Milhares de anos após ter submergido (em 10.986 a.C.) nas profundezas frias e escuras do oceano Atlântico, o continente insular da Atlântida continua sendo um dos mistérios mais intrigantes da História. A história antiga da humanidade em grande parte se constitui um enigma, enigma esse devido à ignorância das pessoas que a escreveram e dataram certos eventos. Podemos perceber isto tendo em vista, por exemplo, o que dizem a respeito da esfinge, pois atualmente estudos provam que ela data de 12.000 a.C. a 10.500 a.C., enquanto a história que divulgam a datam com uma idade de apenas desde 4.000 a.C. …
… Outra indagação que deve ser feita diz respeito à distribuição de pirâmides no mundo. Elas são encontradas não somente no Egito, mas também na China, Europa e na América Central, mostrando a interligação dessas culturas no passado. O que interliga todas essas civilizações antigas? A única resposta que melhor responde a essas perguntas, e outras a respeito do mundo antigo, é a existência da Atlântida. Mas antes de continuarmos no assunto Atlântida, vamos discorrer rapidamente por Troia:
Por muito tempo se acreditou que a História de glória e da destruição de Troia, com suas altas muralhas, não passasse de um mito. As epopéias que descrevem a cidade, a llíada e a odisséia de Homero, são anteriores a 700 a.C. Embora os gregos antigos lessem o grande poeta como apenas literatura.
Coube a Heinrich Schliemann, um milionário, um pseudo arqueólogo diletante e sonhador do século XIX, provar que os “eruditos e especialistas” estavam errados (e na maioria das vezes eles estão errados…). Obstinado e romântico, o negociante alemão tinha certeza que Homero contara a verdade sobre Troia. No final da década de 1860, Schliemann convenceu-se de que a aldeia turca de Hissarlik, com suas colinas semelhantes a fortins, lembrava a cidade descrita na llíada. Em 1871 deu início às escavações.
Logo descobriu que realmente havia uma cidade sob as “fortalezas” de Hissarlik. Na verdade, vários estágios de uma antiga cidade estavam enterrados em camadas superpostas. E uma dessas camadas, queimada por fogo, parecia-se muito com a Troia de Homero. A primeira fonte de informação que chegou ao mundo moderno é sem dúvida os escritos de Platão.
Foi ele quem primeiro falou da existência de uma ilha então submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou conhecimento da Atlântida através de Sólon, que, por sua vez lhe foi referido por sacerdotes egípcios, num dos templos da cidade egípcia de Saís. Na verdade a Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groenlândia até o Norte do Brasil.
Pressupõem que os atlantes chegaram a conviver com os lemurianos, que viviam num continente no Oceano Pacifico aproximadamente onde hoje se situa o Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia muitos terremotos e vulcões e foi isto a causa de duas das três destruições que acabaram por submergi-lo. A terceira destruição não foi determinada por causas naturais. Na primeira destruição, em torno de 50.000 a.C. várias ilhas que ficavam junto do continente atlante afundaram, como também a parte norte do continente que ficava próximo a Groenlândia, em decorrência da ação dos vulcões e terremotos.
A segunda destruição, motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande parte do continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente Atlante à América do Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que hoje corresponde aos Açores descrita por Platão. Para se estudar bem a Atlântida deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.
Atlântida 100.000 a.C. a 50.000 a.C.
Sobre a Atlântida antes da primeira destruição (antes de 50.000 a.C.) pouco se sabe. Diz-se haver sido colonizada pelos lemúrios que haviam fugido do continente onde habitavam, também sujeito a cataclismos imensos, quando então se estabeleceram correntes migratórias fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se para o Sul Atlântida.
Estes primeiros Atlantes julgavam a si pelo caráter e não pelo que tinham e viviam em harmonia com a natureza. Pode-se dizer que 50% de suas vidas eram voltadas ao espiritual e os outros 50% para o lado prático, vida material.
