Histórias da Terra, do Sistema Solar e a Explosão de Maldek- Ombota de Marte (3)

“Por trás do véu de caos existe ainda outro e outro desse tipo. Seja sincero, não lisonjeie e nem amaldiçoe  falsamente o divino, e posso, então, garantir-lhes que uma vez na vida lhes será oferecida uma oportunidade de saber tudo o que existe para saber e, assim, trazer a vocês a PAZ espiritual.  Se vocês estiverem desconfortáveis dentro da vestimenta (o corpo humano de barro) de peregrinação (como a maior parte de sua raça), tenham paciência e trabalhem, pois foi profetizado: os grandes mistérios serão revelados a todos no dia em que o sumo sacerdote de Ra chegar ao meio-dia e gritar: “Venham todos, aprendam e conheçam, pois ”ÍSIS ESTA SEM VÉU“.  EU SOU Benagraba de Delment

Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 437 a 459. 

Ombota, uma mulher de Marte – Parte 3

NADAR EM UM RIO, UMA NOVA EXPERIÊNCIA PARA NÓS MARCIANOS

Em Marte, por mais de mil anos, era proibido atravessar um curso d’água em qualquer ponto a não ser aqueles onde havia uma fortaleza do bar-rex (senhor da guerra). O fato de que tal tipo de lei não existisse na Terra permitia a nós marcianos gozar de uma experiência que nunca tivéramos antes, que era nadar em um rio. Foi o meu interesse no trabalho dos elefantes que chamou minha atenção para esse esporte aquático.

 Era pelo meio da manhã quando eu e um grupo dos meus amigos seguimos vários elefantes e seus tratadores a um rio algumas milhas distante dos limites de nosso acampamento. Nós nos sentamos às margens do rio e ficamos observando os animais gigantes entrarem na corrente e esguichar água em seus próprios corpos com suas trombas ou então permanecer quietos enquanto seus tratadores os esfregavam com escovas. Próximo do local várias crianças da Terra também estavam se banhando e se movendo sobre a água batendo seus pés e braços. Nós decidimos ir para perto destas crianças e observá-las para ver se descobríamos como elas se mantinham sobre a água sem afundarem.

MARTE hoje é o quarto planeta a contar do Sol e é o último dos quatro planetas telúricos no sistema solar, situando-se entre a Terra e o Cinturão de Asteroides (os restos da explosão do planeta MALDEK), a 1,5 UA do Sol (ou seja, a uma vez e meia a distância da Terra ao Sol). De noite aparece como uma estrela vermelha, razão por que os antigos romanos lhe deram o nome de Marte, o deus da guerra. Os chineses, coreanos e japoneses chamam-lhe “Estrela de Fogo”, baseando-se nos cinco elementos da filosofia tradicional oriental. Executa uma volta em torno do Sol em 687 dias terrestres (quase 2 anos terrestres). Marte é um planeta com algumas afinidades com a Terra: tem um dia com uma duração muito próxima do dia terrestre (de 24 horas) e o mesmo número de estações. Marte tem calotas polares que contêm água e dióxido de carbono gelados e o maior vulcão conhecido do sistema solar – o Olympus Mons. (Monte Olympus)

Assim que as suas mães cobertas com véus perceberam o nosso movimento elas começaram a chamar as suas crianças para perto elas. Então as mulheres começaram a fazer gestos com a s mãos nos mandando para longe delas e de suas crianças – isso mesmo, menos uma que não estava com o rosto velado. Esta senhora era mais alta (cerca do tamanho de minha mãe) e vestia calças verdes apesar das outras mulheres vestirem saias. Esta senhora se separou das demais mulheres e caminhou em nossa direção, trazendo junto com ela um pequeno garoto e uma garota. Assim que se aproximou de nós ela falou conosco em marciano fluente. Ela nos disse que seu nome era ALA e que ela também era de fora da Terra, que havia chegado recentemente de um dos planetoides que orbitava o radiar Trake (Netuno). Ela era a mulher mais linda que eu já havia visto.

