Ao seu redor, a Terra tem um campo magnético. Ela guia bússolas e migrações de animais, mas também age como seu escudo protetor, repelindo partículas energéticas que vêm do Sol. Esse campo magnético, contudo, tem um ponto excepcionalmente fraco. Fica sobre a América do Sul e o sul do Oceano Atlântico, batizada de Anomalia do Atlântico do Sul. Dados recentes mostram que o “vale” da anomalia, ou onde há menor força no campo magnético, se dividiu em dois lobos, causando ainda mais dificuldades para missões de satélite. A anomalia não causa impactos visíveis na vida diária na superfície da Terra, mas estudá-la também é uma boa oportunidade para cientistas aprenderem o mecanismo por trás do campo magnético da Terra.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Nasa investiga grande anomalia no campo magnético da Terra [sobre o Brasil] que pode provocar caos nas comunicações
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-53852275
Sua existência permite que algumas dessas partículas solares mergulhem mais perto da superfície do que o normal. A Nasa, agência espacial americana, monitora essa anomalia, e notou uma “pequena evolução” nessa região de menor intensidade do campo magnético da Terra. Sua existência pode causar grandes problemas para satélites e espaçonaves.
Isso porque o Sol expele um fluxo constante de partículas. E, na região da anomalia, a radiação dessas partículas pode derrubar computadores de bordo e a coleta de dados de satélites. Se for atingido por um próton de alta energia, um satélite pode entrar em curto-circuito, sofrendo uma falha temporária ou danos permanentes em algum componente.
É por isso que os operadores dos satélites geralmente desligam componentes não essenciais de satélites quando passam pela Anomalia Magnética do Atlântico Sul [AMAS]. Estudando a anomalia, cientistas observaram que a região está crescendo e se expandindo para o oeste. E ela também começou a se dividir.
Dados recentes mostram que o “vale” da anomalia, ou onde há menor força no campo magnético, se dividiu em dois lobos, causando ainda mais dificuldades para missões de satélite. A anomalia não causa impactos visíveis na vida diária na superfície da Terra, mas estudá-la também é uma boa oportunidade para cientistas aprenderem o mecanismo por trás do campo magnético da Terra.
Núcleo da Terra
A Anomalia do Atlântico do Sul surge de duas características do núcleo da Terra: a inclinação de seu eixo magnético e o fluxo de metais em seu núcleo externo. A agência espacial explica que a Terra é como se fosse uma barra magnética, com pólos norte e sul com polaridades magnéticas opostas. Mas o núcleo não é estável, nem está perfeitamente alinhado ao longo do globo.
Isso acontece porque o campo magnético é produzido na parte interna do planeta, no núcleo líquido da Terra, a milhares de quilômetros de profundidade. Ali, ferro e níquel em uma temperatura e pressão muito altas geram uma corrente elétrica. E a corrente elétrica gera, por sua vez, o campo magnético que envelopa e protege a vida no planeta.
Só que o campo magnético muda por causa de processos dinâmicos que acontecem no núcleo, que muda ao longo do tempo por causa de condições geodinâmicas. Esses processos se propagam para o campo magnético, o que acaba provocando a Anomalia do Atlântico do Sul e outras características no ambiente próximo ao nosso planeta. É por isso que estudar o campo magnético é uma forma de desvendar, também, a dinâmica do núcleo da Terra.
“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se aproxima rapidamente ao longo dos próximos anos. Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes.
Deverão acontecer fortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol) que fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Saiba mais AQUI
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