Edgar Cayce afirma que dois grupos diversos tiveram grande poder nessa época, um deles chamados de “Os Filhos de Belial” (os filhos das Trevas). Estes trabalhavam pelo prazer, tinham grandes posses, mas eram espiritualmente imorais. Outro grupo chamado de “As Crianças da Lei do Uno“( os filhos da Luz), era constituído por pessoas que invocavam o amor e praticavam a reza e a meditação juntas, esperando promover o conhecimento divino. Eles se chamavam “As Crianças da Lei Um” porque acreditavam em Uma Religião, Um Estado, Uma Casa e Um Deus, ou melhor, que Tudo é Um.
Logo após essa divisão da civilização atlante, foi que ocorreu a primeira destruição da Atlântida, ocasião em que grande número de imensos vulcões entrou em erupção. Então uma parte do povo foi para a África onde o clima era muito favorável e possuíam muitos animais que podiam servir como fonte de alimentação. Ali os descendentes dos atlantes viveram bem e se tornaram caçadores. A outra parte direcionou-se para a América do Sul onde se estabeleceu na região onde hoje é a Bacia Amazônica.
Biologicamente os atlantes do grupo que foi para a América do Sul começaram a se degenerar por só se alimentarem de carne pensando que com isso iriam obter a força do animal, quando na verdade o que aconteceu foi uma progressiva perda das habilidades psíquicas. Assim viveram os descendentes atlantes até que encontraram um povo chamado Ohlm, remanescentes dos descendentes da Lemúria, que os acolheram e ensinaram-lhes novas técnicas de mineração e agricultura.
As duas partes que fugiram da Atlântida floresceram muito mais do que aquela que permanecera no continente, pois em decorrência da tremenda destruição os remanescentes praticamente passaram a viver como animais vivendo nas montanhas durante 4.000 anos, após o que começaram a estabelecer uma nova civilização.
Atlântida 48.000 a.C. a 28.000 a.C.
Os atlantes que estabeleceram uma nova civilização na Atlântida começaram de forma muito parecida com o inicio da colonização que os Lemúrios fizeram na Atlântida. Eles se voltaram a trabalhar com a natureza e nisso passaram milhares de anos, mas com o avanço cientifico e tecnológico também começaram a ficar cada vez mais agressivos, materialistas e decadentes. Os tecnocratas viviam interessados em bens materiais e desrespeitando a religião. A mulher se tornou objeto do prazer; crimes e assassinatos prevaleciam, os sacerdotes e sacerdotisas praticavam o sacrifício humano.
Os atlantes se tornaram uma civilização guerreira. Alguns artistas atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para o sudoeste da França, onde até hoje se vêem algumas de suas artes esculpidas nas cavernas. Em 28.000 a.C. com a mudança do eixo da Terra, os vulcões novamente entraram em grande atividade acabando por acarretar o fim da segunda civilização atlante. Com isso novamente os atlantes fugiram para as Antilhas, Yucatan, e para a América do Sul.
Atlântida 28.000 a.C. a 11.000 a.C.
Esta foi a Civilização Atlante descrita por Platão. Mais uma vez tudo se repetiu, os que ficaram recomeçaram tudo novamente, recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas inicialmente não tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização passada. Eles unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual a fim de haver um melhor controle sobre o desenvolvimento social.
Começaram a trabalhar com as forças da natureza, tinham conhecimento das hoje chamadas linhas Hartman e Linhas Ley que cruzam toda a Terra, algo que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos Celtas (também descendentes dos atlantes) que construíram os menires e outras edificações em pedra. Vale salientar que eles acabaram por possuir um alto conhecimento sobre a ciência dos cristais, que usavam para múltiplos fins, mas basicamente como grandes potencializadores energéticos, e fonte de registro de informações, devido a grande potência que o cristal tem de gravar as coisas. Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, devido a isso tentaram criar “raças puras”, raças que não possuíssem nenhum defeito. Esse pensamento persistiu até o século XX para ser uma das bases do nazismo e persiste no mito do “Povo Eleito”.
