O presidente dos EUA, Donald Trump, alertou que políticas de fronteiras abertas e “ideias energéticas suicidas” serão “a morte da Europa Ocidental”, insistindo que algo deve ser feito imediatamente para reverter a situação.“Isso não pode ser sustentado”, disse Trump à Assembleia Geral da ONU na terça-feira, chamando a crise da migração descontrolada na Europa de “a questão política número um do nosso tempo”.

Fonte: Rússia Today

O presidente dos EUA criticou duramente as políticas migratórias da Europa, sublinhando que as fronteiras devem ser controladas

“Seus países estão sendo arruinados”, disse ele, acusando a ONU de financiar um “ataque aos países ocidentais e suas fronteiras”, citando os US$ 372 milhões gastos pela organização em 2024 para apoiar cerca de 624.000 pessoas migrando para os EUA.

Ele prosseguiu afirmando que a Europa está em “sérios apuros” e foi “invadida” por uma “força sem precedentes de imigrantes ilegais” que está “entrando” no continente. Criticou os líderes europeus por não fazerem nada a respeito devido ao politicamente correto [devido à agenda oculta que eles devem obedecer].

Trump apontou para Londres e seu “terrível prefeito”, Sadiq Khan, alegando que a cidade mudou a ponto de ficar irreconhecível e está caminhando em direção à lei Sharia muçulmana.

“O que torna o mundo tão belo é que cada país é único. Mas, para que assim continue, cada nação soberana deve ter o direito de controlar suas próprias fronteiras e limitar o número de migrantes que entram em seus países”, disse ele.

Ele enfatizou que, embora os EUA continuem compassivos com as pessoas que realmente enfrentaram dificuldades em seus países de origem, é importante “resolver os problemas em seus países, não criar novos em nossos países” importando pessoas de diferentes origens culturais e religiosas que infringem a lei e fazem pedidos falsos de asilo.

“Vocês estão fazendo isso porque querem ser gentis” [porque são meros marionetes], disse Trump, dirigindo-se aos seus homólogos europeus. “Vocês querem ser politicamente corretos e estão destruindo sua herança”, afirmou, pedindo o fim da “experiência fracassada das fronteiras abertas”.

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Violência explode em manifestação anti-imigração holandesa (VÍDEO)

Milhares de pessoas teriam saído às ruas em Haia antes de uma eleição em que a política migratória ganhou destaque

Um protesto anti-imigração em Haia explodiu em violência no fim de semana, quando manifestantes entraram em confronto com a polícia e incendiaram um carro. Pelo menos 30 pessoas foram presas e dois policiais ficaram feridos, segundo autoridades locais.

Protestos em massa contra a política de migração do governo vêm ocorrendo na Holanda desde o final do verão.

A agitação foi desencadeada pelo assassinato de uma jovem de 17 anos chamada Lisa, cujo corpo foi encontrado em uma vala na beira de uma estrada perto de Amsterdã. A polícia prendeu um solicitante de asilo de 22 anos que também é acusado de estuprar outra mulher e tentar uma segunda agressão no início de agosto.

No sábado, milhares de pessoas se juntaram ao protesto e se reuniram no centro da capital política da Holanda para protestar contra a imigração, entrando em confronto com a polícia e causando danos significativos, informou a mídia local.

Manifestantes, muitos portando bandeiras holandesas e alguns associados a grupos de extrema direita, atiraram pedras e garrafas contra policiais. Um carro de polícia teria sido incendiado. Alguns participantes se afastaram do local principal e bloquearam uma rodovia. A polícia usou gás lacrimogêneo e um canhão de água para dispersar a multidão.

A agitação eclodiu um mês antes das eleições legislativas na Holanda, marcadas para 29 de outubro. O debate sobre políticas de imigração e asilo é uma das questões centrais da campanha.

Partidos importantes como o Partido para a Liberdade (PVV), liderado pelo parlamentar de direita Geert Wilders, pressionaram por uma política de migração mais rígida na Holanda, enquanto outros partidos e grupos da sociedade civil levantaram preocupações sobre a crescente polarização.

A crise migratória na Holanda tem sido agravada pela chegada constante de requerentes de asilo da Ucrânia. No início deste mês, a Associação de Municípios Holandeses (VNG) alertou que os abrigos locais estão lotados e que as pessoas estão sendo rejeitadas.

O grupo afirmou que quase todas as 97.000 vagas em abrigos municipais do país estão ocupadas, enquanto cerca de 300 ucranianos continuam chegando a cada semana.

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