Ela sentou-se conosco e em dado momento chamou as mulheres da Terra para se juntarem a nós. Após alguma persuasão as demais mulheres carregando seus filhos começaram a se dirigir em nossa direção  atendendo ao seu chamado. As mulheres da Terra nos inspecionaram e examinaram com um certo ar de reprovação. Uma delas deu uma batida de leve com seu chapeu na cabeça de um de nossos garotos o que causou uma considerável nuvem de poeira sobre ele. Após um pouco de conversa o garoto foi jogado dentro da água. Ele ficou nu e duro como uma tábua enquanto duas mulheres da Terra começaram a lavá-lo com água e sabão. O resto de nós então se banhou e espalhou água em todas as direções até o final da tarde. Alguns de nós até tentamos nadar, testando a nossa sorte.

Quando voltamos ao campo eu me sentia maravilhosa. Os meus companheiros agora limpos e brilhantes estavam lindos. Os seus cabelos uma vez emaranhados agora estavam brilhando como seda negra ao vento de uma brisa suave de verão. Meu pai e minha mãe ficaram surpreendidos com a minha nova aparência e fascinados com o relato de minha tarde às margens do rio. Vários dias mais tarde ambos gastaram um dia inteiro às margens das águas correntes do rio. Este novo hábito logo se transformou em um ritual semanal. Os habitantes da Terra eram amigáveis mas as mulheres ficavam distantes porque a minha mãe não usava véu. Meu pai nos disse para não nos preocuparmos com esse costume porque ele havia ouvido que as mulheres da Terra usavam véus porque eram muito feias para que seus maridos as vissem.

A construção de casas no acampamento estava acontecendo devagar porque muito dos nossos adultos tinham dificuldades com o trabalho físico. Muitos dos mais jovens, como eu mesma, estava se saindo muito bem com os alimentos da Terra, tais como peixes e frutas secas. Embora o cruzamento de nossos carneiros com os animais da Terra tivesse se saído bem, a tentativa de cruzar os nossos grandes camelos de uma corcova com os camelos da Terra de duas corcovas não funcionou muito bem. O número de nossos camelos estava diminuindo e meu pai nos disse que estava tudo bem pois apesar do tamanho de nossos camelos eles eram muito fracos para serem cavalgados ou para trabalho pesado.

Na medida em que o tempo passava, a quantidade de arroz, feijões, frutas secas e peixes começaram a diminuir. Isto começou a acontecer porque as pessoas da Terra, obedecendo às ordens dos maldequianos, não venderiam mais alimentos para o acampamento de Petrimmor  para distribuição entre os refugiados.  Petrimmor estava perdido sobre o que fazer e como solucionar esta crise de alimentos entre os povos refugiados. Neste momento os nodianos começaram a nos fornecer alimento adequado para a nossa raça de marcianos. Era tarde demais quando começou, e quando aconteceu não foi em quantidade o suficiente para durar muito tempo. Esta condição nos forçou a sacrificar parte de nosso rebanho de carneiros jovens e assim reduzindo o estoque de nosso rebanho. Houve um momento em que finalmente também tivemos que parar com essa prática.

As pessoas nativas da Terra começaram a nos evitar, eles pararam de fabricar tijolos para nossas construções e abandonaram o nosso acampamento, levando consigo todas as suas ferramentas e os seus elefantes. Eu realmente senti falta daqueles elefantes. O nosso primeiro encontro com os maldequianos aconteceu quando nós estávamos tentando conseguir alguns peixes em um rio próximo ao acampamento. Os maldequianos primeiro, de uma distância segura, acertaram algumas flechas e tiros em nossos pescadores, matando alguns deles.

Quando os nossos homens começaram a pescar sobre a proteção de soldados marcianos armados com arcos e flechas, os maldequianos não foram mais vistos, mas as suas atividades encobertas ficaram evidenciadas pelo fato de que num dado dia as margens do rio amanheceram cobertas com peixes mortos que foram envenenados. Aqueles de nossa raça, que ignorantemente se alimentaram com esses peixes mortos ficaram muito doentes e mais tarde morreram envenenados.

Nossos homens ficaram furiosos e se prepararam para ir à guerra para obter alimentos e punir os maldequianos pelos seus crimes horríveis. Petrimmor tentou dissuadir os nossos guerreiros  de tomarem qualquer atitude argumentando que os nodianos prometeram nos fornecer alimentos para breve devido a situação de emergência. Ele também nos disse que nosso zone-rex, Rancer Carr, logo iria aterrissar  para nos levar para um novo planeta, Mollara, localizado nas Plêiades.