Os Atlantes detinham grandes conhecimentos sobre as pirâmides, há quem diga que elas foram edificadas a partir desta civilização e que eram usadas como grandes condutores e receptores de energia cósmica, o que, entre outros efeitos, fazia com que uma pessoa que se encontrasse dentro delas, especialmente a Grande Pirâmide, entrava em estado alterado de consciência quando então o sentido de espaço-tempo se alterava totalmente. É certo que os habitantes da Atlântida possuíam um certo desenvolvimento das faculdades psíquicas, entre as quais a telepatia, embora que muito aquém do nível atingido pelos habitantes da primeira civilização. Construíram aeroplanos, mas nada muito desenvolvido, algo que se assemelharia mais ao que é hoje é conhecido como “asa delta“.
Isto foi confirmado através de gravuras em certos hieróglifos egípcios e maias. Também em certa fase do seu desenvolvimento os atlantes foram grandes conhecedores da energia lunar, tanto que faziam experiências muito precisas de conformidade com a fase da Lua. A par disto foram grandes conhecedores da astronomia em geral. Na verdade os atlantes detiveram grandes poderes, mas como o poder denigre o caráter daquele que não está devidamente preparado para possuí-lo, então a civilização começou a ruir.
Eles começaram a separar o desenvolvimento espiritual do desenvolvimento científico. Sabedores da manipulação dos gens eles desenvolveram a engenharia genética especialmente visando criar raças puras.
Isto ainda hoje se faz sentir em muitos povos através de sistemas de castas, de raça eleita ou de raça ariana pura. Em busca do aperfeiçoamento racial, como é da natureza humana o querer sempre mais os cientistas atlantes tentaram desenvolver certos sentidos humanos mediante genes de espécies animais detentoras de determinadas capacidades.
Tentaram que a raça tivesse a acuidade visual da águia, e assim combinaram genes deste animal com genes humano; aprimorar o olfato através de genes de lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que aconteceu foi o pior, aqueles experimentos não deram certo e ao invés de aperfeiçoarem seus sentidos acabaram criando bestas-feras, onde algumas são encontradas na mitologia grega e em outras mitologias e lendas. Ainda no campo da engenharia genética criaram algumas doenças que ainda hoje assolam a humanidade.
A moral começou a ruir rapidamente e o materialismo começou a crescer. Começaram a guerrear. Entre estas foi citada uma que houve com a Grécia, da qual esta foi vitoriosa. Enganam-se os que pensam que a Grécia vem de 2 000 a.C. Ela é tão velha quanto o Egito e isto foi afirmado a Sólon pelo sacerdote de Sais. Muitos atlantes partiram para onde hoje é a Grécia e com o uso a tecnologia que detinham se fez passar por deuses dando origem assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpo.
Por último os atlantes começaram a fazer experimentos com displicência de forma totalmente irresponsável com cristais e como conseqüência acabaram canalizando uma força cósmica, que denominaram de “Vril”, sob a qual não tiveram condições de controlá-la, resultando disso a destruição final de Atlântida, que submergiu em um único dia.
Para acreditar que um continente tenha submergido em uma noite não é muito fácil, mas se analisarmos pelo suposto lado tecnológico que utilizavam, veremos até que provavelmente seria mais avançado que o nosso, o poder do cristal é muito maior do que imaginamos, os cristais estão presentes no avanço tecnológico, um computador é formado basicamente de cristais e o laser é feito a partir de cristais.
Mas antes da catástrofe final os Sábios e Sacerdotes atlantes, juntamente com muitos seguidores, cientes do que adviria daquela ciência desenfreada e conseqüentemente que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, foram para vários pontos do mundo, mas principalmente para três regiões distintas: O nordeste da África onde deram origem a; para América Central, onde deram origem a; e para o noroeste da Europa, onde bem mais tarde na Bretanha deram origem à Civilização Celta.
A corrente que deu origem a civilização egípcia inicialmente teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos a fim de evitar que a ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para o exercício desse controle eles criaram as “Escolas de Mistérios”, onde os ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às pessoas que primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade.
Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos como, a matemática, geometria, etc.
