O ministro interino da Energia da Síria, Mohammad al-Bashir, anunciou em 9 de maio que Damasco e Ancara chegaram a um acordo para a Turquia fornecer 6 milhões de metros cúbicos (mcm) de gás natural por dia para a Síria nos próximos três meses. Ancara diz que também fornecerá eletricidade à nação devastada pela guerra, permitindo que o governo extremista em Damasco ‘reconstrua’ o país que eles próprios ajudaram a destruir.

Fonte: The Cradle

“Concordei com meu colega turco, Alparslan Bayraktar, em fornecer à Síria seis milhões de metros cúbicos de gás natural por dia através do gasoduto Kilis-Aleppo”, disse Bashir à SANA .

Sua declaração foi feita horas depois do ministro turco de Energia e Recursos Naturais, Alparslan Bayraktar, ter dito à CNN Turk na quinta-feira que Ancara “fornecerá gás natural à Síria a partir de Kilis nos próximos três meses”.

“Fizemos um rápido progresso na Síria porque nosso gasoduto já se estendeu até Kilis, perto da fronteira com a Síria”, disse a autoridade turca. “Estaremos efetivamente fornecendo combustível para as usinas termelétricas a gás de lá.”

Bayraktar também observou que iniciativas para fornecer eletricidade diretamente à Síria, além do gás natural, estão em andamento. O ministro turco afirmou que Ancara está fornecendo cerca de 200 megawatts para Aleppo e finalizou as autorizações necessárias para futuras exportações de energia.
“Planejamos aumentar esse fornecimento em mais 500 megawatts, com o objetivo de atingir entre 700 e 800 megawatts de exportação de eletricidade nos próximos meses”, explicou.

Bayraktar fez o anúncio horas depois de o Ministério das Finanças da Síria revelar que o Catar fornecerá US$ 29 milhões por mês durante três meses, com possibilidade de extensão, para ajudar a cobrir cerca de um quinto dos salários do setor público da Síria.

No final do mês passado, a Arábia Saudita e o Catar anunciaram que liquidariam a dívida de US$ 15 milhões da Síria com o Banco Mundial, permitindo que o credor internacional retomasse suas atividades no país após um hiato de mais de 14 anos.

Ancara, Doha e Riad foram atores-chave na guerra de 13 anos CONTRA Bashar al-Assad na Síria, juntamente com agências de inteligência [leia-se CIA] dos EUA [e o MOSSAD de Israel].

As nações aliadaspara a derrubada de Bashar al-Assad financiaram e protegeram grupos armados extremistas que, em dezembro passado, finalmente derrubaram o governo de al-Assad.

O líder sírio Ahmed al-Sharaa (nome da Al-Qaeda: Abu Mohammad al-Jolani), ainda está na lista de terrorismo dos EUA, mas foi hospedado pelo presidente Macron da França, recebido no Woke Champs-Élysées [a GAIOLA das LOUCAS] e recebeu o tratamento do tapete vermelho esta semana em Paris.