Eclipse Lunar parcial mais longo em 580 anos vai ser visto do Brasil: saiba onde e quando observar

eclipse lunar parcial mais longo em 580 anos ocorrerá nesta-sexta-feira (19) e poderá ser visto do Brasil. No auge do fenômeno, a Lua terá mais de 97% de sua superfície coberta pela sombra da Terra e ganhará uma aparência avermelhada. Eclipses parciais são mais frequentes do que eclipses totais, ainda que menos espetaculares.

O eclipse lunar parcial mais longo em 580 anos ocorrerá nesta-sexta-feira (19/11) e poderá ser visto do Brasil.

Fontes: BBCLondresSpaceweather

No auge do fenômeno, a Lua terá mais de 97% de sua superfície coberta pela sombra da Terra e ganhará uma aparência avermelhada.

Eclipses parciais são mais frequentes do que eclipses totais, ainda que menos espetaculares. O fenômeno poderá ser visto em toda a América do Norte, bem como em grandes partes da América do Sul, Polinésia, leste da Austrália e nordeste da Ásia.

O eclipse parcial começa por volta das 4h19 de Brasília, e deve durar pouco mais de 3h. Porém, ele pode ser observado uma hora antes, quando a Lua entra na penumbra da Terra (parte externa da sombra). Nesse momento, o satélite escurece, ainda que de forma sutil.

Essencialmente, o show inteiro será visível na América do Norte e nas ilhas do Pacífico. Clique aqui para um mapa de cobertura.

O que torna este eclipse tão longo? A Lua está perto do apogeu, o ponto mais distante de sua órbita ao redor da Terra. Como a Lua se move lentamente no apogeu, leva mais tempo para cruzar a sombra da Terra. De acordo com a Sky & Telescope , este será o eclipse lunar parcial mais longo desde 18 de fevereiro de 1440 – e não teremos um mais longo até 8 de fevereiro de 2669.

No momento de cobertura máxima, uma espessura de 0,8 minutos de arco do limbo sul da Lua se estenderá além da borda da sombra umbral da Terra. As fotos tiradas naquele momento podem ter uma qualidade de “anel de diamante”, com uma lasca do brilho da lua cheia brilhando de apenas um lado do disco sombreado.

O pico deve acontecer às 6h, mas, como a Lua já estará abaixo do horizonte no Brasil, não será possível mais vê-la. Para os brasileiros, o melhor momento para observar o fenômeno será logo no início, por volta das 4h, quando o eclipse parcial de fato começa. A visibilidade dependerá de condições meteorológicas. O eclipse será mais visível na região Norte do que no Sul do país.

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Origem e cor vermelha

Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham de forma que a Lua passa pela sombra da Terra. Em um eclipse lunar total, a Lua inteira fica coberta pela sombra da Terra, chamada de umbra. Durante o fenômeno, a Lua adquire uma coloração avermelhada.

O fenômeno, chamado Dispersão de Rayleigh, é o mesmo que explica “por que o céu é azul e o pôr do sol vermelho”, segundo a Nasa.

“A luz viaja em ondas e diferentes cores de luz têm diferentes propriedades físicas. A luz azul tem um comprimento de onda mais curto e é espalhada mais facilmente por partículas na atmosfera da Terra do que a luz vermelha, que tem um comprimento de onda mais longo. A luz vermelha, por outro lado, viaja mais diretamente pela atmosfera”, diz a Nasa em seu site.

“Quando o Sol está acima, vemos uma luz azul em todo o céu. Mas quando o Sol está se pondo, a luz do sol deve passar por mais atmosfera e viajar mais longe antes de atingir nossos olhos. A luz azul do Sol se espalha e a luz vermelha, laranja e amarela de comprimento de onda mais longo passa.”

“Durante um eclipse lunar, a Lua fica vermelha porque a única luz solar que atinge a Lua passa pela atmosfera da Terra. Quanto mais poeira ou nuvens na atmosfera da Terra durante o eclipse, mais vermelha a Lua aparecerá. É como se todos os amanheceres e entardeceres do mundo fossem projetados na lua”, acrescenta a agência.

Durante o eclipse, a Lua se move pela parte ocidental da constelação de Touro.

Dessa forma, um observador mais atento poderá ver o aglomerado de estrelas das Plêiades no canto superior direito, e o aglomerado de Hyades — incluindo a estrela brilhante Aldebaran, o olho do touro — no canto inferior esquerdo.

Leitura adicional:

Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.

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