Pesquisas recentes datam a Esfinge de Gizé sendo de no mínimo 10.000 a.C. e não 4.000 a.C. como a “egiptologia clássica” afirma. Edgar Cayce afirmou que embaixo da esfinge existe uma sala na qual estão guardados documentos sobre a Atlântida, atualmente já encontraram uma porta que leva para uma sala que fica abaixo da esfinge, mas ainda não entraram nela. A Ordem Hermética (Hermes=Thoth) afirma a existência não de uma sala, mas sim de doze.
A corrente que deu origem a civilização maia, foi muito parecida com a corrente que deu origem a civilização egípcia. Quando os atlantes que migraram para a Península de Yucatã antes do afundamento final do continente, eles encontraram lá povos que tinham culturas parecidas com a deles, o que não é de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para onde já haviam migrado atlantes fugitivos da segunda destruição.
Também os integrantes da corrente que se direcionou para o Noroeste da Europa, e que deu origem mais tarde aos Celtas, tiveram muito cuidado com a transmissão do conhecimento em geral. Em vez de optarem para o ensino controlado pelas “Escolas de Mistérios” como acontecera no Egito, eles optaram por crescer o mínimo possível tecnologicamente, mas dando ênfase especialmente o conhecimento sobre as Forças da Natureza, sobre as energias telúricas, sobre os princípios que regem o desenvolvimento da produtividade da terra.
Conheciam bem a ciência dos cristais, e da magia, mas devido ao medo de fazerem mal uso dessas ciências eles somente utilizavam-nos, mas no sentido do desenvolvimento da agricultura, da produtividade dos animais de criação, etc. Atualmente as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante, como algo que mesmo datando de longa data ainda assim continua prendendo tanto a atenção das pessoas. Indaga-se do porquê de tanto fascínio? Acontece que ao se analisar a história antiga da humanidade vê-se que há uma lacuna, um hiato, que falta uma peça que complete toda essa história.
Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com medo [e MUITA preguiça] de ter que reescrever toda a história antiga, rever conceitos oficialmente aceitos. Mas eles não explicam como foram construídas as pirâmides, como existiram inúmeros artefatos e achados arqueológicos encontrados na Ásia, China, Índia, África e Américas e que estão todos inter-relacionados; e outros monumentos que até hoje são um enigma.
Os menires encontrados na Europa, as obras megalíticas existentes em vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas de aparelhos e até mesmo de técnicas avançadas de várias ciências, os autores oficiais não dão qualquer explicação plausível. Os historiadores não acreditam que um continente possa haver afundado em uma noite, mas eles esquecem que aquela civilização foi muito mais avançada que a nossa.
Foram encontradas, na década de 60, ruínas de uma civilização no fundo do mar perto dos Açores, onde foram encontrados vestígios de colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente foram encontradas ruínas de uma civilização que também afundou perto da China.
As pessoas têm que se conscientizar de que em todas as civilizações em que a moral ruiu, elas começaram a se extinguir, e atualmente vemos isso na nossa civilização, e o que é pior, na nossa civilização ela tem abrangência mundial, logo se ela ruir vai cair todo o mundo.
Então o mais importante nessa história da Atlântida não é o acreditar que ela existiu e sim aprender a lição para que nós não enveredemos pelo mesmo caminho, repetindo o que lá aconteceu. Segundo Platão, o continente era cercado de ilhas, e era tão grande quanto a Asia e a Líbia juntas, a Atlântida era regida pelo deus Poseidon:
“Atlântida, a ilha, situada a oeste das Colunas de Hércules (o atual Estreito de Gibraltar). “Quando os deuses fizeram a partilha do mundo, a Atlântida coube a Netuno [Poseidon], que ali viveu em companhia de Cleito [ou Clito]. De sua união com a mortal nasceram dez filhos, dos quais o mais velho era Atlas. Atlas recebeu do pai a supremacia da ilha, que dividiu em 10 partes, tomou uma para si e dividiu as restantes entre seus irmãos. “Punida por seus vícios e seu orgulho, a Atlântida foi engolida pelo oceano”.
