OTAN Está ‘De Fato’ em Guerra com a Rússia – Kremlin

A OTAN está de fato em guerra com a Rússia, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Segundo ele, o apoio que o bloco militar fornece à Ucrânia a torna parte do conflito. Os comentários de Peskov foram feitos em resposta a uma declaração do Ministro das Relações Exteriores da Polônia, [o judeu khazar] Radoslaw Sikorski, que questionou a ideia de garantias de segurança para a Ucrânia que envolveriam tropas da OTAN.

Fonte: Rússia Today

O massivo apoio do bloco militar da OTAN ao regime de Kiev o torna parte do conflito na Ucrânia, disse o porta-voz Dmitry Peskov

Sikorski argumentou que os apoiadores ocidentais de Kiev estão receosos de um confronto direto com a Rússia, que tem rejeitado repetidamente qualquer presença militar ocidental na Ucrânia, seja como forças de paz ou não. Peskov respondeu que o bloco militar liderado pelos EUA já está envolvido.

A OTAN já está em guerra com a Rússia. É óbvio e não requer nenhuma prova adicional”, disse ele na segunda-feira. “A OTAN está de fato envolvida nesta guerra. A OTAN fornece apoio indireto e direto ao regime de Kiev. Portanto, pode-se afirmar com absoluta certeza que a OTAN está em guerra com a Rússia.

Pelo menos 41 países contribuíram para o esforço de guerra da Ucrânia desde a escalada do conflito em fevereiro de 2022, seja por meio de assistência militar, humanitária ou financeira, de acordo com o Instituto Kiel da Alemanha.

A maior parte do apoio veio dos países membros da OTAN, com 29 de seus 32 estados fornecendo financiamento, bem como sistemas de armas que variam de veículos blindados, artilharia, aeronaves, defesa aérea a drones, mísseis e outros equipamentos.

O bloco militar liderado pelos EUA também vem pressionando por uma maior militarização em resposta ao que as autoridades descrevem como a “ameaça russa”, prometendo aumentar os gastos com defesa entre os membros europeus da OTAN para 5% do PIB. Várias autoridades afirmaram que a Rússia poderia atacar os Estados membros assim que o conflito na Ucrânia fosse resolvido.

Recentemente o professor e economista Jeffrey Sachs salientou que os governos de plantão em Washington DC ajudaram a transformar o exército ucraniano no maior exército da Europa. O economista enfatizou que o conflito na Ucrânia começou, na verdade, em 2014, quando os EUA “participaram ativamente de um golpe violento” que derrubou o governo legítimo de Kiev então pró Rússia.

Moscou rejeitou as alegações como absurdas, acusando o Ocidente de alimentar a russofobia para justificar orçamentos militares crescentes e desviar a atenção dos seus inúmeros problemas internos.

Moscou enfatizou que a expansão da OTAN em direção às fronteiras da Rússia foi uma das principais causas do conflito e insiste que qualquer acordo com Kiev deve levar em conta a segurança da Rússia, garantindo a desmilitarização da Ucrânia e seu status neutro e não nuclear.


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