A incrível tecnologia dos Antigos (5b)

O Enigma da Tecnologia Antiga : A todos os cientistas-filósofos, de mente aberta, espalhados pelo mundo e que continuam a estudar, a aprender e a crescer. Possam eles nos levar até o infinito, e além. “E aqui, meu caro Watson, chegamos a um desses mundos da conjectura no qual as mentes mais lógicas podem falhar; cada um pode formular sua própria hipótese com base na evidência presente e, provavelmente, a sua será tão acertada quanto a minha”. Sherlock Holmes, a aventura da casa vazia.

O Enigma da Tecnologia Antiga (livro: “A Incrível Tecnologia dos Antigos” de David Hatcher Childress)

O livro explora os diversos fragmentos de evidências que conduzem à extraordinária conclusão de que o homem antigo era praticamente tão sofisticado quanto o contemporâneo. Childress, um dos maiores especialistas no assunto, busca na literatura, nos monumentos e nos artefatos antigos as provas da existência de civilizações avançadas na distante Antiguidade, convidando os leitores a se desarmarem das ideias preconcebidas para decidirem, por si mesmos, o que é digno de credibilidade ou não.

Capítulo 5B – Voe pelos céus amigos em um vimana da Air Índia

Quase todo hindu e budista – centenas de milhões de pessoas espa­lhadas pelo mundo – já ouviu falar das antigas máquinas voadoras deno­minadas no Ramayana e em outros textos como VIMANAS. Os vimanas ainda são mencionados na literatura indiana e em notícias da imprensa. Um artigo intitulado “Caminho de vôo”, escrito pelo jornalista indiano Mukul Sharma, foi publicado no importante jornal The Times of India em 8 de abril de 1999, mencionando vimanas e combates aéreos do passado:

“Segundo algumas interpretações de textos antigos, o futuro da índia parece ter existido em seu passado remoto. Veja o caso do Yantra Sarvasva, que teria sido escrito pelo sábio Maharshi Bhardwaj. Consiste em quarenta se­ções, uma das quais, o Vaimanika Prakarana, trata de aeronáutica, tem oito capítulos, cem tópicos e quinhentos sutras”.

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Nele, Bhardwaj descreve os vimanas, ou veículos aéreos, que se dividem em três categorias:

  1. Aqueles que viajam localmente;
  2. Aqueles que viajam de um país para outro; e
  3. Aqueles que viajam entre os planetas.

De especial interesse entre essas máquinas voadoras estavam as de uso militar, cujas funções foram delineadas em detalhes e que hoje parecem saídas de um livro de fic­ção científica. Por exemplo, tinham de ser inexpugnáveis, inquebráveis, incombustíveis e indestrutíveis, capazes de se deterem num piscar de olhos; invisíveis aos inimigos; capazes de captar conversas e sons de aeronaves hostis; tecnicamente capacitadas para observar e registrar coisas, pessoas, incidentes e situações que ocorrem dentro de naves inimigas; capazes de conhecer, a cada etapa, a direção seguida por outras aeronaves próximas; capazes de deixar a tripulação da nave inimiga em estado de animação suspensa, torpor intelectual ou perda total da consciência; capazes de des­truir; reguladas para serem pilotadas por indivíduos aptos a se adequarem ao clima no qual se movem; habilitadas para o controle interno de tempera­tura; construídas com metais muito leves, que absorvem o calor; providas de mecanismos que podem aumentar ou reduzir imagens e enfatizar ou abafar sons.

Malgrado o fato de que tal geringonça parecer resultar do cruzamento de uma aeronave Stealth norte-americana com um disco voador, será que isso sig­nifica que as viagens aéreas e espaciais eram conhecidas dos antigos indus; ou que aeronaves floresciam na índia em uma época na qual o resto do mundo estava acabando de aprender os rudimentos da agricultura? Na verda­de, não [a percepção da ausência de prova não é prova da ausência de prova – Jai Maharaj], pois os processos de fabricação descritos são peculiarmente esparsos e deliberadamente vagos.

Mas dá para expandir a imaginação: se esse projeto fosse implementado, teria nos levado mais longe do que a Enterprise. Pelo artigo acima, parece que os indus de hoje vêem seu próprio passado como algo saído da ficção científica. Batalhas e perseguições aé­reas são coisas comuns na antiga literatura hindu. Buck Rogers, Flash Gordon e Jornada nas estrelas vêm à mente quando lemos os antigos épi­cos da Índia.

Qual a aparência dessas aeronaves? O antigo Mahabharata fala do vimana como “uma carruagem aérea com as laterais de ferro e dotada de asas”. O Ramayana descreve-o como uma aeronave de dois andares, circu­lar (cilíndrica), com portinholas e um domo. Voava com a “velocidade do vento” e produzia um “som melodioso” (um zumbido?). Textos indianos antigos sobre vimanas são tão numerosos que seria preciso pelo menos um livro inteiro dedicado a eles [consultar, entre outros, Vimana aircraft of ancient India & Atlantis(4), deste autor]. Os próprios indus escreve­ram, no passado, manuais completos de vôo e de manutenção de diversos tipos de vimanas.

