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Tráfico de pessoas e exploração sexual é “Escravidão Moderna”, diz especialista

Para discutir o tema, foi realizado nesta terça-feira (26), em Santos, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Encontro sobre Tráfico de Mulheres na Baixada Santista, para exploração sexual com a maioria das vítimas sendo mulheres e meninas. O evento, que marcou o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher (foi celebrado em 25 de novembro), é voltado para profissionais dos setores público e privado que trabalham na rede de atendimento às vítimas, além de estudantes em geral. O Tráfico Internacional de Mulheres é considerado o terceiro mais rentável do mundo, após o tráfico de armas e de drogas.

Edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Tráfico de pessoas pode até parecer coisa de novela, mas é um problema real, considerado por especialistas como a “escravidão moderna”, atingindo mulheres, homens e crianças em situação de vulnerabilidade.

Fonte:  https://br.sputniknews.com/

Segundo a pesquisadora, professora e advogada Verônica Maria Teresi, integrante do Núcleo de Políticas Públicas e Sociais da Unifesp, embora a metodologia para contabilizar o número de vítimas varie bastante, dados de organizações internacionais apontam para milhões de pessoas sendo traficadas por ano para diversas finalidades.

“O tráfico de pessoas é um problema enorme, consideramos como a escravidão moderna”, disse à Sputnik Brasil.

O seminário foi iniciativa da Coordenadoria de Políticas para a Mulher da prefeitura de Santos. “Ninguém fala sobre o tráfico de mulheres. Recentemente, foi desfeita uma quadrilha na Baixada Santista, e você não vê isso publicado nos jornais. Estamos fazendo o evento para que a gente fale mais sobre isso e ajude na formulação de políticas públicas”, explicou à Sputnik Brasil a coordenadora de Políticas para a Mulher da prefeitura santista, Diná Ferreira Oliveira.

Terceira prática criminosa “mais rentável” do mundo 

Segundo Verônica Teresi, no tráfico para exploração sexual a maioria das vítimas são mulheres e meninas, além de travestis e transexuais. Os homens, por sua, vez, aparecem em maior número nos casos de tráfico para fins de trabalho forçado e mendicância.

Verônica aponta ainda outra peculiaridade do crime, considerado o terceiro mais rentável do mundo, após o tráfico de armas e drogas: “Uma mesma pessoa pode ser vendida várias vezes,  o que não ocorre com as drogas e armas”. A professora da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc/Santos) explicou os fatores que levam um indivíduo a se tornar vítima do tráfico.

Em outubro de 2016, uma mulher de 28 anos entrou num hospital alegando que ela tinha um rastreador (um CHIP implantado) dentro de seu corpo. Os doutores ficaram duvidosos até o raio-x mostrar um pequeno objeto, apenas um pouco maior do que um grão de arroz, embutido no lado direito do tronco do corpo da mulher. Era um chip RFID (um emissor de radiofrequência), do tipo que se usaria para marcar um animal de estimação… A mulher implantada disse que seu “namorado” a implantou com o CHIP para forçá-la a prostituir-se  sexualmente e dar-lhe todo o dinheiro.
“Quanto mais vulnerabilidade a pessoa tem, e não estamos falando de uma vulnerabilidade intrínseca, uma vulnerabilidade pessoal, uma deficiência, estamos falando de aspectos sociais, macroeconômicos, mais as pessoas aceitam convites para trabalhar em situações de exploração. Mas se a pessoa está feliz, tem trabalho, não tem porquê sair de seu espaço para buscar (pretensamente) melhores condições”, afirmou. 

Segundo ela, na maioria dos casos não existe a figura do traficante que engana a mulher prometendo um romance ou casamento. O convite para trabalhar geralmente é feito por pessoas próximas da família e as vítimas sabem que vão para outro país se prostituir.

No Oriente a mulher vale menos do que um camelo e no ocidente, ela tem a “liberdade” de se prostituir ao adotar voluntariamente os padrões de comportamento que o sistema de controle determina serem “normais”. A promiscuidade sexual  generalizada CORROMPE e CONTAMINA a atual civilização…

Mulheres sabem que vão se prostituir, mas não em quais condições“Mas elas não sabem em que condições vão exercer essa prostituição“, esclareceu Verônica. Quando chegam ao seu destino, “sofrem violência psicológica, têm o documento retido, não podem escolher com quem vão manter relações, não têm horário e precisam pagar dívidas de 10, 15 mil euros que só aumentam”, disse.

O tráfico de pessoas tampouco acontece somente com vítimas que saem do território brasileiro para outros países. Ele também ocorre entre regiões e cidades brasileiras, por exemplo no caso da exploração laboral em carvoarias, tecelagem e cana-de-açúcar. Além disso, vem crescendo o número de imigrantes sul-americanos que são explorados dentro do Brasil.

De acordo com Verônica, o país tem sim um plano nacional de enfrentamento ao tráfico de pessoas, mas as iniciativas para enfrentar o problema vem se enfraquecendo desde 2015.

“Em 2004, o Brasil ratifica um tratado da ONU para combater o tráfico de pessoas. Em 2006, é criada de forma participativa uma política nacional de enfrentamento, por meio do qual surgiram comitês para discutir a questão, núcleos estaduais, postos de atendimento humanizado em aeroportos, rodoviárias e portos fluviais. Mas desde 2015 isso começou a perder força por falta de interesse político e prioridade”, lamentou a pesquisadora.


“E, quando o espírito imundo tem saído do homem (mulher), anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, (o homem ou mulher) DE ONDE SAI. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros SETE “ESPÍRITOS” piores do que ele e, entrando (no homem ou mulher hospedeiro), habitam ali; e são os últimos atos desse homem (mulher) piores do que os primeiros. Assim TAMBÉM acontecerá a esta geração má”. –  Mateus 12:43-45


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