As Guerras dos ‘deuses’ e dos homens (5) – As Guerras dos ‘deuses’ Antigos

O homem nasceu para ser um guerreiro ou os “deuses” ensinaram a humanidade a guerrear ? Os “deuses” alienígenas/extraterrestres foram responsáveis pelos eventos mais cataclísmicos da história humana ? As guerras da Terra começaram nos “Céus” e os eventos celestes determinaram o futuro da humanidade na Terra ? Neste livro, Zecharia Sitchin apresenta uma evidência surpreendente de que os deuses [Anunnaki, Nefilins, et caterva] que vieram à Terra desde o planeta Nibiru, travaram uma série de batalhas ferozes pela supremacia e controle do nosso planeta, alistando os terráqueos nesses conflitos entre os “deuses”.

Fonte: As Guerras dos deuses e dos homens : Livro III das crônicas da Terra, de Zecharia Sitchin

Sitchin conta com um estudo meticuloso dos relatos antigos, desde as escritas sumérias em tabletes de argila e o Antigo Testamento até os mitos antigos dos ensinamentos canaanitas, egípcios, hititas, persas, gregos e hindus, para traçar a saga dos “deuses” e dos homens de um início criativo a um fim trágico. Ele usa então fontes modernas, como fotografias da Terra tiradas pela NASA desde o espaço, para revelar a evidência de uma enorme explosão nuclear ocorrida há cerca de 4 mil anos, mudando a vida na Terra para sempre. O novo exame dos mistérios antigos feito por Sitchin explica o Grande Dilúvio, a destruição de Sodoma e Gomorra [o primeiro grande núcleo da permissividade e corrupção da ideologia Transgênero e LGBTQ+] e outros eventos cataclísmicos do passado na história da humanidade, possibilitando a compreensão de nosso presente e um vislumbre do nosso futuro.


5 – AS GUERRAS DOS DEUSES ANTIGOS

A primeira visita de Anu à Terra e as decisões tomadas nessa ocasião determinaram o curso dos eventos terrestres nos milênios que se seguiram. Com o tempo, levaram à criação de Adão – o ser humano (Homo sapiens) como o conhecemos – e plantaram as sementes do futuro conflito entre Enki, Enlil/Yahweh e seus descendentes aqui em nosso planeta.

Mas, antes disso, houve as lutas constantes e amargas entre a Casa de Anu e a Casa de Alalu, uma inimizade que veio explodir na Terra, gerando a Guerra dos Titãs. Nela, os “deuses do céu” confrontaram-se com os “deuses que habitam a Terra de tons escuros”, e em seu clímax envolveu um levante dos Igigi [seres híbri!dos e escravos trazidos de outro planeta também colonizado pelos Anunnaki de Nibiru ]

De acordo com o texto “Realeza do Céu”, sabemos que essa guerra aconteceu nos primeiros tempos da colonização realizada pelos nibiruanos e logo após a primeira visita de Anu à Terra. Falando de adversários, o texto refere-se aos “poderosos deuses antigos, os deuses dos velhos tempos”. Depois de enumerar o nome de cinco ancestrais de Anu e Alalu, chamando-os de “pais e mães dos deuses”, é iniciado o relato da usurpação do trono de Nibiru, a fuga de Alalu, a visita de Anu à Terra e sua briga com Kumarbi.

A história contada em Realeza no Céu continua e é ampliada em vários outros textos hititas, hurritas, que os estudiosos denominam coletivamente O Ciclo Kumarbi. Esses relatos encontravam-se em tábuas de argila bastante danificadas, e foi preciso um trabalho laborioso dos pesquisadores, quase a montagem de um quebra-cabeças, para se obterem textos legíveis. Eles se tornaram compreensíveis com a descoberta de outros fragmentos e diferentes versões da lenda, que possibilitaram a montagem de uma seqüência mais lógica, como se pode ver nas obras de H. Güterbock (Kumarbi Mythen von Churristischen Kronos) e H. Otten (Mythen von Gotte Kumarbi– Neue Fragmente). Os textos não esclarecem quanto tempo Kumarbi ficou em órbita depois da briga com Anu. Sabemos apenas que, depois de ter cuspido as “pedras” que a maldição de seu adversário fizera crescer em sua barriga, ele desceu à Terra. Por motivos que não conhecemos, mas que talvez estivessem explicados nas partes das placas de argila que se perderam, Kumarbi foi procurar Ea no Abzu.

Depois disso, versos um tanto mutilados começam a falar no aparecimento em cena do Deus Tempestade, Teshub, que, segundo os sumérios, era Ishkur-Ãdad, o filho mais novo de Yahweh/Enlil. O Deus Tempestade provoca a ira de Kumarbi ao falar das qualidades e objetos que ganhará de cada um dos outros deuses. Entre essas qualidades está a Sabedoria, que será retirada de Kumarbi.

“Tomado de fúria, Kumarbi foi a Nippur”. Os pedaços que faltam nos textos nos deixam na ignorância sobre o que aconteceu naquela cidade, o quartel general de Yahweh/Enlil. Mas o fato é que, depois de uma estada de sete meses, Kumarbi voltou ao Abzu para se aconselhar com Ea. Ea sugeriu que Kumarbi deveria “ascender aos céus” para procurar o apoio de Lama, “mãe dos dois deuses”, o que indica que ela devia ser a matriarca das duas dinastias em conflito.

Com certeza pensando em extrair alguma vantagem pessoal da situação, Ea ofereceu-se para transportar Kumarbi até a Morada Celestial em seu MAR.GID.DA (“Carro Celestial”), que os acadianos chamavam de Ti-ia-ri-ta, o “veículo voador”. Mas a deusa-mãe, ao descobrir que Ea se aproximava sem a permissão da Assembléia dos Deuses, mandou “ventos com relâmpagos” contra sua espaçonave, forçando-o a voltar à Terra.