A capital da nação (Poseidonis) era uma verdadeira maravilha da arquitetura e engenharia, a cidade era composta de uma série de canais e muros concêntricos. Platão pretendia fazer um grande relato sobre Atlântida, uma narrativa digna do relato de Sólon. Porém o filósofo morreu antes que pudesse terminar seu trabalho.
Atlântida, a origem do Antigo Egito
A menção mais conhecida sobre o continente de Atlântida, é a do filósofo grego Platão, que descreveu Atlântida como sendo um reino situado a oeste das colunas de Hércules (hoje, o estreito de Gibraltar no mar Mediterrâneo). Platão tomou conhecimento de Atlântida através de Sólon, que ouviu a história de sacerdotes egípcios num templo na antiga cidade egípcia de Saís.
O filósofo jamais revelou se a história do reino que foi completamente submerso nas profundezas do mar, era real ou não. Usou uma série de personagens para expressar suas idéias, dentre eles, estava Kritias que dizia que Atlântida era uma história que estava em sua família passada de geração para geração.
No centro da capital havia um monte, e no topo, um templo com uma estátua de Posseidon com seis cavalos alados, completamente feitos de ouro. Platão descreve os atlantes como um povo pacífico, mantinham comércio com os povos dos outros continentes, porém, com o passar do templo, se tornaram cobiçosos e corruptos. O deus Posseidon castigou os atlantes jogando o continente inteiro nas profundezas do mar, para que ninguém jamais encontrasse a civilização novamente.
No diálogo de Timaeus, Platão narra que Atlântida iria expandir seus domínios:
“Agora nesta ilha de Atlântida havia um grande e maravilhoso império que governou em toda a ilha e em várias outras, e em partes do continente”
“e depois, os homens da Atlântida dominaram as partes da Líbia dentro das colunas de Hércules até o Egito e a Europa, até a Tyrrhenia (mar que banha a costa oeste da Itália).”
“Mas depois ocorreram ali violentos terremotos e inundações e num único dia e noite de infortúnio, todos os seus guerreiros afundaram na terra e a ilha de Atlântida desapareceu nas profundezas do mar.”
Registros Egípcios
Existem antigos registros egípcios sobre uma nação que foi submersa no oceano por conseqüência de uma catástrofe, Kaftiu. As duas histórias são semelhantes. Kaftiu ficava a oeste do antigo Egito, e Atlântida a oeste no oceano atlântico. Kafkiu era uma ilha enorme que ficava no oceano atlântico, mas não necessariamente a oeste do mediterrâneo. Parece que as ilhas relacionadas (ex. Santorini/Thera que foi parcialmente destruída por erupção vulcânica em 1.650 a.C.) podem ter sido parte da mesma cultura. A nação da lenda egípcia também era pacífica, e possuía elefantes.
Existem registros do povo minóico que poderiam fazer parte da mesma cultura atlante. Os minóicos vendiam marfim para os egípcios 20 séculos antes de cristo. Os mapas da Atlântida feitos por Platão teriam semelhança com a geografia da antiga Creta.
Outros fatos
Antigos escritos Maias e aztecas também falam sobre a destruição de uma nação que foi tragada pelo mar. Os hieróglifos fenícios foram encontrados em numerosas ruínas na América do Sul que são tão antigas que o povo indígena que vive lá não sabe mais quem as construiu.
O historiador grego Timagenus escreveu sobre a guerra entre Atlântida e Europa. Antigas tribos da frança diziam que Atlântida era seu lar original, e pinturas brilhantes em cavernas antigas mostram pessoas usando roupas do século 20. Também existem relatos dos Incas sobre a destruição de Atlântida que possuía uma tecnologia avançada, mas foi destruída por terremotos e gigantescas ondas.
Também existem menções sobre Atlântida em antigas tribos indígenas dos EUA e do México, no Tibete e na ilha de páscoa também existem citações. Os alemães e os escandinavos nórdicos falaram de um continente desaparecido no Oceano Atlântico Norte, chamado Thule.
