O Livro perdido de Enki – 5ª Tabuleta

O Livro Perdido de ENKI – The Lost Book of Enki – Memórias e profecias de um ”deus“  extraterrestre:  Faz cerca de 435.000 anos que astronautas de outro planeta e sistema solar chegaram à Terra em busca de ouro. Depois de aterrissar num dos mares da Terra, desembarcaram e fundaram Eridú, “Lar na Lonjura”.  

O Livro Perdido de ENKI – The Lost Book of Enki – Memórias e profecias de um ”deus“  extraterrestre

Com o tempo, o assentamento inicial se estendeu até converter-se na flamejante Missão Terra, com um Centro de Controle de Missões, um espaçoporto, operações de mineração e, inclusive, uma estação orbital em Marte. Este livro conta a história desta saga extraterrestre, contada pelo próprio Enki.

Sinopse da Quinta Tabuleta

1.  Ninmah chega à Terra com um grupo de enfermeiras.
2.  Faz entrega de sementes para novelo que proporcionarão um
elixir.
3.  Leva notícias a Enlil de seu filho extra-matrimonial Ninurta.
4.  No Abzu, Ea-Enki estabelece uma morada e instalações de mineração de ouro.
5.  No Edin, Enlil constrói instalações espaciais e de outros tipos.
6.  Os nibiruanos na Terra («Anunnaki») somam seiscentos.
7.  E trezentos «Igigi» operam as instalações no Lahmu (Marte).
8.  Estando exilado pela violação de sua acompanhante Sud, Enlil se
inteira das armas escondidas.
9.  Sud se converte na esposa de Enlil e dá-lhe um filho (Nannar).
10. Ninmah se une a Enki no Abzu, dá-lhe filhas.
11. Ninki, esposa de Enki, chega com o filho de ambos, Marduk.
12. À medida que Enki e Enlil engendram mais filhos, formam-se clãs
na Terra.
13. Acossados pelas privações e trabalho de mineração, os Igigi lançam um golpe contra Enlil.
14. Ninurta derrota o seu líder, Anzu, nas batalhas aéreas.
15. Os Anunnaki, obrigados a produzir ouro com mais rapidez, amotinam-se.
16. Enlil e Ninurta denunciam os amotinados.
17. Enki sugere a criação artificial de Trabalhadores Primitivos.

A QUINTA TABULETA

O carro celestial partiu do planeta Lahmu (Marte); continuou sua viagem para a Terra. Deram voltas ao redor da Lua, para ver se dava para fazer ali uma estação de passagem. Deram voltas ao redor da Terra, desacelerando para uma amerissagem. Nungal fez descender o carro celestial nas águas, junto ao Eridú. Desembarcaram em um cais construído por Enlil; já não faziam falta as embarcações. Enlil e Enki receberam com abraços a sua irmã; com Nungal, o piloto, estreitaram os braços. Os heróis, homens e mulheres, foram recebidos com vitória pelos Igigi  presentes. Tudo o que levava o carro se descarregou com rapidez: naves espaciais e naves celestes, e as ferramentas desenhadas por Enki, e provisões de todo tipo.

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O planeta Marte, também “colonizado” por habitantes de Nibiru.

De tudo o que ocorria em Nibiru, da morte e o enterro de Alalu, falou Ninmah a seus irmãos; da estação de passagem de (Marte) Lahmu e do comando de Anzu lhes falou. Enki expressou sua aprovação a isto, Enlil expressou palavras de desconcerto. É uma decisão de Anu, sua palavra é inalterável!, disse Ninmah a Enlil. Trouxe alívio para as enfermidades, disse Ninmah a seus irmãos. Tirou de sua bolsa um pacote de sementes (oriundas de Nibiru), sementes para serem plantadas na terra; multidão de ervas brotarão das sementes, e produzirão frutos suculentos. Com o suco se fará um elixir, será bom para que o bebam os Igigi. Isto afugentará as enfermidades; porá-lhes contentes! Terá que semear as sementes em um lugar fresco, necessitam de calor e água para alimentar-se e crescerem!

Assim falou Ninmah a seus irmãos. Vou lhe mostrar um local perfeito para isso!, disse-lhe Enlil. É onde se construiu o Lugar de Aterrissagem, onde construí uma morada de madeira de cedro! Na nave celeste de Enlil se remontaram no céu os dois, Enlil e Ninmah; Irmão e irmã foram até o Lugar de Aterrissagem, nas montanhas cobertas de neve, junto ao bosque de cedros. Na grande plataforma de pedra aterrissou a nave celeste, foram à morada de Enlil. Uma vez dentro, Enlil a abraçou, com ardor beijou a Ninmah. OH, irmã minha, minha amada!, sussurrava Enlil. A tomou por sob seu ventre, não derramou o sêmen em seu útero. De nosso filho, Ninurta, trago-te notícias!, disse-lhe brandamente Ninmah. É um jovem príncipe, está disposto para a aventura, está preparado para unir-se a ti na Terra! Se ficar você aqui, que tragam Ninurta, nosso filho!, disse-lhe Enlil.

