A Arábia Saudita enviou um alerta formal ao minúsculo estado pária de Israel afirmando que a anexação de qualquer parte da Cisjordânia constitui uma “linha vermelha” com sérias implicações nas relações bilaterais, de acordo com reportagem do Canal 12 israelense. O aviso ocorre em um contexto de pressão internacional crescente pelo reconhecimento do Estado Palestino e em meio aos esforços de medição de conflito na região.
Fonte: Sputnik
Segundo a mesma reportagem, assessores do presidente norte-americano Donald Trump também sinalizaram preocupação com a possibilidade de anexação de território palestino da Cisjordânia, considerando-a contraproducente especialmente após operações recentes israelenses.
Ainda conforme a mídia, o primeiro-ministro israelense, o psicopata genocida Benjamim Netanyahu, teria dito ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que está sendo pressionado a anexar a Área C, que representa 60% da Cisjordânia.
O tema deve ser discutido pela liderança saudita com outros países árabes e com representantes dos EUA durante a Assembleia Geral da ONU, esta semana, em Nova York, onde se buscará alinhar posições sobre o fim da guerra em Gaza e os cenários políticos pós-conflito.
Netanyahu discute respostas ao reconhecimento do Estado palestino
Netanyahu realizou neste domingo (21) uma reunião para avaliar possíveis respostas ao recente reconhecimento do Estado da Palestina por países ocidentais.
Entre as medidas discutidas estão mudanças no status de áreas da Cisjordânia, transferindo zonas sob controle palestino para controle parcial ou total de Israel. Segundo o Canal 12, Netanyahu também considera fechar consulados de países que apoiaram o reconhecimento, especialmente o da França.
Mais cedo, países como Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal reconheceram a Palestina como um Estado soberano, o que despertou reações críticas do premiê israelense.
