Brasil é o ‘Celeiro e Supermercado’ de Alimentos para o Planeta

A Indústria brasileira de alimentos anuncia R$ 120 bilhões de investimentos até 2026. Em reunião com o presidente da República, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), integrantes da associação informaram que aproximadamente R$ 75 bilhões estão destinados a ampliação e modernização de indústrias, além da construção de novas unidades em todo o Brasil.

Fonte: Sputnik

Os outros R$ 45 bilhões serão destinados para financiamento em pesquisa e desenvolvimento. O Brasil Mais Produtivo foi outro programa apontado pelo ministro do MDIC que pode impulsionar micro e pequenas indústrias de alimentos.

O setor automotivo também anunciou aportes de cerca de R$ 130 bilhões em suas fábricas do Brasil nos últimos meses.

No encontro, o ministro Geraldo Alckmin destacou que os investimentos anunciados pela indústria de alimentos estão alinhados com os programas governamentais Brasil Mais Produtivo e o Depreciação Acelerada, para impulsionar a produtividade da indústria brasileira de alimentos:

“Como é um setor que está crescendo, diminuiu a ociosidade na indústria, vai ter que investir. Então, com o Depreciação Acelerada, você estimula a renovação de máquinas e equipamentos para diminuir o Custo Brasil, melhorar a produtividade, competitividade, descarbonização e eficiência energética”, explicou o ministro.

Alckimin destacou que o Brasil é o maior exportador de alimento industrial do mundo e o programa Brasil Mais Produtivo é para micro, pequena e média empresas que representam 94% da indústria de alimentos.

No primeiro semestre, o setor de alimentos alcançou US$ 32,2 bilhões (cerca de R$ 166 bilhões) em exportação de alimentos industrializados, um crescimento de 8,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro semestre deste ano, o setor cresceu 3,3%.

O presidente-executivo da ABIA, João Dornellas, destacou que a indústria de alimentos brasileira também exporta para 190 países:

“O Brasil era [e é] considerado o celeiro do mundo, e agora, com muito orgulho, podemos dizer também que nós passamos a ser o supermercado do mundo, posto que somos o maior exportador de alimento industrializado [do planeta], já pronto para o consumo”, ressaltou Dornellas.

Brasil, maior produtor de alimentos do mundo.

As indústrias brasileiras de alimentos e bebidas congregam cerca de 41 mil empresas que processam cerca de 61% de tudo o que é produzido no campo pelo agronegócio, em torno de 273 milhões de toneladas de alimentos por ano, e representam 10,8% do PIB do país.


AGRONEGÓCIO: Valor da produção agropecuária em 2023 atinge R$ 1,159 trilhão e supera o do ano passado

De acordo com a divulgação de safras feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado da produção deste ano é considerado favorável, com 319,9 milhões de toneladas de alimentos produzidas.

Os dados do VBP mostram que o estado do Mato Grosso é responsável por 15% da produção no Brasil e lidera a lista, seguido por São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul, que também tiveram um ano de 2023 favorável, como mostram os números.

Também foi um período positivo para alguns produtos, que alcançaram recorde de produção, como soja, milho, cana-de-açúcar, café e batata inglesa. “Pouca alteração deve ocorrer até o final de 2023, pois com exceção do trigo em algumas regiões, as demais lavouras estão colhidas”, citou o Ministério da Agricultura e Pecuária.

Os melhores resultados neste ano foram atingidos por um grupo que conta com algodão, café, cana-de-açúcar, laranja, milho e soja. Amendoim, banana, cacau, cana-de-açúcar, laranja, mandioca, soja e uva também tiveram resultados consideráveis e representam 65,6% do  faturamento das lavouras nos campos do Brasil.

Entre janeiro e novembro de 2023, as exportações geraram U$ 139,58 bilhões, sendo que 36,61% do valor foi enviado para a China. Para o Ministério da Agricultura e Pecuária, contribuíram positivamente para o produto interno bruto (PIB) da agropecuária/agronegócio.


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