No entanto, em vez de completar todo o caminho de volta e aterrissar, Kumarbi preferiu ficar com os deuses que se mantinham em órbita no Firmamento terrestre, chamados pelos hititas de Irsirra (“Os que Vêem e Orbitam”), isto é, os Igigi sumérios. Com um excesso de tempo livre, “Kumarbi estava cheio de pensamentos… rondando sua mente… ele tem idéias de criar infelicidade… ele trama o mal”. Na verdade, o essencial desses pensamentos era que ele devia ser proclamado “o pai de todos os deuses”, ou seja, a deidade suprema!

Com o apoio dos Irsirra para sua empreitada, Kumarbi “calçou sapatos ligeiros” e voou para a Terra. Aqui chegando, mandou seus emissários procurarem os deuses-chefes para lhes transmitir sua exigência. Foi então que Anu decidiu colocar um ponto final em tudo aquilo. Para derrotar de uma vez por todas o neto de Alalu, seu grande adversário, chamou seu próprio neto, o “Deus Tempestade” Teshub, e ordenou que ele encontrasse Kumarbi e o matasse. Num dos combates entre os dois houve a participação de setenta deuses, todos em seus carros celestiais. Apesar de a maioria das cenas de batalha não poder ser encontrada, devido à quebra das tabuinhas de argila, sabemos que no final Teshub foi o vencedor.

No entanto, a derrota de Kumarbi não pôs fim à guerra. Por intermédio de outros textos do Ciclo Kumarbi, sabe-se que antes de sua derrota ele conseguiu fecundar uma deusa da montanha com seu sêmen, o que levou ao nascimento de seu vingador, o “Deus Pedra” Ullikummi. Enquanto escondia seu maravilhoso (ou monstruoso) filho entre os deuses Irsirra, Kumarbi foi instruindo-o para que, quando crescesse, atacasse “a bela cidade de Kummyia”, de Teshub, “combatesse o Deus Tempestade e o fizesse em pedaços… derrubasse todos os deuses do céu, como se fossem pássaros!”.

Tendo vencido na Terra, Ullikummi deveria “ascender aos céus para procurar a realeza e conquistar o trono de Nibiru pela força”. Depois de dar essas ordens, Kumarbi sai de cena nos textos. O menino permaneceu escondido por um longo tempo e, quando se tornou adulto – assumindo proporções gigantescas -, foi visto por UtuShamash enquanto este passeava pelos céus. Utu apressou-se em ir à morada de Teshub para informá-lo do aparecimento do Vingador. Depois de servir bebida e comida para acalmar Utu, Teshub deu-lhe ordens para “montar em seu carro e
ascender aos céus”, de modo a poder vigiar Ullikummi. Em seguida, subiu até a Montanha de Observação para ver o Deus Pedra com seus próprios olhos.

“Ele olhou para o impressionante Deus Pedra e, tomado de ira, brandiu o punho.” Percebendo que não havia alternativa para a batalha, Teshub aprontou seu carro para o combate. O texto hitita o chama pelo seu nome sumério: ID.DUG.GA, “O Cavaleiro de Chumbo que Flutua”. As instruções para a preparação do veículo, onde o texto hitita apoiou-se fortemente na terminologia suméria original, merecem ser citadas.

Elas começam pedindo a ligação do veículo com o “Grande Quebrador”; e prosseguem mandando prender na frente o “Touro” (unidade de força) que “acende” e o “Touro do Altíssimo Míssil”, na parte de trás; instalar na dianteira o aparelho de navegação ou radar “Que Mostra o Caminho”, ativar os instrumentos com as “Pedras” que fornecem energia poderosa; em seguida armar o veículo com o “Trovejador”, carregando-o com nada mais nada menos que oitocentas “Pedras de Fogo”.

O “Grande Quebrador” do “Brilhante Cavaleiro de Chumbo”, que eles lubrifiquem com óleo e mexam. O “Touro que Acende”, que coloquem entre os chifres. O “Touro do Altíssimo Míssil”, da traseira, que cubram de ouro. “O Que Mostra o Caminho” da parte da frente, que eles ponham e
virem, e coloquem em seu interior as poderosas “Pedras”. Que tragam o “Trovejador” que espalha pedras por trinta léguas, certificando-se que as “Pedras de Fogo” com oitocentos… Cubram.

O “Relâmpago que Brilha Assustadoramente”, que tragam de sua câmara de armazenamento. Que tragam para fora o MAR.GID.DA e o aprontem! “Dos céus, por entre as nuvens, o Deus Tempestade voltou seu rosto para o Deus Pedra”. Depois dos primeiros combates, em que Teshub não foi bem
sucedido, seu irmão Ninurta entrou na batalha para ajudá-lo. Mesmo assim o Deus Pedra continuou incólume e levou o conflito até os portões de Kummyia, a cidade do Deus Tempestade.

Ali, a esposa de Teshub, Hebat, acompanhava os combates pelos relatórios que recebia numa câmara interior da casa do deus. Mas os mísseis de Ullikummi “forçaram Hebat a sair de casa, e ela não podia mais ouvir as mensagens dos deuses… nem as mensagens de Teshub, nem as de todos os outros deuses”. Ela então mandou seu mensageiro “calçar sapatos rápidos” para ir até onde os outros deuses estavam reunidos e trazer notícias da batalha, pois temia que o Deus Pedra pudesse ter matado seu marido, “o nobre príncipe”.

Teshub, contudo, continuava vivo. Aconselhado por seu camareiro a se esconder num lugar montanhoso, ele se recusou dizendo que, se fizesse isso, não haveria “rei no céu”! Os dois então decidiram ir procurar Ea no Abzu, para lá encontrar um oráculo capaz de ler “as velhas tábuas com as palavras do destino”.

