O declínio do rebanho bovino dos EUA é alarmante, e alguns pecuaristas o consideram uma “ameaça à segurança nacional” para a cadeia de abastecimento alimentar do país. Este continua sendo um tema importante, impulsionando preços recordes da carne de gado na Bolsa Mercantil de Chicago e da carne bovina nos supermercados locais.
Fonte: Zero Hedge
As altas taxas de juros e os altos custos dos insumos durante os anos do treslocado e woke regime Biden-Harris tornaram cada vez mais difícil manter ou reconstruir os rebanhos — desafios que devem persistir no início do segundo mandato do presidente Trump.
Os pecuaristas têm enfrentado uma série de obstáculos macroeconômicos para manter ou repovoar seus rebanhos, já que o aumento das despesas com juros sobre o estoque de gado e os altos custos dos insumos desde 2022 reduziram as margens de lucro e minaram os incentivos para a reconstrução do rebanho. Para agravar o desafio, estão as condições de seca e as políticas climáticas de decrescimento “verde”, que aumentaram ainda mais a pressão sobre os produtores.
No início do ano, o relatório anual de inventário de gado do Departamento de Agricultura dos EUA revelou que o suprimento de gado do país caiu para o menor nível em 73 anos, totalizando cerca de 86,6 milhões de cabeças . No supermercado, dados do USDA do final de março mostraram que o preço médio de meio quilo de carne moída atingiu outro recorde de US$ 5,79 [cerca de R$ 65,00 o quilo para a carne moída].

suprimento de gado do país havia caído para uma baixa de 73 anos, totalizando cerca de 86,6 milhões de cabeças. O BRASIl, com o maior rebanho de gado do mundo tem cerca de 238 milhões de cabeças, quase três vezes o rebanho dos EUA.
Dado o atual ciclo do gado, marcado por baixos estoques e preços altos, muitas dúvidas pairam sobre quando pecuaristas e produtores norte americanos começarão a reconstruir o rebanho bovino do país. Se mais estoque de reposição não for disponibilizado em breve, o setor poderá enfrentar uma grave crise de oferta, o que poderá elevar significativamente os preços de varejo da carne moída e de outros produtos derivados.
“O rebanho não apenas diminuiu — ele foi destruído. O menor número de cabeças desde 1951, e isso não é um acidente. É um alerta. Anos de dinheiro falso, fraudes regulatórias e esquemas comerciais globalistas despojaram a terra de seus administradores“, afirmou o fundador da Beef Initiative, Texas Slim.
Slim enfatizou: “Não perdemos apenas gado — perdemos legado, soberania e um futuro para nossos filhos. Reconstruir este rebanho não se trata apenas de carne bovina. Trata-se de sobrevivência. A segurança nacional não começa com armas — começa com alimentos“.
“The herd’s not just thinned — it’s been gutted. The lowest since 1951, and that’s not an accident. That’s a warning. Years of fake money, regulatory mischief, and globalist trade schemes have stripped the land of its stewards. We didn’t just lose cattle — we lost legacy,…
— Beef Initiative ⚡️🥩🗝 (@beefinitiative) April 19, 2025
A Beef Initiative, um think tank agrícola, defende uma cadeia de abastecimento alimentar mais localizada, redundante e segura — uma cadeia que entregue produtos de carne bovina limpa aos consumidores americanos e, ao mesmo tempo, empodere os pecuaristas locais individualmente. A missão do think tank contrasta fortemente com o atual sistema alimentar tóxico, amplamente dominado pelo complexo industrial de alimentos processados.
Conectar pecuaristas diretamente com os consumidores será um dos pilares fundamentais do movimento “Make America Healthy Again” (Tornar a América Saudável Novamente ) — um esforço que a ZeroHedge apoiará em breve.
A iniciativa visa devolver o controle da cadeia de suprimentos de alimentos aos pequenos pecuaristas, fornecer carne bovina limpa, saudável e fresca aos americanos e promover maior transparência e responsabilidade em relação à alimentação.
Brasil: líder global em número de bovinos, maior rebanho do mundo
O Brasil é, de longe, o país com a maior rebanho mundial de bovinos, totalizando cerca de 234 milhões de cabeças de gado. Esse número impressionante é sustentado por uma série de fatores que tornam o país um gigante da pecuária.
Vastas extensões de terra em áreas de pastagem: O Brasil possui cerca de 170 milhões de hectares de pastagens, que oferecem espaço e recursos para a criação de gado em larga escala.
Clima favorável: O clima tropical e subtropical, com chuvas regulares em grande parte do território, é ideal para o crescimento das pastagens naturais.
Robusta infraestrutura para exportação: O Brasil é também o maior exportador mundial de carne bovina, abastecendo mercados exigentes como China, Estados Unidos e [os 27 países da] União Europeia.

Incentivos governamentais: Políticas públicas voltadas para o setor agropecuário, como financiamento rural e apoio técnico, têm fortalecido a posição do Brasil no cenário global.
Além disso, a pecuária brasileira é caracterizada por modelos diversificados de produção, que incluem sistemas intensivos, semi-intensivos e extensivos, além do avanço no uso de tecnologias como confinamentos e cruzamentos genéticos para melhorar a produtividade.
Demanda crescente por carne e leite impulsiona o número de gado, refletindo a relevância global da pecuária. Nesse cenário, o Brasil lidera com o maior rebanho mundial de bovinos em 2024 [cerca de 15,6% do total global] . A pecuária é um dos pilares fundamentais da economia global e da segurança alimentar.
Em 2024, o maior rebanho mundial de bovinos alcançou aproximadamente 1,5 bilhão de cabeças, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Este número reflete não apenas a importância econômica do gado, mas também seu papel cultural, social e ecológico em diversos países.
O gado desempenha múltiplas funções na sociedade: fornecem carne e leite, tração para o trabalho no campo, além de serem consideradas símbolos de riqueza em algumas culturas. O estudo do rebanho mundial de bovinos de gado ao redor do mundo não só revela a importância da pecuária, mas também expõe os desafios de gestão sustentável diante da pressão para atender à crescente demanda por produtos de origem animal.