O médium Edgar Cayce e Atlântida
Cayce foi um sensitivo americano que nasceu em 1877 e morreu em 1945. Ele conseguia dizer para as pessoas o que elas tinham sido em outras vidas, quando era criança, conversava com pessoas que ninguém mais via, inclusive seu falecido avô. Também curava, bastava dar a ele o nome e o endereço que ele medicava e relatava o diagnóstico exato da enfermidade que a pessoa possuía. Muitas vezes durante as sessões, Cayce dizia:
-não posso atender fulano, pois ele não se encontra nesse endereço, e mais tarde se averiguava que a pessoa havia saído naquele exato instante mesmo. Cayce sabia o que as pessoas haviam sido em vidas passadas graças a um estado hipnótico que ele se auto-impunha, só conseguia prever e enxergar coisas quando estava em transe. No dia-a-dia era um homem normal e religioso.
É importante lembrar que Cayce vaticinou com precisão o estouro da bolsa em 1929, o assassinato do presidente Kennedy e muitos outros acontecimentos que realmente ocorreram. Para ele, passado, presente e futuro era uma coisa só. Não se detinha nas coisas que sabemos e conhecemos, ultrapassava as barreiras do tempo, avançando e voltando em mundos dos quais só nos restam conhecimentos fragmentários através de lendas e vagas alusões…
Previu em 1940 que cerca de 28/29 anos depois, ou seja, em 1968/69, um templo da Atlântida viria a superfície próximo a Bimini. Tal não foi a reação da imprensa e dos meios científicos quando em 1968, assim como havia sido previsto por Cayce, diversas construções submarinas começaram a aparecer nas proximidades de Bimini. próximo a cuba, foi encontrada uma estrada que parece ser um antigo muro, que desaparece nas profundezas do mar (Bimini Road,
Ao descrever a Atlântida, Cayce disse que a parte afundada estava localizada no fundo do Oceano perto das Bahamas e que estas constituíam os picos da ilha afundada de Poseidia. Cayce afirmou também que as terras próximas a Bimini, seriam as terras mais altas do continente afundado. A isso se junta o fato de ao sul deste ponto haver um abismo de cerca de 18 mil pés (aproximadamente 5400 metros de profundidade).
Outras ruínas submarinas posteriormente encontradas, próximas a outras ilhas do Caribe, incluindo o que parece ser uma cidade inteira submersa perto da costa do Haiti e outra ainda, no fundo de um lago. Ainda em 1968, foi descoberta uma espécie de estrada submarina, ao norte de Bimini, desaparecendo nas profundezas do mar.
Pesquisas estão sendo levadas a cabo, para descobrir se as ruínas são dos Maias ou se fazem parte realmente dos feitos de outra e mais antiga civilização. Segundo Edgard Cayce, o fim da civilização atlante deu-se devido a fatores como descontentamento do povo, escravidão dos trabalhadores e “misturas” (experiências genéticas entre humanos e animais), sacrifícios humanos, adultério, fornicação generalizada e mau uso das forças da natureza, práticas que hoje identificamos como Magia Negra da pior espécie.
Cayce relatou também, que os habitantes de Atlântida possuíam cultura elevada, e sua tecnologia superava em muito a de nossa época. Consta que sabiam enfeixar a luz solar em grandes cristais, empregando essa energia como força motriz, fonte de calor e armamento. Poderia tratar-se de uma espécie de raio laser, inventado após a morte de Cayce. Portanto, ele nada sabia a respeito. Cayce descrevia o cristal:
– A pedra foi ativada pelos raios do sol. Ela enfeixa a luz e o cristal atua sobre instrumentos conectados aos diversos meios de transportes, assim como funciona o telecomando através do rádio.
