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Os Cavaleiros Templários e a Arca da Aliança (4)

Os Cavaleiros Templários e a Arca da Aliança, parte 4 – Moises e Javé (Yahve)

De acordo com o Êxodo, quando Moisés se ausentara para entrar em contato com Deus no Monte Sinai, seu povo, temendo que algum mal pudesse cair sobre eles, pediu para seu representante Aarão que fizesse imagens sagradas para protegê-los. De acordo com eles, Aarão pegou joias de ouro das pessoas e fez um “bezerro fundido”. Na verdade, ao contrário da popular imagem de Hollywood, não foi um bezerro que eles fizeram, mas foram muitos, quando outros passaram a seguir a  ideia de Aarão. Aarão afirmou que esses bezerros eram “teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito” (Ex 32:4).

Capítulo IV do livro: Os Cavaleiros Templários e a Arca da Aliança, a descoberta do Tesouro do Rei Salomão, de Graham Phillips, Editora Madras

https://grahamphillips.net/


“E a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva”.   Livro do Apocalipse 11:19


 4. Moisés e Javé

Antes que eu pudesse formar uma opinião quanto ao fato de a Arca da Aliança ser ou não um artefato histórico ou uma lenda fantástica, eu tinha que tentar responder duas últimas e cruciais perguntas. Primeiro, será que Moisés, o homem que dizem ter inspirado sua criação, de fato existiu?; e segundo, será que a religião hebraica, da qual dizem que ela era a relíquia mais sagrada, de fato existiu no tempo que o Êxodo parece ter ocorrido? Se a resposta a essas perguntas, principalmente a segunda, fossem negativas, seria então pouco provável que a Arca fosse real. Ela não teria tido nenhum propósito. Seria o mesmo que o Vaticano existir sem Jesus ou a Igreja Cristã que ele fundou.

Moises “abre” o Mar Vermelho.

De acordo com a Bíblia, Moisés foi o primeiro profeta a revelar as leis sagradas de Deus para a religião hebraica enquanto os israelitas vagaram pelo deserto por quarenta anos após sua fuga da prisão no Egito. Com isso, ele foi o fundador do que se tornou o Judaísmo. A maioria dos arqueólogos e historiadores, porém, consideram Moisés como o fundador imaginário de uma religião que se desenvolveu com o passar do tempo. Eles não apenas duvidam de que Moisés foi uma figura histórica, mas também questionam, com seriedade, se uma religião israelita organizada poderia ter sido iniciada há tanto tempo assim. Eles estavam certos? Eu precisei refletir sobre tudo que aprendera a respeito de Moisés.

De acordo com o livro do Êxodo do Antigo Testamento, Moisés nasceu no Egito em uma família de escravos israelitas. Durante uma expurgação, quando o faraó ordenou a terrível chacina de bebês israelitas, a mãe de Moisés salvou seu infante colocando-o em uma pequena arca feita de papiros e escondendo-a nos juncos que crescem ao longo da orla do Rio Nilo. A filha do faraó encontrou o bebê Moisés e, simpatizante com o empenho dos israelitas, adotou-o como seu neto. De acordo com Êxodo 2:14, Moisés chega a tornar-se um príncipe egípcio.

A razão pela qual muitos historiadores duvidam de que Moisés foi uma figura histórica se dá pelo fato de acreditarem que uma pessoa da realeza deveria apresentar menções em registros egípcios. Embora seja verdade que registros diários possam ter sido destruídos, por estarem escritos em papiros, milhares de inscrições de monumentos  e tumbas ao longo de toda a história do antigo Egito ainda existem para revelar os nomes dos reis e príncipes egípcios. Entre eles, não há registro algum de um Moisés  durante o reinado de Amenhotep III — ou sequer de nenhum faraó egípcio de tempo algum.

O nome Moisés, entretanto, pode ser ilusório. Pode não ter sido o nome verdadeiro do homem.
As traduções modernas do Antigo Testamento pegaram o nome Moisés da tradução grega da Bíblia, onde aparece como Mosis. Esse, por sua vez, foi tirado dos livros do Tanak dos hebreus, onde aparece em sua forma original como Mose. Êxodo 2:10 nos diz que a filha do faraó decidiu chamá-lo assim “porque das águas o tenho tirado.” Presumimos que o autor do Êxodo está se referindo à semelhança entre o nome Mose e a palavra hebraica masa, que significa “arrancar.” Em 1906 o historiador alemão Eduard Meyer afirmou que essa passagem foi inserida por um posterior copiador do Antigo Testamento para dar uma origem hebraica ao que era na verdade um nome egípcio.