O Samara Sutradhara é um tratado científico que abor­da cada aspecto possível da viagem em um vimana. Há 230 estrofes abordando a construção, a decolagem, as viagens por milhares de quilôme­tros, as aterrissagens normais e forçadas e até possíveis colisões com aves. Será que esses textos existiriam (como existem) sem que ti­vesse havido algo concreto a servir de parâmetro? Historiadores e arqueó­logos tradicionais simplesmente ignoram esses escritos como devaneios imaginativos de um bando de escritores antigos e chapados. Afinal, onde estão esses vimanas de que falam? Talvez estejam sendo vistos todos os dias sobre a terra e hoje apenas sejam chamados de óvnis-ufos!  Diz Andrew Tomas:

“Há duas categorias de textos sânscritos antigos – os registros factuais co­nhecidos como Manusa e a literatura mítica e religiosa conhecida como Daiva. O Sâmara Sutradhara, que é do tipo de registro factual, trata da via­gem aérea sob todos os seus aspectos […] Se esta era a ficção científica da Antigüidade, então é a melhor que já foi escrita”.

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Em 1875, o Vaimanika Sastra, texto do século IV a.C. escrito por Maharshi Bhardwaj, foi redescoberto em um templo da Índia. O livro (ba­seado em textos muito mais antigos, segundo seu autor) relata a operação de antigos vimanas e inclui informações sobre manobras, precauções a se tomar em vôos longos, proteção da aeronave contra tempestades e relâm­pagos e como mudar de uma fonte de energia para outra, como a solar ou alguma fonte de “energia livre”, possivelmente um “impulso gravitacional”. Diz-se que os vimanas decolavam na vertical e eram capazes de flutuar, como um helicóptero ou dirigível. Bhardwaj, o Sábio, menciona não me­nos do que setenta autoridades e dez especialistas em viagens aéreas da Antigüidade. Hoje, essas fontes estão perdidas.

Os vimanas eram mantidos em um vimana griha, ou hangar, eram impelidos por um líquido (mercúrio) amarelo esbranquiçado e usados para diversas finalidades. Havia aeronaves espalhadas pelo planeta, se dermos crédito a essas histórias aparentemente fantásticas e procurarmos as evidências arqueológicas. Além de utilizadas em viagens, infelizmente as aeronaves também foram empregadas como naves de combate pelos habitantes do império de Rama e da Atlântida.

A planície de Nazca, no Peru, é famosa por parecer, a partir de certa altitude, um campo de pouso bastante complexo, até confuso. Alguns pes­quisadores apresentaram a teoria de que esse espaço seria uma espécie de posto atlante avançado. É importante observar que o Império Rama ti­nha seus postos avançados, como o da Ilha da Páscoa, situado num ponto do planeta quase diametralmente oposto a Mohenjo-Daro, e que desenvol­veu um sistema de escrita próprio, uma escrita obscura que os atuais ha­bitantes não conseguem entender, mas que é encontrada em tabletes e outros entalhes. Essa escrita estranha só é encontrada em outro lugar do planeta: Mohenjo-Daro e Harappa! Será que o Império Rama e os atlantes mantinham uma rede comercial que atravessava o Pacífico?

Combates aéreos na antiga Índia

Os antigos épicos indianos relatam em detalhes os combates aéreos ocorridos há mais de 10 mil anos. Tantos eram os pormenores que um fa­moso professor de Oxford incluiu um capítulo sobre o assunto em um li­vro sobre combates aéreos! O estudioso de sânscrito Ramachandra Dikshitar, professor de Oxford que escreveu War in ancient India em 1944, comenta:

“Nenhuma questão pode ser mais interessante nas atuais circunstâncias mundiais do que a contribuição da índia para a ciência aeronáutica. São numerosos os exemplos em nossa vasta literatura purânica e épica, e mos­tram muito bem e de forma esplêndida a conquista dos ares pelos indus da Antigüidade. Caracterizar com ironia tudo o que se encontra nessa lite­ratura como obra da imaginação e descartá-la sumariamente como irreal tem sido a prática de “estudiosos” ocidentais e orientais até pouco tempo atrás. A idéia em si era ridicularizada e as pessoas chegavam a afirmar que era fisicamente impossível para o homem usar máquinas voadoras. Mas hoje, com balões, aeroplanos, foguetes e outras máquinas voadoras, nossas idéias sobre o assunto mudaram muito”.

Ainda segundo o doutor Dikshitar:

“[…] o vimana voador de Rama ou de Ravanna era mantido na categoria de sonho do mitógrafo até os aeroplanos e zepelins da atualidade virem à tona. Há pouco tempo, o monahastra, ou “flecha do inconsciente” do passado, era uma criação lendária, até ouvirmos falar em bombas que liberam gases ve­nenosos. Devemos muito aos vigorosos cientistas e pesquisadores que es­cavaram com persistência e levaram suas lanternas até o fundo de cavernas, encontrando testemunhos válidos que apontam para a nebulosa antigüida­de das maravilhosas criações da humanidade”.

