Guerra entre Israel e Líbano vai ‘Alterar o Oriente Médio’, diz ex-analista do Pentágono

Nesta semana, em dois incidentes separados, Israel teria explodido milhares de dispositivos de comunicação no Líbano, ferindo milhares e matando dezenas, incluindo civis e crianças. O movimento xiita do país, o Hezbollah, chamou o ataque de uma violação da sua soberania e um ato de guerra. A região parece estar a um fio de distância da guerra em larga escala.

Fonte: Sputnik

guerra israelense no Líbano ameaça remodelar todo o Oriente Médio, já que Israel ataca mais seus adversários e tenta incitar os Estados Unidos a se juntarem à sua guerra, disse em entrevista à Sputnik Michael Maloof, o ex-analista sênior de Política de Segurança do gabinete do secretário de Defesa dos EUA.

“[O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu] tentará ampliar toda essa coisa e será uma confusão por algum tempo. Isso vai alterar a aparência de todo o Oriente Médio”, explicou Maloof, acrescentando que se o Irã for atacado, isso poderia envolver a Rússia e Turquia, criando uma guerra mundial com uma frente na Europa e no Oriente Médio.

Em março de 2023, o ministro das Finanças israelense Bezalel Smotrich mostrou um mapa durante um discurso do chamado “Grande Israel”, que incluía não apenas a Cisjordânia e Gaza como parte de Israel, mas também partes da Jordânia.

O ministro também disse que o povo palestino é uma invenção dos últimos 100 anos [apesar de residirem na região à milênios]. Em setembro de 2023, apenas duas semanas antes dos ataques de 7 de outubro, Netanyahu mostrou um mapa rotulado “O Novo Oriente Médio” na ONU que não mostrava as fronteiras de Gaza e Cisjordânia, as incluindo em território de Israel.

“Acho que porque [Netanyahu] se tornou tão fanático ouvindo seus ministros raivosos de Smotrich e [o ministro de Segurança Nacional Itamar] Ben-Gvir ele […] não tem escolha senão ficar, assumir isso, porque se ele simplesmente for contra eles ele será removido [do cargo] e submetido à exposição de ação judicial por acusações de corrupção contra ele”, explicou Maloof.

Neste mapa uma “diferente” visão do ORIENTE MÉDIO: O GRANDE ISRAEL: Em 04 de setembro de 2001 uma manifestação foi realizada em Jerusalém, para apoiar à ideia da implantação do Estado de Israel desde o RIO NILO (Egito) até o RIO EUFRATES (Iraque). Foi organizado pelo movimento Bhead Artzeinu (“Para a Pátria”), presidido pelo rabino e historiador Avraham Shmulevic de Hebron. De acordo com Shmulevic: “Nós não teremos paz enquanto todo o território da Terra de Israel não voltar sob o controle judaico …. Uma paz estável só virá depois, quando ISRAEL tomar a si todas as suas terras históricas, e, assim, controlar tanto desde o CANAL de SUEZ (EGITO) até o ESTREITO de ORMUZ (o IRÃ) … Devemos lembrar que os campos de petróleo iraquianos também estão localizadas na terra dos judeus”. UMA DECLARAÇÃO do ministro Yuval Steinitz, do Likud, que detém o extenso título de ministro da Inteligência, Relações Internacionais e Assuntos Estratégicos de Israel hoje: “Estamos testemunhando o extermínio do antigo Oriente Médio. A ordem das coisas esta sendo completamente abalada. O antigo Oriente Médio está morto, e o novo Oriente Médio não está aqui ainda. Esta instabilidade extrema poderia durar mais um ano, ou até mais alguns anos, e nós não sabemos como a nova ordem do Oriente Médio vai se parecer à medida que emergir a partir do caos e derramamento de sangue e fumaça atual. É por isso que devemos continuar a agir com premeditação. No mapa acima podemos ver as pretensões de judeus radicais (tão ou mais radicais quanto os fanáticos islâmicos).

Mas em segundo lugar, sua atenção agora se voltou mais para o norte [longe de Gaza e em direção ao Líbano] e para o leste na Cisjordânia, como ele tinha prometido e seu objetivo final é o Irã. Não podemos esquecer isso. Ele deixou isso bem claro quando delineou seu plano de guerra ao Congresso e o Congresso dos EUA aplaudiu.”

Em março, Benjamin Netanyahu falou ao Congresso alegando que o Irã é uma ameaça para o mundo. Os EUA estão aparentemente impotentes para prevenir essa inevitabilidade devido às forças entrincheiradas dentro e ao redor de seu governo que têm um interesse próprio em manter a guerra em andamento.

Enquanto o Hezbollah se concentrou em alvos militares, já que ambos os lados foram forçados a evacuar áreas ao redor de sua fronteira, Maloof prevê que mais civis israelenses serão atingidos devido ao ataque israelense aos pagers.

