“Eles são como as mais frágeis flores em forma humana. Suas canções e palavras de amor expressam mais realidade sobre a grande emoção do que qualquer canção ou palavra por mim ouvida ou sentida, oferecida com o máximo de sinceridade por habitantes de qualquer outro mundo. Tenho certeza de que o Criador de Tudo Que É de vez em quando pede silêncio e roga que um habitante de Wayda (Vênus) cante uma canção de amor. Que a bondade espiritual dos habitantes de Wayda/VÊNUS (O Lar de Sanat Kumara) seja um exemplo para todos nós. Eu Sou Tinsel de Nodia.”
Histórias da Terra, do Sistema Solar e a Explosão de Maldek – Nisor de Moor, (3). Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO, páginas 195 a 235.
Na TERRA/SARUS, continua o relato de Nisor de Moor…
Sivmer-Binen e eu passamos vários dias procurando sinais de civilização. Demos com um caminho que levava a uma floresta cerrada. Não tínhamos escolha a não ser seguir pelo caminho. Ele calculou que tivéssemos caído a cerca de 643 quilômetros ao sul de seu ponto de aterrissagem planejado. Enquanto caminhávamos, perguntei-lhe se as reuniões com o zone-rex marciano tinham ido bem. Eu não sabia, pois não comparecera a nenhuma das reuniões. Disse que o único que sabia era seu colega nodiano Neftener-Lype, que perecera quando nossa espaçonave se desintegrou.
Dormimos à beira do caminho e fomos despertados de manhã pelas vozes de dois homens vindo pelo caminho da mesma direção em que viéramos. Quando nos viram, rapidamente colocaram flechas em seus arcos. Pensei: “Oh não, de novo não!” O mais velho dos dois abaixou a arma e empurrou o arco do outro homem para o chão. Eram terráqueos, e percebi que eu tinha de aprender outro idioma. Eu estava totalmente perplexo com suas palavras. O mais jovem dos dois homens tinha cabelos vermelhos e rosto coberto de sardas. O mais velho era barbado e tinha cabelos brancos. Ambos usavam botas até os joelhos, calças de tecido com joelhos de couro e remendos no traseiro e camisas de couro.
Nós os seguimos por cerca de meia hora, afinal chegando a uma casa que tinha algumas partes superiores (cômodos) construídas sobre galhos de árvores gigantescas. Entramos na casa pelo seu nível inferior. As paredes do primeiro cômodo estavam cobertas de prateleiras de livros. Havia lanternas por toda parte. O velho chamou e logo se reuniram a nós vários homens e mulheres idosos. O homem mais velho era Brike Ben-Demus. As demais pessoas da casa eram seus irmãos e irmãs. O jovem ruivo era um neto. Ficamos vários dias com Brike Ben-Demus e sua família. Tentei aprender sua língua. Sivmer-Binen não se esforçou para aprender, dizendo que achava que não iria ficar na Terra tempo suficiente para usar o idioma e não queria encher a cabeça com informações inúteis. (Cerca de cinco meses depois ele estava falando o idioma como um nativo.)
Brike e sua família tinham passado suas longas vidas minerando esmeraldas. Alguns dos níveis superiores da casa continham milhões das pedras, tanto em estado natural como lapidadas e polidas. Essa gente da Terra era considerada muito rica. Uma esmeralda pequena os alimentava e vestia por mais de um ano. Estávamos fazendo nossa refeição noturna quando ouvimos um toque breve de trombeta. Brike abriu a porta admitindo três homens loiros altos vestidos de casacos de veludo azul. Silenciosamente perscrutaram a sala e seu conteúdo com olhos inexpressivos. Um deles saiu, fechando atrás de si a porta. Os outros dois permaneceram em posição de sentido, de cada lado da entrada.
