O Equinócio de Outono acontece às 00:50 horas do dia 20 de Março, nesta sexta-feira (horário de Brasilia).
Na astronomia, equinócio é definido como o instante em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto no qual a eclíptica cruza o equador celeste. A palavra equinócio vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa “noites iguais”, ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Para os apaixonados em fenômenos celestes, em 20 de março acontece o equinócio de outono, às 00:50 da madrugada de 20 de março quando o Sol cruza diretamente a Linha do Equador e a noite e o dia têm exatamente a mesma duração (12 horas).
Fontes: https://pt.wikipedia.org – https://earthsky.org/
Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte, e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar está metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração, como será nesta sexta, dia 20.
Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro quando definem mudanças de estação. Em março, o equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul (Brasil). Em setembro ocorre o inverso, quando o equinócio marca o início do outono no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul.
As datas dos equinócios variam de um ano para o outro, devido aos anos trópicos (o período entre dois equinócios de março) não terem exatamente 365 dias, fazendo com que a hora precisa do equinócio varie ao longo de um período de dezoito horas, que não se encaixa necessariamente no mesmo dia. O ano trópico é um pouco menor que 365 dias e 6 horas.
Assim num ano comum, tendo 365 dias e – portanto – mais curto, a hora do equinócio é cerca de seis horas mais tarde que no ano anterior. Ao longo de cada sequência de três anos comuns as datas tendem a se adiantar um pouco menos de seis horas a cada ano. Entre um ano comum e o ano bissexto seguinte há um aparente atraso, devido à intercalação do dia 29 de fevereiro.
Também se verifica que a cada ciclo de quatro anos os equinócios tendem a atrasar-se. Isto implica que, ao longo do mesmo século, as datas dos equinócios tendam a ocorrer cada vez mais cedo. Dessa forma, no século XXI só houve dois anos em que o equinócio de março aconteceu no dia 21 (2003 e 2007); nos demais, o equinócio tem ocorrido em 20 de março.
Prevê-se que, a partir de 2044, passe a haver anos em que o equinócio aconteça no dia 19. Esta tendência só vai desfazer-se no fim do século, quando houver uma sequência de sete anos comuns consecutivos (2097 a 2103), em vez dos habituais três.
Devido à órbita da Terra, as datas em que ocorrem os equinócios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais depressa do que quando está mais longe (afélio).
O vídeo abaixo foi a imagem astronômica do dia de 19 de março de 2014. A APOD explicou:
Em um equinócio, o terminador da Terra – a linha divisória entre dia e noite – torna-se vertical e conecta os pólos norte e sul. O vídeo de Timelapse [abaixo] demonstra isso exibindo um ano inteiro no planeta Terra em 12 segundos. De órbita geossíncrona, o satélite Meteosat registrou essas imagens da Terra todos os dias, no mesmo horário local. O vídeo começou no equinócio de setembro de 2010, com a linha terminadora sendo vertical. À medida que a Terra girava em torno do sol, o terminador era visto inclinando de uma maneira que fornece menos luz solar diária ao Hemisfério Norte, causando inverno no norte. À medida que o ano avançava, o equinócio de março de 2011 chegou na metade do vídeo, seguido pelo terminal mudando na outra direção, causando o inverno no hemisfério sul e verão no norte.
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