Tucker Carlson fez um discurso preocupante esta semana, no qual apresentou uma noção direta e assustadora: a de que “uma mudança abrupta está chegando”. Ele começa por expor a desconexão significativa entre Washington DC e as necessidades do cidadão americano médio – particularmente como a disparada da inflação alimentar e a inacessibilidade da habitação para a geração mais jovem, que estão fermentando uma mistura perigosa de desencanto público generalizado com as elites.
‘Mudança abrupta está chegando’: Tucker Carlson emite um Alerta Terrível para os EUA
Graças a decisões políticas absurdas como a eliminação da Reserva Estratégica de Petróleo, a nação ficou vulnerável a choques econômicos mais profundos, especialmente as que envolvem um aumento brutal do preço do petróleo, algo inevitável com o conflito no Oriente Médio. O sentimento público, especialmente nas zonas rurais, ecoa esta antecipação de uma crise sistêmica iminente, tornando a divisão social ainda mais palpável.
“Se algo realmente dramático acontecer em seu país [EUA], como os jovens não poderem se casar, você sabe, ou comprar casas, ou ter qualquer esperança de um futuro que se aproxime da educação de classe média que tiveram, então você tem um enorme problema, e alguém deveria estar respondendo a isso.”
“Uma coisa a que os americanos não estão habituados é ser pobre… mas e se ficássemos sem dinheiro no mesmo momento em que a sociedade americana está mais fragmentada, o nosso tecido social está em frangalhos e deixamos entrar milhões e milhões de pessoas que não têm afinidade com os Estados Unidos”, postulou Carlson.
“Se a economia está à beira do colapso, você sabe, se o seu país está literalmente falido, alguém diria isso, e se a inflação dos alimentos fica tão louca que as pessoas estão realmente reclamando disso… isso não me faz ser um especialista em pessoas ou algo assim, mas vivo entre pessoas que não são ricas, e elas estão realmente chateadas com o custo dos mantimentos.”
Excesso de vigilância, perseguição política [Trump] e erosão das liberdades civis pelo estado
Traçando paralelos com as táticas de vigilância da Alemanha Oriental comunista, Carlson criticou as medidas que o Estado utiliza sob o pretexto de segurança nacional. Este exagero, alertou, corrói as liberdades pessoais dos cidadãos, preparando o terreno para fomentar a agitação civil e o potencial controle autoritário, sob o qual as queixas públicas genuínas são suprimidas em vez de abordadas.
“Quando o seu país está em guerra, as liberdades civis desaparecem, e vimos isso nos últimos 20 anos de guerra contra o terrorismo, e eu apoiei tudo isso, e estou arrependido. Tenho vergonha das medidas que apoiei”, disse Carlson, acrescentando que há “pessoas furiosas que sentem que não têm recurso, que pensam que as eleições não são reais… têm queixas reais, queixas legítimas, e a única maneira de atenuar essas queixas não é criar algum estado de vigilância estilo Alemanha Oriental, o que fizemos, ou colocar pessoas na prisão por vadiarem pela capital, que afinal é a sua casa. Isso não funciona a longo prazo”.
Bomba, bomba, Irã…
Carlson também alertou sobre o risco de mergulhar de cabeça num conflito com o Irã se a guerra Hamas-Israel se tornar um conflito mais amplo. “Não tenho amores pelo Irã e posso certamente perceber porque é que as pessoas querem atacar o Irã. Tudo o que peço é apenas que coloque uma pessoa na televisão para salientar que há consequências para os Estados Unidos que podem não ser inteiramente positivas, caso ataque o Irã”, disse ele.
E, para esse fim, vamos parar de enviar dólares dos contribuintes para travar guerras por procuração que não beneficiam o público americano .
“Uma mudança abrupta está chegando, e isso é muito, muito desconcertante. E então, em vez de tranquilizar as pessoas, você sabe, nós [os políticos] meio que protegemos vocês um pouco, a propósito, vamos gastar cem bilhões de dólares em outras pessoas“, continuou Carlson.
Uma nação dividida
Talvez o mais impressionante tenha sido a reflexão de Carlson sobre a fragmentação interna nos EUA. O atual ambiente sócio-político alimentou a divisão da população, marcada por um influxo de indivíduos imigrantes ilegais que podem carecer de qualquer lealdade profunda ao país, prejudicando ainda mais a coesão social. Este cenário é uma bomba-relógio, especialmente se a desestabilização econômica atingir a nação que nunca esteve familiarizada com a pobreza profunda e sem uma frente unida.
Carlson também destaca a fragilidade de uma nação que, superficialmente, parece robusta e estável. Por trás desta fachada, segundo Carlson, estão a fermentar o descontentamento e o caos potencial, exacerbados por líderes que parecem dar prioridade às questões periféricas em detrimento das ameaças iminentes à estabilidade nacional.
” O dever moral das pessoas que dirigem um país é cuidar das pessoas desse país, ponto final. Isso é sempre verdade e não significa que não possam ajudar outras pessoas, mas se não prestarem qualquer atenção, e num momento em que cada pessoa… pode sentir que algo ruim está por vir, todo mundo sabe disso.”
Resumindo: a menos que haja uma mudança significativa na forma como os líderes americanos abordam estas questões gritantes, os Estados Unidos poderão ficar irreconhecíveis no rescaldo da “mudança abrupta” sobre a qual Carlson alerta que esta chegando.
“Não há muitas vozes influentes que denunciem firmemente as enormes quantidades de recursos que são constantemente enviadas por Washington a outros países para alimentar as suas guerras, quando há tantas patologias/lutas que os americanos enfrentam. Estou feliz que existam algumas…[como Carlson]”
Você pode dizer que se preocupa com a América, mas se está enviando US$ 100 bilhões para países estrangeiros neste momento, você está mentindo.
You can say you care about America, but if you’re sending $100 billion to foreign countries right now, you’re lying. pic.twitter.com/jFmBlAW3qG
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