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Histórias da Terra, do sistema solar e a Explosão de Maldek – Churmay de Vênus – Parte IV

“Eles são como as mais frágeis flores em forma humana. Suas canções e palavras de amor expressam mais realidade sobre a grande emoção do que qualquer canção ou palavra por mim ouvida ou sentida, oferecida com o máximo de sinceridade por habitantes de qualquer outro mundo.

Tenho certeza de que o Criador de Tudo Que É de vez em quando pede silêncio e roga que um habitante de Wayda (Vênus) cante uma canção de amor. Que a bondade espiritual dos habitantes de Wayda seja um exemplo para todos nós”.  “Eu Sou TINSEL de Nodia”

Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN  EYES – Através de Olhos Alienígenas”,  páginas 71 a 99, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica. 

Churmay de VênusAMENHOTEP III E AMENHOTEP IV (AKHENATON)

As pessoas com conhecimento do assunto estão corretas ao situar o reinado de Amenhotep III entre os anos de 1417 e 1379 a. C. Foi durante o governo desse grande rei que nasci outra vez na terra do Egito. Meu nome nessa vida vivida no Egito era Ymet.

Minha mãe se chamava Nansa e meu pai, Farneen, era um soldado que foi morto alguns meses antes de meu nascimento. Tinha um irmão mais velho chamado Tobet.  Vivi a maior parte de minha juventude na companhia do segundo marido de minha mãe, Kelneto.

Meu padrasto era um capataz que passava seus dias batendo no lombo dos escravos que carregavam cestos de cascalho, retirado dos penhascos rochosos do lugar agora denominado Vale dos Reis, para longe dos locais onde ficavam as tumbas requintadas. À noite Kelneto bebia muito e batia em minha mãe, em meu irmão e em mim. Meu irmão e eu compartilhávamos o desejo de que os núbios um dia invadissem nossa terra e fizessem nosso padrasto em pedacinhos. Meu irmão Tobet mais tarde o estrangulou até a morte, certa noite depois de ele desmaiar de tanto beber. Meu irmão foi preso por esse crime e sentenciado a trabalhar pelo resto da vida nas minas de cobre ao sul. Minha mãe relutantemente exerceu o que se denomina agora a profissão mais velha do mundo, e eu arranjei emprego de cozinheira dos pedreiros e artistas que construíam e decoravam as tumbas.

Ao meio-dia eu levava comida para os artesãos que estavam trabalhando nas tumbas. Certo dia, um artista pediu-me para misturar um pouco de tinta para ele, o que fiz. Ele foi comigo até a cozinha do campo e disse ao encarregado que eu trabalharia com ele daquele dia em diante. A partir daquele dia, ele me chamava de Arco-íris por causa das diversas cores que me manchavam as roupas e partes do corpo no final do dia. Eu tinha permissão para entrar em partes da tumba que eram mantidas secretas para os outros. Algumas dessas câmaras ocultas ainda não foram localizadas pelos especialistas da Terra chamados arqueólogos.

Os Colossos de Memnon, duas gigantescas estátuas construídas por Amemhotep III, reproduzindo ele e sua esposa, a rainha Nefertiti.

Depois de muitos anos, meu irmão Tobet chegou a nossa casa tarde da noite. Estava acompanhado por mais quatro homens que tinham escapado com ele da escravidão nas minas do sul. Quando souberam que eu tinha conhecimento de algumas das câmaras ocultas das tumbas reais, rapidamente fizeram um plano (que me incluía) para roubar de uma das tumbas todo o ouro e joias que conseguissem carregar. A tumba escolhida por eles foi a de Amenhotep II. Meu irmão e seus companheiros despacharam aos deuses as almas de dois velhos soldados que dormiam na entrada do vale. Na escuridão, ouvíamos os escravos roncando e falando no sonho em suas barracas.

Ao chegarmos à tumba, tivemos a surpresa de encontrar vários jovens nobres já atarefados roubando o lugar. Depois que facas e espadas foram desembainhadas, um dos nobres começou a rir, e depois da troca de algumas palavras, nosso bando ganhou mais quatro membros. Mostrei a meus cúmplices a sala oculta por trás de uma parede de estuque, que eles derrubaram golpeando-a e chutando-a com punhos e pés. A sala não era a câmara sepulcral (localizada, na verdade, vários metros abaixo) e sim uma sala pequena de depósito cheia de milhares de pequenas estatuetas de ouro maciço do rei e dos deuses.

