Sem Máscara, Netanyahu Quer o ‘Grande Israel’ Gerando Indignação nos Estados Árabes

O primeiro-ministro israelense, o genocida Benjamin Netanyahu desencadeou nova controvérsia, raiva e protestos generalizados entre os países e líderes árabes de todo o Oriente Médio e além ao sugerir uma tomada de grande extensão de terra de países do Oriente Médio nas fronteiras de Israel em uma entrevista que ele deu ao i24 News.

Fonte: Zero Hedge

Na entrevista recém-publicada, ele disse que está em uma “missão histórica e espiritual” e expressou forte apego à visão de um “Grande Israel”, um desejo de longa data dos sionistas ao fato de Israel conquistar partes dos territórios da Arábia Saudita, Jordânia, do Egito, da Síria, do Iraque, juntamente com toda as terras da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, ou seja desde o Rio Nilo ao Rio Eufrates.

Isso acontece logo após algumas autoridades israelenses fanáticos messiânicos sionistas linha-dura e grupos de colonos proclamarem em alto e bom som que em breve as forças israelenses estarão em Damasco, capital da Síria. Tudo isso se baseia em conceitos bíblicos do Pentateuco sobre o que “deus” teria prometido aos judeus há milhares de anos.

O entrevistador presenteou Netanyahu com um amuleto contendo o que ele descreveu como um “mapa da Terra Prometida” — com a imagem representando simbolicamente a visão amplamente expandida do futuro de Israel.

Neste mapa uma “diferente” visão do ORIENTE MÉDIO: O GRANDE ISRAEL: Em 04 de setembro de 2001 uma manifestação foi realizada em Jerusalém, para apoiar à ideia da implantação do Estado de Israel desde o RIO NILO (Egito) até o RIO EUFRATES (Iraque). Foi organizado pelo movimento Bhead Artzeinu (“Para a Pátria”), presidido pelo rabino e historiador Avraham Shmulevic de Hebron. De acordo com Shmulevic: “Nós não teremos paz enquanto todo o território da Terra de Israel não voltar sob o controle judaico …. Uma paz estável só virá depois, quando ISRAEL tomar a si todas as suas terras históricas, e, assim, controlar tanto desde o CANAL de SUEZ (EGITO) até o ESTREITO de ORMUZ (o IRÃ) … Devemos lembrar que os campos de petróleo iraquianos também estão localizadas na terra dos judeus”UMA DECLARAÇÃO do ministro Yuval Steinitz, do Likud, que detém o extenso título de ministro da Inteligência, Relações Internacionais e Assuntos Estratégicos de Israel hoje: “Estamos testemunhando o extermínio do antigo Oriente Médio. A ordem das coisas esta sendo completamente abalada. O antigo Oriente Médio está morto, e o novo Oriente Médio não está aqui ainda. Esta instabilidade extrema poderia durar mais um ano, ou até mais alguns anos, e nós não sabemos como a nova ordem do Oriente Médio vai se parecer à medida que emergir a partir do caos e derramamento de sangue e fumaça atual. É por isso que devemos continuar a agir com premeditação”. No mapa acima podemos ver as pretensões de judeus radicais (tão ou mais radicais quanto os fanáticos islâmicos).

Netanyahu, quando questionado se sentia alguma conexão com o conceito expansionista de um Grande Israel, respondeu: “Muita” . O próprio entrevistador é conhecido por apoiar ideologias messiânicas coloniais radicais que buscam tomar terras à força de países árabes vizinhos na execução da agenda do “Grande Israel”.

Um dos primeiros governos islâmicos regional a condenar os comentários foi a Jordânia.

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia destacou os comentários sobre o “Grande Israel”, comentando que eles constituem uma escalada perigosa e provocativa, uma ameaça à soberania dos Estados árabes e islâmicos da região e uma violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas”.

Netanyahu afirma que está em uma “missão histórica e espiritual” para concretizar o “Grande Israel”

O ministério jordaniano enfatizou ainda “a necessidade de a comunidade internacional reagir imediatamente para interromper todas as ações e declarações provocativas de Israel que ameaçam a estabilidade da região, a paz e a segurança internacionais” de várias nações do Oriente Médio e Golfo Pérsico.

Alguns monitores de guerra temem que o governo de Netanyahu já esteja tentando implementar o “Grande Israel”, já que desde o início do governo pós-Assad da Síria (dezembro passado), o exército israelense expandiu rapidamente a ocupação das Colinas de Golã para muito além, até o sul da Síria.

Isso chegou ao ponto em que atualmente há relatos dizendo que as forças terrestres das IDF estão a apenas doze quilômetros dos arredores da capital da Síria, Damasco.


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