EUA Querem a Normalização das Relações com a Rússia entre seus ‘Interesses Fundamentais’

Os Estados Unidos colocaram a restauração das relações normais com a Rússia e o fim rápido do conflito na Ucrânia no centro de sua recém-divulgada Estratégia de Segurança Nacional, apresentando ambos os objetivos como estando entre os principais interesses da América. O relatório de 33 páginas que descreve a visão de política externa do presidente Donald Trump foi divulgado pela Casa (SARKEL) Branca na sexta-feira.

Fonte: Rússia Today

A nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA exige um fim rápido ao conflito na Ucrânia e impede uma escalada ainda maior na Europa.

“É de fundamental interesse dos Estados Unidos negociar uma cessação célere das hostilidades na Ucrânia”, afirma o documento, “a fim de estabilizar as economias europeias, evitar uma escalada ou expansão não intencional da guerra e restabelecer a estabilidade estratégica com a Rússia”.

O texto observa que o conflito na Ucrânia deixou “as relações europeias com a Rússia… profundamente abaladas”, desestabilizando a região.

O relatório critica os líderes [marionetes] europeus por terem “expectativas irrealistas” em relação ao desfecho do conflito, argumentando que “uma grande maioria europeia deseja a paz, mas esse desejo não se traduz em políticas concretas”.

Os Estados Unidos, segundo o comunicado, estão prontos para um “engajamento diplomático significativo” a fim de “ajudar a Europa a corrigir sua trajetória atual”, restabelecer a estabilidade e “mitigar o risco de conflito entre a Rússia e os Estados europeus”.

Em contraste com a estratégia nacional dos EUA durante o primeiro mandato de Trump, que enfatizava a competição com a Rússia e a China, a nova estratégia muda o foco para o Hemisfério Ocidental e para a proteção do território nacional, das fronteiras e dos interesses regionais. Ela exige que recursos sejam redirecionados de teatros de operações distantes para desafios mais próximos e insta os Estados da OTAN e da Europa a assumirem a responsabilidade principal por sua própria defesa.

O documento também pede o fim da expansão da OTAN – uma exigência que a Rússia tem feito repetidamente, considerando-a uma das principais causas do conflito na Ucrânia, que Moscou vê como uma guerra por procuração do Ocidente.

De modo geral, a nova estratégia norte americana sinaliza uma mudança do intervencionismo global para uma política externa mais transacional, argumentando que os EUA devem agir no exterior apenas quando seus interesses estiverem diretamente em jogo.

A estratégia é o primeiro de vários documentos importantes sobre defesa e política externa que o governo Trump deverá divulgar. Entre eles, estão uma Estratégia de Defesa Nacional atualizada, a Revisão da Defesa Antimíssil e a Revisão da Postura Nuclear, que deverão seguir a mesma linha estratégica.


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