Percebendo que Kumarbi gerara um monstro que estava passando dos limites, Ea foi procurar Yahweh/Enlil para avisá-lo do perigo: “Ullikummi bloqueará o acesso para o céu e as casa sagradas dos deuses!”. Então foi convocada uma assembléia dos Grandes Anunnaki. Eles não sabiam o que fazer, até que Ea encontrou uma solução. Mandou que trouxessem do depósito lacrado dos “cortadores de pedra” um certo Velho Cortador e cortassem os pés de Ullikummi, o Deus Pedra.

O monstro ficou aleijado. Quando os deuses souberam do fato, “foram ao local da assembléia e todos começaram a gritar contra Ullikummi”. Teshub saltou para dentro de seu veículo, “alcançou o Deus Pedra no mar e entrou em combate com ele”. No entanto, seu adversário continuava forte, pois avisou: “Kummyia eu destruirei, da Casa Sagrada me apoderarei, os deuses expulsarei… subirei ao céu para assumir a realeza”.

As linhas finais desse conto hitita estão totalmente destruídas, mas talvez nos contassem algo parecido com a conclusão do relato sânscrito sobre a batalha final entre Indra e o “demônio” Vritra:
Então formou-se uma visão aterradora, quando deus e demônio engalfinharam-se em luta.
Vritra lançou seus dardos afiados, raios e relâmpagos escaldantes…

Os raios começaram a cintilar, os luminosos trovões a estourar, por Indra orgulhosamente arremessados… E logo a dobrar os sinos da condenação de Vritra soou impulsionado pelo
clamor da chuva de ferro de Indra. Perfurado, pisoteado, esmagado, com um horrível grito, o demônio moribundo caiu de sua torre feita de nuvens… E Indra exterminou-o atirando o raio entre seus ombros.

Essa, acreditamos, foi a guerra entre os “deuses” e “Titãs” da mitologia grega. Ninguém até agora descobriu o significado do nome “Titãs”, mas se ele, como as lendas, tem origem suméria, poderia ser TI.TA.AN, que podemos traduzir literalmente por “Aqueles que Moram no Céu” – o termo exato para designar os Igigi liderados por Kumarbi. E seus adversários seriam os Anunnaki “que estão na Terra”.

Os textos sumérios de fato registram uma antiga luta de vida ou morte entre um neto de Anu e um “demônio” – um membro de um clã diferente -, na lenda chamada de “O Mito de Zu”. Essa lenda bem poderia ser o original de que derivaram os contos hititas e hindus. O herói da lenda é Ninurta, filho de Yahweh/Enlil com sua meia-irmã Sud, e o cenário é a época logo após a visita de Anu à Terra. Sob o comando geral de Enlil, os Anunnaki, tanto os do Abzu como os da Mesopotâmia, estão cuidando das tarefas para as quais foram designados. O ouro é extraído e transportado, em seguida fundido e refinado. No espaçoporto de Sippar, os ônibus espaciais vão e vêm levando o precioso metal para as estações orbitais operadas pelos Igigi, de onde ele será transportado para o planeta-mãe nas naves espaciais que chegam periodicamente.


Excerto do post: Nossa verdadeira história! Os Anunnakis ainda controlam tudo

“David descreve Inua como um planeta mais bonito que a Terra. Tem um relevo similar com montanhas, planícies, águas, mas as plantas são diferentes. E as árvores do planeta Inua têm cores que parecem prata, só um pouco mais brancas. Eles têm estações, mas não têm o inverno que David realmente ama. Eles também têm mares e oceanos. Os mares são chamados Avata e os oceanos Surim.

Os Inuakis [são os Igigi trazidos pelos anunnaki para trabalharem aqui na Terra] são seres que tem cerca de 2 metros de estatura, tem 2 pernas e andam como nós. Eles têm uma pele macia como a nossa, mas se parecem com lagartos. Eles também têm 2 mãos, mas com 3 dedos cada. Também tem uma cauda grossa e poderosa. Sua pele é branca e seus olhos são violeta-dourados. Nenhum cabelo é encontrado em seus corpos. Eles podem se comunicar de duas maneiras diferentes: falando, como nós, e também pela telepatia. Os Inuakis não comem carne; apenas vegetais, frutas e sementes.

David: “Inua, muito tempo atrás, cerca de 800.000 anos terrestres, era um planeta como a Terra. Era habitado por criaturas primitivas, vagamente parecidas com os Inuaki de hoje. Em um ponto, uma nave pousou em Inua, que tinha a bordo dois seres estranhos, agressivos, mas muito avançados. Eles estudaram o solo e a água e coletaram amostras. Antes de partir, levaram consigo duas crianças inuaki. Todos aqueles que tiveram contato com eles permaneceram com a ideia de que tinham sido visitados por seres sobrenaturais devido a ambos as espaçonaves com os quais eles vieram, mas também a um dispositivo especial que eles deixaram montado no chão. Dado o baixo grau de evolução dos nativos, os Inuakis começaram a adorar o dispositivo. Houve um tempo depois desta visita, cerca de duas gerações…” 

Aryana: Como as criaturas que vieram do espaço se pareciam?

David: No começo, todos achavam que eram bons. Os inuakis ganharam confiança, porque os visitantes vieram acompanhados de seres semelhantes aos inuakis da época. Ninguém percebeu que estes eram os descendentes daqueles que eles levaram com eles no passado. Por causa deles, a interação entre as duas espécies foi fácil. Esses novos moradores trouxeram progresso para o planeta e para os Inuakis. Eles trouxeram ferramentas, tanto máquinas simples quanto sofisticadas. Eles ensinaram os Inuakis a usá-las e a trabalhar com fogo. Então, eles escolheram alguns e os nomearam como os líderes, e os ensinaram como administrar e controlar a população.  Mas os Inuakis não observaram que os descendentes, nascidos desde a colonização, eram diferentes. Eles eram mais fáceis e mais habilidosos. Porque os novos residentes combinaram seu material genético com o dos Inuakis. Dessa forma, eles criaram uma nova geração de Inuakis [os Igigis], porque precisavam de trabalhadores [escravos] qualificados que pudessem usar as ferramentas que eles trouxeram. 