Este livro é sobre um menino de 7 anos levado pela sua mãe para consultar uma psiquiatra porque ele está em contato com uma voz de outro Planeta, da Constelação de Órion. O nome da criança é David e, apesar de sua pouca idade na Terra, ele tem as respostas para o universo, como você verá. Nesta história ele fala sobre quem são os Anunnaki e os IGIGI. Inuaki, o reptiliano dentro de mim” .

Os Igigi foram chegando ao Lugar de Aterrissagem, as espaçonaves celestes levavam naves espaciais até a plataforma. Da bolsa de Ninmah se tiraram as sementes, semearam-se nas terras do vale. Um fruto de Nibiru cresceria na Terra! Na nave celeste, Enlil e Ninmah voltaram para o Eridú. No caminho, Enlil lhe mostrou a paisagem, mostrou-lhe o Edin em toda sua extensão, dos céus, Enlil lhe explicou seus planos. Desenhei um plano imperecível!, dizia-lhe. Dispus o que determinará sua construção para sempre; longe do Eridú, onde começa a terra seca, estará minha residência, Larsa será seu nome, se converterá em um lugar de comando. À beira do Burannu, o Rio de Águas Profundas, estará localizada, uma cidade que surgirá no futuro, nomearei-a Lagash.

Entre as duas, nas planícies, risquei uma linha, a sessenta léguas dali, haverá uma cidade, será sua própria cidade, Shurupak, a Cidade Refúgio a nomearei. Na linha central estará localizada, dirigirá por volta da quarta cidade; Nibiru-ki, Lugar do Cruzamento da Terra a nomearei, estabelecerei nela um Enlace Céu-Terra. Albergará as Tabuletas dos Destinos, controlará todas as missões! junto ao Eridú, somarão cinco cidades, existirão para toda a eternidade! Em uma tabuleta de cristal, Enlil mostrou a Ninmah seu plano; na tabuleta, ela viu mais marcas, sobre elas perguntou a Enlil. Além das cinco cidades, construirei no futuro um Lugar do Carro, para que chegue diretamente de Nibiru à Terra!, respondeu-lhe Enlil. Então compreendeu Ninmah por que o desconcerto de Enlil ante os planos de Anu sobre o Lahmu.

Irmão meu, é magnífico seu plano para as cinco cidades!, disse-lhe Ninmah. A criação de Shurupak, uma cidade de cura, como minha morada, para mim mesma, é algo pelo que estou agradecida; além desse plano, não transgrida a seu pai, não ofenda tampouco a seu irmão! É tão sábia como formosa!, disse-lhe Enlil. No Abzu, Enki também estava concebendo planos, onde construir sua casa, onde preparar moradas para os igigi, por onde entrar nas entranhas da Terra. Em sua nave celeste, mediu a extensão do Abzu, inspecionou cuidadosamente suas regiões. O Abzu (África do Sul) era uma terra distante, estava além das águas do Edin; era uma terra rica, transbordante de riquezas, perfeita em sua totalidade.

Poderosos rios atravessavam a região, grandes águas doces escorriam rapidamente; uma morada junto às águas correntes fez Enki para si mesmo, no meio do Abzu, em um lugar de águas puras ficou Enki a si mesmo. Nessa terra, Enki determinou o Lugar da Profundidade, para que os Igigi descessem às entranhas da Terra. Ali pôs Enki o Agrietador de Terra, para com ele lhe fazer um corte à Terra, chegar por meio de túneis ao interior da Terra, descobrir as veias douradas de ouro. Muito perto, convocou O-que-parte e O-que-tritura, para partir e trituraro mineral aurífero, para transportá-lo em naves celestes, levá-lo ao Lugar de Aterrissagem nas montanhas de cedros, de lá transportá-lo à estação de passagem do Lahmu com naves espaciais. Mais Igigi foram chegando à Terra, uns eram atribuídos ao Edin, a outros lhes davam trabalhos no Abzu.

