A estatal pública boliviana Yacimientos de Litio Bolivianos (YLB) anunciou que fechou mais um contrato de extração de lítio com o consórcio chinês CBC. A mina funcionará no Salar de Uyuni, o maior deserto de sal do mundo. É estimado que o Salar de Uyuni possua entre 50% a 70% das reservas de lítio de todo o mundo. O elemento é de extrema importância nas novas tecnologias que vem se desenvolvendo como alternativas aos combustíveis fósseis.
Bolívia assina contrato com empresa chinesa para extração de Lítio no Salar de Uyuni
Fonte: Sputnik
Firmado entre o país e o consórcio chinês, que tem entre seus participantes a gigante chinesa CATL, especializada na fabricação de baterias de lítio para veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia, o contrato prevê a exploração de 2.500 toneladas de carbonato de lítio por um ano.
O investimento chinês será feito em duas etapas, na primeira será construída uma planta piloto de extração direta de lítio na província de Potosí, sudoeste boliviano, onde está o deserto, no valor de US$ 90 milhões (R$ 444,20 milhões).
Na segunda etapa “serão realizados estudos complementares caso os testes funcionem para serem capaz de escalar até um estágio industrial”, disse a presidente da YLB, Karla Calderón.
“São passos que estamos dando com um objetivo muito claro, porque não vamos desistir da industrialização do nosso lítio até produzirmos baterias. Todas as empresas que queiram vir para o nosso país têm que vir com o objetivo de se industrializarem“, disse o presidente da Bolívia, Luis Arce.
É estimado que o Salar de Uyuni possua entre 50% a 70% das reservas de lítio de todo o mundo. O elemento Lítio é de extrema importância e relevância nas novas tecnologias energéticas que vem se apresentando como alternativas aos combustíveis fósseis.
Em dezembro do ano passado, a YLB já havia firmado um acordo ainda maior com a estatal russa Uranium One Group, subsidiária da Rosatom, Nele estão previstas a exploração de 15 mil toneladas de Lítio pelos russos e um investimento de US$ 450 milhões (R$ 2,22 bilhões).
Salar de Uyuni (ou Salar de Tunupa) é o maior e mais alto deserto de sal do mundo, com 10 582 quilômetros quadrados e a 3 656 metros acima do nível médio do mar. Ele está localizado nos departamentos de Potosí e Oruro, no sudoeste da Bolívia, perto da borda da Cordilheira dos Andes. O salar é também o único ponto natural brilhante que pode ser visto do espaço. Ele serviu de guia para os astronautas da Apollo 11, que chegaram à lua em 1969. Quando os astronautas viram a planície branca pela primeira vez, chegaram a pensar que fosse uma geleira.
O salar foi formado como resultado de transformações entre diversos lagos pré-históricos. Ele é coberto por alguns metros de uma crosta de sal, que tem um nivelamento extraordinário com as variações de altitude média de menos de um metro ao longo de toda a área do Salar. A crosta serve como uma fonte de sal de cobre e de uma piscina de salmoura, que é extremamente rica em lítio. Ele contém de 50 a 70% das reservas mundiais de lítio, recurso que está em processo de extração. A área grande, o céu claro e o nivelamento excepcional da superfície também fazem do Salar um objeto ideal para calibrar os sensores de satélites de observação da Terra.
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