“Dado o quão alastrados foram os ataques em todo o Líbano com os pagers, acho que nós provavelmente poderíamos ver cada vez mais ataques contra alvos civis como uma consequência. E isso é lamentável, mas esta é uma guerra total e eu acho que Netanyahu realmente provocou isso a ele próprio.

O Hezbollah tem repetidamente afirmado que seus ataques contra Israel pararão assim que um cessar-fogo for alcançado em Gaza. No entanto, Netanyahu prometeu o regresso dos israelenses à fronteira norte, criando uma zona tampão até o rio Litani no Líbano. “Mas isso não vai acontecer”, explicou Maloof. “O Hezbollah não vai concordar com isso. E eles vão tornar o norte de Israel inabitável como consequência.”


3 respostas

  1. O grande problema do mundo é que os parasitas infestaram tão profundamente a mente das pessoas que já não respondem por si mesmos.

    E o antissemitismo cresce dia após dia em mentes doentes e parasitadas!

  2. O judeu é um ser livre, diabolicamente livre. Ele diz o que pensa, ele acumula riquezas, ele cria avançadas tecnologias, ele controla as informações, ele se declara racialmente superior, acredita que Deus é dele, domina o mundo. Não há, enfim, o que ele não possa fazer. Ele pode até matar crianças aos milhares e tem feito isso, em plena liberdade, com total impunidade. A lei também é dele.

    Quanto a nós outros nesta pobre a atrasada parte do mundo, somos apenas brasileiros, simples consumidores atomizados que os judeus manipulam pela força, pela religião ou diversão. Entrementes, os monopolistas de Javé lucram com a venda de seus produtos no mercado nacional, os quais podem conter dispositivos de espionagem ou explosivos.

    Estamos à mercê do poder judaico. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) vigia, censura, “denuncia” e leva aos tribunais qualquer um que se atrever a criticar a entidade sionista. Os próprios dissidentes judeus já enojados pelos “excessos” da ocupação sionista enfrentam processos judiciais movidos por organizações desse tipo que os dizem representam. E os críticos da matança infanticida são “responsabilizados criminalmente” por ingênuos e ignorantes juízes enganados pela estratégia judaica da falsa vitimização. Cada juiz que condena um inimigo dos assoladores judeus sente-se como personagem dos filmes de Hollywood sobre a Segunda Guerra. Julga-se um paladino do bem em luta contra monstros nazistas tentando devorar criaturinhas indefesas como Anne Frank.

    A verdade é bem outra. A verdade é que dezenas de milhares de Anne Franks estão sendo trucidadas no Levante, e os seus algozes não são nazistas. As histórias de suas vidas brutalmente destruídas não se contam em livros. Os dramas dessas meninas não interessam à mídia do Ocidente, porque esta é uma mídia judaica, e elas são árabes. Que morram, não importa. E os seus assassinos não são considerados terroristas, porque são judeus, tendo, portanto, o “direito” de matar. E o fazem em “legítima defesa”. Entrementes, os livros de Anne Frank estão sempre nas livrarias, e suas edições se multiplicam. As professorinhas, coitadas, ainda mais desinformadas do que os juízes, adotam o texto fraudulento de Anne Frank como leitura curricular.

    Os genocidas judeus na Palestina ocupada não aceitam desaforo. Toda agressão verbal contra os infanticidas implica crime de antissemitismo, mesmo quando a criança assassinada é semita, e o matador judeu, um europeu. Isto não importa para a mídia dos violadores.

    O que importa é manter a farsa, a dissimulação, é fazer pensar que os invasores sejam o povo nativo da Palestina, e o povo nativo, o violador. Importa conquistar a terra palestina, inundando-a de sangue infantil, importa conquistar as suas riquezas, subjugar o seu povo ou, melhor ainda para os bandidos judeus, exterminá-lo sob as suas bombas e mísseis, matá-lo de fome, de sede, expulsá-lo da terra, se na terra não for ele escravo dos sanguinários usurpadores sionistas.

    Tudo isso é muito nojento, é muito covarde, é muito infame, não para o judeu, entretanto, porque destes o padrão moral é bem diferente do nosso. A falta de Jesus Cristo no coração do judeu fez dele uma besta, um filho de Satã. Por isso a Palestina foi transformada num inferno. “Israel” é a fonte do mal que desgraça os palestinos, uma fonte que deve secar, porque é preciso estancar o sangue infantil que os judeus fazem correr, e no qual se sujam todos os aliados ocidentais dos genocidas.

    O silêncio dos lacaios europeus e angloamericanos ante as atrocidades demoníacas que se perpetram em Gaza é tácita e escandalosa manifestação em favor da violência e da covardia de gente rica, poderosa e sanguinária contra populações civis indefesas. Gaza está fisicamente destruída, mas a Europa e os Estados Unidos estão moralmente destruídos.

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