O rastreamento digital ao estilo comunista chinês está chegando ao Reino Unido com um novo esquema de “direito ao trabalho” na forma de uma identidade universal chamada “Brit Card”. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, enfrentando uma reação sem precedentes de cidadãos nativos por suas políticas de fronteiras abertas e sistema de justiça de dois níveis que protege os migrantes de processos, está tentando explorar a raiva pública para obter apoio para uma implementação de vigilância orwelliana.
Fonte: Zero Hedge
O governo afirma que a identificação digital obrigatória, baseada no sistema UK One Login, ajudará a impedir que imigrantes “ilegais” atravessem o Canal da Mancha, negando-lhes acesso ao trabalho. O sistema UK One foi introduzido em 2023 e se baseia no rastreamento biométrico; programas semelhantes vêm sendo tentados há duas décadas no Reino Unido, mas têm sido consistentemente frustrados pela pressão pública.
O problema com a alegação de imigração é que ela é claramente uma fraude sem fundamento e serve de cobertura para uma agenda oculta.
Observe que Starmer distingue “migrantes ilegais” como alvos da ID, mas a maioria dos imigrantes que chegam ao Reino Unido tem permissão legal para entrar, auxiliada por inúmeros programas subsidiados e políticas de asilo. A escolha de palavras de Starmer é muito deliberada e altamente hipócrita.
AGORA – Starmer exigirá que todos os adultos do Reino Unido tenham uma identidade digital emitida pelo governo, supostamente para “parar os barcos [com imigrantes]”.
Os crescentes protestos na Grã-Bretanha reclamam da imigração ilegal e legal; o governo simplesmente legalizou a maioria dos migrantes com controle limitado. Em nenhum momento Starmer disse que encerrará as políticas de asilo ou tomará precauções reais para impedir a entrada física de mais imigrantes.
Em outras palavras, o fluxo de migrantes continuará e uma identidade digital não faria nada para deter a maioria deles. A identidade também não resolveria o problema dos milhões de migrantes do Terceiro Mundo já autorizados a entrar no país.
Para colocar isso em perspectiva, quase 1 milhão de migrantes entraram no Reino Unido somente em 2024 (a migração líquida é de cerca de 500.000 por ano, em média). Apenas 40.000 desses migrantes chegaram de barco ou foram classificados como “ilegais”. O Brit Card é uma farsa, uma mentira para apaziguar o movimento nacionalista no Reino Unido e, ao mesmo tempo, introduzir mais poder governamental com a imposição da ID digital.
BREAKING: Governo do Reino Unido torna identidades digitais obrigatórias: “Você não poderá trabalhar no Reino Unido se não tiver uma identidade digital, é simples assim.”
Países da UE, como a França, já têm programas de identificação semelhantes, mas essas regras não tiveram nenhum impacto positivo nos controles de imigração.
Assim como o propósito da votação do Brexit (impedir migrações em massa da Europa) foi ignorado, o status dos migrantes será ignorado com uma identidade digital. Na verdade, nada impede o governo britânico de simplesmente distribuir Brit Cards a qualquer migrante que desejar, assim como vem distribuindo carteiras de motorista a migrantes.
Starmer também argumenta que o documento de identidade impedirá que migrantes consigam trabalho no “mercado negro”, o que faz pouco sentido, visto que o mercado negro foi criado especificamente para contornar restrições governamentais. Se puder ser controlado, não é um mercado negro.
Os governos esquerdistas/globalistas do Reino Unido estão se esforçando para impedir uma rebelião generalizada diante da crescente indignação dos consevadores. Um documento de identidade digital com o “direito ao trabalho” pode ser facilmente usado como arma contra cidadãos nativos; diga algo errado ou vá a um protesto e você poderá ter seu Brit Card revogado, tornando quase impossível ganhar a vida.
O documento de identidade existirá principalmente como um aplicativo baixado para celulares pessoais (muito parecido com o aplicativo QR usado pelo Partido Comunista Chinês para rastrear cidadãos durante a pandemia). Combinado com os recursos de rastreamento multicamadas dos celulares, um documento de identidade digital representa uma ferramenta perigosa para a tirania.
Por enquanto, o documento de identidade deve ser usado apenas para fins de emprego e serviços sociais, mas o rastreamento biométrico oferece infinitas possibilidades de controle. Eventualmente, poderá ser necessário para navegar na internet, comprar alimentos no supermercado, usar transporte público, etc. Com dados biométricos em mãos, os governos podem rastrear cada movimento que uma pessoa faz, cada compra, cada publicação em mídias sociais, cada interação pessoal.
A maioria das pessoas também reconhecerá a hipocrisia de Starmer ao introduzir o rastreamento digital, punindo os cidadãos por um problema que ele e outros funcionários de esquerda (alguns se passando por conservadores) criaram. Essas elites políticas não têm intenção de impedir a imigração em massa; a identidade digital só é útil para controlar os britânicos nativos que revidam.