Pilhamos com calma o lugar e ainda assim saímos do vale protegidos pela escuridão. Quando passamos pelos corpos dos guardas, um dos nobres disse: “Vocês os mataram? Enviamos a eles uma garrafa de vinho com remédio para dormir por um escravo e conseguimos passar bem na frente deles.” Seguimos os nobres até uma colina até o lugar em que tinham parado suas carruagens puxadas por cavalos. Puseram sua parte do saque em seus carros e se despediram. Meu irmão e seus amigos encheram um saco grande com ouro e me deram, então se despediram e desapareceram dentro da noite. Fui para casa e enterrei meus ganhos ilícitos no chão de terra de nosso casebre.

No dia seguinte, quando me apresentei para o trabalho, o lugar estava repleto de sacerdotes e soldados. Meu mestre me contou que a tumba fora roubada à noite, mas que não haviam mexido no corpo do rei. Ao longo de todo aquele dia e durante vários dias a seguir, pensei no saco de deuses de ouro sob minha casa.

Permitam-me introduzir um pouco de humor nesta altura, fico muito feliz por eles não tirarem impressões digitais naquele tempo. Sei que devo ter tocado ou tentado erguer cada um dos objetos daquela sala.

Aprendi com meu mestre, que se chamava Rort, os significados dos hieróglifos que ele pintara nas paredes das tumbas. Posteriormente, ele permitiu que eu pintasse a arte nas paredes enquanto ele observava sentado, ou dormia depois de uma noite de bebedeira. Afinal, comecei a passar minhas noites na casa de um colega artista de nome Merelre. Nunca nos separamos naquela vida e tivemos quatro filhos: três meninos e uma menina. Nossa casa se localizava a cerca de 90 metros da tumba de Amenhotep II. Eu tinha medo de trazer meus deuses de ouro de volta ao vale, onde o fantasma do rei poderia vê-los, então não os enterrei sob minha casa. Em vez disso, enterrei-os de novo na encosta da colina logo abaixo da entrada do vale.

Quando Amenhotep III morreu, seu cortejo funerário tinha milhares de pessoas. O cortejo entrou no vale acompanhado pelo som de tambores, pratos e sinos, O ataúde do rei era de ouro maciço e sua mobília funerária foi colocada na tumba sob o olhar vigilante da agora viúva rainha Tiye. Sentada em sua liteira coberta, ela segurava um menino pequeno, conhecido depois como Tutancâmon. Embora a rainha fosse bem idosa, dizia que a criança era filho dela e de Amenhotep III.  Sentado em outra liteira estava o filho dela, agora Rei do Egito; chamava-se Amenhotep IV.

Nosso novo rei era muito esquisito fisicamente. Ele carregava as coroas do Alto e Baixo Egito num busto em tamanho natural de si mesmo pousado num mastro dourado. Ele agia assim porque se colocasse as coroas na cabeça, não seria capaz de manter para cima seu rosto muito grande e alongado. Quando o vi pela primeira vez, ele vestia um manto branco esvoaçante que lhe cobria todo o corpo.

Quando Amenhotep IV se tornou Faraó (que significa “aquele que vive na casa grande”) recusou-se a ter qualquer relação com seu irmão um pouco mais novo, Príncipe Smenkhkare. Esse irmão depois juntou-se aos inimigos do faraó, que acabaram por derrotá-lo.

Em seu primeiro ano de reinado, Amenhotep IV casou-se com a bela Nefertite, filha da irmã de sua mãe. Tiveram seis filhas e três filhos.  Todos sabiam que Amenhotep IV (AKHENATON) era hermafrodita  (tinha os dois sexos). Corriam boatos de que conseguia amamentar os próprios filhos.

O povo acreditava que isso era verdade e estava totalmente convencido de que as chamadas anormalidades físicas do faraó eram, na realidade, dádivas dos deuses que o tornavam mais divino do que qualquer rei que o antecedera (no que estavam absolutamente certos).

[Nota: como o leitor deve saber, Amenhotep IV (18ª dinastia) aboliu o culto dos inúmeros deuses do Egito, declarando que apenas um único deus, ATON (personificado pelo disco solar), seria venerado na terra. Seriam necessárias centenas de páginas para descrever os problemas acarretados por essa conduta. Amenhotep IV mudou seu nome para Akhenaton(“aquele que serve a Aton”) e transferiu a capital do Egito de Tebas para um lugar onde construiu uma cidade inteiramente nova que ele planejou chamada Akhetaton, que significa “horizonte de Aton.” O local onde essa cidade se localiza chama-se atualmente Tell-el-Amarna. – W. B.]