Aryana: O que eles estavam procurando no planeta Inua? 

David: Eles queriam ouro, silício, cristal e outros tipos de minérios. Eles estavam enviando os materiais para casa. Eles os usaram para construir espaçonaves e sustentar sua espécie. 

Aryana: E quem eram eles? 

David: “Eles se chamavam Anunnakki e vieram de uma constelação chamada Draco (Dragão, do sistema estelar-solar de Thuban, colonizada peloas anunnaki de Nibiru).”

Thuban , também designada Alpha Draconis é uma estrela (ou sistema estelar) na constelação de Draco. Uma estrela relativamente discreta no céu noturno do hemisfério norte, é historicamente significativa como tendo sido a estrela do pólo norte do 4º ao 2º milênio a.C.

David diz a Aryana a história de Inua e como os Anunnakis construíram uma religião para controlar os Inuakis. Ele fala sobre um ponto na história, depois de 30.000 anos, quando os Inuakis perceberam que eram escravos e lutaram contra os Anunnakis invasores. Depois de uma longa e sangrenta guerra, os anunnakis fingiram deixar Inua. Mas isso era mentira, porque eles já tinham bases subterrâneas, para onde fugiram. Eles deram o poder a alguns fiéis Inuakis para controlarem a superfície.  Quando os líderes nomeados Inuaki morreram, seus filhos herdariam a liderança, assim como uma monarquia hereditária [alguma semelhança com a Terra …???].


O complexo sistema de operações – pousos e decolagens das naves, comunicações entre a Terra e Nibiru enquanto os dois planetas prosseguem em suas órbitas tão diferentes – é coordenado no Centro de Controle da Missão em Nippur. Lá, no alto de uma plataforma elevada, ficava a sala
DIR.GA, o aposento mais restrito, o “santo dos santos”, que abrigava os mapas celestes e os painéis com os dados orbitais – as “Tábuas dos Destinos” [as órbitas planetárias].

Um deus maligno chamado Zu conseguiu entrar nessa câmara e roubou essas tábuas essenciais, ficando assim com o destino dos Anunnaki, tanto os da Terra como os de Nibiru, em suas mãos.
Uma grande parte dessa lenda pôde ser restaurada pela combinação de trechos originais com partes das versões assírias e babilônicas da mesma história, mas por um longo tempo ficamos sem conhecer o segredo da verdadeira identidade de Zu e como ele pôde ter acesso à Dirga, pois essas informações se encontravam nas partes quebradas das placas de argila.

O mistério só foi solucionado em 1979, quando dois pesquisadores – W. W. Hallo e W. L. Moran -, usando uma tabuinha encontrada na Coleção Babilônica da Universidade de Yale, conseguiram reconstituir o início da lenda. Em sumério, o nome Zu significava “Aquele que Sabe”, ou seja, alguém perito em algum tipo de conhecimento. A lenda por várias vezes refere-se ao vilão como AN.ZU – “Aquele que Conhece os Céus” -, sugerindo sua conexão com o programa espacial que unia a Terra a Nibiru. E, de fato, o início recém descoberto da história conta como Zu, um órfão, foi adotado pelos astronautas que tripulavam os ônibus espaciais e as plataformas orbitais, os Igigi,
aprendendo com eles os segredos dos céus e das viagens interplanetárias.

A ação começa quando os Igigi reunidos, “vindos de todas as partes”, decidiram fazer um apelo a Enlil. Sua queixa era que “até aquela época não fora construído um lugar para os Igigi recuperarem o fôlego”. Em outras palavras, ainda não existia na Terra um centro de recreação e lazer para eles
descansarem, recuperando-se dos rigores da falta de gravidade e da permanência no espaço. Zu foi escolhido como o porta-voz do grupo e enviado para Nippur.

Yahweh/Enlil, “o pai dos deuses“, recebeu-o no DUR.AN.KI e pensou “no que eles queriam”. Enquanto ponderava o pedido, “estudou atentamente o celestial Zu”. Afinal, quem era aquele emissário que, apesar de usar o uniforme dos astronautas, evidentemente não era um deles? Enquanto crescia a desconfiança de Yahweh/Enlil, seu meio-irmão, Ea, que conhecia a verdadeira origem de Zu, sugeriu que, se o comandante supremo desse ordens para o emissário permanecer no quartel-general, poderia adiar a resposta para a reivindicação dos Igigi. E acrescentou: “Que ele entre a seu serviço no santuário, na sede mais interna, que seja ele a fazer o bloqueio do caminho”.

O deus Yahweh/Enlil atendeu as palavras de Ea. No santuário, Zu assumiu seu posto… Na entrada da câmara, no local indicado por Yahweh/Enlil. E assim foi que, com a conivência de Ea, um deus adversário- um descendente de Alalu – foi admitido na câmara mais secreta de Nippur. A lenda diz que, lá, “Zu constantemente avista Yahweh/Enlil, o pai dos deuses, o deus do Vínculo Céu-Terra… suas tábuas celestes ele constantemente avista”. Logo o recém-chegado começou a elaborar um plano. “O afastamento de Enlil ele concebeu no coração”.

Pegarei a Tábua dos Destinos; os decretos dos deuses governarei. Estabelecerei meu trono, serei o mestre dos Decretos Celestes; os Igigi no espaço comandarei! “Tendo tramado a agressão em seu coração”, Zu viu a oportunidade adequada no dia em que Enlil, desejando refrescar-se, saiu para nadar. “Ele pegou a Tábua dos Destinos” e, no seu Pássaro, levantou vôo e fugiu para HUR.SAG.MU (“Montanha das Câmaras Celestiais”). Mas, já no instante em que se apoderara das Tábuas, tudo se imobilizara: Suspensas ficaram as Fórmulas Divinas; a claridade se apagou; o silêncio prevaleceu.
No espaço, os Igigi estavam confusos; o brilho do santuário fora retirado. De início, “Yahweh/Enlil ficou boquiaberto”. À medida que as comunicações iam sendo restabelecidas, “os deuses da Terra iam se reunindo um a um ao saberem da notícia”. Em Nibiru, Anu também foi informado do acontecido.

