Furacão Milton deixa rastro de destruição nos EUA

furacão Milton deixou um rastro de destruição na costa da Flórida, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (09/10), provocando tornados e inundações em um estado que já havia sofrido outra tempestade de larga escala duas semanas antes com a passagem do furacão Helene. Pelo menos 18 tornados precederam o furacão e foram confirmados até o momento.

Fonte: DeutscheWelle

Tempestade chegou perto da costa dos EUA como categoria 3, mas foi rebaixada para categoria 1, com ventos de até 150 quilômetros por hora. Alertas de emergência continuam em vigor.

Quase três milhões de residências da Flórida ficaram sem energia elétrica após o furacão atingir a costa como uma tempestade de categoria 3, por volta das 21h30, no horário de Brasília. Os ventos atingiram 195 quilômetros por hora.

O furacão provocou tornados antes de sua chegada, com relatos de “várias fatalidades” confirmadas pela polícia depois que os ventos fortes atingiram uma comunidade de aposentados na costa leste da Flórida. Até agora, ao menos duas vítimas foram confirmadas por um policial à mídia americana.

Os ventos destrutivos da tempestade e as chuvas torrenciais provocaram quedas de energia generalizadas para mais de 3 milhões de clientes no estado

Pelo menos 18 tornados precederam o furacão e foram confirmados até o momento. Mas o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA emitiu mais de 100 alertas de possíveis tornados em todo o estado, um recorde em um único dia.

Inundação e chuvas fortes

As autoridades locais também relataram grandes inundações nas cidades de Naples e Fort Myers, na costa oeste da Flórida, onde os níveis de água ultrapassaram 1 metro do solo. Na região de Tampa Bay, foram registrados até 300 milímetros de chuvas em poucas horas.

Este é o guindaste de construção que desmoronou e caiu no prédio do Tampa Bay Times. O dano ao prédio é catastrófico, desabando vários andares. As tubulações de água quebraram, inundando o prédio”.

Na cidade de Sarasota, perto de Siesta Key, rajadas de vento arrancaram vidros de prédios na orla. As ruas estavam desertas e as árvores balançavam quase na horizontal, mal conseguindo suportar o vento. Empresas fizeram barricadas com sacos de areia para impedir a inindação e destruição dos predios.

Durante a madrugada, o governador republicano da Flórida, Ron DeSantis, escreveu em sua conta pessoal no X que a tempestade havia chegado, e não seria mais seguro deixar o estado.

“Neste momento, é muito perigoso evacuar com segurança, então você tem que se proteger”, escreveu. De acordo com o governador 9 mil agentes da guarda nacional estão a postos para ajudar nos resgates e 50 mil profissionais atuam para resolver problemas na rede elétrica.

Às 05h00 ET, o Centro Nacional de Furacões disse que o olho de Milton estava cerca de 16 quilômetros a nordeste de Cabo Canaveral e atravessando o Atlântico com ventos máximos sustentados acima de 85 mph, tornando-o ainda um perigoso furacão de categoria 1. 

Furacão Milton enfraqueceu para categoria 1

Ao longo da noite, o furacão enfraqueceu para uma tempestade de categoria 1, mas ainda registrava ventos fortes de até 150 quilômetros por hora na manhã de quinta-feira, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC).

“Chuvas muito fortes e ventos continuam em grande parte da região central da Flórida. As emergências de inundações repentinas continuam em vigor”, alertou o NHC. A expectativa na manhã desta quinta-feira é a de que o Milton ainda se desloque para o interior, passando pela região turística de Orlando – sede da Disney World. Ao chegar no Oceano Atlântico, porém, deve perder força, segundo o NHC.

Mudanças climáticas” pioram eventos extremos

Os cientistas dizem que chuvas extremas ocorrem com maior gravidade e frequência à medida que as temperaturas aumentam devido às mudanças climáticas. Como as superfícies oceânicas mais quentes liberam mais vapor de água, elas fornecem mais energia para as tempestades que se formam.

Abrigos foram montados para moradores se protegerem da chuva. Foto: Mike Carlson/FR155492/AP/dpa/picture alliance

O furacão Milton ocorreu apenas duas semanas depois que outro grande furacão, o Helene, devastou a Flórida e outros estados do sudeste. Com pelo menos 235 pessoas mortas, o Helene foi o segundo furacão mais mortífero a atingir o território continental dos EUA em mais de meio século, depois do Katrina, que devastou o estado da Louisiana em 2005, causando quase 1,4 mil mortes.

Até o momento, a destruição provocada pelo Milton, previsto como o furacão mais devastador em um século, foi menor do que o Helene. O impacto duplo dos furacões Helene e Milton em apenas algumas semanas foi devastador para alguns moradores da Flórida. 


“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas  na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se aproxima  RAPIDAMENTE ao longo dos próximos anos. Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes. Deverão acontecer fortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol)  que fará  importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Saiba mais AQUI


3 respostas

    1. a culpa eh dos terroristas que invadiram Gaza e obrigam Israel a atacar…
      para de ler media esquerdista… Israel so atacou pq foi atacado…

    2. Sem dúvida, e a conta vai chegar cada vez maior. Minha solidariedade à causa Palestina. Sinto muito pelo sofrimento generalizado, pela fome, e pelos inocentes mortos e mutilados na matança do genocida apoiado pelos USA.

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