Ministro sueco: Europa deve apostar no Brasil para reduzir Dependência Econômica dos EUA

É hora de a Europa reduzir sua dependência dos EUA, e negociações de livre comércio estão em andamento com vários países com uma população total de cerca de dois bilhões de pessoas, inclusive o Brasil, afirmou o ministro da cooperação internacional para o desenvolvimento e comércio exterior da Suécia, Benjamin Dousa.

Fonte: Sputnik

Dousa destacou que os Estados Unidos estão impondo os mais altos impostos sobre produtos europeus em quase 70 anos, em cerca de 15%.

Isso, ele sublinhou, apesar dos danos à Europa, é visto como a opção menos ruim para um acordo para evitar tarifas mais duras e uma nova escalada da guerra comercial.

Ele enfatizou que, devido ao aumento das tarifas dos EUA, o governo do seu país trabalhará duro para abrir novos mercados para as empresas suecas.

“Se assinássemos acordos de livre comércio com países como Índia, Indonésia, Argentina e Brasil, isso poderia cobrir 75% da redução das exportações para os Estados Unidos”, ressaltou.

Além disso, o ministro disse que a Suécia apoia o livre comércio, porque isso cria novos empregos. Assim, finalizou o político, já chegou o tempo de a Europa reduzir sua dependência econômica de Washington.

Em junho, o presidente dos EUA Donald Trump anunciou um acordo comercial “completo e abrangente” entre os Estados Unidos e o Reino Unido, que consolidaria o relacionamento entre os dois países. Como resultado do acordo, as tarifas norte-americanas sobre alguns produtos britânicos foram reduzidas para 10%, enquanto sobre outros foram completamente abolidas.

Em 12 de julho, Trump havia anunciado a imposição de tarifas de 30% sobre produtos da União Europeia (UE) a partir de 1º de agosto, mantendo ainda os tributos já existentes. Além disso, advertiu que, caso Bruxelas decidisse aumentar as tarifas sobre bens norte-americanos, Washington adicionaria esse aumento à sua própria tarifa de 30%.

No dia anterior, a presidente da Comissão Europeia, a vovó psicopata Ursula von der Leyen, declarou que a UE estava preparada para adotar contramedidas caso não fosse fechado um acordo com Washington até 1º de agosto. Entretanto, neste domingo (27), um acordo foi decretado entre as partes, com a chefe da UE considerando um “bom acordo”.

Brasil negocia compra de caças Gripen e aposta em investimento bilionário para turbinar a frota da Força Aérea brasileira

O governo brasileiro está em tratativas com a fabricante sueca Saab para ampliar significativamente o número de caças Gripen adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com a Reuters – fontes próximas às negociações, diz que a nova etapa do contrato poderá incluir entre nove e doze aeronaves adicionais em um primeiro momento, com a possibilidade de o número final alcançar até 72 jatos.

A expansão representa um investimento considerável em relação ao contrato original, que previa a entrega de 36 aeronaves — das quais oito já foram incorporadas à FAB. Em novembro de 2024, o governo formalizou uma carta de intenções com a Saab prevendo um aumento de 25% na encomenda inicial. No entanto, os planos atuais indicam um movimento ainda mais ambicioso.

Transferência tecnológica e entregas nacionais

Parte do acordo original com a sueca Saab inclui a produção local das aeronaves. Em 2025, a FAB deve receber seu primeiro Gripen totalmente montado em solo brasileiro, reforçando o compromisso com a transferência tecnológica. A previsão é que três ou quatro novos caças sejam entregues em 2026, com entregas adicionais previstas para os anos seguintes.

Segundo informações das fontes, o custo médio de cada Gripen gira em torno de 85 milhões de dólares. A sueca Saab declarou que acompanha atentamente as necessidades da FAB, mas preferiu não comentar negociações em andamento. Procurada, a força aérea ainda não se manifestou.


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