Dikshitar diz que na literatura védica, em um dos Brahmanas, há menção a um navio que ruma para o céu. A nave é o Agniliotra, da qual os fogos Ahavaniya e Garhapatya representam os dois lados rumando na direção do céu, e o timoneiro é o Agnihotrin, que oferece leite para as três Agnis. E em um livro ainda mais antigo, o Rig Veda Samhita, lemos que os Asvins levaram Bhjya em segurança sobre naves ala­das. Esta pode ser uma referência à navegação aérea dos primeiros tempos.

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Sistema de propulsão de um antigo vimana movido por vórtice de plasma de mercúrio

Comentando sobre o famoso texto dos vimanas, o Vimanika Shastra, o autor diz:

No recém-publicado Samarangana Sutradhara de Bhoja, um capítulo inteiro com cerca de 230 estrofes é dedicado aos princípios da construção de diver­sas máquinas voadoras e de outros motores usados com fins militares e ou­tros. As diversas vantagens do uso de máquinas, especialmente voadoras, são apresentadas em detalhes. Menciona-se especialmente a possibilidade de atacarem objetos visíveis e invisíveis, de seu uso à vontade do piloto, de seus movimentos ininterruptos, de sua força e durabilidade – em suma, de sua capacidade de fazer no ar tudo aquilo que se faz na terra.

Após enumerar e explicar diversas outras vantagens, o autor conclui que até coisas impossíveis podem ser feitas por meio delas. Geralmente, atribuem-se três movimentos a essas máquinas: subida, travessia de milhares de quilômetros pela atmosfe­ra e descida. Diz-se que em um carro aéreo é possível chegar até a Surya-mandala, a “região solar”, a Naksatra-mandala (região estelar) e viajar pelas regiões aéreas acima do mar e da terra (viagens planetárias). Diz-se que essas naves podem se mo­ver tão depressa que fazem um ruído que mal se percebe do chão. Contudo, alguns autores ainda expressam dúvidas e perguntam: “Será que foi verda­de?” Mas as evidências a favor são esmagadoras.

A construção de máquinas de ataque e defesa para uso no solo e no ar também foi descrita. Levando-se em conta brevemente apenas algumas das máquinas voadoras que são mencionadas claramente nessa obra, vemos que tinham for­mas variadas, como elefantes, cavalos, macacos, aves diversas e carruagens. Geralmente, tais veículos eram feitos de madeira. A esse respeito, citamos algumas estrofes a seguir para dar uma idéia dos materiais e tamanhos, especialmente por vivermos em uma época em que aeronaves rígidas voam pelo ar através de longas distâncias e durante longos períodos de tempo.

“Um carro aéreo é feito de madeira leve, parecendo-se com uma grande ave; seu corpo é durável e bem modelado, tendo mercúrio dentro e fogo embaixo. Tem duas asas resplandecentes e é movido pelo ar. Voa nas regiões atmosfé­ricas por grandes distâncias e leva diversas pessoas consigo. A construção interior assemelha-se ao céu criado pelo próprio Brahma. Ferro, cobre, chum­bo e outros metais também são usados nessas máquinas”.

Tudo isso mostra a que ponto a arte da Índia antiga se desenvolveu nessa direção. Essas des­crições complexas afrontam o ceticismo que diz que os vimanas e os veícu­los aéreos similares, mencionados na antiga literatura indiana, devem ser relegados à região do mito. Os textos antigos também fazem uma distinção importante: os vimanas eram máquinas reais, enquanto o contato com o mundo espiri­tual, com anjos ou fadas, era algo bem diferente. Diz Dikshitar:

Os autores antigos faziam a distinção entre o plano mítico, que chama­vam de daiva, e as guerras aéreas e reais, que chamavam de manusa. Al­gumas guerras mencionadas na literatura antiga pertencem à categoria daiva, e não à manusa. Um exemplo de evento daiva é o encontro entre Sumbha e a deusa Durga. Sumbha foi atingido e caiu estatelado. Pouco depois, recuperou-se e saiu voando de novo, lutando desesperadamente até cair morto. Novamente, na famosa batalha entre os “celestes” e os Asuras – minuciosamente descrita no Harivamsa -Maya lançou pedras, rochas e árvores lá de cima, embora a principal luta tenha ocorrido no campo abaixo dele. O emprego de tais táticas também é mencionado na batalha entre Arjuna e o Asura Nivatakavaca, e na luta entre Karna e Raksasa, nas quais flechas, lanças, pedras e outros mísseis foram livre­mente arremessados desde as regiões aéreas.

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O rei Satrujit recebeu de um brâmane Galava um cavalo chamado Kuvalaya, que tinha o poder de conduzi-lo a qualquer lugar da Terra. Se isso se funda­menta na realidade, deve ter sido um cavalo voador. Há numerosas referên­cias, tanto no Vishnupurana como no Mahabharata, sobre Krishna ter navegado pelo ar sobre o Garuda. Ou os relatos são imaginários, ou fazem referência a uma máquina voadora em forma de águia. Subrahmanya usava um pavão como veículo, e Brahma um cisne. Além disso, o Asura chamado Maya teria possuído um carro dourado com quatro rodas fortes e uma cir­cunferência de 12 mil cúbitos, com o maravilhoso poder de voar à vontade para qualquer lugar. Estava equipado com diversas armas e suportava gran­des cargas.

