A ESFINGE foi desvelada apenas dois dias antes do solstício de verão. A sua forma original era de um corpo de leão e a cabeça de UMA MULHER !!! Esta cabeça feminina foi esculpida na rocha por uma civilização que chegou e ocupou MIR mais tarde (Originários da Constelação de LYRA, cuja estrela, sol principal é VEGA, um povo conhecido como CRYBERANTES). “A história do planeta MALDEK: Promessas quebradas, sonhos desfeitos, corações partidos, mundos despedaçados, espíritos vergados. E agora somos nós que devemos recuperar tudo isso“. Eu Sou Molacar de Vitron.”
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, páginas 129 a 154, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA. – Parte 4, final
A CERIMÔNIA DE COLOCAÇÃO DA PEDRA DE TOPO (Astrastone) NA GRANDE PIRÂMIDE.
Ruke continua com sua narrativa: Quando chegou o dia de “coroar” a Grande Pirâmide com a Pedra de Topo feita de cristal Astrastone, o platô de GIZÉ ficou inundado com a visita de dignitários. Havia homens e mulheres da nobreza do planeta MALDEK, da Terra e de outros mundos de cuja existência eu nunca soubera nem então assim como agora. Entre aqueles que estavam presentes naquele dia, estava o nodiano Opatel Cre’ator e muitos outros de sua raça. Opatel era atendido pessoalmente pelo seu servo gigante conhecido como Corboslate. Este grupo de nodianos se mantinha muito coeso entre si mesmo.
Havia muita excitação quando uma espaçonave dourada apareceu sobrevoando o topo da Grande Pirâmide. A Pedra de Topo apareceu sob sua parte inferior, e após flutuar foi colocada perfeitamente sobre o seu local determinado no topo da Grande Pirâmide, quando então houve um grande aplauso e gritos de “Bem feito!!”. Depois que a Pedra de Topo foi colocada, os nodianos deixaram o platô de GIZÉ em sua espaçonave que parecia ter sua superfície coberta com um brilhante esmalte negro.
A Pedra de Topo da Grande Pirâmide era belíssima além da minha capacidade de descrição. A Pedra de Topo era feita de um material cristalino conhecido como Astrastone que era (ainda é) o material mais duro existente em todo o Universo, superando os conhecidos diamantes (também um cristal, mas de carbono).
A pedra de topo da Grande Pirâmide feita de Astrastone mais tarde foi removida (para evitar o mau uso dos poderes da pirâmide pelas forças das trevas) pela FEDERAÇÃO GALÁCTICA depois da destruição de MALDEK. A Grande Pirâmide teve várias outras pedras de topo ao longo da passagem do tempo, todas foram sempre sendo removidas pela FEDERAÇÃO GALÁCTICA (eu penso que eles devem ter já uma bela coleção de pedras de topo).
Normalmente, os gracianos teriam eles mesmos cortado e lapidado a pedra de topo da Grande Pirâmide de modo a cancelar qualquer discrepância na frequência de ressonância molecular total da estrutura. Mas porque os maldequianos tinham uma data limite e procuraram eles mesmos cortarem e lapidarem a pedra de topo de cristal Astrastone em MALDEK, um modo diferente de afinação da pirâmide teve que ser usado pelos gracianos. Assim quando a pirâmide já com a pedra de topo foi afinada, ela emitiu uma ressonância que não era totalmente perfeita.
Esta discrepância foi corrigida pelo cuidadoso corte de pedras retiradas do leito de rochas sob a pirâmide que nos tempos atuais vocês chamam de câmara subterrânea ou poço (Como resultado da atividade para o corte das rochas, a câmara tem uma aparência de estar inacabada, como se tivesse sido abandonada pelos construtores da mesma. Eu asseguro a vocês que esta câmara e o poço em seu piso foram construídos, abertos como último recurso para afinar a estrutura total da Grande Pirâmide). Enquanto a afinação total da pirâmide estava sendo feita, um muro com nove pés (2,75 metros) foi construído ao seu redor. Este muro foi completamente recoberto com gesso branco e foi pintado com murais e estranhos símbolos maldequianos.
