Os EUA estão se tornando uma tecnocracia por excelência e design, uma forma de governança em que os tomadores de decisão são selecionados com base em [oligarcas com] conhecimento técnico, em vez de eleitos pelor voto popular. As grandes empresas de tecnologia, especialmente as Big Tech Magnificent Seven são lideradas por tecnocratas, e estão investindo pesadamente em IA, planejando gastar mais de US$ 300 bilhões em IA em 2025, apesar das preocupações sobre os riscos e o impacto negativo na sociedade planetária.
Fonte: The Exposé News
A Big Tech é a Tecnocracia moderna
Tecnocracia é uma forma de governo em que os tomadores de decisão são selecionados com base em sua experiência técnica e conhecimento científico, e não em sua popularidade e como resultado de eleições. Os tomadores de decisão, conhecidos como tecnocratas, são nomeados para cargos devido ao seu desempenho comprovado e habilidades relevantes em sua área de especialização e conhecimento. Essa abordagem autoritária à governança contrasta com a democracia, onde os líderes são eleitos com base em seu apelo aos eleitores.
A tecnocracia enfatiza o uso de dados científicos e metodologia objetiva nos processos de tomada de decisão.
Depois que Joe Biden anunciou no Twitter que não concorreria às eleições presidenciais dos EUA, o Mises Institute escreveu que a falta de presença significativa de ‘Dementia’ Joe (Biden) no cenário público deixou claro que outras pessoas estavam comandando a Casa Branca durante TODO o seu mandato, e outras pessoas estavam tomando as decisões políticas.
A Casa Branca ontem [22 de julho de 2024] divulgou um memorando terceirizando ainda mais os deveres do Presidente para o Departamento de Estado e o Departamento do Tesouro. Ou seja, de acordo com o memorando, “as funções e autoridades investidas no Presidente por seções … do Ato de Reconstrução da Prosperidade Econômica e Oportunidade para Ucranianos” foram delegadas a tecnocratas.
Apesar de toda a conversa do regime de ‘Dementia’ Joe sobre “democracia”, é inegável neste ponto que a Casa Branca é na verdade administrada por pessoal invisível e não eleito que funciona nas sombras e é responsável apenas pelos interesses das elites dentro de sua própria coalizão governante.
Alguns chamam isso de “Estado Profundo”. Outros chamam isso de “o quarto ramo do governo sem cabeça.” Em qualquer caso, somos lembrados de que os Estados Unidos são uma tecnocracia e não uma democracia, uma república ou qualquer palavra que se queira usar para descrever um sistema que, de alguma forma significativa, responde aos contribuintes que pagam todas as contas. Tecnocratas não eleitos são agora os principais executivos da nação, Mises Institute, 23 de julho de 2024
Quem são os tecnocratas? Jesse Smith vê o Vale do Silício como a sede da tecnocracia moderna e as Big Techs como o eufemismo pelo qual é atualmente conhecida. Jonathan Taplin concorda.
Dezoito meses atrás, publicamos trechos de um artigo escrito por Taplin sobre quatro projetos que quatro tecnocratas bilionários estão buscando. Esses projetos – Web3, criptomoeda, colonização interplanetária e transumanismo – representam uma ameaça existencial ao mundo. Taplin chama Peter Thiel, Elon Musk, Mark Zuckerberg e Marc Andreessen de “Os Tecnocratas”, em reconhecimento à influência do movimento da tecnocracia, fundado na década de 1930 pelo avô de Elon Musk, Joshua Haldeman .
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Thiel é conhecido por ser cofundador do PayPal, uma empresa de comércio eletrônico, e da Palantir Technologies. Antes de ser nomeado para liderar o Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (“DOGE”), Elon Musk era mais conhecido por seus papéis importantes na Tesla, SpaceX, Starlink e sua propriedade do Twitter. Zuckerberg é o cofundador e CEO da Meta Platforms. Andreessen desempenhou um papel fundamental na criação do primeiro navegador da web amplamente usado com uma interface gráfica de usuário, Mosaic, e foi cofundador da Netscape Communications Corporation.
Para aumentar a lista de tecnocratas de Taplin, alguns meses atrás, Patrick Wood descreveu Jeff Bezos, fundador e ex-CEO da Amazon, como um “arquitecnocrata”. Wood também nomeou os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, como tecnocratas.
Outro tecnocrata inconfundível é Bill Gates . Em 2014, a Rolling Stone entrevistou Gates, que explicou sua visão de como salvar o planeta. Gates vê o mundo como “um sistema operacional gigante que só precisa ser depurado”, escreveu a Rolling Stone em sua introdução.
Acrescentando, “A ideia motriz de Gates… é a noção do hacker de que o código para esses problemas pode ser reescrito, que erros podem ser corrigidos, que sistemas enormes… podem ser melhorados se você tiver as ferramentas e as habilidades certas.”
Um dos projetos tecnocráticos que Gates vem defendendo nos últimos anos é a implementação de infraestrutura pública digital (“DPI”), globalmente. Para esse fim, no ano passado Gates comprometeu US$ 200 milhões ao longo de cinco anos . DPI inclui sistemas como IDs digitais, redes de pagamento e plataformas de dados que conectam pessoas, dados e “dinheiro”. DPI e inteligência artificial (“IA”) estão sendo cada vez mais integrados, com a IA sendo vista como uma tecnologia que pode aprimorar a rede de controle de DPI.