Enlil construiu Larsa e Lagash, fundou Shurupak para Ninmah. Um exército de curadoras vivia ali com ela, as jovens que dão auxílio. No Nibiru-ki, Enlil estava montando um Enlace Céu-Terra, para comandar todas as missões daquele local. Enki viajava entre o Eridú e o Abzu, ia e vinha para fiscalizar. No Lahmu (em Marte), a construção da estação seguia progredindo; também foram chegando os Igigi para a Estação de passagem. Um Shar, dois Shars duraram os preparativos; então, Anu deu sua palavra. Na Terra, era o sétimo dia, um dia de descanso decretado por Enki no princípio. Em todas as partes, os igigi se reuniram para escutar uma mensagem de Anu irradiado desde o Nibiru; No Edin se reuniram, Enlil estava ali no comando. Com ele, estava Ninmah; seu exército de jovens enfermeiras estavam a seu lado reunidas. Alalgar, senhor do Eridú, estava ali; Abgal, que comandava o Lugar de Aterrissagem, também estava.

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No Abzu estavam reunidos os Igigi, ante o olhar de Enki se encontravam. Com Enki, estava seu vizir Isimud; Nungal, o piloto, também estava. No Lahmu, estavam reunidos os igigi; com seu orgulhoso comandante, Anzu, estavam. Seiscentos havia na Terra, trezentos se reuniam no Lahmu. Em total, foram novecentos os que escutaram as palavras de Anu, o rei: Igigi, vós são os salvadores de Nibiru! A sorte de todos está em suas mãos! Seus frutos serão recordados por toda a eternidade, lhes chamará com nomes gloriosos. Os que estão na Terra serão conhecidos como Anunnaki, “Os Que do Céu à Terra Vieram“! Os que estão no Lahmu, serão nomeados Igigi, Os Que Observam e Vêem serão Igigi! Tudo o que faz falta está disposto: Que comece a chegar o ouro, que se salve Nibiru! 

Vem agora o relato de Enki, Enlil e Ninmah, de seus amores e esponsais, e das rivalidades por seus filhos. Os três líderes eram descendentes de Anu, de diferentes mães nascidos. Enki foi o Primogênito; uma concubina de Anu foi sua mãe. Enlil, de Antu, a esposa de Anu, nasceu; convertendo-se assim no Herdeiro Legal. Ninmah foi filha de outra concubina, sendo meio-irmã dos dois meioirmãos. Era a Primogênita de Anu, isto ficava indicado por seu título-epípeto de Ninmah.

Era extremamente formosa, cheia de sabedoria, rápida em aprender. Ea, como chamava então a Enki, foi eleito por Anu para que se casasse com Ninmah, pelo qual o filho de ambos se converteria a partir de então no sucessor legal.  Ninmah estava apaixonada por Enlil, um arrojado comandante; ela se deixou seduzir por ele, em seu ventre derramou ele sua semente, da semente de Enlil, ela teve um filho; Ninurta nomearam-lhe os dois. Anu se enfureceu com o ocorrido; como castigo, proibiu a Ninmah que se casasse com alguém! Ea a abandonou, por decreto de Anu, ela tinha que ser sua noiva; e se casou em seu lugar com uma princesa chamada Damkina; um filho, um herdeiro, nasceu-lhes; Marduk lhe puseram por nome, que significava O Nascido em um Lugar Puro. E quanto a Enlil, não tinha filho algum por matrimônio, não tinha a seu lado uma esposa.

Foi na Terra, não em Nibiru, onde Enlil se casou; sua história é a história de uma violação, de um exílio e de um amor que trouxe o perdão, e de mais filhos que não foram mais do que meio-irmãos. Na Terra, era verão; Enlil se retirou a sua morada no bosque de cedros. Pelo bosque de cedros ia Enlil passeando quando refrescava o dia; em uma fria corrente de montanha, estavam se banhando umas jovens de Ninmah atribuídas ao Lugar de Aterrissagem. Enlil ficou enfeitiçado pela beleza e a graça de uma delas, Sud era seu nome. Enlil a convidou a sua morada no bosque de cedros: Vem e bebe comigo do elixir do fruto de Nibiru que cresce aqui!, disse-lhe a ela. Sud entrou na morada de Enlil; em uma taça, ofereceu-lhe Enlil o elixir. Sud bebeu, Enlil também bebeu; Enlil lhe falou de relações sexuais. Não estava disposta a moça. Minha vagina é muito pequena, não conhece a cópula!, disse a Enlil.

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Enlil lhe falou de beijos; não estava disposta a moça: Meus lábios são muito pequenos, não conhecem os beijos!, disse a Enlil. Ele então se pôs a rir e a abraçou, ele riu e a beijou; Seu sêmen derramou em sua matriz! A Ninmah, o comandante de Sud, lhe informou da imoral ação. Enlil, o imoral! Por sua ação, terá que confrontar um julgamento! Assim lhe disse enfurecida Ninmah. Em presença de cinqüenta Anunnaki, reuniram-se os Sete Que Julgam, os Sete Que Julgam decretaram um castigo para Enlil: Fique banido Enlil de todas as cidades, seja exilado a uma Terra Sem Retorno! Em uma câmara celeste lhe fizeram abandonar o Lugar de Aterrissagem; Abgal era seu piloto. A uma Terra Sem Retorno lhe levou, para não voltar jamais!

