Não vai passar em branco; o Irã dará uma resposta: O poderoso general iraniano Qasem Soleimani, encarregado dos assuntos iraquianos liderava a força Al-Qods dos Guardiões da Revolução do Irã, morreu em um bombardeio por mísseis efetuado pelos EUA no aeroporto de Bagdá, anunciou na noite desta quinta-feira (manhã de sexta-feira, no horário local) a televisão pública iraquiana. Citando fontes das Forças de Mobilização Popular (Hashd al Shaabi), uma coalizão de paramilitares pró-iranianos e agora integradas ao estado iraquiano, a televisão oficial anunciou a morte do general, bem como de Abu Mehdi al Muhandis, o número dois dos Hashd “em um bombardeio norte-americano”.
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Ataque dos EUA com mísseis no aeroporto de Bagdá mata general do Exército iraniano
Fontes: https://www.istoedinheiro.com.br/ – https://brasil.elpais.com/ – https://g1.globo.com/
O general e herói iraniano Qasem Soleimani e o líder paramilitar iraquiano Abu Mehdi al-Muhandis morreram na noite desta quinta-feira em um ataque dos Estados Unidos contra o Aeroporto de Bagdá, três dias após que vários manifestantes pró-Irã tentarem invadir a embaixada americana na capital do Iraque, confirmou o Pentágono. Segundo o departamento americano de Defesa, a ordem para liquidar Soleimani partiu diretamente de Donald Trump.
“Sob as ordens do presidente, o Exército americano adotou medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal americano e estrangeiro e matou Qasem Soleimani”, informou o Pentágono. Minutos antes, Trump havia tuitado uma bandeira americana.
O general Soleimani, 62 anos, liderava a força Al-Qods dos Guardiões da Revolução, encarregada das operações no exterior. Era visto como um herói no Irã e exercia um papel-chave nas negociações políticas para formar um governo no Iraque. Soleimani, um dos principais personagens do combate às forças jihadistas na região, tinha uma atuação fundamental no reforço da influência diplomática de Teerã no Oriente Médio, especialmente no Iraque e na Síria. Al-Muhandis era o número dois da Hashd al Shaabi e seu chefe operacional.
Na terça-feira, milhares de apoiadores, combatentes e altos comandantes do Hashd al Shaabi protestaram na Zona Verde de Bagdá contra os ataques dos Estados Unidos a grupos paramilitares pró-Irã. Os manifestantes quebraram as janelas e invadiram as instalações de segurança da embaixada americana, sem que as forças iraquianas que protegiam o local reagissem.
Os Guardiões da Revolução, a elite do exército da República Islâmica, confirmaram que “o glorioso comandante do Islã Haj Qasem Soleimani ao final de uma vida de servidão morreu como mártir em um ataque dos Estados Unidos contra o aeroporto de Bagdá”, em nota divulgada na TV estatal em Teerã.
As vítimas estavam em um comboio das Forças de Mobilização Popular (Hashd al Shaabi), uma coalizão de paramilitares majoritariamente pró-Irã e atualmente integrada ao Estado iraquiano, revelou o porta-voz do grupo Ahmed al-Assadi. “Três mísseis atingiram o Aeroporto Internacional de Bagdá próximo ao terminal de carga, e dois explodiram”, matando ao menos oito pessoas, confirmaram funcionários iraquianos, que pediram para não ser identificados.
O Iraque tem sido palco, nas últimas semanas, de uma espiral de tensão que ameaça transformar o país [e o Oriente Médio] em um campo de batalha entre forças apoiadas por Estados [Israel] Unidos e Irã. Desde o final de outubro, militares, funcionários terceirizados e diplomatas americanos são alvo de ataques no país.
Washington, que acusa as Forças de Mobilização Popular de estar por trás do ataque à sua embaixada em Bagdá, havia bombardeado no domingo posições do grupo na zona de fronteira com a Síria, matando 25 combatentes. O ataque americano foi lançado em resposta ao disparo de um foguete que matou um empreiteiro americano na sexta-feira em uma base militar no norte do Iraque, que Washington atribuiu às brigadas do Hezbollah no país.
AMEAÇA
Para Phillip Smyth, especialista americano em grupos xiitas armados, esta “foi a mais importante operação de ‘decapitação’ já realizada pelos Estados Unidos, superando as mortes de Abu Bakr al-Baghdadi e de Osama Bin Laden”, chefes do Estado Islâmico e da Al-Qaeda.
“Para os xiitas do Oriente Médio”, o general era uma “mescla de James Bond (espião do cinema), Erwin Rommel (general alemão) e Lady Gaga”, escreveu o ex-analista da CIA Kenneth Pollack em um perfil de Soleimani para a revista Time, que o situou entre as 100 personalidades mais influentes de 2017.
“Para o Ocidente”, era o “responsável por exportar a revolução islâmica do Irã, de apoiar os terroristas (…) e de promover as guerras do Irã no exterior”, avaliou Pollack. Após a divulgação da notícia, os preços do petróleo subiram mais de 4% nos mercados asiáticos nesta sexta-feira.
‘Não passa em branco; Irã vai dar resposta‘, diz professor de relações internacionais, o aumento e escalada das tensões pode eclodir numa crise que poderá ter desfecho sem precedentes na região.
O professor de relações internacionais da Universidade Federal do Rio de Janiero (UFRJ), Tanguy Baghdadi, prevê reação forte do Irã, após a morte de Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã e um dos homens mais poderosos do país, e também de Abu Mahdi al-Muhandis, chefe das Forças de Mobilização Popular do Iraque, milícia apoiada pelos iranianos, e mais 5 pessoas em um ataque aéreo dos Estados Unidos nesta quinta-feira (2) em Bagdá.
“É catastrófico! Esse fato não passa em branco! É garantido que o Irã vai dar uma resposta”, disse Tanguy Baghdadi.
Para o especialista em relações internacionais, a tensão na região vai aumentar muito. “Para a estabilidade regional a gente não poderia imaginar um cenário mais tenso. Principalmente se olharmos no mapa e perceber qual é a posição do Iraque no cenário regional. O Iraque é um país muito fundamental, muito importante. Não é por acaso que teve guerra na década de 90. Sempre foi um espaço de disputa entre o Irã, de um lado, e, nas últimas décadas, os EUA [Israel], de outro”, disse, em entrevista à GloboNews .
Segundo Tanguy Baghdadi, o Iraque tem uma posição curiosa porque é um país muito influenciado pelos rivais. “Estamos falando de um país que é fundamental para a região. Mas há nos últimos anos uma clara influência do Irã, que não é bem vista pela população iraquiana, que acredita numa influência excessiva, intervencionista, grande demais. Isso não é de hoje, vem de uma década”.
Na previsão do professor, a crise poderá ter desfecho sem precedentes. “Quando temos um acontecimento como esse a tendência é que tenha um aumento sem precedentes no nível de tensão”, analisou Tanguy Baghdadi.
Leitura adicional:
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