Quando a porta se abriu novamente, duas mulheres e um terráqueo de turbante entraram. Elas, de aparência impressionante, recusaram o convite de Brike para sentar-se. Uma das irmãs de Brike sussurrou em meu ouvido: “Maldequianos. Respondi: “Então eles são assim.” Brike saiu da sala, retomando com um pequeno baú com suas melhores esmeraldas. Colocou uma de cada vez nas mãos em concha do terráqueo de turbante, que então se ajoelhava diante das mulheres, estendendo as mãos para que elas pudessem ver as pedras. Cada pedra que queriam era colocada em outro baú que haviam trazido. As rejeitadas eram colocadas no chão aos pés de Brike.
Como que assustada, uma das mulheres olhou-me, os olhos a princípio mostrando ódio, e então curiosidade. Tocou o braço de sua companheira e fez sinal em minha direção. Então olharam uma para a outra e sorriram. Sivmer-Binen começou a se levantar de sua cadeira. Num abrir e fechar de olhos os krates da porta estavam diante das mulheres com adagas desembainhadas. Eu nunca vira alguém se mover tão rápido. Sivmer-Binen lentamente se sentou. Em nodiano muito precário, o terráqueo que viera com os maldequianos disse a Sivmer-binen: “Sua presença, nodiano, ofende minhas senhoras.” Ele replicou: “E daí?” Os krates passaram a se balançar ritmicamente nos calcanhares.
Podia-se ouvir o barulho de uma pena caindo. Sem que se dissesse outra palavra, a sala estava repleta de krates. Fomos amarrados com algemas metálicas e arrastados para um de três carros aéreos enormes, cada qual maior que a espaçonave que nos trouxera à Terra. Nossos companheiros de viagem eram cerca de 35 krates. Durante o voo, um deles começou a cantar. Sua voz e a melodia de sua canção eram lindas. Seu líder, sem dizer palavra, deu a cada um de nós, um pedaço de fruta (acho que eram pêssegos). Depois de aterrissar, marchamos para um túnel curto que atravessava uma colina e dava numa plataforma. Abaixo de nós havia uma construção iluminada por centenas de holofotes. Um refletor de luz suave que caiu sobre nós deu sinal para nossos guardas krates descerem as escadas e se aproximarem do edifício.
Aquele mesmo refletor de luz posteriormente brilhou sobre Sivmer-Binen e eu todos os dias e noites que lá passamos. Se nos separávamos por curta distância, a luz se expandia para abarcar nós dois. Se nos distanciávamos muito, ela se separava, transformando-se em dois holofotes. Nunca conseguimos determinar onde estava(m) a(s) fonte(s) dessas luzes. Nossas algemas foram tiradas e nos deram um quarto para dormir. Tínhamos permissão de perambular livres em alguma áreas, onde vimos outras pessoas, constantemente banhadas por seus próprios holofotes. Se tentávamos conversar com eles, nossas luzes ficavam de um azul intenso e já não conseguíamos ouvir nem ver uns aos outros. Mesmo gestos trocados entre nós representavam, como vocês dizem, uma mancada. Descobrimos com o tempo que estávamos sendo mantidos numa prisão maldequiana de máxima segurança.
Certa vez no fim da tarde, um krate nos conduziu a uma grande sala vazia. No lado extremo da câmara havia um rosto familiar. Era Brike Ben-Demus, o negociante de pedras idoso. Com ele havia um maldequiano vestido num uniforme krate de altíssima patente. Brike sorriu e bateu de leve em nossas costas. O maldequiano nos saudou em nodiano perfeito, dizendo que seu nome era Sant. Ele disse: “Considerem-se afortunados por terem feito um amigo tão importante como Brike Ben-Demus.” O único traço maldequiano no príncipe Sant era sua aparência física e o fato de ele vibrar a ponta da língua no lábio superior (como uma serpente) sempre que escutava algo que julgava importante.
Ele nos disse ser o único de sua raça que já visitara o planeta Nodia, e planejava voltar lá como convidado de seu amigo nodiano Opatel Cre’ator. Disse que seríamos libertados de nossa prisão, ficando sob seus cuidados, se concordássemos com várias condições: que eram que morássemos no palácio de Her-Rood, o governador maldequiano da Terra, e respondêssemos com sinceridade quaisquer perguntas que nos fossem feitas e não tentássemos sair da Terra pelo menos até 50 dias a contar da última pergunta que eles nos fizessem. Quando concordamos com os termos de Sant, ele ergueu a mão e nossos holofotes desapareceram.