A construção e a sintonia fina de frequência das três pirâmides de GIZÉ/MIR/EGITO foi atingida em 842,6 dias, 32,4 dias antes do prazo final indicado pelos maldequianos. Os dias extras foram utilizados para desmontar e empacotar todo o tipo de equipamentos de construção. Cerca de 90% de todos os trabalhadores empregados nas construções das pirâmides deixaram o EGITO, GIZÉ, MIR rumo à MIRADOL/Teotihuacan, no atual México, onde alguns tomaram o caminho de retorno de seus lares planetários e planetoides, transportados pelos gracianos.
Minha esposa, Eu e nossa filha estávamos entre aqueles que permaneceram por trás das cenas do platô em GIZÉ junto ao gramado e as árvores. Quando nós tínhamos acabado de limpar o local, o platô tinha uma vista de tirar o fôlego. Após os gracianos nivelarem o terreno onde estavam instalados os apartamentos dos trabalhadores usando ondas de som, a área tinha um aspecto sereno, como se nenhum ser humano tivesse participado naquela criação. Depois disto mais trabalhadores deixaram GIZÉ rumo à MIRADOL/Teotihuacan, no México.
Somente 22 de nós trabalhadores, o pessoal de Barco (130 pessoas) e 12 gracianos foram deixados em GIZÉ no dia em que os maldequianos tomaram posse do local e das pirâmides oficialmente. Restavam apenas mais quatro dias para acontecer a cerimônia no dia do solstício de verão. O pessoal de Barco abandonou o local neste momento, juntamente com mais dez dos gracianos restantes. Somente o Engenheiro Chefe da construção, o Graciano Tarvmole e o seu assistente Boinkalix permaneceram. Eles estavam extremamente empenhados em descobrir o que os maldequianos planejavam fazer com as três pirâmides feitas com o seu conhecimento sagrado de geometria e trabalho manual.
Antes da finalização do trabalho de construção das três pirâmides de GIZÉ/MIR havia um local no platô onde um trabalhador comum nunca foi permitido visitar: o local de confecção da argamassa que uniria as pedras e a área nas vizinhanças da ESFINGE. No local de mistura dos ingredientes da argamassa os SIMMS, servos do povo maldequiano, adicionavam ingredientes na argamassa QUE NÃO ERAM PARTE DA FÓRMULA ORIGINAL dos gracianos.
(Ainda nos dias de hoje existem especulação do que poderia ser esses ingredientes misteriosos usados pelos maldequianos. Alguns acreditam que sangue humano e animal foram usados, adicionados na mistura da argamassa. Eu pessoalmente posso testemunhar e dizer a vocês que de vez em quando que do local se desprendia um cheiro forte como se fosse de ovos podres por cerca de uma hora. – (n.t. FOI USADO SANGUE HUMANO NA ARGAMASSA). Os trabalhadores SIMMS, servos dos maldequianos, que tinham a função de trabalhar na confecção dessa argamassa pareciam sempre doentes e cansados, mas se recusavam a serem tratados pelos médicos gracianos terminantemente.
A ESFINGE
Outro grupo de seres de fora da Terra associados aos maldequianos eram de um sistema estelar, solar da Constelação de LYRA que foram utilizados para ESCULPIR a ESFINGE. Este trabalho eles faziam sob uma enorme tenda/barraca grande que escondia todas as suas atividades. E esses trabalhadores oriundos da Constelação de LYRA também foram utilizados na construção de várias câmaras subterrâneas secretas sob a estátua da ESFINGE.
Qualquer um que ousasse se aproximar muito da área de produção da argamassa ou da construção da ESFINGE encontraria um considerável número de soldados maldequianos da elite, conhecidos como Krates.