Os dois viajaram na câmara celeste, a outra terra se dirigiram. Ali, em meio de inóspitas montanhas (hoje a Península do Sinai), em um lugar de desolação, aterrissou Abgal a câmara celeste. Este será seu lugar de exílio!, disse Abgal a Enlil. Não por acaso o escolhi!, disse a Enlil. Há oculto aqui um segredo de Enki; em uma cova próxima, Enki ocultou sete Armas de Terror, tirou-as do carro celestial de Alalu. Toma posse das armas, com as armas conseguirá a liberdade! Assim lhe disse Abgal seu comandante; um segredo de Enki revelou a Enlil! Logo, Abgal partiu do lugar secreto; Enlil ficou ali sozinho.

No Edin, Sud falou com Ninmah, sua comandante: Da semente de Enlil estou grávida, concebi em minha matriz a um filho de Enlil! Ninmah transmitiu a Enki as palavras de Sud; ele era o Senhor da Terra, na Terra era supremo!  Convocaram a Sud ante os Sete Que Julgam: Tomará a Enlil como marido?, Perguntaram-lhe. Ela pronunciou palavras de consentimento; Abgal transmitiu as palavras a Enlil em seu exílio. Enlil voltou de seu exílio para casar-se com Sud; deste modo, Enki e Ninmah lhe deram o perdão. Sud foi declarada esposa oficial de Enlil; lhe concedeu o título-epípeto de Ninlil, Dama do Mandato. Depois disso, um filho nasceu a Ninlil e Enlil; Nannar, o Brilhante,  chamou-lhe Sud-Ninlil.

Sobre reptilianos na África:

Ele foi o primeiro dos Anunnaki a ser concebido na Terra, um da semente real de Nibiru nascido em um planeta estranho! Foi depois disto que Enki falou com Ninmah: Vem comigo ao Abzu! No meio do Abzu, em um lugar de águas puras, construí uma morada. Com um metal brilhante, prata é seu nome, embelezei-a, com uma  pedra de um azul profundo, lápis lázuli, está adornada; vem, Ninmah, vem comigo, abandona sua adoração por Enlil! Ao Abzu, à morada de Enki, viajou Ninmah; ali, Enki lhe falou palavras de amor, de parecer um para o outro, doces palavras lhe sussurrou. Segue sendo minha amada!, disse-lhe acariciando-a. Abraçou-a, beijou-a; ela fez com que seu amor transbordasse.

Enki derramou seu sêmen na matriz de Ninmah. Me dê um filho! Me dê um filho!, gritava. Ela acolheu o sêmen em sua matriz, o sêmen de Enki a fecundou. Um dia de Nibiru era algo como um mês da Terra para ela, dois dias, três dias, quatro dias de Nibiru, eram como anos da Terra, cinco, seis, sete e oito dias de meses se completaram; a conta novena da maternidade se culminou; Ninmah estava de parto. Deu a luz a uma menina; a recém-nascida era fêmea; à beira do rio, no Abzu, nasceu uma filha de Enki e Ninmah! Enki estava decepcionado com a menina. Beija à pequena!, dizia-lhe Ninmah. Beija à pequena!, disse-lhe Enki a seu vizir Isimud: Eu desejava um filho, hei de ter um filho de minha meio-irmã! De novo beijou a Ninmah, pelo ventre tomou, seu sêmen derramou em sua matriz.

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Naqueles dias remotos, quando os destinos foram determinados, em um ano, quando houve abundância, e as pessoas romperam na terra crescendo como ervas e plantas -, então o senhor do Abzu , o deus Enki, o senhor que determina os destinos, construiu seu templo inteiramente de prata e lapis lazuli.  Era na luz do dia brilhante o seu templo. Dentro do santuário do abzu ele trouxe alegria.

De novo deu a luz ela, de novo uma filha deu a Enki. Um filho, um filho tenho que ter um filho contigo!, gritava-lhe Enki a Ninmah. Depois do qual, Ninmah pronunciou uma maldição sobre Enki, que todo alimento seja veneno em suas vísceras; que lhe doa a mandíbula, que lhe doam os dentes, que lhe doam as costelas. Isimud convocou aos Anunnaki, a Ninmah rogavam alívio. Distanciar-se de Ninmah jurou Enki com o braço ao alto; um a um, os achaques o tirou, Enki se liberou da maldição dela. Ninmah voltou para o Edin, para não casar-se nunca mais; a ordem de Anu se cumpriu! Enki trouxe para a Terra a sua esposa Damkina e a seu filho Marduk; Ninki, a Dama da Terra, a ela ele lhe concedeu por título.