Depois, Sivmer-Binen disse: “Espero que eles queiram o projeto daquele lixo que usamos para vir de Marte para cá. Tenciono elogiar aquele projeto e incentivá-los a construir uma frota de milhares daquelas naves. Os Elohim trabalham de modos misteriosos. Sei que me deram a ideia.” Morar no palácio de Her-Rood era definitivamente puro luxo. Mesmo assim, contávamos os dias depois da última pergunta maldequiana. Muitas vezes, nos mais de dois anos que lá moramos, chegamos a contar 49 dias quando um dos canalhas nos fazia outra pergunta — tal como: “Qual é o nome de sua mãe?” Estávamos numa contagem de 40 dias desde a última pergunta maldequiana quando o planeta Maldek explodiu. Então fomos esquecidos na confusão.
Passamos os restantes seis dias nos mantendo muito discretos. Gritamos de alegria na manhã do 51° dia. Nosso problema seguinte era encontrar uma forma de sair da Terra e voltar às atividades de nossa vida. Estávamos alegres demais para conseguir planejar nossa partida, mas na verdade não fazíamos ideia de como encetar tal plano. Éramos as únicas pessoas no palácio que tinham sorrisos nos rostos ou de vez em quando sorriam, então nossa ausência de remorso pela destruição de Maldek foi facilmente detectada.
O próprio Her-Rood ordenou nossa execução. Foi avisado de que nos matar poderia não cair bem com o embaixador nodiano, Opatel Cre’ator, que chegara recentemente, sendo hospede do príncipe Sant. Her-Rood revogou sua ordem e decidiu nos entregar a Opatel Cre’ator que, ele tinha certeza, nos puniria com rigor pelo fato de não estarmos emocionalmente devastados. Sívmer-Binen, com um piscar de olhos, em essência disse (como alguém poderia dizer hoje na Terra): “Oh, por favor; radiantíssimo, não me atire naquele espinheiro.”
Encontramo-nos com Opatel Cre’ator e Svimer-Binen o informou que ele fora um operador de espaçonaves na casa de comércio de seu irmão. Opatel disse-lhe que estava contente de tê-lo de volta e que suas habilidades seriam muito necessárias no futuro. Quanto a mim, prometeu-me que providenciaria minha reintegração ao amparo da Casa de Domphey assim que possível. Mas por enquanto eu deveria me considerar a serviço da Casa de Cre’ator! Concordei. No dia seguinte ao nosso primeiro encontro, sobrevoamos o sítio de obras graciano de Miradol (hoje chamado de Mirador na Guatemala).
No carro aéreo com Sivmer-Binen e eu estavam Opatel Cre’ator e o maldequiano Sant. Um krate maldequiano estava nos controles da nave. Ao sobrevoar a cidade a baixa altitude, conseguimos ver os milhares de cadáveres dos que haviam sido massacrados pelos krates. Avistamos um krate sentado no degrau inferior da pirâmide agora chamada Pirâmide da Lua (em Teotihuacan, no México atual).
Aterrissamos perto dele. Quando nos aproximamos, o jovem tentou se erguer e estender o braço em saudação ao príncipe Sant. O krate ferido não conseguia ficar de pé. Sant saudou o krate, que primeiro inclinou a cabeça, a seguir colocou as mãos sobre os olhos. Sant então foi até ele e cortou sua garganta. Segurou o rapaz com o pé até que seu corpo parou de tremer. Jogou longe a adaga e Opatel disse a Sant: “Como pôde fazer isso?” Sant replicou: “Ele não queria viver assustado e aleijado.” Opatel disse: “Não estou falando do que acabou de fazer. Conheço seus costumes. Estou perguntando como seu povo pôde fazer isto,” mostrando os arredores (os milhares de cadáveres) com o braço. Sant não respondeu oralmente, mas vi lágrimas correndo-lhe pelo rosto.
