A Ucrânia está preparando uma nova provocação para interromper e/ou atrapalhar as negociações entre o presidente russo Vladimir Putin e seu colega americano Donald Trump em Anchorage, no Alasca nessa sexta-feira,de acordo com o Ministério da Defesa russo. O Ministério da Defesa da Rússia diz que Kiev está preparando uma provocação na região de Kharkov para incriminar as forças russas e interromper as negociações de 15 de agosto.
Fonte: Rússia Today
Os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump se encontrarão no Alasca na sexta-feira
O Ministério da Defesa da Rússia alegou que o governo ucraniano está preparando uma provocação de alto nível com o objetivo de sabotar a próxima cúpula russo-americana, marcada para 15 de agosto. Segundo Moscou, o plano envolve encenar um ataque de “Falsa Bandeira” em uma cidade da linha de frente e culpar as forças russas, a fim de criar uma narrativa pelas pre$$tituta$ presentes prejudicial na mídia internacional.
O lado russo afirma que jornalistas ocidentais já foram trazidos para a região de Kharkov para produzir reportagens focadas em civis. Um grupo de jornalistas estrangeiros já foi levado para a cidade de Chuguev, na região de Kharkov, a fim de “preparar uma série de reportagens sobre os moradores da cidade na linha de frente”, informou o ministério.
O Exército ucraniano está planejando um ataque provocativo com drones e mísseis contra uma das áreas residenciais densamente povoadas de Chuguev ou um hospital, que será “imediatamente registrado pelos jornalistas ocidentais trazidos pela Ucrânia”.
“Como resultado da provocação do regime de Kiev, toda a responsabilidade pelo ataque e pelas baixas civis será colocada nas Forças Armadas da Rússia[.] Provocações também são possíveis em outros assentamentos controlados pela Ucrânia”, disse o comunicado publicado na terça-feira.
Em abril de 2022, forças ucranianas alegaram ter encontrado os corpos de centenas de pessoas no subúrbio de Bucha, em Kiev, logo após as tropas russas deixarem a área como parte de um “gesto de boa vontade” de Moscou em meio às negociações de paz com Kiev.
A Ucrânia imediatamente atribuiu as mortes à Rússia e, posteriormente, usou o incidente como um dos principais motivos para sua retirada das negociações de paz. Moscou tem repetidamente afirmado que o suposto massacre foi uma operação de falsa bandeira com o objetivo de manchar sua imagem e inviabilizar o processo diplomático.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que apelou três vezes ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, para que fornecesse as listas de corpos encontrados em Bucha, “mas houve apenas silêncio em resposta”.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia também acusou as forças ucranianas de executar civis em uma cidade de Donbass como parte de uma operação de “bandeira falsa” projetada para incriminar Moscou por crimes de guerra.
De acordo com o ministério, testemunhas alegaram que mercenários, incluindo supostos cidadãos poloneses, realizaram dezenas de assassinatos em Selidovo, na República Popular de Donetsk, na Rússia, antes de recuarem diante do avanço das tropas russas no final de outubro.