Akhenaton convocou todos os tipos de artesãos a ir para o local de sua nova cidade, AKHETATON e trabalhar para ele. Meu marido Merelre era membro de uma corporação que jurara obediência ao faraó e ignorava a possível ira dos deuses de antigamente e de seus sacerdotes desempregados, muito faladores e descontentes. Por pouco tempo, o templo de Amon em Tebas permaneceu em funcionamento, até a morte da rainha Tiye. O Príncipe Smenkhkare a princípio desafiou a exigência de Akhenaton de que o templo fosse convertido num local de culto a Aton, mas sob ameaça de morte Smenkhkare saiu de Tebas, vivendo por algum tempo no exílio no delta.

{ n.t. AKHENATON  é um personagem que merece um esforço maior de nossa parte no sentido de estudarmos com mais profundidade quem “realmente” foi o Faraó Seja curioso (a) e pesquise a respeito… Akhenaton criou um hino dedicado ao único deus em que ele acreditava, chamado de O Hino a Aton [o Sol]:

Aton-estela-hino

Acima: O Disco solar representando ATON o doador da Vida simbolizada pela Cruz Ansata (o Sagrado ANKH dos egípcios) nas mãos de Aton, o DOADOR DA VIDA: 

Tu és belíssimo sobre o horizonte, Ó radioso Aton, fonte de Vida! Quando te ergues no oriente do céu, teu esplendor abraça todas as terras.Tu és belo, tu és grande, radiante és tu.Teus raios envolvem todas as terras que criaste,Todas as terras se unem pelos raios de teu amor.Tão longe estás, mas seus raios tocam o chão;Tão alto estás, mas teus pés se movem sobre o pó. Tu és vida, por ti é que vivemos, Os olhos voltados para tua glória, até a hora em que, imenso, te recolhes…Criaste as estações para renascer todas as tuas obras.Criaste o distante céu, para nele ascender.A Terra está nas tuas mãos, como aos homens criaste.Se tu nasceres eles vivem, se te pões eles morrem.Tu és propriamente a duração da vida, e vive-se unicamente através de ti!

Antes de ir embora do Vale dos Reis, confessei meu crime do roubo da tumba a meu marido. Desenterramos o tesouro dourado e o escondemos em meio a nossos pertences. Fizemos nossa viagem para Aketaton em companhia de centenas de pessoas. Nossa rota era quente, poeirenta e marcada, de vez em quando, pela necessidade de evitar carruagens rápidas e estafetas a cavalo do faraó tanto vindo como indo para a nova capital. Meu marido e eu nos tornamos especialistas no novo estilo de arte concebida pelo faraó. Atualmente, esse tipo de arte é denominado estilo Amarna.

À medida que a cidade de Aketaton crescia, o faraó se descuidava do reino e, depois de várias rebeliões, foi perdida uma grande porção das terras ocupadas pelo Egito ao leste. Para impedir que as fronteiras do reino encolhessem ainda mais, Akhenaton encarregou do controle total do exército e de muitos dos assuntos de estado um certo Horemheb. Mal sabia que ao fazer isso, favorecia os sacerdotes e seu irmão exilado, o Príncipe Smenkhkare.

Akhenaton foi retratado com claros traços femininos, pois ele seria hermafrodita, com sua cintura e quadris que não são masculinos, sua altura seria de 4,20 metros, era um gigante (Um extraterrestre). 

A rainha Nefertite ficou muito decepcionada com o marido e suas infindáveis idéias radicais, partindo por longos períodos para morar com seus filhos em Tebas. A aparência física do faraó tomou-se mais grosseira e ele ficou praticamente cego de tanto fitar o Sol durante longos períodos de tempo, em busca de alguma mensagem divina de seu deus. Meu marido e eu tiramos pedaços de alguns de nossos deuses de ouro e compramos cavalos, que criávamos e vendíamos aos agentes compradores do exército do general Horemheb. Nossas terras aumentaram consideravelmente, bem como nosso número de servos e escravos. Nossa casa ostentava a marca do deus Aton sobre a porta. (Esse ato de colocar esse emblema da proteção do rei em nossa casa seria lamentado depois.)