Normalmente eles ameaçariam as pessoas invasoras da área proibida com dispositivos elétricos (um tipo de cassetete elétrico ou armas de choque elétrico). Eu lhes afirmo isto muito seriamente: um soldado maldequiano Krate poderia ser muito mortal. Se alguém olhasse dentro de seus profundos olhos azuis, não encontraria nenhum traço de emoção, sentimento e compaixão.
A ESFINGE foi desvelada apenas dois dias antes do solstício de verão. A sua forma original era de um corpo de leão e a cabeça de UMA MULHER !!! Esta cabeça feminina foi esculpida na rocha por uma civilização que chegou e ocupou MIR mais tarde (Originários da Constelação de LYRA, cuja estrela/sol principal é VEGA, um povo conhecido como CRYBERANTES).
Eu nunca soube se as suas características físicas (a aparência da esfinge) eram a de uma mulher que estava então viva ou que estivera viva antes. (Talvez ela poderia ser de algum modo um instrumento usado pelos maldequianos na formulação e execução dos seus planos na construção e uso das pirâmides??)
Em qualquer caso, a ESFINGE pretendia simbolizar e glorificar a ciência da engenharia genética. (n.t. – O grande pecado de qualquer civilização, se voltar contra a ordem divina da criação, o que os maldequianos e todos os seres das trevas vêm tentando alcançar desde que a rebelião começou, criando vida artificialmente, sintetizada em laboratório, e desta forma subverter toda a criação).
O cocar egípcio da ESFINGE estampava a imagem de uma SERPENTE Naja {com os capelos (1)}, a cobra símbolo que era a insígnia dos soldados da elite maldequiana, os Krates e TAMBÉM UM SINAL (a serpente Naja) DA REALEZA de MALDEK.
(1) A Serpente Naja é um gênero de serpentes da família Elapidae (cobras), natural do Sul da Ásia (abundante na ÍNDIA) e da África. Também são conhecidas pelos nomes populares de cobra-capelo, cobra-de-capelo (também escrito como cobra de capelo ou cobra capelo). São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal esta enfurecido.
A artimanha serve para “aumentar” seu tamanho aparente e assustar um possível predador. Atrás da cabeça, a naja também pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar agressores que a confundam com um animal maior e mais perigoso. As najas são os animais tipicamente utilizados pelos célebres encantadores de cobras da ÍNDIA; no entanto elas apenas acompanham os movimentos da flauta, já que as cobras não possuem audição.
O DIA FINAL (A cerimônia do Solstício de Verão)
No dia anterior ao Solstício de Verão, os maldequianos se instalaram em tendas brancas que foram erguidas nos gramados que circundavam o platô onde estava a Grande Pirâmide. Finalmente a eles se juntaram um grupo de anciões maldequianos, que chegaram ao local em uma grande espaçonave prateada trazendo consigo um novo suprimento de empregados SIMMS saudáveis.(os servos SIMMS que trabalhavam na mistura da argamassa misteriosamente DESAPARECERAM).
Acompanhando os anciões de MALDEK, estava o jovem nobre maldequiano conhecido como Marduk. Ele era considerado como um deus para o seu povo mas porque os maldequianos assim o faziam ainda esta além de minha compreensão, mesmo agora. (n.t. De fato ele era a própria encarnação da consciência divina, o EL do próprio planeta Maldek, LÚCIFER/BAAL/MARDUK se manifestando no corpo de um homem, um ser humano maldequiano, como o regente do planeta MALDEK e da própria Terra no nosso atual ciclo.)
