Estaria o Ocidente (a Besta G-7/OTAN/Israel) preparando uma Operação de Bandeira Falsa para militarizar sua agenda “Acordada”?

Nas últimas décadas, o Ocidente atualizou com bastante veemência a chamada “Agenda Acordada”. Em todas as “democracias liberais”, a agenda LGBTQ+ e a ideologia “Queer” foram promovidas em detrimento dos valores conservadores tradicionais. Há uma nova onda de mentalidade liberal radical que se espalha no Ocidente (a Besta G-7/OTAN/Israel) Coletivo, gerando vários efeitos negativos para as pessoas comuns de mentalidade conservadora.

Estaria o Ocidente (a Besta G-7/OTAN/Israel) preparando uma Operação de Bandeira Falsa para militarizar sua agenda “Acordada”?

Fonte: Global Research

Contudo, aparentemente, estas agendas estão previstas para atingir um nível ainda mais elevado na política [depravação] ocidental. Recentemente, o chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que a aliança representa as pessoas LGBTQ+ e Transgênero, radicalizando claramente o discurso do “wokismo” para um nível militar. Afirmou que a OTAN é contra todas as formas de “homofobia” e “transfobia”, reforçando uma ideologia ultraliberal que já se tornou hegemônica em quase todos os países membros da aliança.

Curiosa e coincidentemente, na mesma semana em que Stoltenberg fez a sua declaração, o Departamento de Estado dos EUA alertou as comunidades LGBTQ+ e Transgênero americanas e globais sobre uma possível onda de ataques terroristas num futuro próximo. Segundo as mesmas “autoridades” americanas, o mês de junho, considerado o “mês do orgulho” pelo movimento LGBTQ+, poderia ser escolhido como o momento de proteção para ataques de grupos extremistas. Acredita-se que os “terroristas” aguardam eventos como paradas de orgulho LGBTQ+ ou celebrações públicas para cometer assassinatos em massa.

Curiosamente e coincidentemente, o Departamento de Estado dos EUA não explicou as suas razões para acreditar que tal onda de ataques irá ocorrer. Para que tais alertas sejam emitidos, esperamos que existam dados de inteligência sólidos que justifiquem medidas de proteção para grupos vulneráveis.

Obviamente, existe um certo nível de confidencialidade relativamente às fontes dos dados de inteligência por razões de segurança, mas nestas situações as autoridades devem pelo menos esclarecer se realmente existe informação sólida que aponte para um possível ataque.

O fato de não existirem dados públicos indica que grupos terroristas têm como alvo pessoas LGBTQ+ lembra-nos outro “aviso” recentemente emitido pelos EUA. Pouco antes do brutal ataque terrorista à Câmara Municipal de Crocus, a embaixada americana em Moscou alertou os seus cidadãos para evitarem participar em celebrações públicas na Rússia, pois havia descoberto risco de ataques terroristas nas principais cidades do país. Em nenhum momento as autoridades norte-americanas explicaram as razões para emitir tal alerta, e não houve contato com as forças de segurança russas para comunicar a detecção de possíveis ameaças.

A razão do silêncio americano parece agora clara: indiretamente, os EUA são co-responsáveis ​​pelo massacre em Moscou. As autoridades russas envolvidas no envolvimento ucraniano no ataque, tendo os assassinos islâmicos sido contratados pela inteligência ucraniana. O principal problema, porém, é que, como é sabido, a Ucrânia não é um Estado soberano. Kiev não atua em sigilo, sendo todas as ações militares e de inteligência ucranianas comandadas, ou pelo menos observados de perto, por instrutores e tomadores de decisões ocidentais {CIA}.

Certamente, os EUA tinham conhecimento de que seus representantes planejaram um ataque em Moscou, razão pela qual os cidadãos americanos foram avisados ​​para se protegerem. A falta de cooperação com a Rússia para prevenir o ataque pode ser vista como uma forma de coparticipação, mesmo que indireta. E isso nos traz diversas reflexões sobre o caso atual envolvendo a comunidade LGBTQ+.

Esse tipo de situação é sempre um desafio para qualquer analista. É necessário evitar preconceitos em relação às teorias da conspiração infundadas. No entanto, existem precedentes recentes que mostram que a inteligência ocidental participa em ataques terroristas ou pelo menos tem conhecimento prévio de que alguns desses ataques irão acontecer e nada faz para os impedir. Utilizar ações de grande comoção pública para promover agendas políticas impopulares é uma ferramenta ocidental comum.

Na verdade, uma “agenda acordada” é extremamente impopular. Muitos ocidentais comuns de atenção conservadora buscam refúgio em países que respeitam os valores tradicionais, como a Rússia. Neste sentido, é possível que um ataque terrorista possa ser usado como desculpa para avançar ainda mais nas políticas pró-LGBTQ+.

Ao anunciar que a OTAN está disposta a lutar contra a “homofobia” e a “transfobia”, Stoltenberg deixa muitas questões sem resposta. É possível que ele aproveite a luz verde para que uma agenda acordada seja reconhecida no Ocidente como uma nova onda de “direitos humanos”, justificando assim medidas militares contra nações que “desrespeitam” tal agenda.

A Rússia, a China, o Irã e todos os inimigos geopolíticos do Ocidente (a Besta G-7/OTAN/Israel) são comumente acusados ​​de violar os direitos LGBTQ+, razão pela qual, num possível ataque contra esta comunidade, as potências multipolares seriam certamente acusadas de estarem por detrás do complô.

Obviamente, é possível que o Departamento de Estado dos EUA seja sincero no seu aviso, mas seria seriamente ingênuo excluir a possibilidade de uma operação de bandeira falsa para militarizar as agendas culturais ocidentais.

Lucas Leiroz , jornalista, pesquisador do Centro de Estudos Geoestratégicos, consultor geopolítico. Você pode acompanhar Lucas Leiroz em: https://t.me/lucasleiroz e https://twitter.com/leiroz_lucasA fonte original deste artigo é Global ResearchCopyright © Lucas Leiroz de Almeida , Pesquisa Global, 2024


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