Enorme explosão na coroa solar, com emissão de flare carregado de partículas de energia, felizmente não direcionado à Terra.
No dia 17 de fevereiro, às 01:50 horas de Brasilia, houve uma imensa explosão solar com emissão de enorme labareda carregada de partículas energéticas, felizmente não direcionada para atingir a Terra. Assim mesmo houve interferência em ondas de rádio e se espera ocorrência de auroras boreais.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Enorme Erupção (Flare solar) solar “RADIOATIVA”:
Fonte: https://spaceweather.com/
Em 17 de fevereiro, aproximadamente às 04:50 UT (01:50 de Brasilia), um filamento magnético irrompeu do limbo ocidental do nosso sol.
Devido à localização da explosão ser no limbo ocidental do sol, a erupção não enviou uma CME-Ejeção de Massa Coronal em direção à Terra. No entanto, houve um efeito sobre nosso planeta: os alto-falantes de rádio de ondas curtas rugiram com muita estática, um evento chamado de explosão de rádio tipo II.
O observatório SDO-Solar Dynamics Observatory da NASA capturou a imagem em alta resolução dessa enorme explosão:
Veja como funciona: A explosão enviou ondas de choque ondulando pela atmosfera do sol. Essas ondas de choque, por sua vez, desencadearam instabilidades de plasma na coroa solar que emitem fortes emissões de rádio. O “rugido” static-y da explosão foi pego por observatórios solares e estações de rádio amadores em todo o lado diurno do nosso planeta.
Com base na varredura de freqüências de rádio de 20 MHz a 500 MHz, os analistas estimam uma velocidade de choque da onda de 776 km / s ou 1,7 milhões de mph (2,735 milhões de quilômetros por hora). Isso pode soar rápido, mas é típico para este tipo de erupção.
Auroras boreais em Abisko National Park, em Fevereiro 2014 from Lights Over Lapland on Vimeo:
Tempestade geomagnética em andamento:
Uma tempestade geomagnética menor está em andamento em 18-19 de fevereiro. As causas: os Campos Magnéticos da Terra no meio interplanetário foram penetrados mais ao sul, abrindo uma fenda na defesa da Terra contra o vento solar carregado de partículas. Observadores do céu nas altas latitudes no Círculo Polar do Ártico devem estar alerta para auroras boreais.
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