O episódio, ele disse, não faz sentido algum no contexto da narrativa como existe hoje. Se a princesa desejasse manter a nacionalidade de Moisés em segredo da corte — o que ela deve ter feito, visto que Moisés sobreviveu à ordem do faraó de matar os bebês hebreus — ela não teria, então, dado a seu filho adotivo um nome hebraico. Um contemporâneo de Meyer, o famoso egiptólogo inglês Flinders Petrie, indicou que mose é uma palavra egípcia que significa “filho”. É um sufixo comum em muitos nomes egípcios. É encontrado, por exemplo, no nome do faraó egípcio Ahmose, um nome que quer dizer “filho da lua.” 

Mapa do Antigo Egito

Em 1995, o historiador israelense David Ullian especulou que Mose pode ter sido algo mais que apenas um nome pessoal, assim como o termo Cristo — “o ungido” — mais tarde se tornou o epíteto para Jesus. Ele sugeriu que o nome pode ter sido a abreviatura do título “Filho de Deus”. Em tempos posteriores, os reis e os profetas de Judá eram geralmente descritos como os “filhos de Deus”. É possível, então, se essa personalidade de fato conduziu os israelitas à sua liberdade, que ele apareça nos registros egípcios com um outro nome. Há alguém, usando qualquer outro nome, no palácio real de Amenhotep III que se encaixe no perfil de Moisés?

Para início de conversa, é muito pouco provável que estejamos de fato procurando por um israelita adotado. A história toda das origens hebraicas de Moisés parece ter sido uma interpolação posterior no relato do Êxodo de duas razões cruciais. Primeiro, a história da balsa de juncos parece ser tirada de uma lenda babilônica. Em Êxodo 2:3 lemos como a mãe de Moisés o esconde: Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma balsa de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a colocou na água entre os juncos à margem do rio.

Rei Sargon I de Akkad

O autor islandês e historiador literário Magnus Magnusson, em seu livro “BC: The Archaeology of the Bible Land”, chama nossa atenção para um mito mesopotâmico que fala do Rei Sargon I de Akkad, datado de cerca de 2.350 a.C. Ali, o rei também é colocado em um rio dentro de uma cesta de juncos quando sua mãe tenta escondê-lo. Como Moisés, ele foi encontrado e adotado por outra pessoa:

A mãe que me trocou me concebeu, e em segredo deu à luz. Me colocou em uma cesta de juncos, com betume fechou minha tampa. Me jogou ao rio que não me cobriu”.

Segundo, e ainda mais importante, a história da adoção de Moisés fracassa a opor-se a um exame histórico detalhado. O relato do Êxodo diz que a filha do faraó adotou Moisés e que ele foi criado como um príncipe. No Egito antigo o sangue da família real era estritamente controlado e manipulado. Os faraós eram  considerados deuses, e suas filhas só podiam conceber filhos com alguém da escolha do rei — quase sempre o próprio rei. Adoções estavam totalmente fora de questão. É inimaginável que uma filha do faraó tivesse a permissão de adotar um filho. Se Moisés realmente era um príncipe no palácio real egípcio, como a Bíblia diz, ele, então, muito provavelmente foi um egípcio nativo. Ainda mais interessante, há um príncipe egípcio do reinado de Amenhotep que tem muita coisa em comum com Moisés — seu nome era Príncipe Tuthmose.

Não se sabe muito a respeito de Tuthmose, mas muitas inscrições egípcias sobreviveram para nos fornecer um breve esboço de sua vida. Ele era o filho mais velho de Amenhotep e herdeiro do trono. Quando jovem, agiu como governador de Memphis no norte do Egito, antes de ser nomeado comandante das forças das bigas do rei e presenciar muitos trabalhos contra os etíopes.

Após uma campanha militar bem sucedida, ele voltou-se para a vida religiosa e foi escolhido o sacerdote superior no Templo do deus Ra em Heliópolis, também no norte do Egito. No vigésimo terceiro ano do reinado de Amenhotep ele, repentinamente, e por nenhuma razão aparente, deixou seu cargo de sacerdote superior e desapareceu  misteriosamente. Dois anos depois, quando o reinado de Amenhotep terminou, foi seu irmão mais novo Akhenaton quem subiu ao trono. O Príncipe Tuthmose se encaixa no perfil de Moisés de várias maneiras. Primeiro, ele comandou o exército durante uma campanha etíope.

O mesmo, parece, aconteceu com Moisés. Embora a Bíblia não nos fale quase nada a respeito do tempo de Moisés como um príncipe egípcio, o historiador judeu do século I, Josephus, nos oferece um capítulo inteiro acerca de suas Antiguidades Judaicas. Naquilo que parece ter sido a versão aceita dos acontecimentos há cerca de três mil anos, ficamos sabendo que o faraó indicou Moisés para ser o comandante de um exército que enviou para lutar contra os etíopes, e foi o sucesso nessa investida que o levou para seu exílio. Com ciúmes da popularidade de Moisés entre os soldados, o faraó decide ordenar sua prisão mas, avisado de antemão, Moisés deixa o país.

