Dezenas de mortos em Grandes Inundações no estado do R.S, no Brasil

As autoridades regionais descreveram a situação no sul do país como “absolutamente inéditas e sem precedentes” Subiu para 78 número de mortes após chuvas, e 108 estão desaparecidos até o domingo. Segundo o último boletim da Defesa Civil, 341 das 497 cidades gaúchas (69,5%) registraram fortes temporais, deslizamentos de encostas, quebra e destruição de dezenas de pontes, interrupção do tráfego aéreo com fechamento do aeroporto da capital, Porto Alegre, paralização dos trens e com inúmeras rodovias bloqueadas, causando caos completo em todo o estado.

Tragédia no Rio Grande do Sul: sobe para 78 número de vítimas nas chuvas; 108 estão desaparecidos

Fontes: Russia TodayGloboG1

Boletim das 18h de domingo

  • Municípios afetados: 341
  • Pessoas em abrigos: 18.487
  • Desalojados: 115.844
  • Afetados: 844.673
  • Feridos: 175
  • Desaparecidos: 105
  • Óbitos confirmados: 78
  • Óbitos em investigação*: 4

O estado do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil, foi atingido pelo que suas autoridades descreveram como as piores enchentes e a maior catástrofe natural de sua história. A capital regional de Porto Alegre e a região metropolitana, com cerca de 4,3 milhões de habitantes, foi engolida por fortes chuvas, com o prefeito alertando que a situação pode piorar ainda mais.

Enchente no RS – Foto: Ricardo Stuckert | @Instagram

O número total de mortos ligados ao desastre subiu para 78, de acordo com vários relatos da mídia, citando a autoridade de defesa civil brasileira. As fortes enchentes também deixaram mais de 170 pessoas feridas, com outras 105 ainda desaparecidas, disse a agência.

O rompimento de uma hidrelétrica perto da cidade serrana de Bento Gonçalves, aliado aos deslizamentos de terra na região, matou 30 pessoas, informou a mídia. De acordo com alguns relatos, uma segunda barragem também poderia ruir na área.

Além dos óbitos, o estado contabiliza 175 feridos e outras quatro mortes são investigadas. Ao todo, 844.673 pessoas foram afetadas pelas tempestades em território gaúcho, sendo que 115.844 estão desalojadas e 18.487 estão em abrigos.

Marca já supera a última tragédia ambiental do RS, em setembro de 2023, quando 54 pessoas morreram.

De acordo com as concessionárias de fornecimento de energia elétrica, a CEEE Equatorial e RGE Sul, 424 mil residências estão sem eletricidade. Além disso, 854.486 pessoas permanecem sem abastecimento de água. As chuvas que atingem o estado também provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias. São 110 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais.

Para o início da semana, a previsão é de melhora nas chuvas. No entanto, o Comando Militar do Sul (CMS) comunicou que deve haver queda de temperatura no Rio Grande do Sul a partir da próxima quarta-feira (8), o que pode provocar um aumento nos casos de hipotermia de pessoas isoladas pelas chuvas que aguardam resgate, além de dificultar as condiçõs de resgate e evacuação. Em algumas áreas do estado, de acordo com o CMS, a temperatura pode baixar para até 10°C em algumas regiõs do estado.

Neste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve no estado junto a uma comitiva de ministros e garantiu que “não haverá impedimento da burocracia” para a recuperação do estado, uma importantes produtor de produtos do agronegócio e com parque industrial diversificado.

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Reconhecimento do estado de calamidade agiliza repasse de verbas federais para locais atingidos pelas fortes chuvas. Até a noite do domingo, Defesa Civil havia registrado 78 mortes pela tragédia climática.

A Prefeitura de Porto Alegre pediu a moradores do Bairro Sarandi, na zona norte de Porto Alegre, que deixem suas casas após o extravasamento do dique do Arroio Feijó, que teria ocorrido na madrugada de sábado (4), segundo o município.

A mensagem, veiculada em uma mídia social, pede que os moradores “saiam de suas casas, imediatamente”. Em seguida, informa que as pessoas devem se dirigir ao Teatro Renascença, no bairro Menino Deus, que está servindo de triagem para encaminhamento a abrigos temporários.


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