“As crianças da raça antiga do mundo da Terra começaram a mudar. Elas não eram mais capazes de serem ensinadas, até mesmo para falarem. Eles desejavam apenas comer, fornicar, o delírio e matar todos aqueles que possuíam qualquer tipo de razão. Tal era a sua fome que comiam carniça e até mesmo uns aos outros. Tudo isso aconteceu após as convulsões começarem na Terra inteira, com os céus do planeta se obscurecendo completamente pelas cinzas e fumaça tóxica e venenosa de milhares de vulcões em erupção, e o planeta então foi sacudido por violentos terremotos e terríveis tempestades”. Eu Sou Sycorant de Omuray (a lua Titã) o maior dos planetoides do Radiar Summer, que voces conhecem como o planeta Saturno.
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação Galáctica, páginas 389 a 436.
PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE 3
Minha esposa Varbreen e eu fomos designados para morarmos em uma das cerca de duzentas tendas com cobertura de tecido em formato de domo que haviam sido erguidas em círculos concêntricos para servir de moradia aos recém chegados à Terra, e a nossa casa estava situada dentro do segundo maior anel. Em uma tarde a nave mãe gigante Graciana que nos trouxera de (Planeta) Cartress subiu pelos ares e sumiu de nossa vista velozmente e neste momento eu senti uma pontinha de tristeza.
Mais tarde eu e Varbreem percebemos que os nossos sentimentos quando vimos a nave gigante Graciana partir era porque de fato ela era a nossa única conexão com o nosso mundo natal de Cartress e com os nossos filhos que lá permaneceram. Nós também estávamos nos sentindo como que abandonados.
Mais tarde ainda naquele dia, na medida que Varbreen e eu nos sentamos fora e à frente da porta de nossa casa, eu percebi Dell e Orbaltreek caminhando em direção à nossa companhia. Pelas muitas horas à frente dentro de nossa casa nós quatro ficamos conversando sobre as nossas recentes experiências e aprendizado sobre uma infinidade de novas coisas e especulando o que o futuro ainda poderia reservar de novidades para nós em seus estoques.
ITOCOT-TALAN, O MESTRE CONSTRUTOR
Nos dias que se seguiram, nosso grupo perambulou pelo lugar, parando e observando qualquer tipo de atividade que achássemos interessante de ser observada. Dell nos informou que a construção da cidade estava sob a responsabilidade de um Graciano mestre construtor em geometria sagrada chamado de Itocot-Talan.
Nós então começamos a fazer uma busca por este mestre construtor Graciano enquanto vagávamos pelo local em nossas explorações. Na medida que o tempo passou nós percebemos que filas de gracianos pareciam ir e vir de um local situado atrás de uma pequena colina natural a alguma distância do canteiro de obras da construção. Nós decidimos caminhar até auquele local para satisfazer a nossa curiosidade.
Os gracianos que encontramos pelo caminho nos saudavam calorosamente quando cruzávamos com eles. Quando nós atingimos o topo da colina fomos assustados por dois homens que pareciam ter se materializado no ar. Eles vestiam couraças com acabamentos adornados em ouro e capacetes do mesmo metal decorados com penas da cor branca. Eu já estava familiarizado com as expressões em suas faces. Eu já havia visto expressões similares no rosto dos meus colegas policiais quando cautelosamente eles estavam considerando o perigo em determinada situação.
Eu reagi naturalmente após o susto, movendo-me com minha esposa através desses dois estranhos. Depois de alguns instantes de silêncio a expressão facial dos dois estranhos mudou, com um deles até mesmo nos dando um pequeno sorriso enquanto nos indicava que deveríamos seguir em frente. O nosso caminho, agora colina abaixo, nos levava na direção de vários edifícios oblongos cobertos com tecido e alguns dosséis que cobriam grupos de mesas e cadeiras, onde vários gracianos estavam sentados em conversações.