Meu pai, minha mãe e eu estávamos entre um grupo de marcianos que permaneceu sentado no interior da velha estalagem onde ficava a administração geral do acampamento de Petrimmor e ouvimos  os seus apelos para nos abstermos de violência. Meu pai foi um dos poucos que pediram aos demais para serem pacientes. Foi durante esta reunião que eu vi de novo a senhora Ala do radiar Trake (Netuno). Eu também aprendi que o marido dela, Zomuter, trabalhava na estação Petrimmor como telepata em comunicações com os nodianos.

Eu fiquei muito surpresa que este fato fosse possível, para uma pessoa “falar” com outra pelo uso de suas mente através de vastas distâncias entre mundos e sistemas solares. Eu prometi a mim mesma de que um dia eu aprenderia a me comunicar com outras pessoas do mesmo modo. {O fato de que nós (Ombota que esta narrando sua história e Wes Bateman, telepata da Federação que a recebe) estamos em comunicação um com o outro agora demonstra que eu mantive e cumpri com essa promessa que fiz a mim mesma.}

Acima: A estrela/Sol POLARIS, popularmente conhecida como Estrela Polar, é a estrela mais brilhante da constelação chamada Ursa Menor. Esta estrela é o SOL SOST, onde esta situado o PLANETA NODIA. A estrela POLARIS/SOST é uma das estrelas pertencentes a constelação da Ursa Menor que no correr dos séculos vem sendo usada na Terra para nortear os navegantes, desde os tempos das descobertas de Colombo e Cabral, pois é uma estrela fixa, a que determina o NORTE. A estrela apontada como Polaris-A é o SOL SOST, que é orbitado pelo planeta NODIA e Polaris-Ab seria o radiar AMPT, onde orbita o planetóide VITRON, cerca de 84 vezes MAIOR do que a Terra… Vistos da Terra a proximidade de ambos (SOST e o Radiar AMPT) faz com que os nossos astrônomos pensem que sejam um sistema de sóis duplo. Créditos da foto: NASA, ESA, HUBBLE Space Telescope-N.Evans e H.Bond.

A NOSSA GUERRA CONTRA OS MALDEQUIANOS

Os apelos de Petrimmor para que nossos guerreiros tivessem paciência caíram em ouvidos surdos. Aquela noite eu fiquei acordada ouvindo o som de milhares de espadas estilo sabre serem afiadas e solos de vozes aqui e ali através do acampamento cantando canções de guerra marcianas. Quando eu despertei pela manhã as cabanas estavam vazias. Eu encontrei minha mãe sentada sozinha do lado de fora, que era o costume de nossas mulheres cujos maridos ou filhos saíram para enfrentar uma batalha. Ela iria permanecer sozinha em jejum e em silêncio até que seu marido (meu pai) retornasse vivo ou até que seus camaradas trouxessem o seu corpo e lhe entregassem-no ou apenas as suas sandálias. Ela permaneceu naquela posição vigilante por cerca de cinco dias e noites.

Foi o meu exausto pai que a levantou em seus braços e a carregou para dentro de nossa cabana. Mais tarde eu vi meu pai fazer algo que eu nunca havia visto ele fazer antes. Ele cozinhou um ensopado de carneiro no qual ele acrescentou a sua parte do espólio de guerra, que foi apenas um punhado de arroz. Enquanto ele despejava o arroz vagarosamente de sua mão, ele disse para mim, “quando você comer este arroz, relembre-se daqueles que deram suas vidas por ele”. Ele esperou em silêncio comigo até que o cozido estivesse pronto. Ele serviu um pouco em duas tigelas, me entregando uma delas e levando a outra para a minha mãe.

Meu pai tinha deixado para trás uma sacola em que ele carregava o arroz. A leve sacola de couro era marrom  e parecia forrada com veludo da mesma cor. Essa sacola era fechada com duas fivelas de ouro maciço. Eu levantei a sacola e percebi que ela ainda continha coisas que eram pesadas pra mim e então eu pus a sacola de volta onde o meu pai a havia deixado. Mais tarde, sob a luz de uma fogueira ele despejou o conteúdo da sacola no chão em nossa frente.