Após a vitória gloriosa de Rama sobre Lanka, Vibhisana deu-lhe de presente o vimana Puspaka, dotado de janelas, apartamentos e excelen­tes assentos. Era capaz de acomodar todos os Vanaras além de Rama, Sita e Laksmana. Rama voou até sua capital, Ayodhya, mostrando a Sita, desde o alto, acampamentos, Kiskindha e outras cidades pelo caminho. Valmiki com­para de forma elegante a cidade de Ayodhya a um veículo aéreo. “Esta é uma alusão ao uso de máquinas voadoras como meio de transporte, além de seu uso bélico.

No Vikramaurvasiya lemos que o rei Puravaras voou em um carro para salvar Urvasi, perseguindo o Danava que a estaria rap­tando. Do mesmo modo, no Uttararamacarita, na batalha entre Lava e Candraketu (ato VI), diversos veículos aéreos são mencionados transportan­do espectadores celestes. Há uma frase no Harsacarita que menciona que Yavanas estava sendo apresentado a máquinas aéreas. A obra tâmil Jivakacintamani diz que Jivaka voou pelo ar”.

Motores a mercúrio e textos sobre vimanas

Talvez a informação mais valiosa extraída do Vimaanika Shastra de Bhardwaj seja a descrição daquilo que hoje chamamos de motores a vórtice de mercúrio. No capítulo cinco do Vymanika Shastra, Bharadwaaja descreve, va­lendo-se dos textos antigos que são sua referência, como construir um motor a vórtice de mercúrio:

“Prepare uma base quadrada ou circular com 23 centímetros de largura, com madeira e vidro, assinale seu centro e, a uma distância de 4 centímetros dele, trace linhas que tocam a borda nas oito direções e fixe duas dobradiças em cada uma das linhas a fim de poder abrir. No centro, erga um pivô de 15 centímetros e quatro tubos, feito de metal vishvodara, equipados com dobradiças e anéis de ferro, cobre, latão ou chumbo, e una-os aos suportes nas linhas das oito direções. Isso tudo deve ser coberto. Prepare um espelho de acabamento perfeito e fixe-o ao dandra ou pivô. Na base do pivô, deve ser afixado um yantra elétrico. Contas de cristal e de vi­dro devem ser fixadas na base, no meio e no final do pivô ou ao seu lado. O espelho em forma circular ou de taça que irá atrair raios solares deve ser fixado no pé do pivô. A oeste dele, deve ser posto o refletor de imagem. Sua operação é a seguinte:

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Um moderno vimana-ufo com dispositivo de vórtice de plasma de mercúrio, visto em Cerro Gordo, USA

Primeiro, o pivô ou pólo deve ser esticado, movendo-se o keelee ou chave. O espelho de observação deve ser fixado em sua base. Um frasco com mercú­rio deve ser fixado na parte de baixo. Dentro dele, deve ser colocada uma conta de cristal com furo. Através do furo nessa conta quimicamente purifi­cada, devem ser passados fios sensíveis, que serão ligados às contas das extremidades nas diversas direções. No meio do pólo, um espelho solar lim­po com mostarda deve ser fixado. Na base do pólo, deve ser posto um frasco com sal líquido de ruchaka. Um cristal deve ser fixado nele com dobradiça e fiação. No centro da base, deve ser posto um espelho circular, semelhante a uma taça, para atrair raios solares. A oeste dele, deve ser posto um mecanis­mo de reflexão. A leste do frasco com sal líquido, o gerador elétrico deve ser instalado, ligando-se a fiação do cristal. A corrente de ambos os yantras deve ser passada para o cristal situado no frasco com sal líquido de ruchaka. Oito partes de energia solar no refletor e doze partes de energia elétrica devem passar pelo cristal até o mercúrio e para o espelho refletor universal. E o espelho deve ser focalizado na região que deve ser fotografada. A ima­gem que aparece na lente frontal será refletida pelo cristal para a solução de sal líquido. A imagem que aparece no espelho será fidedigna e permitirá ao piloto perceber as condições da região de interesse, e ele poderá tomar as medidas apropriadas para afastar o perigo e causar danos ao inimigo”.

Dois parágrafos adiante, Bharadwaaja diz:

“Duas hastes circulares feitas de metal magnético e cobre devem ser fixadas à esfera de vidro para causar atrito quando girarem. A oeste delas, uma es­fera de vidro vaatapaa com uma abertura ampla deve ser fixada. Depois, um frasco feito de vidro shaktipaa, estreito na base, arredondado no meio e com gargalo estreito, e boca aberta com cinco bicos, deve ser fixado no pa­rafuso do meio. Do mesmo modo, no parafuso da ponta deve ser colocado um frasco com ácido sulfúrico (bhraajaswad-draavada). Nos pinos do lado sul, três rodas interligadas devem ser fixadas. No lado norte deve ser colo­cada uma mistura liqüefeita de magnetita, mercúrio, mica e pele de cobra. E cristais devem ser postos nos centros adequados”.

“Maniratnaakara” [Bharadwaaja está se referindo a uma autoridade anti­ga, hoje perdida – N.E.] diz que o yantra shaktyaakarshana deve ser equipa­do com seis cristais conhecidos como bhaaradwaaja, sanjanika, sourrya, pingalaka, shaktipanjaraka e pancha-jyotirgarbha. A mesma obra menciona o lugar onde os cristais devem ser postos.