Sob um dossel estava estacionado um grande carro aéreo Graciano que era capaz de transportar cerca de cincoenta pessoas. Acreditando que não havia mais nada para ver e fazer naquele local, nos viramos para voltar ao nosso ponto de partida. Assim que tomamos a atitude de abandonar o local, uma voz mais abaixo chamou pelo meu nome. Eu me virei em resposta e vi Chomast-Choke acenando para mim para que nos juntássemos a ele na base da colina. Ele nos esperou com suas mãos em seus quadris.
Na medida em que nos aproximamos de Chomast-Choke ele abriu os seus braços, dizendo, “Tudo esta bem neste local. Não é mesmo Petrimmor de Cartres?” Antes que eu desse a minha resposta eu vislumbrei brevemente o homem estranho de sentinela no topo da colina com as cores do sol se pondo refletindo em seu armamento. Somast-Choke deu uma palmadinha em meu ombro e em tom mais sério me disse, “Aqueles são soldados maldequianos, que são chamados de Krates (são da elite). Hoje eles estão excepcionalmente vigilantes porque um dos seus chefes esta aqui visitando as construções com o nosso chefe, Itocot-Talan.
Somast Choke nos convidou para irmos com ele até a sua instalação pessoal no acampamento para jantarmos com ele. Durante o tempo que nós ficamos juntos ele entusiasticamente nos contou sobre os planos de construção de seu povo para construir a cidade de Miradol (Península do Yucatan-México-Guatemala), assim como várias pirâmides em outro local do planeta (Egito-MIR) há alguma distância considerável de onde estávamos (México) naquele momento.
Em resposta às vozes e barulho do lado de fora de sua casa, Somast-Choke levantou-se de sua cadeira e nos pediu para que o seguíssemos para fora. A área agora estava toda iluminada com luz suave. Nós vimos quando dois homens saíram do carro aéreo e caminharem entre duas fileiras de soldados krates da elite maldequianos, que permaneciam em prontidão e atenção total. Em baixa voz, Somast-Choke nos disse que o homem mais alto vestindo uma túnica verde escura solta era o seu chefe, Itocot-Talan, e o outro, que vestia calças e jaqueta brancos, era o general maldequiano conhecido como Sharber.
Após a partida dos maldequianos, nosso grupo se encaminhou em direção à Itocot-Talan, que após ver Somast-Choke, falor com ele com uma voz levemente com tom rancoroso dizendo, “Os maldequianos querem que coloquemos nossa força total de trabalhadores em ação, bem como os nossos maiores esforços, dedicação e tempo nas construções das pirâmides (MIR-Egito) e menos tempo na construção da cidade de Miradol (Yucatam-México). Eu insisti com eles que deveríamos manter o organograma inicial e original.”
Somast-Chke mais tarde nos explicou que para atender as exigências dos maldequianos, muitos especialistas gracianos adicionais deveriam ser retirados de outros projetos de construção existentes em andamento em muitos diferentes mundos, assim deixando incompletos muitos projetos igualmente importantes. Muitos destes experts estavam programados para chegarem à Terra em vários e diferentes períodos no futuro, quando as suas obrigações em diferentes empreendimentos estivessem terminados ou pudessem ser interrompidos.
O Graciano acrescentou que equipamentos e trabalhadores humanos (de diferentes planetas também) adicional também seriam necessários para acelerar a construção das pirâmides. Eu perguntei a Somat-Choke “Para que propósito eu fui trazido ao planeta Terra?” Ele respondeu dizendo, “Daqui a poucos dias nós iremos ao local onde nós estamos construindo as grandes pirâmides. Lá você vai encontrar Liferex-Algro, um homem santo do meu povo, que, após olhar os símbolos gravados na palma de sua mão, vai lhe dizer qual será o propósito para o seu futuro.”
DEIXANDO MIRADOL (Teotihuacan-México) E INDO PARA MIR (Egito) NO LOCAL DA CONSTRUÇÃO DAS PIRÂMIDES
Somente eu, Varbreen e Dell sentamos na seção para passageiros do carro aéreo quando ele alçou vôo rumo à direção do local onde estavam começando a ser construídas as grandes pirâmides. No controle do carro aéreo estava o recém treinado piloto Orbaltreek, que se atrapalhou várias vezes enquanto tentava colocar o carro aéreo no piloto automático o curso, o rumo certo para Mir. A confiança de Varbreen em nosso “piloto” ficou totalmente abalada.