Ficou claro que Zu teria de ser capturado, para que a Tábua dos Destinos fosse devolvida a Dirga. Mas quem se encarregaria disso? Vários deuses jovens de valor reconhecido foram sondados para a missão, mas ninguém se dispôs a enfrentar Zu na distante montanha. Agora ele passara a ser tão
poderoso quanto Yahweh/Enlil, pois roubara seu “Brilho” e “aquele que se opuser a Zu se tornará como barro… diante do Brilho os deuses se consomem”. Foi então que Ninurta, o herdeiro legal de Enlil, apresentou-se como voluntário, pois como salientara Sud, sua mãe, Zu não apenas privara Enlil da futura realeza, mas privara também seus descendentes, como Ninurta. Sud aconselhou o filho a atacar Zu em seu esconderijo também usando uma “Arma de Brilho”, mas só deveria empregá-la depois de conseguir se aproximar sob a proteção de uma nuvem de poeira. Para criá-la, ela lhe emprestaria seus próprios “sete turbilhões que levantam a poeira”.

“Mais firme em sua coragem para a batalha”, Ninurta partiu para o monte Hazzi – montanha também encontrada nas lendas sobre Kumarbi – e lá prendeu ao seu carro suas armas e os sete turbilhões que levantavam a poeira, saindo em seguida ao encontro de Zu “para desencadear uma guerra pavorosa, uma violenta batalha”. Zu e Ninurta confrontaram-se nas faldas da montanha.
Quando Zu o avistou, explodiu de raiva. Com seu Brilho, fez a montanha iluminar-se como se fosse dia. Ele soltou seus raios com fúria.

Incapaz de identificar seu oponente, devido à tempestade de areia, Zu gritou: “Eu me apoderei de toda a Autoridade, dos decretos dos deuses que agora dirijo! Quem és tu que vem lutar comigo? Explica-te!”. Mas Ninurta continuou avançando, anunciando que fora indicado por Anu em pessoa para prendê-lo e recuperar a Tábua dos Destinos. Ouvindo isso, Zu desligou seu Brilho, e “o rosto da montanha cobriu-se de trevas”. Sem medo, Ninurta entrou na escuridão. Do “peito” de seu carro soltou um relâmpago na direção do adversário, mas não conseguiu atingi-lo, pois “o relâmpago voltou”. Devido ao poder que Zu obtivera, nenhum raio seria capaz de “se aproximar de seu corpo”.

Por causa disso, “a batalha parou, o conflito cessou; as armas pararam no meio da montanha; elas não venceram Zu” . Sem saber o que fazer, Ninurta pediu a seu irmão mais novo, Ishkur-Ãdad, que
fosse pedir conselho ao pai deles. “Ishku, o príncipe, levou o recado: as notícias da batalha contou a Yahweh/Enlil“. Yahweh/Enlil instruiu Ishkur a voltar e dizer ao irmão: “Não canse da batalha; prove tua força!”. Porém, mais praticamente, enviou ao filho um tillu – um míssil para prender no seu Trovejador lançador de projéteis. Explicou que Ninurta, em seu Pássaro Turbilhão, deveria chegar o mais próximo possível do Pássaro de Zu até eles ficarem “asa com asa”. Em seguida, deveria mirar as “penas das asas” do Pássaro de Zu e “deixar o tillu voar como um raio”.

“Quando o Brilho Flamejante tomar conta das penas, as asas vibrarão como borboletas. Então Zu será vencido.” Faltam as cenas da batalha em todas as placas de argila que contêm a lenda, mas sabemos que mais de um Pássaro Turbilhão participou dos combates. Fragmentos de cópias, encontrados nas ruínas de um arquivo hitita num sítio arqueológico chamado Sultan-Tepe, contam-nos que Ninurta “juntou sete turbilhões para levantar a poeira”, instalou em seu carro as armas dos “111 ventos” e atacou Zu como recomendara seu pai. “A terra tremeu… os céus escureceram… as penas da asa de Zu foram vencidas”. Zu foi capturado e levado para Nippur. A Tábua dos Destinos voltou a ser instalada no seu devido lugar. “A soberania novamente entrou no Ekur; as Divinas Fórmulas foram devolvidas.”

Zu foi levado a julgamento diante de uma corte marcial constituída por sete Grandes Anunnaki. Considerado culpado, recebeu a sentença de morte. Ninurta, o vencedor, “cortou sua garganta”. Foram descobertos muitos desenhos mostrando a cena do julgamento, em que Zu, devido a sua
associação com os Igigi, aparece vestido de pássaro. Um relevo muito antigo encontrado na Mesopotâmia central mostra a execução. Zu, que pertencia aos “que vêem e observam”, é mostrado como um pássaro demoníaco com um olho extra no meio da testa.

A derrota de Zu ficou marcada na memória dos Anunnaki como uma grande libertação. Talvez com base na hipótese de que o espírito do morto – sinônimo de traição, duplicidade, e do mal de uma forma geral – pudesse continuar a causar infortúnios e sofrimento, o relato sobre o julgamento e a execução foi sendo transmitido para as gerações humanas sob a forma de um elaborado ritual. Na celebração anual do evento, um touro era escolhido para representar Zu e sacrificado para expiar o mal que ele cometera.