O mau cheiro dos mortos de Miradol era insuportável. Antes de deixar a base da Pirâmide da Lua, dei uma última olhada no corpo do jovem krate. Morrera sorrindo. Quando estávamos no ar, Opatel disse:”Quisera ter meios de queimar e enterrar este lugar” Muito tempo depois isso foi feito pela FEDERAÇÃO GALÁCTICA. Sant nos deixou ao lado da espaçonave pessoal de Opatel Cre’ator. Os dois homens fitaram-se em silêncio por cerca de cinco minutos antes de Sant entrar em seu carro aéreo e voar rumo ao sul. Cerca de 14 horas depois a bordo da nave nodiana, chegamos ao planeta Wayda. O mundo estava em ruínas e seu povo triste e confuso.
Durante nossa primeira noite em Wayda, falei telepaticamente com minha companheira Ivatcala, que estava em Nodia. Foi a primeira vez que falei com ela em cerca de seis anos terrestres. Tocar sua carinhosa essência psíquica outra vez ajudou a recuperar meu espírito exaurido. Disse-me que faria todos os esforços para se reunir a mim. A seguir entrei em contato com o que restava dos integrantes da equipe de terceira fase de Domphey, sendo informado de que a ajuda estava a caminho. Despedi-me de Sivmer-Binen, meu companheiro nodiano de longa data, que me entregou um bilhete escrito a mão em minha língua nativa dizendo: ‘Cuide-se, Nisor de Moor, e que os Elohim o proteja” Estava assinado por Opatel Cre’ator.
Quando a pequena frota de sete naves cargueiras de Domphey chegou, estava sob o comando de meu amigo Morris, que levara nossa equipe de segunda fase para Wayda em nossa primeira visita. Com ele havia vários sumerianos (saturnianos) e traquianos (netunianos). Eu nunca encontrara gente dessas raças, mas gostei deles imediatamente. Quando a última nave cargueira aterrissou, os dois últimos passageiros a desembarcar foram Fan e minha mulher Ivatcala. Fan pôs a mão de Ivatcala na minha, dirigindo-se a nós de sua maneira habitual antes de dizer: “Cuidem um do outro, crianças.” Voltou-se e entrou novamente na espaçonave. Nunca mais a vimos naquela vida.
Nas semanas que se seguiram, tanto Ivatcala como eu trabalhamos providenciando transporte para centenas de milhares de waydianos para, quem diria, serem evacuados para o planeta Terra. Cada viagem que fazíamos à Terra era pior do que a anterior. Era terrível observar aquela gente confusa e assustada carregando seus filhos e pertences deixando nossa proteção e segurança. Depois que o portal da nave se fechava, nós chorávamos. Ficavam andando ao redor da nave como crianças perdidas, até serem avisados para se afastar para sua própria segurança. Ivatcala e eu escoltamos muitos grupos de waydianos e sumerianos de seus mundos natais à Terra. Os sumerianos eram muito mais bem preparados emocionalmente para lidar com as condições ambientais e artificiais do planeta Terra.
Ivatcala e eu passamos certo tempo aprendendo a respeito da recém-formada FEDERAÇÃO e do relacionamento da Casa de Domphey com ela. Nos dias que se seguiram, as metrópoles e cidades da Terra começaram a transbordar com todos os tipos de gente de outros mundos evacuados dos demais planetas do sistema solar devido à destruição de Maldek e as consequentes alterações nas órbitas dos demais planetas. Reuni-me a um grupo constituído pelos nodianos Tasper-Kane e Abdonel, o sumeriano Trome [narrador da parte de Sumer deste livro] e Jaffer Ben-Rob da Terra [narrador da parte da Terra desse livro].
Posteriormente, uma marciana de alta posição conhecida por Leeva juntou-se a nós. Tentamos de todas as maneiras possíveis formar uma aliança entre os vários grupos vindos de outros mundos transferidos para a Terra. A única coisa que tentamos foi fazer com que todos aceitassem um idioma comum. Foi escolhido sumeriano, pois havia mais sumerianos na Terra do que qualquer outro tipo de povo de outros mundos.
