Espera-se que a energia de três ejeções de massa coronal (EMCs) que irromperam do Sol nos últimos dias se fundam em uma poderosa “CME Canibal” e colidam com a atmosfera da Terra na quarta-feira, dia 12, desencadeando intensa atividade geomagnética que pode tornar a aurora boreal visível em grande parte dos Estados Unidos e interferir no aparato tecnológico e satélites.
Fontes: Zero Hedge – Space Weather
A intensa energia de “cerca de três CMEs está se aproximando da Terra, incluindo a atual CME de classe X5 em movimento rápido emitida pela mancha solar 4274” escreveu o spaceweather.com em um relatório em seu site.
“Aqui está um vídeo em close-up da erupção solar [classe] X5.1 da AR 4274, seguida por uma impressionante formação de arcos pós-erupção. Um dos eventos eruptivos mais intensos deste ciclo solar”.
O site que rastreia explosões solares, entre outros eventos espaciais, continuou:
“Há uma chance de que as três CMEs se fundam em uma única ‘CME Canibal’, um tipo potente de nuvem de tempestade de energia solar que pode causar uma tempestade geomagnética severa da classe G4 quando chegar na Terra em 12 de novembro“.
O site SpaceWeatherNews disse que se a tempestade geomagnética se desenvolver, as auroras boreais vão descer para o sul , para latitudes médias e tornar-se visível em mais da metade dos 48 estados mais ao sul.
Agora isto é muito alarmante. O relatório continuou:
Um ‘EVENTO AO NÍVEL DO SOLO’ ESTÁ EM ANDAMENTO: Hoje A explosão solar de classe X5 da mancha solar 4274 lançou uma carga de prótons energéticos em direção à Terra. Algumas das partículas são tão poderosas que vão penetrar na atmosfera até o solo. “Este é um evento muito significativo”, diz o professor Clive Dyer, do Centro Espacial de Surrey. “Monitores de nêutrons em todo o mundo estão detectando isso.”
Isso é chamado de a Evento ao nível do solo (Ground Level Event (GLE). GLEs desta magnitude são raros; eles acontecem apenas uma ou duas vezes a cada Ciclo solar. “Este evento é comparável ao GLE de 13 de dezembro de 2006”, diz Dyer. Isso faz com que seja um evento de ~20 anos.
Para efeito de comparação, durante no GLE de 2006, os passageiros em voos aéreos de alta latitude experimentaram uma taxa de dose máxima de radiação entre 25-30 microSieverts por hora em altitude de cruzeiro. Isto traduziu-se num aumento estimado de 20% na dose total eficaz de radiação. Algo semelhante pode estar acontecendo agora.
“Este é um evento muito significativo e a análise nos ajudará a nos preparar para eventos maiores, como a repetição de 23 de fevereiro de 1956, que em breve completará 70 anos e proporcionou um aumento de mil vezes na radiação a 40.000 pés”, diz Dyer.
O Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA classifica o evento solar que se aproxima como 4 de 5 na escala climática espacial da NOAA, o que significa que é classificado como “Grave”
O SWPC alertou: “Impactos prejudiciais a algumas das nossas tecnologias de infraestrutura crítica são possíveis de acontecer, mas a mitigação é possível“.
Uma Tempestade solar da classe Carrington seria absolutamente catastrófico para as redes elétricas e para a infra-estrutura de IA instalada a um ritmo relâmpago. E há outras consequencias. … Qual rede elétrica dos EUA está em maior risco? Descubra aqui.
Além disso, o Ciclo Solar 25 atingiu o seu pico (mais aqui).
“E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o SOL, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória”. – Apocalipse 16:8,9
Nota de Thoth: O que é uma ejeção de massa coronal ou CME-Coronal Mass Ejection? A ANATOMIA DE UM FLARE SOLAR GIGANTE
Os choques resultantes ondulam através do sistema solar e podem interromper satélites e derrubar e destruir redes elétricas na Terra. Durante um FLARE SOLAR (CME-Coronal Mass Ejection, Ejeção de Massa Coronal do sol), enormes bolhas de gás superaquecido – chamado plasma – são ejetadas do sol.
Ao longo de várias horas, bilhões de toneladas de material carregado energeticamente são levantadas da superfície do sol e aceleradas a velocidades superiores a um milhão de milhas por hora.
Isso pode acontecer várias vezes ao dia quando o sol está mais ativo. Durante os períodos mais calmos, as CMEs/FLARE SOLAR (CME-Coronal Mass Ejection, Ejeção de Massa Coronal do sol) ocorrem apenas uma vez a cerca de cada cinco dias.
O próprio plasma solar é uma nuvem carregada energeticamente de prótons e elétrons levados pelo vento solar. SAIBA MAIS:
- O Poder de Transformação de um Grande Flare Solar (CME)
- CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol (Flares)
- As Manchas Solares e os Ciclos de Atividade do SOL
Viajando a um milhão de milhas por hora, a ejeção pode atravessar a distância de 93 milhões de milhas para a Terra em apenas alguns dias. Uma aeronave à jato movendo-se tão rápido poderia levá-lo de Los Angeles a Nova York em 18 segundos. Fim de citação}
