Houve outra grande reviravolta na saga eleitoral de 2024 para a presidência dos EUA, quando Elon Musk fez uma “doação considerável” a um super PAC que trabalha para devolver Donald Trump à Casa Branca.
Fonte: Zero Hedge
Completando uma espécie de “Black Friday/Cisne Negro” para os democratas, a história foi divulgada poucas horas depois de o New York Times ter relatado que os principais doadores haviam congelado compromissos de doações prometidas de US$ 90 milhões ao principal super PAC de Biden, tendo concluído que Biden é um homem morto/vegetal/sem cérebro andando – politicamente, se não de outra forma. A notícia chega quatro meses depois de Musk dizer que ficaria afastado das eleições, após ter abandonado os Democratas:
EM MARÇO: “Só para ficar bem claro, não estou doando dinheiro para nenhum dos candidatos à presidência dos EUA“
O homem mais rico do mundo claramente mudou de idéia : citando fontes anônimas “próximas ao assunto”, a Bloomberg na noite de sexta-feira deu a notícia potencialmente revolucionária de que Musk havia doado dinheiro ao America PAC, que está amplamente focado em “jogo terrestre de “iniciativas, como angariação de eleitores e esforços para obter votos para Trump.
Entre a constelação de grupos que apoiam Trump, o America PAC é o que gasta mais dinheiro na sensibilização direta dos eleitores. O valor da doação de Musk não foi divulgado, mas a Bloomberg disse que fontes “caracterizaram o valor como uma quantia considerável”.
De acordo com as regras da Comissão Eleitoral Federal, o PAC fornecerá sua lista atualizada de doadores na segunda-feira. Embora os super PACs não possam contribuir diretamente para candidatos ou partidos, ou “coordenar” seus esforços, eles podem coletar contribuições ilimitadas.
“Elon Musk acaba de doar uma “quantia considerável” ao America PAC, um Super PAC que trabalha para eleger Trump. Este parece ser o início do plano de Elon de despejar quantias de dinheiro sem precedentes para ajudar Trump a vencer. O PAC será o próximo obrigado a divulgar as doações na segunda-feira, pessoal…”.
Com um patrimônio líquido estimado pela Forbes em cerca de US$ 250 bilhões, Musk tem um potencial óbvio para alterar fundamentalmente uma guerra de arrecadação de fundos na qual os democratas já estavam se recuperando dos efeitos crescentes do desempenho desastroso do senil presidente (‘Dementia’ Joe) marionete Biden em seu debate de 27 de junho com Trump, sua pobre entrevista com George Stephanopoulos da ABC e eventos de imprensa repletos de gafes na cúpula da OTAN na quinta-feira.
A doação de Musk aparentemente completa uma metamorfose política: Musk disse que votou em Barack Obama, deu dinheiro e votou para Hillary Clinton em 2016 e votou em Joe Biden em 2020.
No entanto, Musk tem demonstrado um descontentamento crescente com a abordagem dos democratas a uma variedade de questões. Um deles é o controle das fronteiras: no início deste ano, Musk disse a uma audiência que “a imigração não controlada em grande escala é uma receita para o desastre”.
Ele também convocou a oposição dos democratas aos requisitos de identificação com foto para votar, dizendo que a “extrema esquerda” quer tornar “impossível provar a fraude eleitoral”. No fim de semana, ele expressou consternação com o compromisso de Biden de vetar um projeto de lei que exigiria prova de cidadania para votar.
Em 2022, Musk tuitou que votou pela primeira vez em um republicano, apoiando a republicana do Texas, Mayra Flores, em uma eleição especial para a Câmara dos EUA. No mês passado, Musk disse aos acionistas da Tesla que “teve algumas conversas com [Trump], e ele me ligou, do nada, sem motivo… não sei por que, mas ele liga”.
No que pode ser um motivador mais poderoso do que questões políticas, Musk encontra-se repetidamente na mira do governo armado dos democratas, com um alvo federal nas costas desde que comprou o Twitter em 2022 com o objetivo de livrá-lo do seu poder esquerdista e de ser uma máquina de propaganda do regime de censura e servidor do governo.
Duas semanas após Musk fechar a compra do Twitter, Biden disse aos repórteres que “a cooperação e/ou relações técnicas de Elon Musk com outros países merecem ser analisadas. Se ele está fazendo algo inapropriado, não estou sugerindo isso. Estou sugerindo que vale a pena ser examinado.” Com um tom ameaçadoramente caprichoso, ele concluiu: “há muitas maneiras…”
“Muitas pessoas ficaram surpresas quando eu disse que Biden queria acusar Elon Musk criminalmente. Deixe-me relembrar. Tudo começou quando Musk comprou o Twitter. Biden respondeu dizendo que Musk “valia a pena ser examinado” “se ele está fazendo algo inapropriado ou não”. Quando perguntado “Como?” por um repórter, ele respondeu “há vários caminhos”. Estas não foram apenas ameaças vazias. Em setembro de 2023, o conselho editorial do Wall Street Journal publicou um artigo de opinião intitulado “O assédio de Elon Musk” (link abaixo). Nele detalhavam inúmeras investigações sobre quase todas as empresas de Musk, algumas delas ostensivamente bastante frívolas e sem substância”.
Resumindo a amplitude dos ataques em The Hill em dezembro, Liz Peek disse que Musk e suas empresas estavam sob investigação pelo Departamento de Justiça, pela Administração Federal de Aviação, pela Comissão Federal de Comércio, pela Comissão de Valores Mobiliários, pelo Conselho Nacional de Relações Trabalhistas, delarou a Procuradora dos EUA para o Distrito Sul de Nova York e o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA.
Musk expressou preocupação com a perseguição do próprio Trump por meio de conflitos políticos e processos judiciais com motivação política, como fez em maio, quando o ex-presidente foi condenado em Nova York por acusações alucinantes relacionadas ao financiamento de 2016 de pagamentos secretos a Stormy Daniels, que havia afirmado que os dois tiveram um encontro íntimo de uma noite em 2006.
A sorte financeira da campanha de Trump mudou drasticamente depois dessa condenação, à medida que simpatizantes irados expressavam a sua indignação fazendo massivas doações de dólares para Trump, colocando-o na liderança.
A entrada de Musk no jogo agrava a terrível situação dos democratas e certamente acelerará os esforços para afastar (‘Dementia’ Joe) Biden do topo da chapa … enquanto aumenta exponencialmente a angústia dos esquerdistas que pensavam que as coisas não poderiam piorar.