Tínhamos esperança de que seu número maior significasse mais professores. Os sumerianos também tinham capacidade maior do que os outros de entender a tecnologia nodiana. Os waydianos tinham o mesmo grau de capacidade mas, infelizmente, seu número decresceu com rapidez. Quanto aos marcianos, depois de darmos um equipamento a um sumeriano ou waydiano, era comum dizermos: “Agora, tome cuidado com isto e não deixe nenhum marciano tocá-lo nem chegar perto dele.” Tanto Ivatcala como eu tivemos uma oportunidade de sair da Terra e ir para um planetóide do radiar Trake [Netuno]. Como estávamos muito cansados, decidimos ficar na Terra, evitando o processo de conversão de ar com oxigênio da Terra em ar rad das espaçonaves e então em ar com nitrogênio do planetoide em Netuno.
Certo dia, estávamos sentados num banco na frente de nossa casinha no que hoje vocês chamam Iraque central, quando houve um relâmpago. Não ouvi o som do trovão que naturalmente devia seguir-se ao relâmpago. Ivatcala de repente tocou-me no braço suavemente e olhou-me nos olhos. Falou em tom baixo e disse: “Querido, ouvi o sino e os acordes de uma harpa. Ouço agora as palavras dos Elohim. Elas me dizem que estamos prestes a morrer, mas que não devemos temer os acontecimentos por vir, pois tudo dará certo no futuro.”
Imediatamente acreditei nela. Entramos num estado de sonho e andamos e dançamos no vento e na chuva que vieram, rindo ao sermos levantados do chão. As vezes o ar nos levava e imaginávamos que éramos pássaros. Não sentimos dor quando caímos violentamente de volta no chão. Depois de uma colisão final com a superfície, minha vida daquela época chegou ao fim. Vou contar-lhe várias outras vidas que passei na Terra. Algumas dessas épocas (mas nem todas) devem ser-lhes familiares, bem como aos que lerem estas palavras.
GRA MOY (OLHO DE URSO):
Calculo que a época tenha sido cerca de 5,8 milhões de anos terrestres atrás. Nasci na primavera na terra que faria parte de um local atualmente chamado Tennessee (estado no sudeste dos Estados Unidos). Meu povo morava em povoados e chamava a si mesmo Prenpossas (que significa árvores que andam). Éramos mais orientados do que governados por um ancião chamado Harn Sloves (Sapatos Secos). Recebi o nome de Gra Moy porque nasci numa caverna há pouco desocupada por uma ursa que estivera hibernando, a qual retornou à entrada da caverna para ver minha mãe dar à luz. Durante todo o trabalho de parto de minha mãe, ela e a ursa mantiveram contato ocular. Portanto, puseram-me o nome de Olho de Urso. Minha mãe procurara refúgio na caverna enquanto meu pai, Meko Larm (Sombra de Tartaruga), correra certa distância até nosso povoado para buscar sua mãe para ajudar a minha.
Naqueles tempos, a terra do Tennessee era montanhosa e completamente coberta por florestas. Nossa religião era a mesma de todas as raças primitivas de seres humanos que já viveram na Terra (ou em qualquer outro mundo, aliás). Venerávamos tudo o que nos assustasse ou nos pudesse ajudar a evitar dificuldades físicas. Nosso povoado ficava próximo a um rio, que já não existe mais, pelo qual nos deslocávamos em pirogas. O povo que estou descrevendo não era como os índios norte-americanos peles vermelhas, nem sequer era parecido com eles.
Poderíamos ser descritos como japoneses muito altos (os homens tinham cerca de 2,15 metros) de pele negra. Tecíamos, fazíamos cerâmica e trabalhávamos com cobre e ferro. Também tínhamos bestas (arma antiga formada de arco, cabo e corda, usada para atirar pelouros ou setas) e na minha infância alguém inventou os fósforos. Em certas épocas, havia pequenos confrontos com outras tribos, mas a verdadeira guerra inexistia.
