Ouro argentino enviado por [marionete de Israel] Javier Milei para Europa pode ‘não voltar mais’, alerta economista. A decisão do ministro da Economia argentino, Luis Caputo, de enviar reservas de ouro para o exterior torna muito difícil para o país recuperá-las, disse o economista Juan Valerdi à Sputnik.
Fonte: Sputnik
O especialista garantiu que a Argentina muito em breve poderá sofrer a apreensão do seu ouro caso deixe de garantir qualquer pagamento às instituições globalistas [FMI, Bco Mundial, etc] ou não aja “como determinar a OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte]”.
A saída das reservas de ouro do país havia sido alertada publicamente pelo sindicalista bancário e deputado da oposição Sergio Palazzo, que enviou um pedido de informações ao Banco Central argentino em resposta a relatos sobre supostas “operações de envio de barras de ouro ao exterior” durante o mês de junho.
O parlamentar argentino perguntou se houve dois carregamentos de ouro especificamente nos dias 7 e 28 de junho e se as barras realmente partiram em um voo da British Airways.
Parte das suspeitas de Palazzo foram corroboradas pelo próprio ministro da Economia argentino, Luis Caputo [ex empregado do banco judeu khazar JP Morgan], durante entrevista ao jornal argentino La Nación, na qual, embora não tenha dado informações sobre o destino dos lingotes, garantiu que a transação é “muito positiva” porque guardar as reservas dentro do banco “é como se você tivesse um imóvel lá dentro e não pudesse usar para nada”.
Segundo Caputo, o envio de reservas de ouro para o exterior permite “obter retorno” em um momento no qual “o país precisa aprimorar/maximizar o retorno dos seus ativos”.
Para Valerdi, a decisão de enviar ouro para o exterior é um sinal de que o governo de Javier Milei “está desesperado” à procura de acesso ao crédito, algo que não conseguiu nos seus mais de seis meses de mandato [apesar de sua manifestada intenção de conversão ao judaísmo e de ter um rabino como seu “guru” pessoal].
O ouro pode não voltar para a Argentina?
Valerdi alertou que um dos grandes problemas do envio de reservas físicas de ouro para o exterior é que se trata de um metal que “é muito mais escasso do que os jornais indicam”, o que o torna um bem muito precioso para o mercado internacional. E, embora seja possível obter retornos econômicos dessas reservas, é cada vez mais complexo que o ouro volte aos cofres do Banco Central da Argentina devido à precária situação financeira do país.
O economista deu como exemplo as dificuldades que a Alemanha teve em recuperar o seu ouro físico de origem alemã que estava em cofres dos bancos centrais dos EUA, da França e do Reino Unido desde a Segunda Guerra Mundial. Embora Berlim tenha manifestado sua vontade de repatriá-los desde 2013, foram necessários muitos anos para que esses lingotes regressassem, ainda em parte, aos seus cofres.
“Cada vez que um país exige que o seu ouro físico seja enviado para os seus cofres porque preferem tê-lo no seu país, os depositantes pensam duas vezes e não o enviam. Isso faz com que o ouro físico valha muito mais nos mercados financeiros do que realmente vale”, explicou o especialista.
Para Valerdi, um dos grandes riscos é que, ao colocar esse ouro argentino em bancos estrangeiros como garantia para obter crédito, “ao menor incumprimento da Argentina [iremos] dizer adeus a esse ouro físico”.
“Mesmo que a Argentina não entre em default, esse ouro físico não retornará à Argentina porque há grande escassez do metal, e a última coisa que farão é nos enviar esse ouro físico novamente, mesmo que outro governo argentino o reivindique no futuro”, ele adicionou.
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