O relato de Josephus parece ter uma validade histórica ainda maior do que a narrativa bíblica com relação ao motivo do exílio de Moisés. No Êxodo, lemos apenas que Moisés é forçado a fugir do Egito após salvar a vida de um israelita, ao matar um cruel senhor de escravos. Na realidade, um príncipe egípcio podia dar ordens para que um administrador de escravos fosse executado quando e onde quisesse. Esse foi provavelmente um outro episódio usado para fazer de Moisés um israelita. A segunda semelhança entre Moisés e o Príncipe Tuthmose é que, por um tempo, Tuthmose foi um sacerdote superior no Templo de Ra, em Heliópolis.

Parece que o mesmo aconteceu com Moisés. De acordo com um relato encontrado por Josephus no trabalho de um historiador egípcio chamado Manetho, que escreveu no século IV a.C, uma revolta aconteceu entre os escravos semitas durante o reinado de Amonhotep III. Ainda mais interessante, dizem que a revolta aconteceu em Avaris, o mesmo lugar onde os israelitas parecem ter sido escravizados. De acordo com Manetho, Amenhotep foi aconselhado por um de seus oficiais a livrar o país dos “indesejáveis” e colocá-los para trabalhar em suas pedreiras de Avaris. Por muitos anos foram forçados a trabalhar como escravos, quando passaram a ser liderados por um sacerdote do templo do deus Ra em Heliópolis.

Evidentemente, o sacerdote abandonara os deuses do Egito e fora condenado à prisão. Ele tinha sido no passado, Manetho diz, um soldado, e durante seu cativeiro, treinou os “indesejáveis” para lutar. Quando finalmente conduziu-os em uma rebelião, milhares deles conseguiram fugir e voltar para sua terra natal. Os “indesejáveis” não têm um nome, tampouco sua terra natal, e o sacerdote é apenas chamado de Osarseph, que significa “líder”. Josephus, porém, não tinha dúvidas de que os “indesejáveis” eram os israelitas e que Osarseph era Moisés. Se Moisés era o sacerdote que aparece na obra de Manetho, então, Tuthmose, obviamente, encaixa-se no perfil. Manetho nos diz que o sacerdote era um servo no templo de Ra em Heliópolis antes de abandonar os deuses egípcios. Essa era a exata função exercida pelo Príncipe Tuthmose antes de ele desaparecer.

A terceira semelhança entre as duas figuras é que, assim como Moisés, Tuthmose pode ter sido mandado
para o exílio. A razão para essa hipótese é que sua tumba jamais chegou a ser ocupada. O explorador italiano Giovanni Belzoni descobriu a tumba de Tuthmose no início do século XIX no Vale dos Reis do Egito, e a descoberta logo fez surgir um outro enigma. Tumbas de reis eram preparadas enquanto seus donos ainda estavam vivos; somente as decorações funerárias finais eram adicionadas após a morte. Essa tumba, porém, estava pronta, mas as ilustrações comuns que mostram o enterro e a mumificação de seu dono, não existiam. Isso significava que a tumba estava vazia não porque tivesse sido roubada, mas porque jamais chegara a ser usada. Mas, por que não?

É possível que Tuthmose tivesse mandado preparar uma outra tumba, embora isso pareça pouco provável. As tumbas eram caras, além de seus projetos demorarem anos para serem concluídos. Era comum levarem anos para remover as centenas de metros quadrados de rocha sólida para criar a sepultura e as câmaras dos tesouros em solo profundo. Somado ao seu desaparecimento repentino e inexplicável do templo de Ra, e a falta de quaisquer memoriais ou obituários, a tumba vazia indica que Tuthmose fora, de alguma forma, desonrado e executado, ou enviado para o exílio. A única maior diferença entre Tuthmose e Moisés são suas supostas idades. O Êxodo parece ter acontecido no fim do reinado de Amenhotep, quando Tuthmose não teria mais que trinta e cinco anos. De acordo com o relato do Êxodo, no entanto, foi muitos anos depois do exílio de Moisés, que ele voltou para conduzir os israelitas à liberdade, quando já teria oitenta anos de idade. E devemos ainda lembrar que precisamos considerar as idades bíblicas com um certo cuidado.

Com freqüência, lemos a respeito de pessoas que viveram mais de um século, quando quarenta ou cinqüenta anos era considerado um bom tempo de vida. Se o Êxodo aconteceu durante o reinado de Amenhotep III, o Príncipe Tuthmose é o melhor candidato de todos para ser o histórico Moisés. Seu passado corresponde com o de Moisés de várias maneiras: Ele foi o comandante do exército na Etiópia, um sacerdote no templo de Ra, e foi morto ou exilado. Até seu nome é intrigante: Tuthmose quer dizer “filho de (do deus) Thoth.

