Macron ‘Impõe Reforma’ da Previdência sem voto do Parlamento provocando tumultos e incêndios nas ruas de Paris.

O presidente francês, Emmanuel Macron, ignorou o parlamento e promulgou um controverso pacote de reforma previdenciária na quinta-feira, provocando tumultos e incêndios criminosos nas ruas de Paris. A medida, que eleva a idade de aposentadoria da França para 64 anos, já causou meses de greves e protestos generalizados dos franceses. Milhares de manifestantes se reuniram em Paris quando o projeto de lei de Macron foi aprovado. Perto dos prédios do parlamento, a polícia disparou gás lacrimogêneo contra os manifestantes e enfrentou a multidão nas ruas.

Motins irrompem nas ruas de Paris após Macron aumentar a idade para aposentadoria num ato de imposição

Fontes: DeutscheWelleRússiaToday

Macron invocou um poder constitucional especial para aprovar o projeto de lei, imediatamente antes da votação. A primeira-ministra Elisabeth Borne anunciou a decisão na Assembleia Nacional, enquanto os legisladores da oposição vaiavam, zombavam e cantavam.

A maioria da população, porém, é contra, e alguns economistas franceses afirmam não haver risco de colapso no sistema e que outras alternativas poderiam ser buscadas, como cobrar contribuições mais altas de empregados e empregadores.

A primeira-ministra da França, Élisabeth Borne, comunicou nesta quinta-feira (16/03) à Assembleia Nacional do país que o governo dispensará a votação dos deputados para aprovar o controverso projeto de reforma da Previdência apresentado pelo presidente Emmanuel Macron.

São 19h50 na Place de la Concorde [hoje da discórdia], onde a polícia disparou gás lacrimogêneo e usou o canhão de água para dispersar os manifestantes. #ReformaPensão

Sob o poder invocado por Macron e Borne, o projeto de lei é considerado aprovado a menos que a maioria dos legisladores apresente uma moção de censura contra o governo nas próximas 24 horas. A líder de direita Marine Le Pen disse que seu partido Reunião Nacional apoiaria tal moção, assim como vários líderes de esquerda.

Macron argumentou durante meses que o sistema previdenciário da França irá à falência, a menos que os cidadãos injetem mais dinheiro no sistema. Aumentar a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos – o que ainda faria com que os trabalhadores franceses se aposentassem mais cedo do que a maioria de seus colegas europeus – seria uma maneira “justa e responsável” de conseguir isso, disse ele em janeiro.

LEIA MAIS: Le Pen pede renúncia do primeiro-ministro francês

Os sindicatos da França – que protestaram contra as reformas desde o ano passado – argumentaram que o sistema deveria ser sustentado pelo aumento de impostos sobre os ricos.

Milhares de manifestantes se reuniram em Paris quando o projeto de lei de Macron foi aprovado. Perto dos prédios do parlamento, a polícia disparou gás lacrimogêneo contra os manifestantes e enfrentou a multidão nas filas.

Os manifestantes atearam fogo e bloquearam estradas em toda a capital francesa, enquanto grupos de manifestantes mascarados entravam em confronto com a tropa de choque. 

FLASH – Muitas barricadas estão pegando fogo em #Paris. Os incidentes se espalharam pelas ruas da capital. Manifestantes tentam se aproximar do #Élysée. (via @LibreQg ) #mars16 strike #revolution

A reforma foi aprovada no Senado na terça-feira, por 193 votos a favor e 114 contra, mas o governo estava inseguro sobre se teria maioria na Assembleia Nacional – a câmara baixa do Parlamento francês.

Esquerda e ultradireita unidas contra o texto

Borne anunciou a decisão de dispensar a votação dos deputados em meio a gritos dos parlamentares, que também entoaram a La Marseillaise, o hino nacional da França, e pediram a sua renúncia.

Foram imediatamente apresentadas duas propostas de voto de desconfiança, uma da esquerda e outra da ultradireita.

“Borne não pode continuar”, afirmou a líder da ultradireita Marine Le Pen, que destacou que “a maioria dos franceses” se manifestou contra o projeto do governo.


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{Nota de Thoth: A estrondosa queda da “Estátua de Nabucodonosor“, com o fim do Hospício e os psicopatas da civilização ocidental e a própria destruição da região da cidade de Roma [incluso a cloaca do Vaticano] estão bem próximos de acontecer. O Hospício Ocidental, o circo do G-7 os ditos “Países de Primeiro Mundo” vão fazer face ao seu carma “liberal“, “acordado” . . .}


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