O que eu sei é que quando MALDEK explodiu, o mesmo aconteceu com o corpo de MARDUK, que explodiu átomo por átomo quando ele se encontrava em uma câmara secreta específica dentro da Grande Pirâmide, no momento da cerimônia do Solstício de Verão, que visava transferir a energia VRIL de reserva do planeta Terra para MALDEK. (n.t. Câmara recentemente descoberta com claros e evidentes sinais de que um corpo explodiu e espalhou seus microscópios restos mortais por todo o interior da câmara que foi descoberta. Tal descoberta foi mantida em segredo da opinião pública)
A partir desse momento em diante a consciência/espírito de MALDEK,BAAL, MARDUK LÚCIFER ficou presa dentro da estrutura da Grande Pirâmide, durante os últimos 251 milhões de anos até que foi liberada pelo Sacerdote IMHOTEP, enviado à Terra especificamente para esse fim, durante o reinado do faraó ZOSER, em torno do ano de 3.300 a.C. Tudo o que aconteceu à BAAL, MARDUK, LÚCIFER foi porque ele transgrediu Leis Universais do Criador Primordial (fato conhecido como a Rebelião de LÚCIFER) e teve que arcar com as consequências e a luta entre os partidários das trevas e as civilizações (da LUZ) que vivem de acordo com as leis universais se acirrou e se espalhou pela galáxia inteira, envolvendo toda a criação.
Durante a tentativa maldequiana de roubar e transferir a energia (feminina) VRIL de reserva do planeta Terra para o seu planeta MALDEK através da Grande Pirâmide de GIZÉ/MIR/EGITO, um enorme e brilhante pilar de fogo vermelho (energia VRIL) foi arremessado pelo topo da Grande Pirâmide aos céus em direção ao planeta MALDEK. Nesse momento o planeta Terra inteiro gemeu e tremeu violentamente. Cerca de alguns minutos após esses eventos terem se iniciado, houve uma enorme explosão e um flash de luz brilhante nos céus, vinda diretamente da direção da CONSTELAÇÃO DE ÓRION, no local da estrela Alnitak.
O enorme flash de luz branca foi produzido pela EXPLOSÃO do planeta MALDEK, quando a energia VRIL enviada pela Grande Pirâmide atingiu o planeta, matando todas as coisas vivas contidas nele (inclusive os cerca de 140 milhões de habitantes do planeta). Eu e minha família assistimos a todos esses eventos acontecerem sentados nas margens do rio Nilo, em MIR/EGITO.
CONSEQUÊNCIAS NA TERRA
Após a explosão de MALDEK, alguns dos maldequianos que estavam no local da Grande Pirâmide tiraram as suas próprias vidas. Os anciões de MALDEK embarcaram em sua espaçonave prateada e abandonaram o local da cerimônia em direção ao oeste do EGITO. No dia seguinte os soldados de elite maldequianos, os Krates, por ordem de Rolander o seu comandante, começaram uma farra de execuções e assassinatos. As suas vítimas eram qualquer um que tivesse algum tipo de ligação com as construções das pirâmides. Os maldequianos culparam os gracianos, os construtores das pirâmides, pelo desastre da destruição de MALDEK, e não à sua própria e arrogante estupidez.
Mais tarde nós ficamos sabendo que todos os que viviam na cidade de MIRADOL/Teotihuacan – tanto os gracianos assim como todos os trabalhadores de outros mundos – foram assassinados pelos soldados Krates maldequianos. A população total de MIRADOL/Teotihuacan, no México, naqueles dias, alcançava o total de cerca de mais de 100 mil habitantes. Este massacre deixou o complexo de construções de MIRADOL/Teotihuacan incompleto. O Engenheiro chefe Graciano Tarvmole e o seu assistente Boinkalix nunca mais foram vistos após aquele dia. Uma pessoa muito próxima dos dois homens gracianos que estavam na base da Grande Pirâmide durante os eventos desastrosos relatados, viram o Engenheiro Chefe Graciano Tarvmole jogar suas mãos aos céus e gritar para o Criador do Universo uma série de números. Como se o próprio Criador lhe tivesse respondido, então ele declarou em voz normal: “Que imbecis! Que tolos!