Certo dia, o rei e vários de seus sacerdotes foram aprisionados por Horemheb numa tumba que estava sendo construída para o rei. Akhenaton e seus sacerdotes não voltaram ao palácio naquela noite, Os soldados de Horemheb lançaram-se a uma orgia de assassinatos que durou dias. Quando vieram a nossa casa, marcada com o emblema de Aton, tentamos primeiro lhes oferecer propinas usando o que restara de nossos deuses de ouro. Depois de ver os ídolos, o capitão acrescentou a acusação de roubo de tumbas à de heresia e ordenou que todos da casa fossem passados à espada, inclusive sua humilde narradora.

Fiquei sabendo depois que o príncipe Smenkhkare subiu ao trono por um período muito breve sendo então sucedido por seu irmão mais novo Tutancâmon. O reinado de Tutancâmon foi seguido pelo de seu velhíssimo tio Aye, alto sacerdote de Amon que depois entregou o trono a Horemheb que, por sua vez, legou o reino a um de seus generais. que ficou conhecido como Ramsés I.

Depois da época de Smenkhkare, os templos de Aton foram outra vez convertidos para servir aos antigos deuses, e o nome Akhenaton foi retirado de todos os monumentos. Dali em diante, referiam-se a ele como o Grande Inimigo. Até sua morte, a rainha Nefertite fez parte da casa de Aye. Duas de suas filhas chegaram a se tornar rainhas do Egito ao se casarem com Tutancâmon e Ramsés I.

[Nota: em razão das longas descrições de Churmay das três vidas que acabamos de apresentar e do fato de o espaço ser limitado, as três vidas restantes por ela selecionadas serão apresentados na forma mais resumida possível, mencionando apenas os destaques que ambos concordamos seriam de interesse para você, leitor. – W. B.]

O  ano era aproximadamente 222 a.C. Meu nome era Ting-Sue, caçula de seis filhos. Aos onze anos, casei-me com um homem chamado Key Shi. Dei à luz o primeiro de meus três filhos com a idade de treze anos. Era a época em que o grande guerreiro e imperador Shih Huang-ti governava a terra. Esse imperador decidiu ligar os muros existentes nas províncias numa muralha contínua que atravessaria toda a extensão do império. Embora sua intenção fosse empregar a muralha para deter invasores, seu objetivo básico era controlar e taxar todo comércio que passasse por qualquer um dos portões estrategicamente localizados.

Durante muitos anos, trabalhei com meu marido e meus filhos como cortadora autônoma em pedreiras. Usávamos cunhas de madeira embebidas em água para soltar blocos do corpo de pedra principal. Meu marido primeiro fazia um orifício na pedra com um buril e um de nossos filhos ou eu inseríamos as cunhas de madeira e derramávamos água sobre elas. Quando a madeira inchava, os blocos de pedra quebravam em pedaços de tamanhos que poderiam ser carregados para nossa carroça puxada por um boi. Uma carroça cheia entregue no local da construção nos rendia o suprimento de um mês de arroz e vegetais. Às vezes, nossa entrega de pedra era feita em um local de construção próximo e às vezes num bem distante.

Achávamos que tínhamos sorte por não estarmos entre os milhares de escravos forçados a realizar o trabalho físico na muralha. Também nos considerávamos ricos, pois possuíamos nosso próprio boi e carroça.  Os meses de inverno e de primavera eram difíceis para nós, pois as neves frias de inverno e as chuvas da primavera muitas vezes faziam com que nossa carroça atolasse na lama. Certa noite, durante pesadas chuvas de primavera, nossa carroça atolou no lamaçal. Quando procurávamos abrigo sob uma saliência rochosa, apareceu uma luz no céu.

Gradualmente ficou cada vez maior, a seguir pairou sobre nossa carroça por cerca de cinco minutos, e então voou para fora de nossa vista. Minha família ficou apavorada. Só eu tive a intuição de que, na verdade, nada havia a temer. No dia seguinte, encontramos nossa carroça no chão seco. O solo pelo qual viajaríamos também estava seco por uma boa distância. Quando contamos nossa história a outras pessoas, pensaram que estávamos loucos, então logo aprendemos a falar do incidente apenas entre nós. Vivi até cerca de 38 anos e morri de ataque cardíaco enquanto tentava tirar nosso velhíssimo boi de um lamaçal.

CLOVIS na França (Dinastia Merovíngia-Os descendentes de Emmanuel e Madalena) 

A época foi por volta de 478. Seu nome era Clovis, o primeiro rei de várias tribos chamadas francas. Ele era tio de minha mãe pelo lado materno, mas isso não fazia diferença ele na verdade nem sabia que ela existia. Meu nome era Dora e tinha dois irmãos mais velhos. Meu pai, Ambis, era um importante soldado que lutara com Clovis durante suas muitas batalhas vitoriosas contra os romanos e outros chefes tribais francos que não morriam de amores por ele.

