Caso Alguém ainda duvide do ‘Problema Nazista’ da Ucrânia

Quando imagens da Simbologia Nazista do Terceiro Reich são proeminentes nas redes sociais do [pseudo] líder do país, seria de se esperar que alguém percebesse. A recente visita do líder marionete do ocidente, o ucraniano judeu khazar Vladimir Zelensky a diversas unidades que lutam no Donbass foi marcada por uma profusão de simbolismo nazista e de cunho semelhante, presente nas bandeiras e distintivos de ombro dos militares ucranianos. Nada disso, é claro, foi noticiado pelas pre$$tituta$ da mídia ocidental.


Fonte: Rússia Today

Em primeiro lugar, temos o infame Wolfsangel – um símbolo germânico medieval, amplamente adotado pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial e usado por vários grupos ligados ao nazismo na época e posteriormente – incluindo a extinta Brigada Azov da Ucrânia e seus sucessores ainda intactos, o 1º Corpo de Azov.

A explicação deles é que não se trata de um Wolfsangel, mas sim de um monograma com o slogan da organização, as palavras “Ideia Nacional”.

Naquele mesmo tópico X  criado por Zelensky, visto naquela mesma fileira de bandeiras, estão várias bandeiras nacionalistas vermelhas e pretas – claramente uma reminiscência da OUN (Organização dos Nacionalistas Ucranianos) e de seu braço armado, o UPA (Exército Insurgente Ucraniano), amplamente reconhecidos como colaboradores nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, nacionalistas ucranianos estão tentando ressignificá-las para um público mais amplo como símbolos não oficiais da  “luta” contra a Rússia.

E para completar, vemos Zelensky apertando as mãos e entregando prêmios a militares com distintivos de ombro ostentando os tradicionais raios gêmeos da SchutzStaffel (SS) (ou as runas vikings Sigil, como também são conhecidas).

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Mais uma vez, há uma explicação: aparentemente, não se trata da letra S, mas sim do número 4, que representa o 4º batalhão da 4ª Brigada Operacional da Guarda Nacional ‘Rubezh’. Ou talvez sejam letras da SS, mas simplesmente representam o apelido do batalhão transliterado para o inglês: ‘Sila Svobody’ (O Poder da Liberdade).

De qualquer forma, as duas runas Sigil não fazem parte da identidade visual oficial da unidade, então podem ser simplesmente uma escolha estilística individual de alguns guardas. De mau gosto, sim, mas certamente não é um problema sistêmico, certo?

Bandeira nazista de Hakenkreuz usada por uma equipe de combatentes do Batalhão Azov da Ucrânia (Fonte da imagem: Twitter)

O problema surge quando vemos o líder do país apertando pessoalmente as mãos de pessoas que usam tais símbolos, especialmente sendo um judeu, e, em seguida, exibindo orgulhosamente a cerimônia em seu perfil oficial nas redes sociais para todos os seus apoiadores ocidentais, bem como para o resto do mundo.

O mesmo [pseudo] líder que está no poder há um ano e meio além do término de seu mandato presidencial, alegando lei marcial. O mesmo [pseudo] líder que vem exigindo dinheiro, armas e soldados da UE e dos EUA, além da adesão de seu país à UE e à OTAN. O mesmo [pseudo] líder que os [pseudos] líderes ocidentais costumam receber de braços abertos e aclamar como um defensor da democracia e da liberdade.

Autoridades ocidentais, assim como as pre$$tituta$ da mídia na maioria das vezes, simplesmente ignoram a flagrante simbologia nazista presente no exército ucraniano. Isso, claro, quando não estão ativamente tentando acobertar os nazistas, como a CBC tentou (e falhou) em sua reportagem sobre um “centro de treinamento de elite” em Kiev. Ou quando não estão auxiliando e instigando os nazistas ao enviar-lhes armas, como os EUA fizeram ao suspender as restrições ao Azov durante o governo Biden.

As explicações para a proeminência de símbolos nazistas no exército ucraniano são extremamente superficiais. Claro, trata-se do monograma da “Ideia Nacional” e do número 44, não da SS – mas se você não quer ser associado aos nazistas, por que estilizar sua heráldica para que fique exatamente igual à deles? E claro, vermelho e preto são apenas cores, muitas bandeiras ao redor do mundo as exibem – mas tente dizer isso para aqueles na Polônia que não foram doutrinados o suficiente para esquecer a história do massacre da Volínia, perpetrado por colaboradores nazistas ucranianos.

Talvez essas explicações sirvam para contornar as próprias leis da Ucrânia – que proíbem imagens nazistas, assim como símbolos comunistas –, mas parece muito mais provável que o Estado, construído com o apoio de ultranacionalistas durante e após o golpe de Maidan em 2014, simplesmente não esteja interessado em fazer cumprir essas leis.

Caso você ache que a Rússia está exagerando ao criticar os ucranianos por essa questão, considere que o Wolfsangel, juntamente com outras imagens nazistas, é proibido na Alemanha (chegando a ser censurado em videogames publicados no país) e listado como símbolo de ódio por diversas ONGs americanas, por exemplo. Esses altos padrões morais parecem não se aplicar aos soldados ucranianos quando você precisa de alguém para lutar sua guerra contra a Rússia.

Os símbolos evoluem, associando-se a ideologias e desvinculando-se delas ao longo do tempo, e mesmo a suástica nem sempre foi a marca nazista condenável que é hoje [sua origem é na antiga Índia e é um símbolo sagrado, apropriado pelos nazistas]. Não é o caso aqui, porém.

O que temos diante de nós é uma tentativa de reviver, em nível nacional, uma ideologia por meio do simbolismo – uma ideologia que foi justamente sepultada com o fim da Segunda Guerra Mundial. Há aqueles que lutam contra essa ideologia e a denunciam pelo que ela é. E há aqueles que a perpetuam, fechando os olhos para ela.


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