Tanto nas versões assírias como babilônicas da lenda, existem longas instruções sobre esse ritual, todas indicando uma origem suméria. Depois de prolongados preparativos, um “grande touro, forte touro que pisou em pastos limpos”, era levado ao templo para ser purificado no primeiro dia de um certo mês. Em seguida, usando um caniço, o sacerdote sussurrava no ouvido direito
do animal: “Touro, você é o culpado Zu”. No décimo quinto dia das cerimônias, o touro era levado diante das imagens dos “sete deuses que julgam” e dos símbolos dos doze corpos celestes do sistema solar.

Ali era reencenado o julgamento de Zu. Os sacerdotes apresentavam o touro à imagem de Enlil, o “Grande Pastor”, e o acusador fazia perguntas, como se endereçadas ao deus. Como você pôde dar o “tesouro guardado” ao inimigo? Como permitiu que ele fosse morar no “Lugar Puro”? Como permitiu que ele tivesse acesso aos seus aposentos? Em seguida, Ea e os outros deuses eram
chamados para aplacar a fúria de Enlil, enraivecido com o interrogatório. O sacerdote que fazia o papel de Ninurta dava um passo à frente e pedia ao “pai”: “Aponte minhas mãos na direção certa! Dê-me as palavras de comando corretas”!

Depois da cena de apresentação das provas, vinha a sentença. Enquanto o touro era morto segundo as instruções, os sacerdotes recitavam o veredicto: o fígado seria cozido numa panela sacrificial, pele e músculo seriam queimados dentro do templo. Mas, “a língua malvada” ficaria “do lado de fora”.

Em seguida, os sacerdotes que faziam o papel dos outros deuses começavam um hino de louvor a Ninurta: Lave as mãos! Lave as mãos! Agora és como Yahweh/Enlil na Terra; que os deuses rejubilem-se contigo! Vale recordar que, quando os deuses estavam procurando um voluntário para enfrentar Zu, eles prometeram a quem o vencesse: Teu nome será o maior na Assembléia dos Grandes Deuses; Entre os deuses, teus irmãos, não terás igual. Glorificado e possante será teu nome diante dos deuses! Ninurta vencera, e a promessa tinha de ser mantida, e novamente veio à tona a constante discórdia a respeito da sucessão, a semente das futuras guerras terrestres entre os deuses. Ninurta era o herdeiro legal de Enlil para o trono de Nibiru, mas não para seu comando na Terra.

Agora, como deixa claro o ritual do templo, ele passara a ser “como Enlil na Terra”. Ora, sabemos por outros textos que falam sobre os deuses da Suméria e de Acad que sua posição na
ordem hierárquica também podia ser expressa por números. Anu era 60, o número mais alto do sistema sexagesimal usado pelos sumérios. Yahweh/Enlil, o herdeiro legal, era 50. Ea, o primogênito e herdeiro no caso da falta de Yahweh/Enlil, tinha o número 40. A declaração de que Ninurta agora era “igual a Yahweh/Enlil na Terra” atesta que, devido à vitória contra Zu, ele fora contemplado com o número 50.

O final parcialmente mutilado do texto dos rituais contém alguns versos legíveis: “Ó, Marduk, ao seu rei diga as palavras: ‘Eu desisto’”! “Ó, Adad, ao seu rei, diga as palavras: ‘Eu desisto’”! Podemos adivinhar com segurança que as linhas que faltam incluíam a desistência de Sin, reconhecendo a nova posição de Ninurta na ordem hierárquica. Sabemos com certeza que Sin – o primeiro filho de Yahweh/Enlil nascido na Terra – era número 30, e seus irmãos Shamash, Ishtar e Adad, 20, 15 e 10 respectivamente, classificação que talvez tenha resultado desse prêmio ao vencedor. (Não existe registro sobre a posição numérica de Marduk.)

A conspiração de Zu e seus feitos malignos também se mantiveram vivos na memória da humanidade, e, com o passar do tempo, foram se transformando num temor de demônios com aspecto de pássaros, capazes de criar aflição e pestilência. Alguns desses demônios eram chamados de Lillu, termo que se aproveitava de seu duplo sentido: “uivar” e “noturno”. A líder feminina desses seres malvados, Lillitua Lillith da Bíblia -, era retratada como uma deusa alada, nua, com pés de pássaro. Os muitos textos sharpu (purificação pelo fogo) encontrados em todos os sítios arqueológicos são fórmulas para a preparação de encantamentos contra esses maus espíritos e, portanto, precursores das de feitiço e bruxaria que vêm perdurando ao longo dos
milênios.

Apesar dos votos solenes de se respeitar a supremacia de Enlil e a posição de Ninurta como o segundo no comando, os fatores básicos geradores de rivalidade e contenda não tinham sido eliminados e continuaram ressurgindo ocasionalmente nos séculos que se seguiram. Percebendo que Ninurta enfrentaria oposição, Anu e Yahweh/Enlil lhe deram novas e maravilhosas armas. De Anu ele ganhou o SHAR.UR (“Supremo Caçador”) e o SHAR.GAZ (“Supremo Exterminador”). Entre as várias armas dadas por Yahweh/Enlil havia o singular IB – uma arma com “cinqüenta cabeças letais” -, a mais assustadora de todas e única, pois Ninurta passou a ser citado nas crônicas como “O Senhor de Ib”.

Assim equipado, o príncipe herdeiro tornou-se o “Principal Guerreiro de Yahweh/Enlil“, pronto para enfrentar qualquer desafio à posição de seu pai e, por conseqüência, a sua. O primeiro desses desafios surgiu sob a forma de um motim dos Anunnaki que trabalhavam nas minas de ouro do Abzu. Esse levante e os eventos que o antecederam, bem como aquilo que resultou dele, estão descritos em detalhes num texto que os eruditos chamam de O Épico AtraHasis – A Crônica da
Terra que registra os acontecimentos que levaram à criação do Homo sapiens, o ser humano como o conhecemos. Esse texto nos informa que, depois de Anu voltar a Nibiru e a Terra ter sido dividida entre Yahweh/Enlil e Enki, os Anunnaki dos Abzu trabalharam [escravizados] nas minas por “quarenta períodos contados” – quarenta órbitas de seu planeta ou 144 mil anos terrestres.