Enki teve cinco filhos mais, dela e de concubinas, estes foram seus nomes: Nergal e Gibil, Ninagal e Ningishzidda, e Dumuzi o mais jovem. Enlil e Ninmah trouxeram para a Terra a seu filho Ninurta, com sua esposa Sud-Ninlil, teve Enlil um filho mais, um irmão de Nannar; Ishkur foi seu nome. Três filhos em total teve Enlil, nenhum nascido de concubinas, Dois clãs se estabeleceram assim na Terra; suas rivalidades mais tarde levaram às guerras. 

Vem agora o relato do motim dos Igigi, e de como deu morte ao Anzu, em castigo por roubar as Tabuletas dos Destinos. Do Abzu, levava-se o ouro das veias da Terra até o Lugar de Aterrissagem, dali, os Igigi o transportavam de naves espaciais até a estação de passagem no Lahmu. Do planeta Lahmu, o metal precioso se levava ao Nibiru em carros celestiais; em Nibiru, o ouro se convertia no mais fino pó, empregava-se para proteger a atmosfera.  Lentamente se curou a brecha nos céus de Nibiru, lentamente se salvou Nibiru! No Edin, as cinco cidades se aperfeiçoaram. Enki fez uma morada deslumbrante no Eridú, da terra a elevou para o céu, como uma montanha a elevou por cima do chão, em um bom lugar a construiu. Sua esposa Damkina morava nela; e ali ensinou Enki a sabedoria a seu filho Marduk. Enlil estabeleceu no Nibiru-ki o Enlace Céu-Terra, era digno de ser visto.

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A Árvore da Vida em estela suméria, com o símbolo do planeta Nibiru em cima..

Em seu centro, um alto pilar o mesmo céu alcançava, ficou sobre uma plataforma que não se podia derrubar; com isto, as palavras (instruções) de Enki chegavam a todos os assentamentos, em Lahmu (Marte) e em Nibiru se podiam escutar. Dali se elevaram raios, podiam procurar no coração de todas as terras; seus olhos podiam explorar todas as terras, sua rede fazia impossível uma aproximação não desejada. Em sua elevada casa, uma câmara como uma coroa era o centro, olhava com atenção os céus distantes; olhava fixamente para o horizonte, aperfeiçoou o zênite celestial. Em sua santificada câmara escura, com doze emblemas estava marcada a família do Sol, nos ME estavam registradas as fórmulas secretas do Sol e a Lua, Nibiru e a Terra, e os oito deuses (planetas) celestiais.

As Tabuletas dos Destinos emitiam seus tons de cores na câmara, com elas, Enlil fiscalizava todas as idas e vindas. Na Terra, os Anunnaki trabalhavam sem descanso, queixavam-se do trabalho e do sustento. Estavam transtornados pelos rápidos ciclos da Terra, e do elixir só se davam-lhes pequenas rações. No Edin, os Anunnaki trabalhavam sem descanso; no Abzu, o trabalho era ainda mais extenuante. Por equipes, enviavam-se Anunnaki de volta a Nibiru; por equipes, outros novos chegavam. Os Igigi, que moravam no Lahmu, eram os que mais ruidosamente se queixavam: demandavam um lugar de descanso na Terra, para quando desciam de Lahmu à Terra.

Enlil e Enki intercambiaram palavras com Anu, ao rei consultaram: Deixem que o líder vá à Terra, discutam com o Anzu! Assim lhes disse Anu. Anzu desceu dos céus à Terra, entregou os términos das queixa a Enlil e Enki. Deixa que Anzu conheça o mecanismo!, disse Enki a Enlil. Eu lhe mostrarei o Abzu, lhe revele você o Enlace Céu-Terra! Enlil consentiu com as palavras de Enki. Enki mostrou o Abzu a Anzu, o exaustivo trabalho nas minas de ouro lhe mostrou. Enlil convidou Anzu ao Nibiru-ki, na sagrada câmara escura lhe deixou entrar. No mais profundo do santuário, explicou a Anzu as Tabuletas dos Destinos. Mostrou a Anzu o que os Anunnaki estavam fazendo nas cinco cidades; prometeu alívio aos Igigi que chegavam ao Lugar de Aterrissagem.