Construções submersas em Bimini no Mar do Caribe
O rubi, conforme Cayce denominava às vezes o cristal, estava instalado em grandes edifícios, com cúpulas e telhas corrediças. Seus raios atravessavam pedra e aço-Os raios não eram visíveis aos olhos, porém atuavam sobre cristais nos motores. Cayce descreve aeronaves movidas a gás, fala de veículos para recreação, que deslizavam pouco acima do chão, e de veículos submarinos. Ele fala de uma ampla reunião de cúpula de numerosas nações na Atlântida, há cerca de 50.000 anos. Diz que o assunto principal da conferência era estudar medidas preventivas contra os grandes bandos de animais gigantescos que dominavam a terra. A Atlântida os teria eliminado com seus raios da morte.
Como construíram cidades cada vez maiores, os recursos naturais destinados à alimentação começaram a escassear. A exploração predatória das montanhas, vales e depois no mar levou a acelerada degradação das terras e da população. Em sua aflição, o povo da Atlântida aumentava cada vez mais a carga de cristais energéticos. Por fim eles se tornaram excessivamente potentes e desencadearam forças da natureza. O continente foi primeiro despedaçado por violentas erupções vulcânicas, que lançaram pelos ares rochas enormes e por fim mergulhou no mar. Neste mesmo evento cataclísmico houve a inversão dos pólos magnéticos e inclinação do eixo norte/sul de 23° do planeta.
Alguns milhares de pessoas sobreviveram a catástrofe, diz Cayce: -A primeira migração foi para a região dos pireneus. Isto explicaria a existência dos bascos, um povo entre a frança e Espanha, que pouco tem em comum com seus vizinhos. O idioma basco é totalmente estranho na Europa. O povo jamais conseguiu se adaptar e se entrosar. Mais tarde emigraram os que se misturaram a povos negros ou mestiços, constituindo posteriormente a dinastia egípcia e os grupos dos quais descendem os incas.
O famoso triangulo das bermudas fica próximo a Bimini. Exatamente o local onde o médium Edgar Cayce disse que encontrariam parte de Atlântida. O triangulo das bermudas é uma área de 3.950.000 km² (do tamanho da Índia) no oceano atlântico. Existe uma grande anomalia magnética nesta região, muitos navios e aviões perdem-se no triângulo por que suas bússolas, equipamentos de rádio e radares ficam desorientadas. Também é comum navios e aviões desaparecerem por lá. O caso mais famoso do triangulo das bermudas é o desaparecimento do vôo 19.
Curiosidades e coincidências
A famosa história bíblica do dilúvio passa a história de um descontentamento de Deus com os rumos que a civilização humana estava tomando, e conseqüentemente a humanidade foi tragada por águas que cobriram o planeta inteiro (não pode-se deixar de reparar na semelhança com Atlântida). A esfinge, no antigo Egito (estatua colossal, que ninguém sabe até hoje como os egípcios conseguiram construir, ou o quê ela significa) pode ser uma construção derivada da cultura dos atlantes, que era muito presente em muitos povos daquela época.
As próprias pirâmides são construções encontradas nos sete cantos do mundo. Pirâmides podem ser encontradas no Egito, na China e na América Central (recentemente foram descobertas na Europa, na Bósnia-Herzegóvina), provando que todas essas civilizações tinham uma conexão antigamente. Existem construções maias com desenhos de elefantes nas paredes. Como? como poderiam saber sobre a existência de um animal que só pode ser encontrado na África?
“Serão tudo isso coincidências, ou alguma coisa conectava realmente todas essas civilizações?”
Os escritos em sânscrito da Índia antiga contem várias descrições da Atlântida, e até mesmo afirmam que a Atlântida foi destruída como resultado de uma guerra entre os deuses e os Asuras (entre os deuses e os Titãs). O Vishnu Purana, um dos mais antigos, fala de “Atala, a Ilha Branca” … Outro nome, Saka Dwipa, é usado nos Puranas e de acordo com o dicionário sânscrito (1974), Saka Dwipa significa “ilha das pessoas de pele clara.” Embora originalmente descrita no Mahabharata como uma ilha no extremo Oeste (da Índia), em linguagem moderna Atala tornou-se um “inferno”, e seus habitantes originais (Daityas, Danavas, Asuras) “demônios”. Estes eram tribos de pessoas que viviam em Atlântida.
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