Se Tuthmose tivesse abandonado os antigos deuses e decidido tirar o divino Tuth — Thoth — de seu nome, ele teria, na verdade, passado a se chamar Mose, a tradução original do nome de Moisés.  Embora nada disso sejam provas absolutas de que Tuthmose era o histórico Moisés, ele, sem dúvida, se encaixa no perfil do homem e parece ter vivido no lugar certo, no tempo certo. Fica, então, claro por que os antigos israelitas podem ter precisado tramar uma história alternativa quanto às origens de Moisés.  Nacionalistas israelitas teriam achado muito difícil aceitar que seu grande legislador, que estabeleceu a aliança com Deus e a guardou na Arca, fosse, na realidade, um príncipe egípcio.

Evidências de que a religião israelita já existia na mesma época do Êxodo são ainda mais convincentes do que as que ligam Moisés a Tuthmose. Indicações de que os escravos israelitas já praticavam o monoteísmo — a religião de um só deus — durante o reinado de Amenhotep III são encontradas, de forma indireta, em fontes egípcias. Parece que idéias da religião dos hebreus influenciaram uma seita egípcia. Conhecida como Atonismo (deus ATON), essa seita adorava a uma única divindade universal e negava a existência de todos os outros deuses. A seita do atonismo parece ter surgido muito rapidamente próximo ao fim do reinado de Amenhotep, e quando seu filho, Akhenaton, subiu ao trono, por volta de 1360 a.C. O Atonismo tornara-se tão influente que o novo faraó chegou a adotá-lo como a religião oficial do Egito por um tempo. Suas práticas são tão parecidas com as da religião hebraica que comentaristas bíblicos e egiptólogos vêem uma ligação entre elas. Algumas pessoas chegaram inclusive a dizer que o Atonismo foi diretamente inspirado pela religião dos escravos israelitas, de uma forma semelhante com a qual o antigo Cristianismo inspirou a religião da Roma Imperial.

A correlação entre as duas religiões parece muito grande para ser apenas uma coincidência. Com exceção do fato de que ambas acreditam em um único deus universal e negam a existência de todos os outros — um conceito desconhecido em todas as demais partes do mundo na época — elas ainda compartilham de uma série de outros temas especiais. Primeiro, ambas veneram um deus sem nome que é apenas referido através de títulos. Jeová, o nome de Deus conhecido pelos cristãos de hoje, é na verdade, uma tradução do grego do nome hebraico (Yhuv ou Yahweh – Javé-Jeová), que na realidade, quer dizer “o Senhor”. O Deus de Israel não tem um nome. Tampouco o deus dos Atonismo. Independentemente da reverência, no Egito, os deuses eram geralmente chamados de forma direta e por meio de seu nome. Na verdade, imaginava-se que o nome do deus invocava sua presença.

{n.T. – Jeová é uma representação aportuguesada, com perda sintática da letra h (i.e., pois advém de Jehová), do hebraico, uma vocalização do Tetragrammaton (“Tetragrama”) (YHWH), o nome próprio do deus de Israel na Torah hebraica.

O nome (YeHoVaH) aparece cerca de 7 Mil vezes no texto original das Escrituras Hebraicas, além das 305 ocorrências da forma (YeHoViH). O texto em latim mais antigo a utilizar uma vocalização semelhante a ‘Jeová’ data do século XIII.}

O TetragrammATON, as quatro letras do nome divino.

Entretanto, o deus dos Atonismo foi uma exceção única. O nome comum usado por egiptólogos para o deus Atonismo é “o Aton”(às vezes como Aten) No entanto, esse não era de fato o nome do deus, mas o nome do hieróglifo, ou símbolo, que o representava.

Uma transliteração direta da palavra Aton é “o que dá a vida“(LUZ). Aton não era o nome da divindade dos Atonismo; era apenas uma descrição. Seus outros títulos e formas de ser chamado são, na verdade, idênticos aos usados para o deus dos hebreus. Isso foi revelado por meio de uma descoberta acidental feita em Tebas (Luxor), a antiga capital no sul do Egito.

Nos primeiros anos de seu reinado, Akhenaton ergueu um novo templo para o deus Aton na cidade de Karnak, em Tebas. No entanto, pouco depois de seu reinado, quando o Egito abandonou o Atonismo e voltou a usar seu panteão de deuses tradicionais, o templo foi demolido. Por acaso, muitos dos blocos esculpidos que decoravam o templo foram preservados dentro de duas gigantescas torres fechadas por portões, que haviam sido erguidas em frente ao templo próximo do deus Amun (Amon). Por volta de 1930, quando essas torres foram desmanteladas para reformas estruturais, mais de 40.000 desses blocos esculpidos foram encontrados em seu interior, tendo sido usados como aterro por mais de três mil anos.