Nós que sobrevivemos ao massacre, só o fizemos porque nos escondemos (eu e a minha família) em uma câmara subterrânea sob a ESFINGE.(Que por alguma estranha razão os soldados de elite maldequianos, os Krates, não tinham nenhum interesse na ESFINGE e até a evitavam, talvez com medo de serem fisicamente (ou psiquicamente, como MARDUK) ficarem presos nela do mesmo modo que acontecera com a essência psíquica –o espírito – do seu líder MARDUK/LÚCIFER que havia ficado presa na câmara secreta interna da pirâmide que ele ocupava durante a cerimônia que levou a explosão do planeta MALDEK. A câmara em que nós estávamos escondidos sob a ESFINGE estava preenchida com milhares de pequenas caixas de pedras e esferas coloridas que se pareciam com vidro.
Nós permanecemos escondidos nessa câmara sob a ESFINGE por três dias antes que um de nós se aventurasse a olhar do lado de fora para ver como estava a situação. Os soldados Krates haviam se ido mas a região estava infestada por nativos da Terra que pilhavam os cadáveres de seus pertences. Um desses homens da Terra (um mercador) nos disse que se nós o ajudássemos a recolher rapidamente os objetos de valor dos mortos, antes que outros o fizessem, ele mais tarde poderia nos ajudar nos transportando com seu carro aéreo para as terras de MIRADOL/Teotihuacan. Nós rapidamente aceitamos a sua oferta e o ajudamos no saque aos mortos.
Quando foi a hora de deixarmos a terra de MIR/EGITO nós descobrimos que o seu carro aéreo completamente cheio com os objetos dos saques poderia transportar apenas 20% das pessoas que o tinham ajudado a roubar os pertences dos mortos. Eu e minha família estávamos entre aqueles que ele transportou da ensanguentada terra de MIR/EGITO, e tristemente acenamos para aqueles de PARN que ficaram para trás.
Chegando em MIRADOL/Teotihuacan, lá nós encontramos pessoas no mesmo tipo de atividade profana de roubar os pertences dos milhares de cadáveres que jaziam insepultos por toda a região de MIRADOL/Teotihuacan. Não sabendo o que fazermos, nós aceitamos emprego permanente com o mercador, que se chamava Beverjoanon, na condição de que ele retornaria para o EGITO/MIR para buscar o restante de nosso povo de PARN/Calisto. Depenar os mortos de seus pertences nos tomou meses de trabalho entre pilhas de cerca de mais de 100 mil cadáveres espalhados pela cidade incompleta e que já exalavam um terrível mau cheiro.
Em troca de nossos serviços ele nos fornecia alimentos e álcool, e nós bebíamos o máximo que podíamos para esquecermos o que estávamos fazendo. Eu e minha esposa deixamos a nossa filha aos cuidados de várias mulheres do clã de Beverjoanon, e ela não precisaria nos seguir em nossa jornada diária para roubarmos cadáveres. Havia outros grupos de saqueadores de corpos na região de MIRADOL/Teotihuacan e frequentemente nós tínhamos que nos defender e ao nosso butim de grupos de saqueadores mais violentos.
Um dia enquanto eu perambulava dentro de um prédio eu encontrei quatro corpos, que eu reconheci como sendo de soldados Krates. Eles já haviam sido despojados de seus pertences, elmos dourados e armaduras, mas eu não pude resistir a chutar os seus restos mortais até que meus pés ficassem doloridos. Gradualmente não havia mais nada de valor para ser retirado dos cadáveres, e assim nada restou que pudéssemos negociar com Beverjoanon. Uma noite nós encontramos o seu acampamento vazio, ele havia partido levando a nossa filha junto com ele.