Ela me perguntou “Como nós sabíamos que ele tinha capacidade de operar o carro aéreo, e como teríamos certeza de que estávamos indo na direção certa para chegarmos aonde deveríamos?” Eu não dei nenhuma resposta a ela porque eu também tinha as mesmas dúvidas e questões em minha mente. A nossa viagem no carro aéreo nos tomou vários dias. Duas vezes testemunhamos o sol nascer no leste. Varbreen tinha certeza de que estávamos voando em círculos.
Eu pensei que ela poderia estar certa até que percebi uma tela nos controles que se iluminou com um brilhante X amarelo. Um Orbaltreek muito aliviado nos disse que essa era a ativação do piloto automático que ele estivera buscando fazer. Ele nos disse o X amarelo iria mais tarde se encolher e se transformar em um ponto pulsante o que significaria que teríamos atingido o nosso destino e que então o carro aéreo iria descer e aterrissar manualmente. Todos nós ficamos olhando fixamente o x amarelo esperando ver ele encolher. Foi somente cerca do meio dia do terceiro dia quando o esperado ponto pulsante apareceu na tela iluminada.
Abaixo de nós, até onde a vista podia alcançar no horizonte podíamos VER UMA EXUBERANTE E LUXURIANTE FLORESTA TROPICAL (Hoje é o Deserto do Saara). O topo de suas árvores apresentava uma linda miscelânea de todas as tonalidades da cor verde que alguém pudesse imaginar. A floresta imensa era separada em duas partes por um largo e caudaloso rio (o atual Rio Nilo).
Era impressionante ver a luz do sol se refletindo em suas águas azuis escuro. Orbaltreek nos informou que ele deveria seguir curdo do rio acima, em direção norte. Finalmente o veículo aéreo diminui a velocidade, parando e flutuando. À nossa direita podíamos ver uma Vila e à nossa esquerda, na margem oeste do grande rio, enormes filas de barracas com cobertura de tecidos. Nós aterrissamos cerca de 100 jardas (92 metros) ao sul daquele acampamento.
Permanecemos ao lado do nosso carro aéreo até que dois gracianos se aproximaram perguntando apenas “Por onde andávamos?”Então eles entraram no carro aéreo e e decolaram em direção oeste, deixando-nos ofuscados com um envergonhado Orbaltrekk ao nosso lado. Nós entramos na cidade das tendas e perguntamos ao primeiro Graciano que encontramos onde se podia encontrar a Liferex-Algro. Esse Graciano primeiro parou rigidamente, então voltou seu corpo de acordo com os pontos cardeais. Após dar uma volta completa, ele apontou através do rio e nos informou que nós encontraríamos Liferex-Algro naquela direção.
Após alcançarmos às margens do rio ficou óbvio que deveríamos conseguir um barco para atravessá-lo. Um dos vários gracianos que estavam fumando um charuto às margens do rio, sentado em cima de uma rocha, após ouvir a nossa menção do nome Liferex-Algro, disse, “Nós somos assistentes do Grande Um. Espere conosco se desejarem. Ele virá da outra margem do rio antes do sol se por e vai nos liderar nas orações .”
Após ouvirem o meu nome, os gracianos me pediam para ver a palma da minha mão. Depois disso eles por sua vez me cumprimentavam apertando a minha mão marcada com os símbolos e depois olhavam para as suas mãos espalmadas. Uma mulher então perguntou, “Quem era o meu intérprete?” Assim que fez a sua pergunta ela pôs a palma de sua mão em frente aos meus olhos. Imediatamente numerosos símbolos começaram a aparecer.
Dell, que estava parado ao meu lado, tomou a mão da mulher e colocou-a em cima de sua cabeça e começou a falar com ela sobre a sua vida em sua língua nativa (Dell estava fazendo uma leitura psíquica da existência da mulher). Ele finalizou a sua leitura subitamente e sacudiu sua cabeça com vigor com o gesto universal de não. Mesmo assim, a mulher estava radiante com o que ouvira. Ela então começou a se despir de todas as jóias que estava usando e outras posses valiosas e colocou tudo aos meus pés.