O primeiro item que me chamou a atenção foi uma adaga de prata muito polida e brilhante que tinha uma empunhadura de ouro na forma de duas serpentes entrelaçadas (mais tarde em minha vida eu aprendi que o símbolo das duas serpentes entrelaçadas era o emblema dos soldados maldequianos da elite chamados de Krates). Na bainha da adaga havia anexados por correntes de prata várias pequenas caixinhas também de prata. Meu pai abriu uma dessas caixas prateadas e ficou muito surpreso durante um momento com o seu conteúdo antes de fechá-la rapidamente.

Ele me proibiu em qualquer circunstância de olhar dentro daquelas caixas de prata sem a sua permissão. Foi somente cerca de dez anos mais tarde ou mais, que já no planeta Mollara (nas Plêiades), que eu olhei dentro de uma das caixas para descobrir pequenas partes de uma criança humana. Era óbvio que o soldado Krate maldequiano, que uma vez havia sido o dono da adaga, a havia usado pela primeira vez em algum ritual diabólico, infanticida e sangrento.

Meu pai foi para a guerra muitas vezes nos meses seguintes e a cada vez voltava para casa sem nenhum ferimento. Com a chegada do inverno os nossos guerreiros estavam desgastados e não tinham forças físicas para ir à guerra contra os maldequianos e isto era exatamente o que os maldequianos estavam esperando que acontecesse. Na primavera que sucedeu o inverno nós enfrentamos o devastador efeito de uma série de violentos tornados e depois disso tivemos um sentimento sombrio de mau presságio. Muitos de nosso povo formou pequenos grupos separados e partiram na direção dos quatro ventos para procurar por comida.

Eu recordo que durante o verão  as primeiras centenas de waydianos refugiados (oriundos do planeta Wayda-Vênus) foram desembarcados na estação de Petrimmor. A presença do povo waydiano/venusiano entre nós levantou a moral e o espírito de nosso povo. Eles enfrentaram corajosamente as nossas dificuldades compartilhadas. Eles eram pequenas e agradáveis pessoas. Os adultos mais altos dentre o seu povo alcançavam a altura equivalente ao meu braço estendido. As crianças waydianas se misturaram muito rapidamente com as nossas crianças e rapidamente aprenderam a nossa linguagem enquanto que nós estupidamente aprendemos muito pouco da linguagem deles. Eles tinham a habilidade de suspender sua respiração por quase vinte minutos e podiam mergulhar e ficar dentro da água e nadar submersos como se fossem peixes.

Pela metade do inverno um grande número de espaçonaves negras dos nodianos abarrotadas com alimentos e medicamentos aterrissaram na estação Petrimmor. Após elas terem descarregado suas cargas, todas menos uma deixaram a Terra. Esta espaçonave permaneceu até o começo da primavera para agir como uma garantia de que não haveria ataques dos maldequianos. Carros aéreos nodianos patrulhavam diariamente o interior da região, procurando por sinais de tropas maldequianas. Eles nunca encontraram nada. Nós muitas vezes nos perguntávamos o que eles fariam se tivessem encontrado soldados maldequianos.

Foi próximo ao final dos dias do ano que hoje vocês situam em maio que o nosso zone-rex, Rancer Carr aterrissou na estação Petrimmor. Eu relembrei dele quando nós estávamos ainda em Marte e ele nos visitou e nos disse que deveríamos nos preparar para abandonarmos o nosso planeta e vir para a Terra para que sobrevivêssemos. Desta vez ele nos disse que deveríamos deixar a Terra e novamente viajarmos pelo espaço para irmos para um novo planeta distante. Ele nos disse que o mundo para o qual seríamos levados era muito semelhante ao nosso planeta natal, Marte e que ele havia estado lá recentemente. Ele nos assegurou de que nós gostaríamos de viver no mundo que ele chamou de MOLLARA (localizado nas PLÊIADES).