“O sourrya mani deve ser posto no frasco ao pé do pólo central. O bhaara­dwaaja mani deve ser fixado ao pé do pólo central. O sanjanika mani deve ser fixado no meio da parede triangular. O pingalaka mani deve ser fixado na abertura no naala-danda. O pancha-jyotirgarbha mani deve ser fixado no frasco de ácido sulfúrico, e o shaktipanjaraka mani deve ser posto na mistura de magnetita, mercúrio, mica e pele de cobra. Todos os cinco cris­tais devem ser equipados com fios passando por tubos de vidro. Fios devem ser passados desde o centro para todas as direções. Então, as rodas triplas devem ser postas em movimento rotatório, o que fará com que as duas esferas de vidro dentro do recipiente de vidro girem com velocidade cada vez maior, atritando-se, o que gera uma força de 100 graus […]”

No texto do Vimaanika Shastra fica evidente que mercúrio, cobre, ímãs, eletricidade, cristais, giroscópios (?) e outros pivôs, além de antenas, fazem parte de um tipo de vimana, pelo menos. O recente ressurgimento do uso de cristais nos meios esotérico e científico é interessante no contexto do Vimaanika Shastra. Cristais (ou mani em sânscrito) são parte integral dos vimanas, assim como hoje são parte dos relógios digitais e dispositivos LASER. É interessante notar aqui que a familiar prece tibetana Om mani padme hum é uma invo­cação ao “cristal (ou jóia) dentro do lótus (da mente)”.

Embora não reste dúvida de que os cristais são importantes e maravilho­sas ferramentas tecnológicas, estamos preocupados agora com o mercúrio. O mercúrio é um elemento e também é um metal. Segundo a Concise Columbia Encyclopedia, o mercúrio é “um elemento metálico, conhecido pelos antigos chineses, hindus e egípcios”. A principal fonte de mercúrio é um mineral: o sulfeto de mercúrio, cinabre ou HgS. Como diz a Van Nostrand’s Scientific Encyclopedia, antes de 500 a.C. o mercúrio já era extraído de cristais de cinabre, que geralmente são “pequenos cristais hexagonais altamente modificados, normalmente de forma romboidal ou tabular. Supõe-se que seu nome tenha origem na Índia”.

Com certeza, o mercúrio era usado antes de 500 a.C. As enciclopé­dias científicas e seus similares costumam ser excessivamente con­servadoras. O metal recebeu o nome do mensageiro dos deuses na mi­tologia romana. É um líquido pesado e prateado, cujo símbolo, Hg, de­riva do grego hydragyrum, “prata líquida”. Em temperatura ambiente, é líquido e se expande ou se contrai de maneira uniforme ao ser aque­cido ou resfriado.

O metal líquido mercúrio, quando aquecido por qualquer meio, pro­duz um vapor quente que é letal. Geralmente, o mercúrio é confinado a tubos de vidro ou frascos selados, que o torna inofensivo ao usuário. Os modernos motores a turbina de vapor de mercúrio usam grandes quanti­dades de mercúrio, mas não consomem quase nada porque os circuitos são fechados. O mercúrio e seu vapor conduzem eletricidade; seu vapor também é uma fonte de calor para uso em produção de energia. O mercú­rio amplifica as ondas sonoras sem perder a qualidade do timbre. É possí­vel usar ultra-sons para dispersar um catalisador metálico como o mercúrio em um frasco de reação ou em uma caldeira. Ondas sonoras de alta freqüência produzem bolhas no mercúrio líquido, e quando a freqüên­cia dessas bolhas aumenta para se equiparar à das ondas sonoras, elas implodem, liberando um surto de calor.

Segundo William Clendenon, conhecido pesquisador de óvnis e autor do livro Mercury: UFO messenger of the gods, um manche cheio de mer­cúrio pode ser usado para dar estabilidade e propulsão a aeronaves/espaçonaves discóides. Giroscópios a próton de mercúrio líquido, segun­do Clendenon, podem ser usados como giroscópios com sentido de dire­ção se situados a 120 graus de distância no volante estabilizador de uma nave discóide.

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Giroscópios a próton de mercúrio líquido têm diversas vantagens, diz Clendenon. Primeiro, os prótons pesados encontrados nos átomos de mercúrio são muito estáveis. Segundo, esses giroscópios não exi­gem um período de aquecimento, tal como os giroscópios mecânicos. Terceiro, o giroscópio que usa prótons de mercúrio estáveis não é afe­tado por vibrações ou choques. Quarto, o giroscópio a próton de mer­cúrio líquido não tem partes móveis e pode funcionar indefinidamente. Por último, o átomo de mercúrio fornece o mais estável sistema de giroscópio encontrado na natureza, e tem a vantagem adicional de eco­nomizar espaço e peso. Isso é especialmente valioso em vôos de longa distância, em que todo espaço e peso devem ser cuidadosamente cal­culados e preservados. Ivan T. Sanderson menciona motores a mercúrio e se refere ao texto de Bharadwaaja:

