A [‘divindade’] Inteligência Artificial, IA, é a coisa “da moda” agora, como já foram DEI, ESG, WOKE, etc. Você simplesmente não consegue fugir dela. Arte de IA, música de IA, escrita de IA, imagens de IA. Está em todo lugar. E não vamos esquecer dos Robôs, Exterminadores e “Bonecas Sexuais” que podem sussurrar palavras doces em seu ouvido. Como o mundo está se tornando encantador! E é tudo por diversão e entretenimento, não é? Sim, está tudo certo.

Fonte: Off-Guardian – Por Todd Hayen, PhD

Claro, o que nós, os peões e camponeses estúpidos, ouvimos e a que somos expostos começa como “diversão e entretenimento“. Smartphones para jogar e resolver todo tipo de coisas divertidas, ChatGPT para escrever nossa lição de casa para nós, e carros automáticos que vêm nos buscar depois que fazemos compras ou fazemos uma refeição, para citar apenas três das inúmeras maneiras pelas quais a robótica e a IA estão entrando em nossas vidas. No entanto, nada surgiu ainda que seja parecido com o robô Terminator e a rede Skynet. Esses tipos mais nefastos de IA ainda estão apenas nos filmes. Sim, ok, tudo certo.

Não estamos tão cientes das milhares de coisas das quais a IA faz parte em nossa vida cotidiana. Robôs vêm construindo nossos carros e coisas assim há algum tempo. Embora saibamos sobre essas coisas, não estamos totalmente conscientes da maneira como elas estão dominando o mundo. Suspeitamos, mas estamos apenas agora nos tornando mais conscientes.

E se ouvirmos Elon Musk e pessoas como ele, estaremos sendo adequadamente avisados.

A IA não é apenas um programa de computador, ou alguma engenhoca de metal soldada em para-choques de carros, é muito mais do que isso hoje em dia. Seu brilhantismo atual é que ela pode nos questionar — aparentemente ela pode realmente “pensar”. Ela tem uma “mente própria” e é projetada para tornar os humanos irrelevantes [como alertou aquele “consultor” do WEF, ateu, Harari de que somos comedores inúteis e animais hackeáveis], não apenas na força de trabalho duro, mas em todos os lugares.

Claro, claro, claro, nos dizem que esse não é o caso — que não é tão ruim assim. Nos dizem que a IA é uma ferramenta, algo de que todos podemos nos beneficiar. A cenoura bem grossa está sendo balançada em toda a sua maravilha e brilhantismo. Tenho certeza de que o bastão será tão maravilhoso e igualmente brilhante — e, em última análise, mortal para a nossa espécie.

Podemos não chegar a um ponto em que robôs realmente assumam o controle com a intenção de destruir todos os humanos “falhos, hackeáveis e comedores inúteis”. Esse é um tema comum da Ficção Científica. Não acho que precise chegar a esse ponto (mas certamente poderá, e rápido).

O que eu acredito que vai acontecer, e muito em breve, é a morte da humanidade. O traço geral será a eliminação do que nos torna humanos, e muito provavelmente, poucos de nós sequer notarão. Aqueles que notarem irão para o subsolo (talvez literalmente ala Matrix ou Robocop). E então começarão toda a bobagem humana de novo. Bem, talvez a segunda vez (ou a terceira? ou quarta?) não seja “bobagem” — vamos torcer para que aprendamos com os nossos erros.

Então, a maioria do que nós, como consumidores, estamos cientes é da parte divertida e zumbificante da IA, ou das áreas chatas e “quem se importa” que tomam conta dos empregos dos trabalhadores. E quanto à IA e à robótica aparecendo em áreas que não são “divertidas e de entretenimento?” E quanto à aplicação da lei e às forças armadas? Claramente, ela está fazendo sua estreia nesses lugares também, como percebemos no genocídio em Gaza. E quando atingir seu zênite aqui, não será nada bonito e nem divertido.

Todos, eu acho, estão familiarizados com o cão robô que está sendo desenvolvido pelas polícias. Este robô é atualmente designado para tarefas bastante benignas — patrulhas em parques, desarmamento de bombas e vigilância e reconhecimento. Mas há planos para armá-los e usá-los para mais situações de “quatro patas no terreno”. A polícia também usa outras robóticas para várias coisas, como vigilância aérea, negociações em situações de reféns e até mesmo para dar multas de trânsito.