Voltou depois para o Nibiru-ki para discutir as queixa dos Igigi. Anzu era um príncipe entre os príncipes, de semente real era sua ascendência; malvados pensamentos encheram seu coração quando voltou para Enlace Céu-Terra. Estava planejando levar as Tabuletas dos Destinos; em seu coração, estava planejando tomar o controle dos decretos do céu e a Terra. Concebeu em seu coração arrebatá-las de Enlil. Seu objetivo era governar aos Igigi e aos Anunnaki! Sem levantar suspeitas, Enlil deixou a Anzu que se instalasse na entrada do santuário. Sem levantar suspeitas, Enlil deixou o santuário, foi tomar um banho refrescante.

Com malvadas intenções, Anzu se apoderou das Tabuletas dos Destinos; fugiu em uma câmara celeste, foi rapidamente à montanha das câmaras celestes; ali, no Lugar de Aterrissagem, estavam-lhe esperando Igigi rebeldes, estavam-se preparando para declarar a Anzu rei da Terra e do Lahmu! No santuário do Nibiru-ki, o resplendor se desvaneceu, o zumbido se sossegou, o silêncio prevalecia no lugar, as fórmulas sagradas tinham ficado suspensas. No Nibiru-ki, Enlil ficou sem palavras; estava aflito pela traição. Palavras furiosas proferiu contra Enki, duvidou da ascendência de Anzu. Reuniram-se os líderes no Nibiru-ki, os Anunnaki que decretam as sortes se consultaram com Anu.

Terá que deter o Anzu, as Tabuletas devem voltar para o santuário!, decretou Anu. Quem enfrentará ao rebelde? Quem recuperará as Tabuletas?, perguntavam-se entre si os líderes. Estando de posse das Tabuletas dos Destinos, Anzu é invencível!, diziam-se uns aos outros. Ninurta, animado por sua mãe, adiantou-se entre os reunidos: Serei o guerreiro de Enlil, vencerei ao Anzu! Assim falou Ninurta. Ninurta se dirigiu para a ladeira da montanha, comprometeu-se a vencer ao fugitivo Anzu. Anzu fazia pouco caso de Ninurta do seu esconderijo: As Tabuletas são meu amparo, sou invencível! Dardos relampejantes dirigiu Ninurta ao Anzu; as flechas não puderam aproximar-se de Anzu, voltaram para trás.

A batalha se deteve, as armas de Ninurta não venceriam a Anzu! Então, Enki deu um conselho a Ninurta: Levanta uma tormenta com você, um Torvelinho, que o rosto de Anzu se cubra de pó, que as asas de seu pássaro celeste  (espaçonave) encrespem-se! Enlil forjou uma poderosa arma para seu filho, era um projétil Tillu; sujeita a sua Arma-tormentosa, quando se aproximarem asa com asa, dispara-as contra Anzu! Assim instruiu Enlil a seu filho Ninurta.  Quando se aproximarem asa com asa entre si, deixa que o projétil voe como um raio! De novo se remontou no céu Ninurta com seu Torvelinho; Anzu se elevou com seu pássaro celeste para lhe fazer frente.

Asa com asa!, gritou Anzu enfurecido. Esta batalha será sua destruição! Ninurta seguiu o conselho de Enki; com seu Torvelinho criou uma tormenta de pó. O pó cobriu o rosto de Anzu, ficaram ao descoberto os pinhões de seu pássaro celeste; em meio deles, deixou ir Ninurta o projétil, os pinhões de Anzu se viram sumidos em um resplendor de fogo.  Suas asas começaram a bater como as asas de mariposas; Anzu caiu até o chão. A Terra se sacudiu, os céus se obscureceram. Ninurta fez cativo ao cansado Anzu, dele recuperou as Tabuletas. Os Igigi estavam observando do topo da montanha; quando Ninurta chegou ao Lugar de Aterrissagem, tremeram e lhe beijaram os pés.

Ninurta liberou o cativo Abgal e aos Anunnaki, anunciou sua vitória a Anu e a Enlil. Depois, voltou para o Nibiru-ki, e as Tabuletas se reinstalaram na câmara mais profunda. De novo voltou o resplendor ali dentro, restabeleceu-se o zumbido dos ME nas Tabuletas. Anzu foi submetido a julgamento ante os Sete Que Julgam; Enlil e Ninlil, sua esposa, Enki e sua esposa Ninki, a que anteriormente se conhecia como Damkina, e os filhos Nannar e Marduk estavam ali, Ninmah também estava no julgamento. Ninurta falou dos malvados atos: Não há justificação, que a morte seja sua pena!, disse.