Aglomerado Estelar M-45, as PLÊIADES e seu Sol Central ALCYONE, sistema ao qual o nosso SOL (HÉLIUS) pertence e orbita, onde esta localizada a Estrela, SOL ELEKTRA-CARRDOVAN em que MOLLARA, hoje o planeta natal de Sharmarie orbita. Este planeta (MOLLARA) será o destino final da maioria dos habitantes da Terra que forem resgatados instantes antes da “Grande Mudança” planetária que se aproxima…

Quando a espaçonave de nosso zone-rex, Rancer Carr deixou a estação Petrimmor, toda a minha família estava a bordo. Entre nós também havia vários espers nodianos que mentalmente vasculhavam a terra embaixo de nós buscando um sinal daqueles de nossa raça que haviam deixado a estação Petrimmor antes da chegada de nosso zone-rex Rancer Carr.

Vários acampamentos marcianos muito grandes foram encontrados no que hoje vocês chamam de América do Sul. O zone-rex decidiu que os marcianos que viviam nesses acampamentos não partiriam para Mollara nesta primeira etapa de evacuação dos marcianos da Terra e que deveriam esperar mais um ano no planeta, assim proporcionando aos nodianos mais tempo para que reunissem uma nova frota de espaçonaves. Esta segunda frota nunca foi reunida.

Alguns dos grupos de marcianos que vagavam pela terra foram encontrados e receberam alimentos suficientes para que retornassem a estação Petrimmor. Após a nossa busca ter sido finalizada nós refizemos o  nosso itinerário e recolhemos os feridos e doentes dos grupos que se deslocavam vagarosamente e os levamos conosco de volta ao acampamento de Petrimmor.

A SEGUNDA EVACUAÇÃO, AGORA DA TERRA.

Dentro dos próximos dois meses, espaçonaves nodianas de todos os tamanhos e modelos começaram a aterrissar na estação Petrimmor. Alguns destes veículos poderiam atuar como ônibus espaciais para nos transportarem para espaçonaves muito maiores estacionadas orbitando o radiar Sumer (Saturno) a espera de sua carga de marcianos. Aquelas espaçonaves menores que eram equipadas  com sistema de propulsão interestelar se juntariam às demais espaçonaves muito maiores para formar uma frota e partir rumo ao planeta Mollara.

Enquanto esta operação de resgate estava sendo efetuada, outras espaçonaves carregadas com animais de Marte que nunca estiveram na Terra se juntariam à frota a caminho de Mollara. Todos os animais marcianos de qualquer tipo que foram deixados para trás para os sumerianos (do radiar Sumer-Saturno) vivendo na Terra, para que fossem removidos mais tarde ou para serem sacrificados com misericórdia ao seu critério.

Quando a frota de espaçonaves rumo à Mollara abandonou o sistema solar, as espaçonaves nodianas estavam abarrotadas com sua capacidade total de carga com cerca de um milhão de marcianos sobreviventes dos cerca de vinte e nove milhões que viviam no planeta Marte antes da destruição de Maldek. Outros um milhão e quatrocentos mil marcianos foram deixados para trás na Terra porque não havia suficiente espaçonaves nodianas para transportá-los para o planeta Mollara.

Não mencionado abertamente havia o fato de que o súbito impacto ambiental no planeta Mollara de cerca de mais um milhão de novos habitantes marcianos seria muito prejudicial a sua biosfera. Muito mais tarde naquela vida eu descobri que os nodianos poderiam também ter transportado cerca de mais um quinto (quase trezentos mil) daqueles que foram deixados para trás no planeta Terra, mas eles decidiram dar àqueles de nós rumo ao planeta Mollara uma chance melhor de sobrevivência.

Os nodianos eram, em suas mentes, muito práticos. Naqueles tempos eles estavam planejando invadir a Terra e subjugar os maldequianos. Eles viam os quase 1,5 milhões de marcianos que ficaram na Terra como futuros aliados nessa luta contra os maldequianos. Os nodianos secretamente começaram a organizar e a armar aqueles marcianos (o que eles também fizeram com os trakianos e sumerianos então vivendo na Terra) em grupos militares liderados por nodianos como Abdonel o Coate Grol (significando “Gato do Sol” na linguagem marciana). Estes grupos também receberam telepatas do radiar Trake (Netuno) que manteriam comunicações periódicas com o planeta Nodia.

Continua . . .


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