O trabalho, porém, era exaustivo: “Dentro das montanhas… nos buracos profundos… os Anunnaki labutavam; excessiva foi sua faina por quarenta períodos contados”. As operações de mineração nas estranhas da terra jamais se interrompiam. Os Anunnaki “labutavam noite e dia”. Com o passar do tempo e o aprofundamento dos túneis das minas, a insatisfação começou a crescer: “Eles se queixavam, rangiam os dentes, resmungavam nas escavações”. Preocupado com a disciplina, Enlil mandou Ninurta ao Abzu, mas isso só serviu para aumentar as tensões em seu relacionamento com Enki. Então Yahweh/Enlil resolveu ir pessoalmente às minas para avaliar a situação. Os descontentes Anunnaki aproveitaram a oportunidade para se amotinar!

A crônica Atra Hasis, numa linguagem tão viva como a de um repórter moderno, descreve sem nenhuma ambigüidade, em 150 linhas de texto, os eventos que se seguiram. Ela conta como os rebeldes atiraram suas ferramentas ao fogo e, no meio da noite, marcharam para a moradia de Yahweh/Enlil, gritando: “Vamos matá-lo… vamos nos livrar do jugo”! Um certo líder, que não portava armas, lembrou-lhes que Yahweh/Enlil era “O Principal Oficial dos Tempos Antigos”, aconselhando-os a negociar. Por outro lado, Yahweh/Enlil, enfurecido, pegou suas armas, mas seu camareiro-mor o conteve, recordando lhe: “Meu senhor, estes são teus filhos…”.

Enquanto Enlil permanecia como prisioneiro em seus próprios alojamentos, enviou uma mensagem a Anu pedindo-lhe que viesse à Terra. Quando o chefe supremo chegou, os Grandes Anunnaki reuniram-se para uma corte marcial. “Enki, governante do Abzu, também estava presente”. Yahweh/Enlil exigiu saber quem era o instigador do motim e pediu a pena de morte para ele. No entanto, como não conseguiu o apoio de Anu para sua reivindicação, apresentou um pedido de demissão, dizendo: “Ó, nobre governante, tira meu cargo, tira meu poder; subirei aos céus contigo”. Anu, contudo, conseguiu acalmá-lo e depois expressou sua compreensão sobre os rigores da vida dos mineiros.

Encorajado, Enki “abriu a boca e dirigiu-se aos deuses”. Afirmando que algo deveria ser feito para facilitar a vida dos Anunnaki do Abzu, apresentou uma solução, aproveitando a presença de sua irmã Sud, que tinha o cargo de Primeira-Oficial Médica da Missão: Deixem-na criar um Trabalhador Primitivo; que ele suporte a carga… Que o trabalhador se encarregue da labuta dos deuses, que ele fique com o jugo!

Nas cem linhas seguintes do Atra Rasis e em vários outros textos que tratam da Criação do Homem, descobertos nos mais variados estados de conservação, estão contados com impressionantes detalhes os procedimentos de engenharia genética que resultaram no aparecimento do Homo sapiens. Enki sugeriu que um “ser já existente” – a fêmea de um símio antropóide, uma mulher-macaco fosse usado para dar origem a um LuIu AmeIu (“O Trabalhador Misto”), através do feito de “prender-se” a esse ser menos evoluído o “molde dos deuses”. Dando início às experiências, Sud purificou a “essência” de um jovem Anunnaki e nela colocou um óvulo de mulher macaco. Em seguida o óvulo fecundado foi implantado no útero de uma mulher Anunnaki para transcorrer o período de gestação adequado. Quando nasceu a “criatura mista”, Sud ergueu-a nos braços e gritou: “Eu o criei! Minhas mãos o fizeram!”.

Tinha surgido no mundo o Trabalhador Escravo Original, o Homo sapiens. Isso aconteceu há cerca de 300 mil anos, por meio de técnicas de engenharia genética e implante de embriões que só atualmente a humanidade está aprendendo a utilizar. Não há dúvida de que a vida em nosso planeta seguiria seu curso natural de evolução, que mais cedo ou mais tarde resultaria no
aparecimento do ser humano como o conhecemos, mas o fato é que os Anunnaki, ao interferirem no processo, o “criaram” muito mais cedo do que a natureza o faria. Há muito tempo os cientistas vêm procurando o “elo perdido” na cadeia da evolução humana. Os textos sumérios nos revelam que esse “elo” foi um feito de manipulação genética, realizado em laboratório… Isso, no entanto, não foi algo conseguido do dia para a noite.

As crônicas deixam claro que os Anunnaki tiveram muitos problemas e fracassos até conseguirem o desejado “modelo perfeito” de Trabalhador Escravo Original. Mas, uma vez obtido esse “modelo”, começou uma produção em massa. De cada vez, catorze “deusas do nascimento” recebiam o implante de óvulos fecundados de mulher-macaco, sete deles para gerar machos e sete para gerar fêmeas. Logo que cresciam, esses trabalhadores eram levados para as minas no Abzu [sul da África. Com o aumento dessa população, eles passaram a se encarregar cada vez mais de todos os tipos de trabalho braçal antes executados pelos Anunnaki do Abzu.

Em 2007 foi descoberta no sul da África, remanescentes do que foi uma grande metrópole. Tem uma medida aproximada de 1500 quilômetros quadrados e segundos os teóricos, poderia ser uma antiga “Cidade Anunnaki” que ‘mudará a história’. Essa suposta Cidade Anunnaki sempre esteve ali, só que ninguém podia recordar quem a fez, nem porquê.…

O conflito armado entre Yahweh/Enlil e Enki que logo iria ocorrer aconteceu exatamente por causa desses escravos… Quanto mais melhorava a produção de minério no Abzu, mais crescia a carga de trabalho dos Anunnaki que operavam as instalações na Mesopotâmia. Além disso, lá, apesar de o clima ser bem mais ameno que na região das minas, chovia muito e os rios freqüentemente causavam inundações. Os Anunnaki precisavam estar sempre “cavando o rio”, isto é, construindo diques e aprofundando canais. Logo eles também começaram a exigir escravos, as “criaturas de fisionomia alegre” e espessos cabelos escuros: Os Anunnaki aproximaram-se de Yahweh/Enlil… Pediram-lhe os de cabeça preta. Ao povo de cabeça preta, que seja entregue a picareta.