Voltando a armar a Polícia Fido, eles já implementaram alguns cães-robôs com gás lacrimogêneo, tasers e redes. Um cão policial chinês especial (bem, não é realmente um “cachorro”) está atualmente rolando pelas ruas de Wenzhou, na província de Zhejiang. Essa coisa está sendo usada até para perseguir suspeitos, atingindo uma velocidade de 22 milhas por hora. Não é tão fofo quanto um cachorro, de forma alguma, mas aparentemente tão, se não mais, eficaz.

Na frente de acusação e defesa, acabei de ler sobre uma advogada na Colúmbia Britânica que foi chamada para a justiça por usar o ChatGPT para gerar casos judiciais “inventados”. Aparentemente, eles usaram essas informações falsas no tribunal em uma disputa familiar de alto perfil. A advogada alegou que não estava tentando enganar intencionalmente, mas foi considerada responsável de qualquer maneira.

Embora usar IA em processos judiciais ainda não seja uma “coisa a ser feita”, posso ver a escrita na parede bem claramente. Robôs usados ​​na aplicação da lei são óbvios, mas usar robôs, ou outras formas de IA, em processos judiciais está em sua infância. Mas marque minhas palavras, ele será desenvolvido para fazer qualquer coisa que um humano esteja fazendo atualmente.

Quem não gostaria de ter um advogado robô equipado com IA que terá em sua programação todos os precedentes judiciais conhecidos pelo homem e será capaz de utilizar lógica impessoal em seu argumento? Um júri de robôs também é um dado adquirido — fale sobre o julgamento imparcial dos fatos apresentados. Oh, uau! Que momento todos nós teremos em breve! A maioria dos criminosos nem chegará ao tribunal; eles serão abatidos por Rover no campo enquanto cometem o crime — não há necessidade de um julgamento, considerando a precisão justa e o discernimento computacional dos Robocops.

Não vale nem a pena discutir sobre os militares.

Eles são projetados para matar o inimigo, real ou inventado, então qualquer maneira que eles possam fazer isso sem causar muitas baixas no lado “bom”, então que diabos, traga os robôs. Conflitos militares já perderam todas as considerações éticas (como matar pessoas pode ser ético?) com a guerra de drones — sentado em Maryland apertando botões para matar pessoas no Paquistão (ou em qualquer outro lugar, para esse assunto) — então por que não ter robôs e outros dispositivos remotos no campo fazendo o genocídio por nós?

Estou exagerando? Quero dizer, criminosos são criminosos, não são? Eles não deveriam ser apreendidos da maneira mais eficiente e segura possível? (Seguro para policiais humanos.) O exército está no negócio de matar o inimigo, principalmente para que o inimigo não nos mate. Não é uma vantagem fazer isso de forma eficaz e eficiente?

Não creio. Militarizar a polícia em qualquer situação leva a coisas ruins. Veja isso historicamente. Uma força policial militarizada normalmente não atenua o crime, mas facilita o policiamento e o controle de cidadãos comuns e inocentes. As forças policiais são instrumentos daqueles que estão no poder, geralmente governos locais e federais. Se podemos confiar nelas, então podemos confiar na polícia para fazer o que eles fazem, para nós, seus empregadores. Mas desde quando podemos confiar nos governos? Nunca fomos capazes e nunca deveríamos confiar neles, vejam a Covid-19. Se eles obtiverem muito poder, esse poder acabará sendo usado contra nós, SEMPRE. Estamos vendo isso claramente em todo o mundo hoje.

Robofido não é uma boa ideia. Nem é uma boa ideia que a IA e a robótica se tornem parte integrante do policiamento ou da aplicação da lei. A IA e a robótica não têm lugar no sistema judicial onde a culpa ou a inocência são decididas. Sim, podemos estar muito longe de a IA deixar sua marca no sistema judiciário, mas seus primórdios estão aí, e precisamos continuar atentos ao seu progresso.

A IA, como vemos sua implementação hoje, é um flagelo. Como lidaremos com isso de forma eficaz e ética, eu não sei. Mas lidar com isso, precisamos, antes que seja tarde demais. Por mais clichê que pareça, não podemos deixar isso passar sem uma ação séria.

Todd Hayen PhD é um psicoterapeuta registrado que atua em Toronto, Ontário, Canadá. Ele tem um PhD em psicoterapia profunda e um MA em Estudos da Consciência. Ele é especialista em psicologia junguiana e arquetípica. 

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