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África: Surto de Ebola é o mais grave da história

Morte

OMS diz que surto de ebola na África é um dos mais graves da história

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o atual surto epidêmico de ebola na África Ocidental está entre os mais assustadores desde o aparecimento da doença, há 40 anos. O número total de mortos já passa dos cem, a maioria na Guiné.

A propagação da mortal doença, com um novo surto tendo se iniciado no sul da Guiné, é uma das mais preocupantes desde o aparecimento do vírus Ebola, pois esta se espalhando pelo continente africano.

Edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Total de mortos já passa dos 100. Segundo a organização mundial de saúde, a propagação da mortal doença, iniciada no sul da Guiné, é uma das mais preocupantes desde o aparecimento do vírus Ebola, há quatro décadas. 

Fonte: https://dw.de/p/1BeKG

Edição Rafael Plaisant – Data 09.04.2014

Keiji Fukuda, o diretor-geral adjunto da OMS, afirmou na terça-feira (08/04), em conferência de imprensa em Genebra, que a agência está preocupada com a disseminação do vírus. Ele adiantou que o surto, que eclodiu no sul da Guiné, pode estar se propagando em direção à capital, Conacri, e ao país vizinho, Libéria, o que seria, segundo ele, particularmente preocupante.

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Trabalhadores da OMS, vestidos com roupas especiais, inspecionam casa na Guiné

“Nunca tivermos antes um surto de ebola nessa parte da África”, comentou Fukuda. A OMS enviou dezenas de trabalhadores de ajuda humanitária para a região, para tentar conter a o avanço da doença. “Este é um dos focos de ebola mais desafiadores que já enfrentamos.”

As formas mais graves da doença apresentam uma taxa de mortalidade de 90% e não existe vacina, cura ou tratamento específico. De acordo com os últimos dados divulgados na terça-feira pela OMS, há 157 casos de ebola registrados só na Guiné, dos quais 101 resultaram em mortes. Segundo a OMS, 67 casos foram confirmados por análises laboratoriais.

Surto já provocou a morte de mais de 100 pessoas

Vinte casos foram registrados na cidade portuária de Conacri, e 21 casos na Libéria, dos quais dez foram fatais. Foram também confirmados casos em Serra Leoa, em que se suspeita que as pessoas tenham contraído a doença na Guiné. No Mali, há nove casos suspeitos, mas dois testes revelaram-se negativos.

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“Não devemos dar demasiada importância aos números”, recomendou Stéphane Hugonnet, médico especialista da OMS que regressou recentemente da Guiné. “O mais importante é a tendência e a propagação da infecção. Aparentemente, há um risco de outros países estarem sendo infectados. Portanto, devemos permanecer vigilantes a todo custo.”

As Origens

O vírus foi detectado pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos no Sudão e na República Democrática do Congo. Desde 1976, o ebola causou a morte de pelo menos 1.200 pessoas, dos 1.850 casos detectados. Os surtos mais fortes foram registrados na República Democrática do Congo, em 1976 (318 casos), 1995 (315 casos) e 2007 (264 casos); no Sudão, em 1976 (284); e em Uganda, em 2000 (425 casos).

Os surtos surgem normalmente em aldeias remotas da África Central e Ocidental, próximo a florestas tropicais, de acordo com a OMS. Neste momento, o vírus, que tem cinco estirpes, só existe no continente africano, mas já houve casos nas Filipinas e na China.

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Desde a sua descoberta, diferentes estirpes do Ebola causaram epidemias com 50 a 90% de mortalidade na República Democrática do Congo, Gabão, Uganda e Sudão. A segunda epidemia ocorreu em 1979, quando 80% das vítimas morreram. Em maio de 1995, a cidade de Mesengo, a cento e cinquenta quilômetros de Kikwit, no Zaire, foi atingida pelo vírus, que matou mais de cem pessoas. Agora surge nova epidemia na Guine. O primeiro desse tipo de vírus apareceu em 1967, foi o Marburg, a partir de células dos rins de macacos verdes de Uganda.

O ebola provoca febre, causando dores musculares, fraqueza, vômitos, diarreia e, em casos mais graves, falência dos órgãos e sangramentos intermitentes internos e externos. Para evitar o contágio humano, a OMS recomenda evitar o contato com morcegos e macacos e o consumo da sua carne crua, assim como evitar o contato físico com pacientes infectados, em particular com os seus fluidos corporais.

As chances de sobrevivência aumentam se os pacientes são mantidos hidratados e se são tratados de infecções secundárias.

MD/lusa/afp/dpa

Para saber mais:

  1. https://thoth3126.com.br/angelina-jolie-e-parte-de-um-esquema-de-controle-muito-sutil-e-inteligente/
  2. https://thoth3126.com.br/vacinas-podem-ser-mortais/
  3. https://thoth3126.com.br/loucura-vira-epidemia-no-planeta-44-milhoes-de-pessoas-estao-dementes/
  4. https://thoth3126.com.br/grandes-surpresas-dentro-de-vacinas/
  5. https://thoth3126.com.br/diet-coke-zero-e-mortal/
  6. https://thoth3126.com.br/medicina-da-idade-media-amputar-para-prevenir-o-cancer/
  7. https://thoth3126.com.br/o-colapso-moral-da-medicina-ocidental/
  8. https://thoth3126.com.br/monsanto-herbicida-glifosato-encontrado-na-urina-humana-por-toda-a-europa/
  9. https://thoth3126.com.br/virus-mortal-some-de-laboratorio-nos-eua/
  10. https://thoth3126.com.br/o-colapso-do-nosso-mundo-comecou-veja-14-sinais-disso/
  11. https://thoth3126.com.br/nestle-nega-que-a-agua-seja-um-direito-humano-fundamental/

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