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Os Igigi se queixavam com razão, necessitam de um lugar de descanso na Terra!, Retrucou Marduk em contrapartida. Por sua malvada ação, Anzu pôs em perigo a todos os Anunnaki e aos Igigi!, disse Enlil. Enki e Ninmah deram razão a Enlil; o mau deve ser extinto!, disseram. Os sete sentenciaram a Anzu a morte por execução; com um raio mortal foi extinto o fôlego vital de Anzu. Deixem seu corpo aos abutres!, disse Ninurta. Deixem que seja enterrado no Lahmu, que lhe ponha em uma cova junto ao Alalu para seu descanso!, disse Enki. Da mesma semente ancestral eram ambos! Que Marduk leve seu corpo ao Lahmu (Marte), que Marduk fique ali como comandante!  Isso sugeriu Enki aos juízes. Assim seja!, disse Enlil. 

Vem agora o relato de como se fundou Bad-Tibira, a Cidade do Metal, e de como, no quadragésimo (ano 144.000) Shar, os Anunnaki se amotinaram no Abzu. Anzu foi julgado e executado no vigésimo-quinto (ano 90.000) Shar, isto subjugou o mal-estar dos Igigi, embora seguisse fervendo lentamente a revolta. Marduk foi enviado ao Lahmu para levantar os espíritos dos Igigi, para prestar atenção a seu bem-estar. Na Terra, Enlil e Enki discutiram mudanças, estiveram refletindo sobre como evitar o mal-estar na Terra.

As estadias na Terra são muito prolongadas, diziam-se um ao outro. Pediram conselho a Ninmah; ficaram alarmados pela mudança de semblante nela. O ouro deve fluir com mais rapidez para Nibiru, terá que prover a sua salvação com mais rapidez!, Concordaram todos. Ninurta era um perito nas interioridades dos planetas; disse palavras sobre isso e a seus maiores: Que se estabeleça uma Cidade do Metal, para que ali se funda e se refine o mineral aurífero, ali se poderão dispor carregamentos menos pesados da Terra. Cada espaçonave poderá levar mais ouro, e ficará espaço para que os Anunnaki retornem a Nibiru, que os esgotados retornem a Nibiru, que outros descansados os substituam na Terra! Enlil, Enki e Ninmah consideraram favoravelmente a sugestão da Ninurta, consultou a Anu e deu sua aprovação.

No Edin, planejou-se uma Cidade do Metal, nessa localização insistiu Enlil! construiu-se com materiais do Nibiru, equipou-se com ferramentas de Nibiru. Três Shars (10.800 anos da Terra) levou sua construção, lhe deram por nome Bad-Tibira. Ninurta, que fez a sugestão, foi seu primeiro comandante. Desta forma, o fluxo de ouro a Nibiru se fez mais fácil e rápido, aqueles que haviam vindo à Terra e ao Lahmu ao princípio dos Tempos Prévios voltaram para Nibiru; Alalgar, Abgal e Nungal estavam entre eles.

Os recém chegados que os substituíram eram mais jovens e entusiastas; mas não estavam acostumados aos (rápidos) ciclos da Terra e do Lahmu nem a outros rigores. No Nibiru, de onde tinham vindo, a brecha na atmosfera se estava curando; os mais jovens não tinham conhecido as grandes calamidades que haviam tido lugar no planeta e em seus céus. De sua missão dourada albergavam especialmente o desejo de emoções e aventuras! Tal como tinha concebido Ninurta, os minerais se traziam do Abzu, no Bad-Tibira se fundiam e se refinavam, com naves espaciais se enviavam ao Lahmu; o ouro puro se levava do Lahmu ao planeta Nibiru em carros celestiais (naves mãe).

Tal como tinha concebido Ninurta, o ouro fluía do Abzu até o Nibiru; o que não tinha concebido era o mal-estar dos Anunnaki recém chegados que trabalhavam sem descanso no Abzu! A verdade seja dita, Enki não teve em conta o que se estava forjando lentamente, punha sua atenção em outros assuntos do Abzu. Tinha chegado a fascinar-se com o que cresce e vive no Abzu; desejava aprender as diferenças entre o que tinha aparecido na Terra e o que tinha aparecido em Nibiru, queria descobrir como se causavam as enfermidades pela atmosfera e os rápidos ciclos da Terra.

No Abzu, junto às chorreantes águas, erigiu um magnífico lugar de estudo, dotou-o com todo tipo de ferramentas e de equipes. Chamou o lugar de Casa da Vida, a ela convidou a seu filho Ningishzidda. Configuraram fórmulas sagradas, diminutos ME, a posse dos segredos da vida e da morte, procuravam desentranhar os mistérios da vida e a morte das criaturas da Terra.

Enki estava especialmente apaixonado por algumas criaturas vivas; estas viviam entre as árvores altas, utilizavam suas patas dianteiras como mãos. Nas altas ervas dos estepes se viam estranhas criaturas; pareciam caminhar eretas.