As Big Techs pretendem investir US$ 300 bilhões em 2025
Ontem, o Financial Times informou que os enormes gastos das Magnificent Seven em IA devem continuar sem controle em 2025. Como observado acima, a IA é um dos quatro projetos tecnocratas que representam uma ameaça existencial ao mundo e está sendo cada vez mais integrada aos sistemas DPI.
The Magnificent Seven refere-se a um grupo de empresas líderes em tecnologia (“Big Tech”) que são consideradas dominantes no setor de tecnologia. Este grupo inclui Alphabet (Google), Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla.
Grandes empresas de tecnologia, incluindo Amazon, Microsoft, Alphabet e Meta, planejam gastar mais de US$ 300 bilhões em IA em 2025, disse o Financial Times .
O Google planeja gastar US$ 75 bilhões em 2025, um aumento de 42% em relação ao ano anterior, enquanto a Microsoft está investindo US$ 80 bilhões em sua plataforma Azure e a Amazon está prevendo mais de US$ 100 bilhões em despesas de capital, principalmente para data centers e servidores.
Os gastos dessas quatro principais empresas de tecnologia dos EUA já aumentaram 63% para níveis históricos no ano passado, com uma despesa de capital combinada de US$ 246 bilhões em 2024, ante US$ 151 bilhões em 2023.
Seus Executivos estão prometendo acelerar seus investimentos em IA, apesar das preocupações sobre as grandes somas que estão sendo apostadas na tecnologia emergente, e os gastos previstos podem exceder US$ 320 bilhões este ano.
A escala de suas ambições de gastos surpreendeu o mercado e exacerbou uma liquidação causada pelo lançamento de um modelo de IA inovador, barato e de código aberto da startup chinesa DeepSeek no final de janeiro, o que fez as “Big Techs” do Vale do Silicio perderem cerca de US$ 1 trilhão de valor de mercado.
A Microsoft e a Alphabet, controladora do Google, tiveram US$ 200 bilhões perdidos cada uma de seu valor de mercado após relatarem um crescimento mais fraco do que o esperado em suas divisões de computação em nuvem, juntamente com grandes aumentos nos gastos de capital.
Os acionistas estão preocupados que dobrar os gastos sem um aumento proporcional nas receitas possa corroer o capital que, de outra forma, seria devolvido na forma de recompras e dividendos, ao mesmo tempo em que prejudica linhas de negócios não relacionadas à IA.
O Google tem sido opaco sobre o uso e a receita do seu chatbot Gemini, enquanto as empresas têm sido cautelosas em adotar os problemáticos e caros “agentes” Copilot da Microsoft para melhorar a produtividade da força de trabalho.
Analistas, como Jim Tierney, chefe do fundo de crescimento concentrado dos EUA na Alliance Bernstein, estão expressando preocupações sobre os gastos, afirmando que os investidores precisarão ver uma aceleração do crescimento da nuvem ou uma melhor aceitação do Copilot antes de se sentirem confortáveis com os gastos.
O lançamento do modelo R1 da DeepSeek, que afirma ter recursos semelhantes aos produtos do Google e da OpenAI por uma fração do preço, aumentou as preocupações dos investidores e fez com que as ações da Nvidia despencassem 17%, eliminando US$ 600 bilhões em um dia.
Mark Zuckerberg, da Meta, também prometeu gastar “centenas de bilhões” a mais em IA, além dos US$ 40 bilhões investidos em 2024. No entanto, as ações da empresa subiram apesar do aumento nos gastos.
A onda de gastos das “Magnificent Seven” está liderando a carga, com seus gastos de capital aumentando 40% em 2024, em comparação com 3,5% entre as empresas restantes do S&P 500. Mas os gastos não se limitam a empresas de capital aberto. Sam Altman, da OpenAI, está fazendo parceria com o SoftBank e a Oracle para investir US$ 100 bilhões em infraestrutura dos EUA relacionada à IA, potencialmente aumentando para meio trilhão ao longo do tempo.
Analistas observam que as empresas estão investindo pesadamente em IA, apesar dos riscos potenciais. “Pode haver um inverno de IA em algum momento? Claro”, disse Rishi Jaluria, analista da RBC Capital Markets. “Mas se você está em posição de ser um líder, não pode tirar o pé do acelerador.”
Você pode ler o artigo do Financial Times AQUI .
Uma de duas coisas vai acontecer nos próximos anos. Os tecnocratas exigem um retorno sobre seu investimento forçando a imposição da IA para o público executar/controlar todos os aspectos de nossas vidas. Ou o público rejeita a invasão da IA em nossos direitos e liberdades, e os tecnocratas perdem muito dinheiro e alguns deles o próprio emprego ou a IA decola e a Tecnocracia plena é implantada.
Uma resposta
“Os tecnocratas perdem muito dinheiro e alguns deles o próprio emprego…”
Essa hipótese é mais improvável devido ao nível de controle que eles têm sobre governos. Eles apostam sem risco.