Dívida Global atinge Novo Máximo de US$ 315 trilhões

O Estoque da dívida global atingiu um novo recorde no primeiro trimestre de 2024, aumentando em US$ 1,3 Trilhões de dólares em apenas três meses. Este dilúvio de empréstimos/emissão de títulos é uma tendência generalizada em todas as economias.

Fonte: Zero Hedge

Embora os EUA e o Japão tenham sido os maiores contribuintes do crescimento da dívida nas economias avançadas, a China, a Índia e o México lideraram com o maior crescimento nos mercados emergentes.

Globalmente, o rácio Dívida/PIB global atingiu 333%, à medida que os custos mais elevados do serviço da dívida e os crescentes encargos da dívida pública continuam a acumular-se.

Desde o início da pandemia pelo vírus Covid-19, a dívida aumentou 21%, acrescentando mais US$ 54,1 Trilhões de dólares ao total global.

Hoje, a maior parte da dívida é detida por empresas não financeiras, com US$ 94,1 Trilhões de dólares, enquanto os empréstimos governamentais seguem de perto, com US$ 91,4 Trilhões de dólares. Entretanto, o sector financeiro detém US$ 70,4 Trilhões de dólares em dívidas e as famílias carregam US$ 59,1 Trilhões de dólares.

Este gráfico, elaborado por Dorothy Neufeld, da Visual Capitalist, mostra o stock da dívida global em 2024, com base em dados do Institute of International Finance ( IIF ).

Embora as medidas de estímulo tenham alimentado um afluxo de empréstimos, estão deixando muitas economias num estado mais precário. Na América, os custos do serviço [os juros] da dívida são agora superiores aos gastos com defesa, e a fatura dos juros deverá aumentar ainda mais.

Consequentemente, o governo poderá necessitar de aumentar os impostos ou cortar despesas para fazer face à sua dívida. Até agora, nenhum dos partidos políticos tem uma estratégia significativa que aborde a sustentabilidade fiscal do país.

Para os países dos mercados emergentes, o aumento do peso da dívida apresenta maiores riscos. Estes riscos são especialmente graves se um país registrar um crescimento lento durante um ambiente de taxas elevadas. Neste cenário, muitos mercados emergentes poderão ter de reestruturar a sua dívida, uma vez que o crédito se torna inacessível.

Ainda mais preocupante, cerca de um terço dos países dos mercados emergentes não se recuperaram da pandemia, com o rendimento per capita abaixo dos níveis observados em 2019. Ao longo do trimestre, a dívida detida pelos mercados emergentes atingiu um recorde de US$ 105 Trilhões de dólares, subindo US$ 55 Trilhões de dólares no último trimestre.


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