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Enki estava absorvido com estes estudos; mas não se dava conta do que estava-se forjando entre os Anunnaki. O primeiro em dar-se conta do problema foi Ninurta: no Bad-Tibira havia observado uma diminuição no minério de ouro. Enlil enviou Ninurta ao Abzu para averiguar o que estava acontecendo. Ennugi, o oficial chefe, acompanhou-o nas escavações, com seus próprios ouvidos escutou as queixa dos Anunnaki; murmuravam e se lamentavam, resmungavam nas escavações; O trabalho é insuportável, disseram a Ninurta. Ninurta deu conta disto a seu tio Enki. Convoquemos Enlil!, disse Enki. Enlil chegou ao Abzu, instalou-se em uma casa próxima às escavações. Vamos enervar a Enlil em sua morada!, gritaram os heróis que trabalhavam nas minas.

Que nos libere do duro trabalho! Proclamemos a guerra, libertaremo-nos através das hostilidades!, gritavam outros. Os Anunnaki das escavações ouviram as palavras de instigação, prenderam fogo a suas ferramentas, queimaram suas tochas. enfrentaram Ennugi, oficial chefe das minas, capturaram-no nos túneis; levaram-no com eles, abriram-se passo até a porta da morada de Enlil. Era de noite, na metade da vigília; rodearam a morada de Enlil, sustentavam no alto suas ferramentas como se fossem tochas. Kalkal, o guardião da entrada, trancou a porta e despertou ao Nusku; Nusku, o vizir de Enlil, despertou a seu senhor, tirou-o da cama, dizendo assim: Meu senhor, a casa está rodeada, até a porta chegaram os hostis Anunnaki! Enlil convocou a Enki, Enlil convocou a Ninurta a sua presença: O que é o que estão vendo meus olhos! É contra mim contra quem se está fazendo isto?

Sobre reptilianos na Europa:

Assim lhes disse Enlil: Quem é o instigador das hostilidades? Os Anunnaki se mantiveram unidos: Cada um de nós declarou as hostilidades! O trabalho é excessivo, nosso trabalho é duro, grande é nossa aflição! Assim disseram a Enlil. Enlil o transmitiu a Anu palavras do que estava acontecendo. Do que acusam a Enlil?, inquiriu Anu. O trabalho, não Enlil, é a causa do problema!, disse Enki a Anu. Graves sons dos lamentos, todos os dias podemos escutar as queixas! Terás que obter ouro!, disse Anu. O trabalho deve continuar! Liberem o Ennugi para consultas!, disse Enki aos hostis Anunnaki. Ennugi foi liberado; aos líderes disse: Desde que aumentou o calor na Terra, o trabalho é insuportável, insuportável! Que os rebeldes voltem para o Nibiru, e que outros novos venham em seu lugar!, disse Ninurta. 

Não poderia forjar novas ferramentas?, disse Enlil a Enki. Para que os heróis Anunnaki evitassem os túneis? Chamemos a meu filho Ningishzidda, desejo que me ele me ajude, respondeu Enki. Convocaram a Ningishzidda, veio da Casa da Vida; Enki se apartou com ele, intercambiaram palavras entre eles. É possível uma solução!, disse Enki. Criaremos um Lulu, um Trabalhador Primitivo, para que se ocupe do trabalho mais duro, que esse ser carregue sobre suas costas o duro trabalho dos Anunnaki! Assombrados ficaram os líderes assediados, certamente ficaram sem palavras. Quem tinha ouvido falar antes de um novo ser criado um trabalhador que pudesse fazer o trabalho dos Anunnaki?

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A criação de um “Lulu”, um trabalhador escravo para substituir os Anunnakis na mineração de ouro nas minas da África do Sul

Chamaram a Ninmah, que na cura e medicina era perita. Repetiram-lhe as palavras de Enki: Acaso há alguém que tenha ouvido falar disso?, perguntaram-lhe. Não se tinha ouvido falar de algo assim!, disse ela a Enki. Todos os seres descendem de uma semente, cada ser se desenvolveu ao longo de eons a partir de outro, nenhum veio nunca de um nada! Quanta razão tem, irmã!, disse Enki sorrindo. Me deixem que lhes revele um segredo do Abzu: O ser que precisamos já existe! Tudo o que temos que fazer é lhe pôr o sinal de nossa essência, assim se criará um Lulu, um Trabalhador Primitivo! Assim lhes disse Enki. Tomemos, pois, uma decisão, deem suas bênçãos ao meu plano: de criar um Trabalhador Primitivo, forjá-lo pelo sinal de nossa essência!

Continua com a Sexta Tabuleta


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