Depois disso as nossas viagens nos levaram a muitos lugares do planeta Terra, e a maior parte do resto de nossas vidas nós gastamos evitando a nossa captura por traficantes de escravos. Nós vivíamos pobremente da terra, sonhando que um dia nós encontraríamos a nossa filha e retornaríamos para nossa casa, o nosso lar natal em PARN/Calisto, no RADIAR RELT/Júpiter onde voltaríamos a viver alegremente. Isto, é claro, jamais aconteceu. Minha esposa e eu viajamos para o sul de MIRADOL/Teotihuacan durante mais de um ano, e durante esse tempo ela se tornou mortalmente doente de uma doença que foi contraída dos cadáveres insepultos em MIRADOL.
Normalmente nós evitaríamos contato com qualquer pessoa, mas por causa das suas condições eu ousei me aproximar de um grupo de pessoas muito altas, que à primeira vista pareciam ser perigosos. Eu logo percebi que meu julgamento estava errado. Todos eles eram marcianos, que também estavam indo para o sul onde mais pessoas de sua raça estavam vivendo. Eles não puderam ajudar a minha esposa e então ela morreu. Embora fosse costume dos marcianos queimarem seus mortos, eles me ajudaram a enterrá-la, como era o nosso costume em PARN. Um pouco antes do enterro uma mulher marciana me deu um cocar feito de folhas para colocar na cabeça de minha esposa, como nós fazíamos aos nossos mortos em PARN.(Eu nunca soube como a mulher marciana ficou sabendo desse nosso costume).
Eu viajei com os marcianos por mais de um ano e durante as nossas conversas noturnas eu aprendi muito sobre eles e de como eles vieram parar no planeta Terra. Eu contei a eles tudo que podia a respeito de minha vida, sobre os gracianos e sobre as minhas experiências no trabalho das construções das pirâmides na terra de MIR/EGITO. Os marcianos insistiram comigo para que eu não perdesse as esperanças, porque seria possível que os nodianos pudessem me levar de volta para meu planeta natal.(Mas eu agora sei que ninguém com capacidade de viajar pelo espaço naqueles tempos se atreveria a se aproximar do Radiar RELT/Júpiter ou de qualquer um dos seus planetoides. Efeitos nocivos gerados pelo moribundo Radiar RELT/Júpiter faziam impossível para qualquer espaçonave movida à campo induzido de operar em qualquer vizinhança próxima do Radiar RELT. Além disso, todos já estavam mortos em todos os planetoides do RADIAR, após a explosão de MALDEK.)
Um dia durante as viagens com meus amigos marcianos eu pisei em um espinho que penetrou pela sola da minha desgastada sandália e penetrou profundamente em meu pé esquerdo, que logo se infeccionou. Eu logo perdi a capacidade para caminhar e os marcianos passaram a se revezar para me carregarem. Em uma noite, em um estado de fraqueza eu olhei profundamente o céu estrelado esperando ver a luz do meu lar, o Grande Radiar RELT/Júpiter mas os marcianos não foram capazes de me ajudar a encontrá-lo em meio a milhares de estrelas. Eu senti um pesado sono e então morri. Eu sei que os meus amigos marcianos me enterraram vestindo um cocar feito de folhas como era o nosso costume.
Neste momento eu vivo e trabalho na espaçonave NAVE MÃE da FEDERAÇÃO GALÁCTICA chamada de PACTRA. Como nós já conversamos, ela orbita o Radiar AMPT no sistema solar/estelar de SOST, o sistema solar onde fica a casa dos nodianos, o planeta NODIA. Nesta atual vida eu vivo com a minha esposa Croma e a minha filha Ralle, daquela primeira vida que narrei para você. Os sonhos de felicidade que nós imaginamos naqueles longínquos dias vividos na antiga Terra foram na sua maior parte alcançados. Eu agora existo somente para servir aos Elohim e ao CRIADOR de tudo que existe. Desde aquele tempo eu vivi muitas vidas no planeta Terra, muitas das quais podem interessar a vocês. Me chame novamente a qualquer tempo que você desejar para que eu relate as lembranças daquelas vidas.
EU SOU Ruke de PARN/Calisto(Lua), do Radiar RELT/Júpiter.