No México, os lucros do setor bancário aumentaram quase 14% entre janeiro e junho de 2015 na comparação com a primeira metade de 2014 – ou seja, cinco vezes mais que a taxa de expansão do PIB (Produto Interno Bruto) local. Algo parecido ocorre em outras nações latino-americanas com economias em desaceleração e governados pela esquerda.
Bancos de países como Colômbia, Equador, Paraguai e Uruguai registraram mais ganhos nos primeiros seis ou sete meses de 2015 do que em períodos iguais do ano passado. A tendência se estende a países que passam por estagnação econômica desde 2014 e onde os políticos de governos adotam bandeiras de esquerda.
Bancos da Argentina e da Venezuela ocuparam os 10 primeiros lugares de um ranking regional de retorno sobre capital, divulgado pela publicação especializada The Banker em novembro.
Ainda que em geral a bonança tenha começado há tempo para a banca latino-americana, quando a economia regional avançava a pleno vapor, os resultados atuais chamam a atenção de especialistas.
“O lucro, devo dizer, é um pouco “surpreendente”, reconhece Claudio Loser, ex-diretor para a América Latina do Fundo Monetário Internacional (FMI), em conversa com a BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. Então como explicar isso? E quanto mais essa festa bancária pode durar?
Negócio redondo
A despeito das características de cada sistema financeiro, que variam por tamanho e regulação, os latino-americanos têm pontos em comum, apontam analistas. Um deles é que costumam cobrar juros altos pelo crédito ao consumo (no Brasil, por exemplo, a taxa anual para cartões de crédito acaba de atingir 350,79%).

Continente com maioria dos países administrado por governos de esquerda com políticos populistas que enriquecem os bancos….
“Você pode observar taxas de lucros muito altas (dos bancos latino-americanos) porque eles tiveram acesso a fundos muito baratos e emprestaram a taxas altas” diz Loser, diretor da consultoria Centennial Latin America, em Washington.
Os créditos ao consumo chegaram a crescer cerca de 20% por ano na região durante a última década, devido à expansão histórica da classe média, que atingiu 181 milhões de pessoas ou 34% da população total. A quantidade de latino-americanos adultos com conta bancária passou de 39% do total de 2011 a 51% no ano passado, de acordo com o Banco Mundial.
Arturo Sánchez, analista de crédito da Standard & Poor’s (S&P) no México, avalia que as taxas de juros sobre o crédito na região refletem o risco assumido pelos bancos, que até agora, no entanto, evitar lidar com a alta inadimplência.
“Os resultados líquidos se mantivem graças à capacidade dos bancos na América Latina de, em geral, manter níveis manejáveis de carteiras vencidas e perdas de crédito”, apontou Sánchez. Ele acrescenta que isso permitiu aos bancos evitar aumentos nas provisões, dinheiro destinado a absorver eventuais perdas por exposição ao crédito, o que deixa margens significativas para os lucros. Trata-se, portanto, de um ciclo que parece se fechar de maneira quase perfeita para os bancos da região.
Mais juros, mais dinheiro
Ao mesmo tempo há circunstâncias específicas em alguns países que impulsionam o negócio financeiro. Na Argentina e na Venezuela, por exemplo, o alto retorno dos bancos sobre o capital é atribuído aos elevados índices de inflação, que empurram os juros para cima.
O Brasil tem uma das taxas de juros real (descontada a taxa de inflação dos juros nominais) mais altas do mundo, que superou 9% na semana passada, quando a S&P retirou o país da categoria de grau de investimento.
E se juros altos pressionam o custo de captação do dinheiro para todos, os bancos tendem a driblar o problema ao repassar esse custo aos clientes. As quatro maiores instituições bancárias brasileiras (Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil) registraram lucros equivalentes a US$ 8,7 bilhões somente no primeiro semestre.
“Os bancos no Brasil são muito líquidos, estão ancorados em títulos públicos do governo e a taxa de juros subiu muito: isso também dá lucros de tesouraria”, afirma João Augusto Frota Salles, analista da consultoria Lopes Filho, no Rio de Janeiro.
E agora?
Especialistas afirmam, contudo, que o panorama está mudando para a banca latino-americana. A agência S&P, por exemplo, rebaixou a nota dos principais bancos do Brasil na semana passada, um dia após retirar do país o selo de bom pagador.
Em busca de recursos fiscais, o Brasil busca agora subir os impostos aos lucros bancários, o que, na avaliação da agência de análise de risco Fitch, pode desacelerar o crédito e, segundo políticos de oposição, impor mais custos ao consumidor final.