“O corpo deve ser forte e durável, como uma grande ave, e de material leve. Dentro dele, instala-se o motor a mercúrio com o aparato de aquecimento de ferro situado sob ele. Com o poder latente no mercúrio, que põe em movi­mento o turbilhão (vortex-vórtice) propulsor, um homem sentado na máquina pode percor­rer uma grande distância pelo céu, de forma maravilhosa. Do mesmo modo, usando os processos descritos, é possível fazer um vimana tão grande quanto o Templo de Deus em Movimento. Quatro fortes recipien­tes com mercúrio devem ser postos no interior da estrutura. Quando são aquecidos com o fogo controlado dos recipientes de ferro, o vimana desen­volve o poder do trovão por meio do mercúrio, e num instante torna-se uma pérola no céu. Contudo, se esse motor de ferro com juntas adequadamente soldadas for preenchido com mercúrio e o fogo for redirecionado para a parte superior, ele desenvolve força com o rugido de um leão”.

Sanderson faz, então, a observação básica: um prato redondo de mercúrio gira no sentido contrário ao de uma chama pura circulada sob ele, acumulando velocidade até exceder a velocidade de rotação da chama. A observação de Sanderson sobre o mercúrio giratório é uma das primeiras referências àquilo que hoje chamamos de motor a vórti­ce de mercúrio.

Os caduceus

O mítico deus Mercúrio (que os gregos chamavam de Hermes e os antigos egipcios de Thoth) era um mensageiro dos deuses; voava rapidamente pelos ares levando importan­tes decisões e notícias oficiais de reis, deuses ou potências estrangeiras. Diz-se que se os deuses queriam se comunicar, comerciar, mover coisas rapidamente de um lugar para outro, por longas distâncias e em seguran­ça, valendo-se de Mercúrio para realizar suas metas.

Mercúrio usava capacete e sandálias aladas, que o transportavam so­bre a terra e sobre o mar com grande velocidade. Ele levava sua vara mági­ca ou “caduceu”, um bastão alado com o qual realizava muitos prodígios. De um modo ou de outro, o antigo símbolo apareceu no mundo todo, em­bora sua verdadeira origem ainda seja um mistério. A vara do caduceu tinha duas serpentes entrelaçadas e uma esfera alada na extremidade. Hoje, o caduceu é usado como símbolo pelos médicos, prática que deve ter sua origem na Idade Média. Provavelmente, o uso do caduceu como sím­bolo médico deriva da analogia entre as asas e o pronto atendimento, e as cobras entrelaçadas seriam símbolos da química ou da medicina.

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Em seu livro Mercury: UFO messenger of the gods, Clendenon diz que o caduceu seria um antigo símbolo do “vôo eletromagnético e da energia cósmica”. As serpentes entrelaçadas seriam as espirais do vórtice do propelente, a vara a antena/caldeira/ignição de mercúrio e as asas simboliza­riam o vôo.

Clendenon fez muitas experiências com a tecnologia de vórtice de mercúrio no contexto dos escritos antigos. Seu vimana, baseado na “nave patrulha” de Adamski, consiste de uma estrutura com ar circulante que é, em parte, um poderoso eletromagneto atravessado por uma corrente dire­ta de pulsação rápida. Basicamente, funciona assim:

  • A bobina do campo eletromagnético, que consiste do circuito fe­chado de trocador de calor/bobina de condensação, contendo o mer­cúrio líquido e/ou seu vapor quente, é colocada com seu eixo central vertical em relação ao veículo.
  • Um condutor em forma de anel (armadura do giroscópio direcional) é colocado ao redor da bobina de campo (trocador de calor) para que o núcleo das bobinas verticais do trocador de calor se projete pelo centro do anel condutor.
  • Quando o eletromagneto (bobinas do trocador de calor) é energizado, o anel condutor é lançado instantaneamente pelo ar, levando consigo a nave como unidade.
  • Se a corrente for controlada por uma resistência computadoriza­da (reostato), a armadura do anel condutor e a nave podem flutuar na atmosfera da Terra.
  • O eletromagneto emite um zumbido e o anel (ou toróide) da arma­dura fica bastante quente. Na verdade, se a corrente elétrica for suficientemente alta, o anel emite um brilho vermelho fosco ou laranja-ferrugem.
  • O fenômeno – sinal exterior de uma lei prática da natureza – é ge­rado por um efeito de corrente induzida, idêntico ao que aparece em um transformador comum.
  • Como a repulsão entre o eletromagneto e o anel condutor é recí­proca, é possível imaginar a nave sendo afetada e respondendo ao fenômeno de repulsão como uma só unidade.
  • A decolagem ou repulsão é gerada pela proximidade entre o campo magnético e o anel condutor. Clendenon diz que a decolagem deve ser sempre vertical, oposta à atração gravitacional do planeta Terra, mas que a repulsão pode ser usada para produzir uma propulsão para frente e para trás.

Assim, Clendenon interpreta o Samaran Sutradhara de maneira bem diferente da maioria dos estudiosos, e voilà: “Por meio do poder latente no mercúrio, que põe em movimento o turbilhão propulsor, um homem sentado na máquina pode percorrer uma grande distância pelo céu, de forma maravilhosa”.