Agora chamado de talatat de Karnak, de um trabalho árabe que significa obra de tijolos, muitos deles estão gravados com orações Atonistas (dedicadas a Aton) que apresentam semelhanças inacreditáveis com os textos hebraicos. No relato bíblico, Moisés fala com Deus, pela primeira vez, no Monte Sinai quando Ele aparece em um arbusto que, de maneira miraculosa, arde em chamas sem consumi-lo. Sem saber qual deus está falando, Moisés pede a Deus que revele seu nome, e Deus responde: “Eu sou o que sou” (Ex 3:14). Ele era apenas Deus — o único Deus.

A palavra hebraica para “deus” era El. Ela tinha diversas formas, como por exemplo, Elyon, “o deus mais superior”, e Elohim, “deuses”, ou El Shaddai, “deus Todo- Poderoso”. A palavra Yahweh, “o Senhor,” é usada com freqüência, como em Yahweh-tsidkenu, o “Senhor das Multidões,” (A palavra hebraica tsidkenu, que traduções modernas apresentam como “multidões”, na verdade se refere a exércitos, como por exemplo os exércitos de Judá, os exércitos de Israel, ou os exércitos de anjos.) No entanto, pelo fato de os israelitas considerarem Yahweh (Javé), pessoal demais, a palavra Adonai — “meu Senhor” — foi substituída na oração.

Nas inscrições do talatat, encontramos o deus Aton sendo chamado de uma forma quase idêntica. Uma referência bastante recordativa do “Eu sou o que sou” no episódio do arbusto em chamas: “Sois o que és, radiante e soberano sobre todas as terras”. Outros se referem ao Aton, exatamente da forma como a Bíblia o faz repetidas vezes para com Deus, como Deus Todo Poderoso e o Deus Soberano. Por exemplo: O grande Aton, deus todo poderoso, que provém o homem com seu alimento e “Ó grande Aton, deus soberano, que nos livra da escuridão”. O Aton é ainda citado como o senhor dos exércitos, assim como o deus de Israel é chamado de o Senhor das Multidões: “Vós que sois Senhor de todos os exércitos do mundo.” Com ainda mais freqüência, porém, o Aton é chamado de forma semelhante à forma como Deus é chamado de Adonai, usando a palavra Neb, a palavra egípcia para “Senhor”.

Esses nomes não são apenas parecidos, mas também devemos observar a forma como as duas religiões recebem suas divindades. Uma oração longa feita para o Aton sobrevive em uma série de inscrições na cidade em ruínas de Tell-el-Amarna (n.T.a antiga capital de Akhenaton, a cidade de Akhetaton-O Horizonte de Aton), na região central do Egito. Conhecida como “O Hino a Aton”, foi vista pelo egiptólogo norte americano James Henry Breasted, no início de 1909, apresentando uma incrível semelhança com o Salmo 104 no Antigo Testamento.

{“Nota: O Hino a ATONTu és belíssimo sobre o horizonte, Ó radioso Aton, fonte de Vida! Quando te ergues no oriente do céu, teu esplendor abraça todas as terras. Tu és belo, tu és grande, radiante és tu. Teus raios envolvem todas as terras que criaste, Todas as terras se unem pelos raios de teu amor. Tão longe estás, mas seus raios tocam o chão; Tão alto estás, mas teus pés se movem sobre o pó. Tu és vida, por ti é que vivemos, Os olhos voltados para tua glória, até a hora em que, imenso, te recolhes…Criaste as estações para renascer todas as tuas obras. Criaste o distante céu, para nele ascender. A Terra está nas tuas mãos, como aos homens criaste. Se tu nasceres eles vivem, se te pões eles morrem. Tu és propriamente a duração da vida, e vive-se unicamente através de ti!”} 

Ambas as orações descrevem  em termos idênticos como Deus e o Aton são respectivamente vistos como criadores, alimentadores e responsáveis por todos os fenômenos na Terra. Uma outra correlação especial entre o Deus de Israel e o Aton é que nenhuma divindade tinha permissão de ser representada por imagens. De acordo com a Bíblia, embora os antigos israelitas tenham construído ícones que  representavam os aspectos do poder de Deus, a religião israelita proscrevia a produção de efígies do próprio Deus. No Egito, uma efígie ou estátua de um deus era, tradicionalmente, uma parte essencial da prática dos rituais.

Os egípcios acreditavam que as divindades, na realidade, habitavam nessas imagens e suas construções ficaram descritas em textos antigos. Em todo o Egito, somente o Atonismo se divergia dessa prática. Os Atonistas proibiam a produção de quaisquer ídolos e efígies do Aton. De acordo com um dos talatats, “Nenhuma forma em toda a Terra deverá refletir vossa glória”.

Menorah, o candelabro sagrado de sete (representando os Chakras) velas, para representar a luz e a presença de Deus no templo (o corpo humano, o “templo” que Deus habita).