Não o sabíamos, mas éramos um povo pertencente a um período que posteriormente seria conhecido como uma das eras douradas. Uma “era dourada” constituía uma condição temporária durante a qual a Barreira de Freqüência não impedia alguns dos seres humanos da Terra de usar capacidades que atualmente seriam chamadas de extra-sensoriais. A cada era dourada (quando a Barreira de Freqüência não existia) seres de outros mundos vinham à Terra. Havia dois tipos de visitantes. Um tipo vinha na esperança de que a Barreira de Freqüência estivesse gradualmente a caminho da extinção e desejava ajudar o planeta e seus povos a retornar ao estado aberto de realidade (condição futura do nosso planeta). O segundo tipo vinha com a mesma esperança de que a Barreira de Freqüência estivesse se acabando, mas queria adquirir o controle do mundo antes que os habitantes do planeta se tornassem mentalmente capazes de resistência (e se apresentam como “deuses” aos habitantes ao longo da história da Terra) .
As crianças como eu começaram a exibir habilidades que surpreendiam nossos anciãos. Alguns de nós eram capazes de localizar a caça imediatamente, reduzindo o tempo que em geral se passava caçando. Um menina de nosso povoado conseguia chamar os peixes para fora da água. Muitas crianças tinham visões e sonhos que as confundiam no princípio, mas depois lhes proporcionavam sabedoria e criatividade. Algumas das pessoas mais velhas nos temiam e nos chamavam de os Ferts (monstros). Minha nova geração estabeleceu uma tribo dentro de uma tribo. Partilhávamos nossos pensamentos e o que a princípio pensávamos ser sonhos fantásticos, compreendendo mais tarde que eram recordações de vidas que passáramos vivendo em outros corpos em outros planetas e na Terra.
Descobrimos que as crianças dos povoados vizinhos também estavam tendo as mesmas experiências, então nos unimos a elas e formamos nossa própria comunidade. A maioria de nós trouxe consigo os pais e irmãos menos afortunados, pois nossos pais estavam sendo incriminados por nos gerar. Em muito pouco tempo, nosso povoado dispunha de eletricidade e encanamento. Tínhamos certeza de que em breve receberíamos a visita de povos de outros mundos, e tínhamos razão. Lembro-me de que, numa noite de verão sob o clarão de uma lua quase cheia, um som semelhante a um enxame de abelhas colocou a comunidade em estado de alerta. Ao olharmos para cima, vimos uma espaçonave grande de formato triangular pairando imóvel ao luar. Depois de cerca de 15 minutos foi embora. A comunidade apresentava sentimentos confusos. O fato de a nave ser triangular (era Maldequiana) deixou alguns de nós muito apreensivos. Na época, não sabíamos a razão.
Vários dias depois, ao acordarmos descobrimos que não podíamos ir além de 90 metros para fora de nossa cidade. Fôramos encapsulados num campo de força restrito. Nosso sistema de geração elétrica parou de funcionar. Eu estava muito perturbado com algo que me importunava lá no fundo. Todos os esforços que fizemos para penetrar o campo de força fracassaram e acabamos por nos resignar a esperar para ver o que aconteceria a seguir. Depois fomos submetidos a um gás inodoro transparente que nos fez cair em sono profundo.
Quando nos recuperamos, o campo de força se fora. Alguns de nós com o tempo se lembraram de ter sido levados a bordo da nave triangular e examinados fisicamente e de receber injeções de vários líquidos coloridos. Os seres que fizeram isso eram de pele clara, mais baixos do que nós. Tinham cabelos vermelhos e seis dedos nas mãos, embora seu líder (maldequiano) fosse alto e loiro. Depois descobrimos que os ruivos eram de uma raça conhecida como nivers e que seu líder era um maldequiano.