No momento em que o barco onde estava Liferex-Algro foi localizado cruzando o rio, cada graciano presente havia apertado a minha mão “mágica” e obtido uma leitura sobre sua vida e seu futuro ao tocar o topo da cabeça de Dell com sua mão. Aos meus pés haviam objetos variados de grande valor, incluindo uma montanha de charutos gracianos. Após Varbreen inspecionar cada item, ela relutantemente aceitou minha ordem de que tudo deveria ser posto aos cuidados e sob responsabilidade de Orbaltreek.
LIFEREX-ALGRO, O STOLFA (Sacerdote) GRACIANO.
Liferex-Algro era um homem de idade avançada. Ele vestia uma longa toga feita de pequenas penas pretas. Ele imediatamente me abraçou e me chamou pelo meu nome. Enquanto caminhávamos através do grande acampamento, ele disse, “Nós de Gracyea ficaremos honrados se você puder viver entre nós, não apenas para nos maravilhar com o que você sabe sobre as histórias individuais de nossas vidas e o que o futuro nos reserva, mas é nosso desejo que você possa encontrar um maldequiano que queira saber destas coisas também.
Eu suspeito grandemente que a história de vida dos maldequianos e o seu futuro poderiam ser uma enorme revelação. Se você aceitar este pedido, seja muito cuidadoso. Seja paciente e nunca demonstre a nenhum maldequiano que você tem qualquer tipo de interesse em dar a um deles uma leitura de suas vidas. Liferex acrescentou, “O seu intérprete, Dell, sabiamente recusou falar naquela vez quando os Gracianos queriam que ele tivesse “lido” sobre quando eles morreriam. Nós aceitamos que a data e hora de nossas mortes só devem ser de conhecimento pelos Elohim e àqueles, como você mesmo, que eles escolheram para servi-los.”
Eu perguntei ao Stolfa (o sacerdote graciano) ancião se eu poderia ter um pouco de tempo para pensar a respeito do seu convite, e ele aceitou essa minha condição. Liferex-Algro nos levou a uma parte do acampamento onde havia uma residência vazia bem no meio da parte Graciana do acampamento. A residência tinha várias dependências. Ele me disse que os arranjos para a nossa acomodação seriam apenas temporários. Então ele nos deixou para conduzir o serviço religioso de orações para o seu povo.
As preces acabaram quando na medida em que o sol descia no horizonte e desaparecia sobre o topo das árvores no oeste. Durante a noite Dell me disse que havia aprendido que cada um dos Gracianos de quem havíamos feito a leitura de suas vidas estavam predestinados a morrerem na Terra dentro de três a quatro anos. Após ouvir isto eu me senti muito triste. Eu senti uma vontade esmagadora de ajudar os gracianos de qualquer modo que eu pudesse.
Naquela mesma noite eu disse a Liferex-Algro que eu esperaria pacientemente que um maldequiano me fizesse o pedido para ler a sua vida e futuro. Ao ouvir isso o Stolfa Graciano me disse que providenciaria com tudo que eu pudesse necessitar a fim de cumprir com a minha missão. Logo após o amanhecer sai de casa e encontrei Orbaltreek ocupado com a limpeza e inspeção de um carro aéreo para um operador e oito passageiros.
Ele estava exuberante quando disse, “Este carro aéreo é nosso para usarmos como e quando quisermos. O Graciano que o me entregou também disse que nós deveríamos ir até uma vila próxima, chamado de Pankamerry e procurar por um homem nativo da Terra chamado de Cark Ben-Zobey.”
Após Orbaltreek acalmar minha esposa de que todo o nosso pequeno tesouro, que acumulamos no dia anterior, ainda estava intacto e a bordo do carro aéreo, nós voamos em direção sudoeste cerca de quinze milhas (24 km). Após aterrissarmos, começamos pela nossa busca ao homem da Terra e chefe da vila chamado de Cark Ben-Zobey.
Fim da terceira parte. Continua …