Neste fim de semana, auroras boreais iluminaram o céu noturno nos EUA e no Canadá após uma Ejeção de Massa Coronal que atingiu a Terra na última terça-feira (30). As luzes estavam previstas para chegar mais ao sul do que o normal e podem ser visíveis em partes dos EUA, incluindo os estados mais ao sul de Washington, Idaho, Montana, Dakota do Norte e do Sul, Minnesota, Wisconsin, Michigan, Nova York e Maine, disse o SWPC.
Fonte: Sputnik
O Centro Nacional de Previsão Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) e o Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC, na sigla em inglês) emitiram um alerta de tempestade geomagnética para o último fim de semana, embora o espetáculo celestial possa ser visível posteriormente.
As luzes estavam previstas para chegar mais ao sul do que o normal e podem ser visíveis em partes dos EUA, incluindo os estados mais ao sul de Washington, Idaho, Montana, Dakota do Norte e do Sul, Minnesota, Wisconsin, Michigan, Nova York e Maine, disse o SWPC.
Aqui está uma animação das últimas 24 horas de previsões de #NorthernLights para a América do Norte. Imagens do NOAA Space Weather Prediction Center #Space #Aurora #SWPC #NOAA
A aurora boreal brilhou no céu do norte de Michigan na quarta-feira (31). Ao mesmo tempo, auroras muito mais intensas poderão ser visíveis no norte do Canadá e no Alasca.
O evento, que é já conhecido por especialistas, é fruto de uma poderosa tempestade solar, que anteriormente já produziu espetáculos de luzes celestiais raros nos céus dos EUA, Reino Unido e Rússia, no mês de maio.
Cientistas previram mais exibições de auroras boreais para o mês de agosto, e até mesmo para os meses seguintes, depois que foi descoberto que havia mais manchas solares na superfície solar em julho do que em qualquer outro momento desde dezembro de 2001.
De acordo com a NASA, manchas solares — que são o indicativo de distúrbios magnéticos na superfície do Sol — são contadas todos os dias desde o ano de 1.611 para determinar o quão magneticamente ativo o Sol está.
O show celestial que iluminará os céus da Terra é causado por uma ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês) que está associada a uma poderosa explosão solar que irrompeu do Sol no dia 1º de agosto, explica o portal Space.com.
CMEs carregam átomos eletricamente carregados conhecidos como íons e quando colidem com a magnetosfera da Terra podem causar tempestades geomagnéticas. Os íons vão interagir com gases na atmosfera da Terra e emitir energia que assume a forma de luz, e essa luz é o que conhecemos como aurora boreal, ou aurora austral quando ocorre no Hemisfério [polo] Sul.