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A opinião de Clendenon a respeito de boa parte das naves discóides vistas desde 1947 é que muitas são vimanas, seja fabricadas na Antigüi­dade, seja hoje em dia. Ele acredita que a famosa nave patrulha observada por George Adamski (e depois por outras testemunhas) não é uma fraude nem uma nave interplanetária. Seus motores a vórtice de mercúrio não são capazes de proporcionar vôos interplanetários, diz ele, mas destinam- se apenas a vôos terrestres, tal como a versão de vimana. Ele acredita que inúmeros fenômenos ÓVNIS podem ser explicados como efeitos da tecno­logia de vórtice de mercúrio e de veículos que a utilizam. Ele imagina que algumas dessas naves podem ser de construção moderna, fabricadas por americanos, ingleses e alemães.

No que diz respeito a efeitos incomuns produzidos pelos óvnis, Clendenon afirma que a bola de luz que costuma cercar a nave é o plasma magneto-hidrodinâmico, um fluxo de ar quente que circula continuamen­te pelo gás da turbina da nave, que é ionizado (ou seja, conduz eletricida­de). Eventualmente, um efeito luminoso como o de uma miragem faz com que a nave pareça estar viva e respirando; às vezes, segundo o pesquisa­dor, isso faz com que as testemunhas de algumas aparições de ÓVNIS pen­sem ter estado diante de algo vivo. Por algum dos motivos acima, pode parecer que a nave desaparece subitamente de vista, embora na verdade esteja ali e não tenha se desmaterializado. A bolha ionizada de ar que cer­ca os ÓVNIS pode ser controlada por um reostato computadorizado, e com isso a ionização do ar pode assumir qualquer cor do espectro, impedindo o avistamento da nave.

Curiosamente, o texto a seguir apareceu na internet em 1998, e trata de uma aeronave secreta do governo americano chamada TR-3B, que, se­gundo dizem, é movida por vórtice de mercúrio, tal como descreve o Vimanika Shastra:

“A nave antígravidade triangular TR-3B, por Ed Fouche: Foi apresentada por Ed Fouche uma palestra muito importante nas sessões do verão de 1998 do Congresso Internacional de Ufologia, descrevendo o óvni trian­gular “antigravidade” desenvolvido em segredo pelos EUA, com 60 metros de largura tendo sido construído e testado na área S-4 dentro da ÁREA-51 em Nevada. Supõe-se que ele utiliza um vórtice de mercúrio quente para compensar a “massa” gravitacional”.

Será que o mercúrio é o elemento dos deuses? Será o caduceu o dia­grama virtual de um aparelho de propulsão por vórtice de mercúrio? A antiga civilização indiana pode realmente ter possuído a “tecnologia dos deuses”. 

“A finalidade de todo o aprendizado é a redescoberta da mente perdida”. –  Mêncio, aproximadamente 282-301 a.C.

Até as Grand Tetons em uma aeronave atlante

Em 1899, foi publicado um livro incomum intitulado A dweller on two Planets (Um habitante de dois planetas),(5) cujo conteúdo foi ditado em 1884 por Philo, o Tibetano, para um jovem californiano chamado Frederick Spencer Oliver, que o anotou manualmente em 1886. O livro é uma longa e complexa história sobre diversas pessoas e so­bre o carma individual criado por elas ao longo de muitas vidas. Trata em especial da relação cármica e dos eventos do “amanuense” (Frederick Spencer Oliver e suas diversas vidas, como Rexdahl, Aisa e Mainin), entre­laçados com as vidas de “Philo”, como Ouardl, Zo Lahm, Zailn e Walter Pierson.

A dweller on two planets tem sido um livro ocultista bastante popular nesses cento e poucos anos de sua publicação, principalmente porque contém descrições detalhadas da vida na Atlântida, além de aparelhos e de tecno­logia que eram inquestionavelmente avançados para a época em que foi escrito. Como se lê na capa de uma das edições, “Uma das maiores maravi­lhas de nossa época é o modo incomum pelo qual A dweller on two planets prediz invenções que a tecnologia moderna só produziu depois que este livro foi escrito”.

Das invenções e aparelhos mencionados no livro, encontram-se condicionadores de ar (para combater vapores nocivos ou letais); lâmpadas cilíndricas sem ar (tubos de cristal iluminados pelas “forças do lado no­turno (feminino)”); rifles elétricos (armas que usam a eletricidade como força pro­pulsora – as pistolas de raios são uma invenção similar e bastante nova); transporte sobre monotrilho; geradores de água (instrumento que condensa a água presente na atmosfera); e os vailx (aeronaves governa­das por forças de levitação e repulsão).

Reprodução dos Vailx, aeronaves existentes em Atlântida. Poderiam ser os mencionados VIMANAS da antiga Índia ?

Em A dweller on two planets, o herói, Zailn (encarnação prévia de Philo e de Walter Pierson) visita Caiphul, capital da Atlântida, e vê muitos apa­relhos eletrônicos maravilhosos e o sistema de monotrilho. Posterior­mente, o texto fala das aeronaves eletromagnéticas da Atlântida, bem como do rádio e do televisor (não se esqueça de que o livro foi escrito em 1886). Explica que as aeronaves, semelhantes a zepelins, mas com forma mais afilada (charutos), têm natureza eletromagnética e gravitacional; movem-se pelo ar usando um tipo de energia antigravidade e também podem se deslocar sob a água como submarinos.

