Agricultores entram em confronto com a polícia em Bruxelas em meio a negociações com o Mercosul

Confrontos violentos irromperam em Bruxelas, sede do Hospício da UE, na quinta-feira, quando milhares de agricultores se dirigiram ao bairro da UE, bloqueando ruas com tratores e confrontando a polícia de choque em frente ao Parlamento Europeu, em meio à crescente indignação com a política comercial e as reformas agrícolas.

Fonte: Rússia Today

Agricultores e fazendeiros manifestantes acusam líderes da UE de sacrificarem seus meios de subsistência para impulsionar acordo comercial com os países do Mercosul.

O que começou como uma manifestação em massa contra as mudanças propostas na Política Agrícola Comum da UE e um controverso acordo de livre comércio com o bloco sul-americano Mercosul rapidamente se transformou em um grande caos.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram uma densa fumaça preta proveniente da queima de pneus e feno tomando conta das ruas próximas, enquanto tratores rompiam as barreiras policiais, paralisando partes da cidade.

Os manifestantes quebraram janelas perto dos prédios do parlamento europeu e atiraram pedras, batatas e outros objetos contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo e canhões de água.

A polícia avançou contra os manifestantes, e pelo menos um deles foi visto sendo derrubado e agredido enquanto os policiais tentavam dispersar a multidão.

As autoridades belgas afirmaram que o protesto estava autorizado para um número limitado de tratores, mas, no início da tarde, cerca de 1.000 veículos já haviam tomado as ruas da capital, com a polícia estimando um total de 7.000 manifestantes. Ao anoitecer, a polícia havia retomado o controle parcial da área, embora tratores e manifestantes continuassem a ocupar partes da cidade.

A manifestação coincidiu com uma cúpula de [pseudo] líderes da UE em Bruxelas, onde o acordo comercial com o Mercosul, há muito adiado, voltou a ser discutido.

Agricultores da Bélgica, França e outros Estados membros da UE temem que o acordo abra caminho para importações agrícolas mais baratas da América do Sul, prejudicando os produtores europeus que precisam cumprir normas ambientais e de bem-estar animal mais rigorosas.

A presidente da Comissão Europeia, a vovó psicopata (chefe do Hospício Europeu) Ursula von der Leyen, afirmou que o acordo Mercosul não será assinado neste fim de semana e foi adiado para o próximo mês. Os críticos do acordo alertam que o adiamento é apenas um alívio temporário, e não uma reversão definitiva.


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