Também se nota em outros países essa mudança de ventos que chegou com o enfraquecimento da economia e do consumo. Os lucros bancários se desaceleraram no primeiro semestre no Chile e na Costa Rica, caindo 13% e 19%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2014.
Especialistas descartam que existam problemas graves no horizonte da região, que, em geral, elevou a supervisão bancária e diminuiu riscos após crises no passado.

O Bradesco inaugurou a temporada de balanços do segundo trimestre deste ano. O lucro líquido contábil do banco chegou a R$ 4,473 bilhões, após atingir R$ 4,244 bilhões nos três meses anteriores – um aumento de 5,4%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o lucro mostrou crescimento de 18,4%.
Apontam, porém, que a rentabilidade dos bancos latino-americanos poderá cair à medida que as economias forem perdendo vigor e aumentando suas carteiras vencidas e créditos de difícil recuperação.
“Não esperamos que isso irá ocorrer em níveis alarmantes e nem que colocará em xeque os sistemas financeiros da América Latina”, disse Sánchez, “mas acreditamos, sim, que irão começar a se deteriorar um pouco de forma gradual.”Postado em Setembro 2015.
Mais informações em:
- http://thoth3126.com.br/petrobras-investigacao-nos-eua-ameaca-arranhar-imagem-da-empresa-no-exterior/
- http://thoth3126.com.br/petrobras-processo-de-limpeza-do-pais-avanca-muito-rapido/
- http://thoth3126.com.br/petrobras-comparado-ao-mensalao-e-pequena-causa/
- http://thoth3126.com.br/petrobras-graca-foster-esta-saindo-da-presidencia/
- http://thoth3126.com.br/a-hipotese-de-culpa-para-o-impeachment/
- http://thoth3126.com.br/petrobras-mais-us-16-bilhoes-em-multa-em-tribunal-nos-eua/
- http://thoth3126.com.br/dilma-rousseff-o-movimento-que-quer-derrubar-seu-governo/
- http://thoth3126.com.br/corrupcao-na-petrobras-usada-para-pagar-dizimo-a-igreja-evangelica/
- http://thoth3126.com.br/janot-nunca-vi-um-esquema-de-corrupcao-tao-grande-como-o-da-petrobras/
- http://thoth3126.com.br/fundador-do-pt-jurista-helio-bicudo-pede-impeachment-de-dilma/
- http://thoth3126.com.br/governo-gerador-de-crises-agora-cria-uma-com-os-militares/
- http://thoth3126.com.br/os-estragos-do-populismo/
- http://thoth3126.com.br/brasil-por-que-o-pais-entrou-no-vermelho/
Permitida a reprodução desde que mantida na formatação original e mencione as fontes.
Em todos os países mais ou menos controlados pela cabala das trevas, os bancos estão acima da Lei (Nacional) e só obedecem à lei da cabala (corrupção). A cabala criou o sistema financeiro de fiados, muito lucrativo, e assim controla a maioria dos bancos emissores e, através destes, a economia mundial. Quando um banco desobedece à lei da cabala é forçado à bancarrota. A cabala usa a máfia cazariana (sionismo) como tropas de choque. Se virmos bem somos todos escravos do sistema econômico, tipo Babilônia, imposto à humanidade pela liderança cabalística. No século dezenove os líderes supremos da Rússia e Alemanha opuseram-se à criação do sistema de fiados e foram severamente punidos. A Rússia com a implantação do comunismo, uma criação da cabala e a Alemanha com a primeira grande guerra, também uma criação da cabala, para dar o mandato da palestina à Inglaterra, a qual já estava sob total controle da cabala, em preparação para criar o estado da nova cazaria com o nome de cobertura de Israel.
É absurdo esse fato, pois enquanto o resto da economia atravessa uma crise criada cientificamente por esta tal “cabala”, objetivando a completude de sua agenda, a população se mantém estranhamente quieta para esse absurdo.
Na verdade, percebo que a crise é, inicialmente, na consciência e falta de pensamento crítico na sociedade humana.
Pois a questão do pensar viu sinônimo de terrorismo.
O que é fato é o que a televisão mostra e ponto final.
Não há debate, apenas desviar nossa atenção para as questões sem importância crucial para a nossa humanidade, compaixão e solidariedade.
Acredito que somente um acontecimento externo poderá despertar a humanidade para o seu centro.
Que a Paz e a Luz que há dentro de cada humano possa acordar deste sono milenar.
Namastê!
O lucro exorbitante é oriundo do roubo ao consumidor,com anuência dos governos subsidiados pelo Foro De São Paulo. 400% aa sobre empréstimos e cheques especiais.