A União Europeia não terá sucesso onde Hitler e Napoleão falharam – afirma o vice-primeiro-ministro italiano

“Estou simplesmente apontando que, depois de quase quatro anos de guerra e 19 pacotes de sanções […] as economias ocidentais foram colocadas de joelhos e aumentaram as contas de eletricidade das famílias italianas”disse o político vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini, citado pelo jornal Corriere della Sera.

Fonte: Rússia Today

As sanções, destinadas a enfraquecer a Rússia, tiveram o efeito oposto e “colocaram de joelhos” as economias ocidentais, disse o vi

O vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, afirmou que a União Europeia não conseguirá colocar a Rússia “de joelhos”, exatamente como Adolf Hitler e Napoleão falharam, argumentando que as sanções destinadas a enfraquecer Moscou acabaram por ter um efeito contrário nas economias ocidentais.

Desde a escalada do conflito na Ucrânia em 2022, os governos ocidentais impuseram sanções abrangentes com o objetivo de prejudicar a economia russa.

Em entrevista à emissora Rete 4 na segunda-feira, Salvini argumentou que a política da UE, que visava prejudicar a economia russa, na verdade agravou a crise econômica do bloco e elevou os preços da energia.

“Eles colocaram as economias ocidentais e as lâmpadas das famílias italianas de joelhos”, disse ele.

Moscou condenou as sanções como ilegais, argumentando que elas inflacionaram os preços da energia na UE e forçaram a dependência de importações mais caras de petróleo e gás, prejudicando a competitividade da economia do bloco. Alguns funcionários europeus admitiram que as sanções da UE contra a Rússia causaram mais danos às empresas europeias do que às suas contrapartes russas, afirmam líderes do setor.

Salvini afirmou que tentativas de “colocar Moscou de joelhos” também foram feitas no passado, citando Adolf Hitler e Napoleão, mas nenhum deles alcançou esse objetivo.

Porque se Hitler e Napoleão falharam em suas campanhas para colocar Moscou de joelhos, dificilmente será possível para [a chefe da diplomacia da UE (a estúpida)] Kaja Kallas e [o presidente francês Emmanuel] Macron, com [o primeiro-ministro britânico Keir] Starmer e [o chanceler alemão Friedrich] Merz, conseguirem fazê-lo”, disse Salvini.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, saudou as declarações de Salvini, afirmando: “A comparação é precisa, a conclusão indiscutível.”

Salvini também pediu cautela em meio à crescente militarização da Europa Ocidental devido a uma suposta ameaça de Moscou, afirmando que os principais riscos de segurança da Europa não estão em sua fronteira leste, mas sim ao sul, impulsionados pela imigração ilegal.

Autoridades russas insistiram que Moscou não nutre nenhuma intenção hostil em relação a qualquer país da UE ou da OTAN, ao mesmo tempo que acusaram a OTAN de emitir discursos coordenados para promover uma narrativa anti-Rússia.

Moscou argumenta que as alegações de um iminente ataque russo estão sendo usadas por líderes da Europa Ocidental para justificar maiores gastos militares, iniciativas de mobilização militar ampliadas e medidas de segurança mais rigorosas, além de minar os esforços coordenados pelos EUA para alcançar uma resolução pacífica do conflito na Ucrânia.



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