Ambas as religiões conseguiram superar os problemas que essa doutrina
criou ao usar um símbolo para representar a presença da divindade. Quando  finalmente se estabeleceram em Canaã, os israelitas usavam o Menorah, um candelabro sagrado de sete velas, para representar a luz e a presença de Deus no templo.  A prática ainda sobrevive nas sinagogas e nos lares dos judeus da atualidade. Conforme mencionado anteriormente, os atonistas também usavam um símbolo de luz para representar o Aton. Era um hieróglifo: um disco com braços que se estendia para baixo chegando às mãos que seguravam um ankh, o símbolo da vida.

Ele na verdade mostrava o sol com seus raios trazendo luz como fonte de vida para a Terra. Antigos egiptólogos chegaram à conclusão de que isso provava a adoração do sol. No entanto, conforme outras descobertas arqueológicas eram feitas durante o século XX, ficou claro que o hieróglifo representava a luz (“invisível”) do sol e não o  sol em si. (O sol era na verdade retratado como um disco com asas.) O Atonismo proibia a representação de seu deus de qualquer forma. Fica claro nos dias de hoje que o brilho do sol — que traz calor, luz e vida, e que contudo, não pode ser propriamente visto — era a forma por meio da qual a seita transmitia a idéia de um deus invisível, onipresente e provedor.

Um símbolo do poder de ATON, o disco solar como um símbolo de luz para representar ATON. Era um hieróglifo: um disco com braços que se estendia para baixo chegando às mãos que seguravam um Ankh, o símbolo da vida que representa o espírito doador e imanente da vida doada pelos raios invisíveis do sol.

A única exceção que os atenistas faziam quanto à proibição contra a produção de imagens é exatamente a mesma exceção que os antigos israelitas parecem ter estabelecido: a imagem de um touro sagrado. Mesmo depois de Akhenaton abandonar todas as divindades tradicionais e tudo o que estava associado a elas, deu instruções específicas para que o touro de Mnevis, um animal sagrado ao deus sol Ra, fosse trazido para sua nova capital em Akhetaton (Tell-el-Amarna) e que fosse enterrado em uma tumba especial nas montanhas da região. O touro de Mnevis, ou Nemur, era um animal vivo venerado no templo de Heliópolis que, quando morto, era enterrado com grandes pompas e cerimônias, e substituído por um novo touro encontrado na floresta, de acordo com presságios recebidos. Uma série de figuras, do tamanho de uma mão, desses touros, feitas em pedras e em bronze, foram descobertas nas ruínas de Tell-el-Amarna-Akhetaton. Os antigos israelitas também continuaram a venerar um touro sagrado, para a perturbação de Moisés, como pode ser visto na história bíblica do bezerro de ouro.

De acordo com o Êxodo, quando Moisés se ausentara para entrar em contato com Deus no Monte Sinai, seu povo, temendo que algum mal pudesse cair sobre eles, pediu para seu representante Aarão que fizesse imagens sagradas para protegê-los. De acordo com eles, Aarão pegou jóias de ouro das pessoas e fez um “bezerro fundido”. Na verdade, ao contrário da popular imagem de Hollywood, não foi um bezerro que eles fizeram, mas muitos, quando outros passaram a seguir a  idéia de Aarão. Aarão afirmou que esses bezerros eram “teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito” (Ex 32:4). Além disso, eles, tampouco, parecem ter sido representações de tamanho real. Não sabemos qual era seu tamanho exato, mas a inferência é de que, como as efígies do touro dos egípcios, são pequenos o suficiente para caber na palma de uma mão. Quando as pessoas deram a Aarão seu ouro para que ele fizesse o ídolo, “E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril” (Ex 32:4).

O “BEZERRO DE OURO” hoje é adorado no maior centro (controlado por banqueiros judeus khazares) financeiro do mundo, em Wall Street, onde se encontra a bolsa de valores de Nova Iorque e onde existe a estátua de um touro – o charging bull, também chamado touro de Wall Street, escultura realizada pelo artista siciliano Arturo Di Modica (1941) e colocada junto ao Bowling Green Park, nas proximidades da bolsa de Nova York, em Wall Street.

Moisés pode ter sido contra a prática da adoração do touro, mas parece que ela ainda durou mais oito séculos (n.T. ou até os dias de hoje, pois a figura do Touro representa o mundo material, da forma humana e suas sensações). O livro de Jeremias do Antigo Testamento trata de acontecimentos que se desenrolaram imediatamente antes da invasão babilônica de Judá em 597 a.C, e nele há referências a doze estátuas de touro de bronze, na verdade, enfeitando o templo de Jerusalém. De acordo com Jeremias 52:20, quando os babilônios saquearam o Templo, fugiram com os “doze bois de bronze” que ficavam na base dos pilares do Templo. No âmbito lingüístico, o livro de Jeremias é datado de cerca de 550 a.C. — próximo o suficiente do ataque ao Templo que não deixa dúvidas de que esse detalhe tenha sido inventado. Se o próprio autor não tivesse testemunhado o acontecimento, muitas pessoas, ainda vivas na época, o teriam. Não há muitas dúvidas, no entanto, de que a veneração de efígies de touros ou bois foi uma parte da antiga religião dos hebreus. Que os antigos israelitas veneravam esses ídolos é um fato também sustentado por evidências arqueológicas. Uma série de efígies do tamanho de uma mão foram encontradas em antigos locais por toda as cidades de Israel e na Palestina.