O livro também contém o relato de uma fascinante viagem em uma dessas aeronaves até uma edificação no cume das montanhas do Grand Tetons [montanhas do Wyoming – N.T.]. O principal personagem do livro, um jovem chamado Zailn, visita “Umaur”, colônia de Poseidônis. A descrição pode ser uma rara ima­gem do continente norte-americano, tal como era há 11 mil anos, antes do dilúvio.

“Da cidade de Tolta, nas margens do Miti, nosso vailx se ergueu e rumou célere para o norte, atravessando o lago Ui (Grande Lago Salgado) até sua margem noroeste, a centenas de quilômetros dali. Nessa margem distante, ergue-se uma montanha com três picos elevados, cobertos de neve, a Pitach Ui, da qual o lago a seus pés tomou o nome. No mais alto dos picos existiu, talvez por cinco séculos, uma edificação feita de pesadas lajes de granito, que fora originalmente erguida com a dupla finalidade de reverenciar o Incal (o Sol, ou Deus) e de proporcionar cálculos astronômicos, mas que em mi­nha época era usada como mosteiro. Não havia trilha que levasse até o pico, e o único meio de acesso eram os vailx”.

Então, fazendo uma pausa na narrativa, Frederick Spencer Oliver ale­ga que essas maciças paredes de laje de granito foram descobertas por um certo professor Hayden em 1866, supostamente a primeira pessoa a escalar a Grand Teton. Diz o texto:

“Há mais ou menos vinte anos, contando desde 1886, um intrépido explora­dor americano chegou até os Três Tetons. Esse trio de picos era a montanha Pitach Ui, de Atl. O professor Hayden chegou até a base desses elevados picos e conseguiu, após infatigável esforço, alcançar o topo do pico mais elevado, fazendo-o, ao que se sabe, pela primeira vez nos tempos modernos. No alto, ele encontrou uma estrutura sem teto, feita de lajes de granito, na qual “os detritos tinham tal profundidade que indicavam que o local ficou inexplorado por 11 mil anos”. Sua dedução foi a de que esse período teria se passado desde a construção das paredes de granito. Bem, o professor tinha razão, como pude saber. Ele estava examinando uma estrutura feita por mãos poseidonianas há cerca de 127.500 anos, e porque o professor Hayden já foi poseidoniano e ocupou cargos do governo atlante, como adido do grupo ofi­cial de cientistas alocados em Pitach Ui, ele se sentiu carmicamente atraído para o lugar onde trabalhara tanto tempo antes. Talvez o conhecimento desse fato tenha aumentado seu interesse pelos Três Tetons”.

E a narrativa retorna à jornada:

“Nosso vailx pousou na plataforma ao lado do Templo Ui assim que a noite chegou. Estava muito frio por lá, um local bem ao norte e muito alto […] A razão básica de nossa visita foi o desejo de reverenciar Incal quando Ele se elevasse na manhã seguinte […] Após o raiar do dia, nossa nave alçou vôo e rumou para o leste, para visitarmos nossas minas de cobre onde hoje se situa o Lago Superior. Fomos conduzidos em vagões elétricos pelos la­birintos de galerias e túneis. Quando estávamos prestes a sair, o supervisor das minas presenteou cada membro da comitiva com itens feitos de cobre temperado”.

Grand Teton National Park
Grand Tetons National Patk, no Wyoming, EUA

O grupo retornou então a Poseidonis, fazendo parte da viagem sob o mar. O livro é curioso, e as afirmativas são, no mínimo, interessantes. Será que já existiram lajes de granito dispostas como paredes no alto da Grand Teton? Se existiram, certamente estariam em más condições; se existi­ram, podem ter sido consideradas naturais. Seria interessante comprovar ou desmentir de uma vez por todas a idéia apresentada por esse livro: a de que em algum ponto da Grand Teton houve ruínas atlantes.

As antigas minas de cobre da região do Lago Superior existiram de fato e são um misterioso fato arqueológico. Eram conhecidas em meados do século XIX, sendo fonte de cobre puro. Estima-se que centenas de mi­lhares de toneladas desse metal tenham sido extraídas por meio de um poço aberto das minas do Lago Superior desde cinco mil anos atrás. A ci­vilização que minerava esse cobre – e seu paradeiro – ainda é um mistério.

A Dweller on Two Planets é um livro estranho [publicado em capítulos no blog: Atlântida: Um Habitante de dois planetas (1) – A Rainha das Ondas], que parece ir além da mera ficção. Se os vimanas do antigo Império Rama voavam ao redor do mundo, certamente transportavam cargas e passageiros como as aerona­ves de hoje.

Era possível entrar em um vimanaporto em Ayodhya, na Índia, por volta de 12 mil a.C., sobrevoar o Pacífico e rumar para a América do Sul. A próxima  parada em sua volta ao mundo poderia ser a fortaleza atlante no alto da Grand Teton, antes de voltar para casa em Poseidonis. Enquanto  nós hoje caminhamos pelos longos corredores do terminal de aeroportos para entrar num avião, será que devemos nos perguntar se há algo de novo sob o Sol?


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