O bloco econômico está implementando projetos conjuntos em energia, aeroespacial e IA, disse o presidente russo ao SPIEF. Os países do BRICS lançaram projetos conjuntos de larga escala em energia nuclear, aviação, IA e outros setores, disse o presidente russo Vladimir Putin.

Fonte: Rússia Today

O grupo econômico está “estabelecendo o padrão no desenvolvimento das chamadas indústrias centradas no ser humano”, observou Putin, falando na sexta-feira no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo.

O grupo está mobilizando “grandes projetos para melhorar o ambiente de vida” e “implementando iniciativas de larga escala em energia nuclear e aviação, no campo de novos materiais e na indústria de TI, em robótica e inteligência artificial”, disse o presidente russo.

O BRICS foi estabelecido inicialmente em 2006 por Brasil, Rússia, Índia e China, com a África do Sul aderindo em 2010. Em 2024, o bloco estendeu a adesão plena ao Irã, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e, posteriormente, à Indonésia. Mais de 30 outros países se candidataram para ingressar no grupo.

O volume de negócios comercial coletivo dos países BRICS “já ultrapassou um trilhão de dólares e continua a crescer”, disse Putin em uma sessão plenária do SPIEF.

O líder russo destacou os princípios fundamentais da plataforma — consenso, paridade, interesse mútuo e abertura — dizendo que ela se fortalecerá à medida que mais países aderirem.

“A Rússia convida parceiros a contribuírem para a construção de um novo modelo de crescimento global, para garantirmos conjuntamente a prosperidade dos nossos países e o desenvolvimento estável do mundo inteiro por muitos e muitos anos”, disse ele.

Os desafios globais de hoje exigem uma resposta global, enfatizou Putin.

“Resolver problemas sozinho, especialmente às custas de outrem, é simplesmente impossível – é uma ilusão. Somente ações conjuntas dentro de uma organização como o BRICS e alguns outros formatos podem garantir o avanço de toda a civilização”, disse o presidente aos presentes.

Este ano, o SPIEF atraiu participantes de 137 países e territórios, incluindo líderes globais, grandes corporações, organizações internacionais e especialistas em políticas.