O primeiro-ministro israelense, o genocida Benjamin Netanyahu desencadeou nova controvérsia, raiva e protestos generalizados entre os países e líderes árabes de todo o Oriente Médio e além ao sugerir uma tomada de grande extensão de terra de países do Oriente Médio nas fronteiras de Israel em uma entrevista que ele deu ao i24 News.
Fonte: Zero Hedge
Na entrevista recém-publicada, ele disse que está em uma “missão histórica e espiritual” e expressou forte apego à visão de um “Grande Israel”, um desejo de longa data dos sionistas ao fato de Israel conquistar partes dos territórios da Arábia Saudita, Jordânia, do Egito, da Síria, do Iraque, juntamente com toda as terras da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, ou seja desde o Rio Nilo ao Rio Eufrates.
Isso acontece logo após algumas autoridades israelenses fanáticos messiânicos sionistas linha-dura e grupos de colonos proclamarem em alto e bom som que em breve as forças israelenses estarão em Damasco, capital da Síria. Tudo isso se baseia em conceitos bíblicos do Pentateuco sobre o que “deus” teria prometido aos judeus há milhares de anos.
O entrevistador presenteou Netanyahu com um amuleto contendo o que ele descreveu como um “mapa da Terra Prometida” — com a imagem representando simbolicamente a visão amplamente expandida do futuro de Israel.

Netanyahu, quando questionado se sentia alguma conexão com o conceito expansionista de um Grande Israel, respondeu: “Muita” . O próprio entrevistador é conhecido por apoiar ideologias messiânicas coloniais radicais que buscam tomar terras à força de países árabes vizinhos na execução da agenda do “Grande Israel”.
Um dos primeiros governos islâmicos regional a condenar os comentários foi a Jordânia.
O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia destacou os comentários sobre o “Grande Israel”, comentando que eles constituem “uma escalada perigosa e provocativa, uma ameaça à soberania dos Estados árabes e islâmicos da região e uma violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas”.
Netanyahu afirma que está em uma “missão histórica e espiritual” para concretizar o “Grande Israel”
Netanyahu claims he is on a ‘historical and spiritual mission’ to realize ‘Greater Israel’ pic.twitter.com/T2z3L1mnQd
— HatsOff (@HatsOffff) August 12, 2025
O ministério jordaniano enfatizou ainda “a necessidade de a comunidade internacional reagir imediatamente para interromper todas as ações e declarações provocativas de Israel que ameaçam a estabilidade da região, a paz e a segurança internacionais” de várias nações do Oriente Médio e Golfo Pérsico.
Alguns monitores de guerra temem que o governo de Netanyahu já esteja tentando implementar o “Grande Israel”, já que desde o início do governo pós-Assad da Síria (dezembro passado), o exército israelense expandiu rapidamente a ocupação das Colinas de Golã para muito além, até o sul da Síria.
Isso chegou ao ponto em que atualmente há relatos dizendo que as forças terrestres das IDF estão a apenas doze quilômetros dos arredores da capital da Síria, Damasco.