Talvez a mais interessante de todas seja a de um touro de bronze, com cerca de vinte centímetros de comprimento, encontrada no campo de Shechem (SICHEM), e hoje propriedade do arqueólogo israelense Amihay Mazor, da Universidade Hebraica, em Jerusalém. Ela é datada do século XX a.C, um tempo muito anterior ao período de Moisés e, conseqüentemente, um tempo quando a fé dos hebreus foi totalmente estabelecida. De acordo com o Antigo Testamento, Shechem era um dos lugares sagrados na antiga Israel. O touro de bronze, vindo desse local tão respeitado, é uma óbvia evidência da contínua veneração do touro, certamente por alguns israelitas, muito tempo após terem invadido Canaã. De todas as centenas de práticas religiosas que existiam no mundo, ambas as religiões, a Atenista e a Hebraica, aparentemente, devem ter mantido um costume pagão antigo que é exatamente o mesmo, e isso é mais do que uma simples coincidência.

Talvez a prova mais convincente de que o Atenismo e a religião dos israelitas estavam relacionadas, tenha vindo com a surpreendente descoberta arqueológica feita em 1989. Naquele ano, o arqueólogo francês Alain Zivie descobriu uma tumba de pedra em Sakkara, próximo ao Cairo. Inacreditavelmente, o homem  enterrado na tumba era um sacerdote tanto do Deus Aton, quanto do Deus dos hebreus. Inscrições revelaram que a múmia fora um importante oficial egípcio do reinado de Akhenaton, chamado Aper-el. Na verdade, ele era uma das figuras mais importantes do governo de Akhenaton. Era um grande vizir, o ministro chefe do norte do Egito. Surpreendentemente, o teste de DNA revelou que Aper-el não era um nativo egípcio, mas sim um semita, o que, por si só, já teria sido algo estranho o suficiente.

Ainda mais impressionante, porém, ele parece ter sido um israelita. Seu nome, AperEl, Alain Zivie concluiu com surpresa, parecia ser um título. Traduzido, ele literalmente significa “Servidor de (do deus) El.” El, naturalmente, era a palavra hebraica para Deus. Seu nome obviamente implicava que Aper-el foi um praticante fervoroso da religião israelita durante o reinado de Akhenaton. A descoberta mais instigante, porém, foi a das ilustrações da tumba que revelavam que Aper-el também era o sacerdote superior do templo atenista na cidade de Memphis. Aqui não apenas temos provas de uma ligação compartilhada entre a religião hebraica e o Atenismo, mas também um exemplo  de alguém que parece ter sido um sacerdote de ambas as religiões que não via nenhuma contradição. A única conclusão que pode ser tirada é a de que as religiões dos israelitas e dos atenistas estavam muito intimamente  relacionadas.

Temos somente os livros do Antigo Testamento como prova da religião dos hebreus no período do ano de 1300 a.C. — livros que não foram escritos até muitos séculos depois. Entretanto, o que se sabe do Atenismo está baseado em descobertas contemporâneas. Isso não nos faz ter dúvidas de que uma religião, de muitas maneiras idêntica à religião dos hebreus, existiu por um pequeno tempo no Egito exatamente na mesma época em que Moisés parece ter vivido e que o Êxodo parece ter acontecido. Na verdade, nenhum outro povo, em nenhuma parte do mundo, ficou conhecido por ter estabelecido uma religião monoteísta antes, e não o faria — com exceção dos israelitas — por outros mil anos. Parece pouco provável, portanto, que as duas religiões não estivessem relacionadas. Se o Atenismo surgiu da religião dos israelitas, ou se o contrário, jamais ficaremos sabendo. O que foi muito importante para minhas pesquisas, foi que havia grandes evidências de que a religião hebraica, de uma forma ou de outra, de fato existiu no tempo que dizem que a Arca da Aliança foi construída. Havia, porém, não apenas provas de fontes egípcias do antigo monoteísmo por volta da época que a história do Êxodo aconteceu; havia também evidências de um recipiente sagrado quase idêntico à Arca.