Lemos esses eventos num texto que Samuel N. Kramer intitulou “O Mito da Picareta”. Embora faltem alguns trechos, é possível entender que Enki recusou-se a atender o pedido de Enlil para transferir Trabalhadores Primitivos para a Mesopotâmia. Decidido a manter sua autoridade, Yahweh/Enlil recorreu à força, chegando ao extremo de cortar as comunicações com o planeta-mãe. “Ele fez um rasgo no Vínculo Céu-Terra… em verdade lançou um ataque armado contra a Terra das Minas”.

Os Anunnaki do Abzu reuniram os Trabalhadores Escravos Primitivos num recinto fechado, situado no meio das instalações de mineração, e fortaleceram suas muralhas contra uma invasão. Mas Enlil veio com uma arma extraordinária, o AL.A.NI (“Machado que Produz Poder”), equipado com um “chifre” e um “cortador de terra”, capaz de perfurar muros e aterros. Com ela, fez um orifício nas fortificações. Na medida em que o buraco ia aumentando, “Trabalhadores Primitivos saíam ao encontro de Yahweh/Enlil”. “Ele olhava os cabeças pretas, fascinado”.

Daí em diante, os Trabalhadores Escravos Primitivos passaram a se encarregar das tarefas braçais em ambos os lugares. Na Terra das Minas [África do Sul, o Abzu] eles “enfrentavam o trabalho e suportavam a fadiga” para extrair ouro para os Anunnaki. Na Mesopotâmia, “com pás e picaretas construíam as casas dos deuses e as bordas dos grandes canais; cultivavam alimento para o sustento dos deuses”.

Muitos desenhos antigos gravados em brasões cilíndricos mostram esses LuIu, nus como animais, executando várias tarefas, e vários textos sumérios registram esse estágio animalesco do desenvolvimento humano: Quando a humanidade foi primeiro criada, eles não conheciam comer
pão, não sabiam usar roupas, comiam plantas com a boca, pastando como carneiros, bebiam água nas poças… Mas, por quanto tempo as mulheres Anunnaki poderiam ser solicitadas (ou forçadas) a desempenhar o papel de “deusa do nascimento”? Sem o conhecimento de Yahweh/Enlil, mas com a conivência de Sud, Enki resolveu solucionar esse problema acrescentando à nova criatura uma outra característica genética: a capacidade de procriar e se multiplicar por conta própria.

Os Trabalhadores Escravos Primitivos, por serem híbridos de duas espécies diferentes, não possuíam o “conhecimento” sexual para gerar filhos. Os ecos desse evento são encontrados na Bíblia, na história de Adão e Eva no jardim do Éden, e, apesar de ainda não ter sido descoberto o texto sumério original de que derivou o relato bíblico judeu, foram encontrados vários desenhos que ilustram o fato. Eles mostram diferentes partes da lenda: a Árvore da Vida; o oferecimento do fruto proibido; o áspero confronto subseqüente entre o “Senhor Deus” e a “Serpente”. Num deles, Eva já está usando um saiote de folhas, enquanto Adão continua nu, detalhe encontrado também na história da Bíblia.

Apesar de o Deus Serpente aparecer em todos esses desenhos antiqüíssimos, a ilustração aqui reproduzida tem um significado especial porque nela o nome/ epíteto desse deus aparece escrito em sumério arcaico por meio de uma pictografia: A estrela significa “deus”, e o símbolo triangular é lido como BUR, BURU ou BUZUR, termos que fazem o nome/epíteto ser traduzido como “Deus que Decifra Segredos”, “Deus das Minas Profundas”, ou outras variações dessa idéia.

A Bíblia, no original hebraico, chama o deus que tentou Eva de Nahash, normalmente traduzido por “Serpente”, mas que literalmente significa “Aquele que Decifra Segredos” ou “Aquele que Conhece Metais”, paralelos exatos do nome do deus que aparece no desenho sumério. Um outro detalhe interessante nessa ilustração é o Deus Serpente mostrado com os pés e as mãos em grilhões, sugerindo que Enki foi preso depois de ter alterado as características genéticas do Trabalhador Primitivo sem autorização “superior” [nesse caso, de Yahweh/Enlil].

Enfurecido com a novidade, Yahweh/Enlil ordenou a expulsão de Adão- o Homo sapiens melhorado (“A Morada dos Justos”) do jardim do E.DIN, a morada dos deuses na Mesopotâmia. Não mais confinado aos povoados dos Anunnaki, o Homem começou a vagar pela Terra. “E Adão conheceu Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz Caim… e deu à luz seu irmão Abel”.

Os deuses não estavam mais sozinhos na Terra. Mas os Anunnaki ainda não tinham idéia do papel que o Trabalhador Escravo Primitivo” futuramente desempenharia nas guerras entre eles…os “deuses”. . .

Continua . . .


“A sabedoria (Sophia) clama lá fora; pelas ruas levanta a sua voz. Nas esquinas movimentadas ela brada; nas entradas das portas e nas cidades profere as suas palavras:  “Até quando vocês, inexperientes, irão contentar-se com a sua inexperiência? Vocês, zombadores, até quando terão prazer na zombaria? E vocês, tolos, até quando desprezarão o conhecimento? Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramarei abundantemente do meu espírito e vos farei saber as minhas palavras [o conhecimento]“. – Provérbios 1:20-23


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