{Num período de cerca de oitenta anos a contar da explosão de Maldek, os maldequianos compreenderam que a Terra estava virando um inferno. Em espaçonaves de modelo graciano e nodiano que eles obtiveram em grande número, saíram da Terra rumo a lugares diferentes EM TODA A GALÁXIA. Tenho certeza de que não levou muito tempo para abusarem da hospitalidade recebida. Infelizmente, na maioria das vezes eles tiveram êxito em sujeitar inúmeros sistemas solares inteiros às suas regras (das Trevas, de CONTROLE TOTAL), contagiando várias culturas com sua diabólica filosofia de vida. Ainda estamos às voltas com os resultados de seus primeiros contatos com outras culturas.}
Passaram-se mais de 12 anos até vermos outra espaçonave extraterrestre, e por aquela época muitos de minha geração estavam casados e tinham filhos. Certa noite, outra nave triangular apareceu sobre nossa cidade, então mais duas. De repente elas se separaram e tomaram direções diferentes. Estava anoitecendo e Wayda (Vênus) brilhava no céu.
Observamos vários clarões brilhantes de luz em vários pontos diferentes no céu. Vários minutos depois do último clarão, chegou um disco negro e pairou sobre nossa comunidade. Essa nave aterrissou e mais oito pairavam no céu. As naves estavam marcadas com UM TRIÂNGULO PRATEADO que sei agora ser o emblema da FEDERAÇÃO. Ficaram nas mesmas posições até a aurora. A nave pousada reuniu-se às que estavam pairando e seu local de aterrissagem logo foi novamente ocupado por uma nave negra com várias listras verticais azul-celeste. Três homens usando capacetes transparentes saíram e caminharam em nossa direção. fazendo sinal para que alguém se aproximasse. Um homem de nosso povo deu um passo à frente e de alguma maneira eles conversaram por cerca de uma hora. Os extraterrestres voltaram a seu veículo e partiram em seguida, juntamente com suas naves companheiras flutuantes.
O homem de nossa cidade que conversara com eles nos contou que essas três pessoas chamavam a si mesmas de sumerianos e que outros a bordo dos discos negros pertenciam a várias raças de outros mundos diferentes. Disseram a ele que se opunham aos (maldequianos) SERES que haviam nos seqüestrado anos antes e que haviam destruído uma das três naves triangulares maldequiana que pairavam sobre nossos lares na noite anterior Os visitantes nos disseram que podíamos ver os dois tipos de naves no futuro e que deveríamos fazer todos os esforços para evitar a gente da nave triangular. Foram embora depois de dizer que retornariam para conversar conosco novamente sempre que possível.
Nos muitos anos que se seguiram, vimos inúmeras naves dos dois tipos, mas não tivemos contato físico com seus operadores. Seus vôos sobre nosso povoado eram freqüentes, tornando-se bem corriqueiros. Quando eu tinha cerca de 60 anos de idade, ouvi dizer que algumas pessoas de minha geração e seus filhos de outra comunidade foram levados e transferidos a outros locais pelos extraterrestres que voavam nesses discos. Essa era apenas uma das muitas histórias que circulavam naqueles dias. Antes de morrer de pneumonia com a idade de 73 anos, uns jovens de nossa comunidade estabeleceram comunicação telepática com integrantes da FEDERAÇÃO.
Antes de finalmente morrer, tomei mais uma vez conhecimento da destruição de Maldek e do que era a Barreira de Freqüência. Enquanto delirava em meu leito de morte, perguntei a Brauva, minha mulher há mais de 50 anos, se ela ouvia um sino e acordes de uma harpa. Respondeu: “Não, não ouço nada a não ser trovões.” Foram as últimas palavras que ouvi naquela vida.
Continua …
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“O futuro será encontrar uma forma de reduzir a população … Claro, não seremos capazes de executar pessoas ou construir acampamentos [campos de concentração]. Livramo-nos deles fazendo-os acreditar que é para o seu próprio bem … Vamos encontrar ou causar alguma coisa, uma pandemia que atingirá certas pessoas, uma crise econômica real ou não, um vírus que afeta os idosos, tanto faz, os fracos e os medrosos sucumbirão a ela.O estúpido vai acreditar nisso e pedir para ser tratado. Teremos cuidado de ter planejado o tratamento, um tratamento que será a solução.A seleção dos idiotas [para abate], portanto, será feita por si mesmos: eles irão para o matadouro sozinhos”. – Excerto de livro de 1981 de Jacques Attalli [Membro do Grupo Bilderberger, num exemplo de mentalidade dos psicopatas da Elite]