No Egito, acreditava-se que a presença de um deus residia dentro de uma imagem feita com detalhes, geralmente uma estátua ou uma estatueta. Durante o reino de Amenhotep III, uma estátua da principal divindade egípcia, Amun, ficava em um canto escuro de um lugar sagrado no templo de Karnak. Assim como a câmara onde a Arca da Aliança mais tarde ficou no Templo de Jerusalém, esse lugar sagrado era chamado de Sagrado dos Sagrados (Sanctun Santorun). De alguma forma que hoje não entendemos, acreditava-se que nesse local sagrado do templo a divindade (ou um seu mensageiro) revelava suas instruções ao sacerdócio.

Somente em ocasiões especiais a estátua era tirada de seu lugar, e era então carregada em um recipiente sagrado que, como a Arca, era feito de madeira dourada e transportada com varas inseridas em seus arcos de ambos os lados. Uma outra semelhança entre esse recipiente sagrado e a Arca da Aliança, é seu nome. Uma inscrição em um cenário que mostra a estátua do deus sendo carregada neste recipiente no relevo de uma parede no templo de Medinet Habu em Tebas, diz: “O divino Amun é transportado na Barca sagrada.”

As palavras arca e barca têm uma origem comum na palavra Ak, um termo egípcio que significa um recipiente ou vaso sagrado. A palavra seguiu seu caminho até o latim onde se transformou em barca, um barco real. Com o tempo, essa palavra romana ganhou um uso comum como a palavra usada para qualquer barco pequeno; no inglês moderno a palavra é barge, que também significa barca. A palavra original Ak, porém, não apenas se referia a um objeto inanimado; ela também podia ser aplicada a uma pessoa por intermédio da qual deus falava, como no título do faraó egípcio Akhenaton que significava “vaso de Aton.”(como Jesus foi o “VASO” do Cristo) Portanto, a palavra egípcia Barca e a hebraica Arca eram ambas recipientes que guardavam seus respectivos deuses ou algo que canalizava o poder das divindades.

Sabemos que a antiga religião dos hebreus teria sido influenciada pelas práticas religiosas no Egito, porque foi ali que os israelitas viveram por cerca de quatrocentos anos antes do Êxodo. Embora nenhuma de minhas investigações de fato prove que a Arca da Aliança existiu, elas, sem dúvida, colocam a relíquia bíblica dentro de um contexto histórico realista. Como um povo forçado a levar uma existência nômade no Deserto de Sinai por muitos anos após sua fuga do Egito, é perfeitamente compreensível que os israelitas tenham criado a sua própria versão de uma barca egípcia. Isso fazia com que pudessem transportar suas posses mais sagradas, em particular o enigmático item por meio do qual dizem que Deus se manifestava — ou seja, o misterioso propiciatório, ou trono de Deus.

Assim como a estátua egípcia do principal deus Amun, o propiciatório de alguma forma revelava as instruções de Deus. O termo propiciatório é uma tradução do inglês da palavra mercy seat que tem origem hebraica nas palavras kiseh chesed, sendo que a palavra que significa mercy, chesed, também quer dizer sabedoria, e a palavra que significa seat, kiseh, também quer dizer um lugar de julgamento, como o “assento” de poder de um rei. Em 1 Crônicas 28:11, a sala do trono do Rei Salomão também é mencionada pelo termo propiciatório. Parece, portanto, que não se tratava necessariamente de uma cadeira, mas um lugar de onde a sabedoria era distribuída, julgamentos feitos e o poder exercido. A palavra equivalente do inglês mais próxima é na verdade oracle (oráculo). Como a tradição dos hebreus proibia a criação de imagens de Deus, este oráculo provavelmente não era uma estátua ou uma  estatueta. O livro do Êxodo nos dá a única descrição do propiciatório: “Fez também o propiciatório de ouro puro; o seu comprimento era de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio” (Ex 37:6)

Essas informações não são suficientes, mas ao julgarmos pelo fato de que as dimensões dadas são as mesmas da Arca, parece que essa era a sua tampa. Seja o que for, o propiciatório era o oráculo de Deus, assim como a estátua de Amun era o oráculo da principal divindade egípcia. Uma barca dourada portátil que transportava um oráculo do deus egípcio, e uma arca dourada portátil que carregava um oráculo do Deus dos hebreus — certamente uma deve ter inspirado a outra. Portanto, havia evidências históricas de uma personalidade correspondente, ao perfil de Moisés, havia provas arqueológicas da existência da religião dos hebreus e a Arca se encaixava em um contexto histórico. Eu estava agora em posição de iniciar uma investigação teórica a respeito de uma realidade histórica da relíquia perdida.

Fim do capítulo.

  1. https://thoth3126.com.br/os-cavaleiros-templarios-e-a-arca-da-alianca-parte-1/
  2. https://thoth3126.com.br/os-cavaleiros-templarios-e-a-arca-da-alianca-parte-2/
  3. https://thoth3126.com.br/os-cavaleiros-templarios-e-a-arca-da-alianca-parte-3/

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