O rei Clovis casou-se com uma princesa real da Borgonha e se converteu à sua fé cristã, assim como minha mãe e eu. Nunca tive tanta certeza de nada em minha vida como tive quando aceitei pela primeira vez Jesus Cristo como meu senhor e salvador. Criei meus quatro filhos na fé cristã e morri de velhice nos braços de meu marido, Bormen.  Quando retornei ao estado aberto e comecei a viver minha vida atual, descobri o desejo universal de a realidade Crística se manifestar totalmente no nível molar de percepção. Estou agora cheia de alegria e esperança de que a energia espiritual que despendi na veneração amorosa do Cristo durante outras vidas que passei na Terra se somará coletivamente à de outras pessoas para tomar esta realidade maravilhosa acessível a todos nós do universo.

SALADIN, O MAGNÍFICO e as cruzadas Meu nome era Taydeena, filha de Shabdar e de sua mulher Nadja. Não tive irmãos nem irmãs. Era o ano de 1188, e o líder islâmico Saladin, o Magnífico tivera êxito em repelir da cidade de Jerusalém o exército cristão da Segunda Cruzada. Eu, juntamente com outras pessoas de minha família de ex-mercadores de lã, fui recrutada para trabalhar na construção e reconstrução dos muros defensivos da cidade (meu trabalho preferido). Um ano depois, aqueles persistentes cristãos uma vez mais chegaram aos portões de nossa cidade sob o comando de Ricardo I da Inglaterra (Ricardo Coração de Leão).  

Durante minhas várias viagens carregando água para os trabalhadores da muralha, o próprio Saladin veio inspecionar nosso progresso. Acompanhava-o um jovem oficial chamado Soidulah. Depois de me ver, esse homem disse algumas palavras a seu chefe, e depois só me lembro de fazer parte de um harém muito pequeno composto de outras duas garotas e de mim. Com o passar dos anos, chegamos a dez.

SALADINO e Guy de Lusignan após a Batalha de Hattin, em 1187.

Saladin conseguiu repelir os cruzados outra vez e a seguir assumiu o firme controle da terra do Egito. Soldulah foi indicado para um posto muito alto de oficial e enviado para desempenhar deveres administrativos na cidade de Alexandria. Certa noite, quando nosso navio se aproximava da foz do Rio Nilo, antes de costear as margens e de navegar rumo a Alexandria, vimos um globo de luz se erguer do rio e voar para o céu estrelado. Convencemo-nos de que o globo de luz era um sinal e uma benção de Alah.

 Oito anos depois, Soldulah morreu de repente. Antes de informar alguém, minhas irmãs do harém e eu dividimos seu dinheiro e outros pertences e fugimos em diferentes direções para dentro da noite. Sem saber onde eu realmente me encontrava, fui para o sul de barco. Durante essa viagem, passei pelas grandes pirâmides de Gizé e experimentei aquela sensação que vocês chamam de déjà vu. Fixei-me numa pequena comunidade grega cristã próximo de Luxor e acabei por casar-me com um homem chamado Callrus. Minha parte da fortuna de Soldulah nos propiciou um início de vida. Vivi até a idade de 83 anos e novamente morri de causas naturais na terra do Egito. (Não acreditem na história do marciano Senhor Sharmarie segundo a qual fui comida por um crocodilo.)

CONCLUSÃO da história de Churmay, de Vênus/Wayda 

Atualmente moro, como tenho feito há 190 anos, no oitavo planeta da estrela chamada Thubal. O planeta é Simcarris, o mesmo mundo no qual moram Trome de Sumer e sua família. Novamente moro com meus pais waydianos originais, bem como com minhas duas irmãs e meus irmãos daquela primeira vida. Todos nós deste mundo estamos comprometidos com a preservação da vida animal e vegetal de nosso sistema solar natal e com o monitoramento das transformações biológicas que ocorrem continuamente nas diversas formas de vida terrestres.

Corno mencionei os ataúdes de metal em cuja fabricação para Inhotep já estive envolvida, acrescentarei que um homem de Sumer disse saber onde um deles está atualmente guardado e providenciará para que me seja entregue.

EU SOU Churmay, de Vênus/Wayda


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