“Os faraós não construíram as grandes pirâmides, nem as suas mãos criaram os recursos para dar forma a Esfinge de Gizé. Como poderia tamanha ignorância primitiva criar tais maravilhas? Pense bem nas palavras de Tixer-Chock e outros que podem corrigir esses equívocos que são promovidos ainda mais pela ignorância. quer saber a verdade sobre estas coisas? Se não quiseres não leia mais (sobre Maldek)” – Eu Sou Pen-Dronell de Nodia
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO, páginas 365 a 387.
Missão em Maldek
Durante o percurso do voo até MALDEK nós fomos apresentados às outras pessoas que faziam parte da nossa missão. A maioria era de telepatas de TRAKE (Netuno) treinados em NODIA e que eram nativos dos planetoides (luas) que orbitavam o RADIAR TRAKE (Netuno), localizados no mesmo sistema solar para onde nós estávamos nos dirigindo.
Mais ou menos na metade do caminho de nossa viagem interestelar, nós fomos apresentados ao príncipe Sant, de MALDEK. O nosso primeiro encontro foi breve. Após termos deixado o encontro, Prantisa disse: “O príncipe Sant parece ser muito agradável, mas apenas pensar sobre ele me faz ficar profundamente deprimida. Por que você acha que isso acontece?”
Eu respondi a Prantisa que o príncipe maldequiano havia causado o mesmo efeito em mim também adicionando que poderia ser melhor para nós dois evitar estar na sua presença sempre que diplomaticamente fosse possível. Nós ainda não sabíamos que estávamos prestes a conhecer milhões de pessoas daquele tipo, de maldequianos, cada um deles com o dom natural para psiquicamente fazer qualquer humano não maldequiano se sentir muito miserável.
Quando chegamos a MALDEK, primeiramente os maldequianos quiseram nos hospedar em um conplexo que eles tinham projetado exclusivamente para visitantes de fora do seu mundo, não maldequianos, ao seu planeta. Opatel Cre’Ator rejeitou até mesmo o mais magnífico palácio que eles lhe oferecerem dentro do complexo residencial para estrangeiros. Eu relembro que mais tarde ele disse ao seu pessoal que se ele tivesse aceitado ficar naquele alojamento palaciano maldequiano seria o mesmo que “estar numa prisão dentro do paraíso”. Segundo, ficando fora do complexo destinado aos visitantes do planeta para ficarmos em nossa espaçonave poderia não ser uma tarefa fácil. Então de novo, a inconveniência seria saber o que os maldequianos tinham em mente.
Lord Opatel escolheu abrigar sua tripulação e ele mesmo à bordo de sua própria espaçonave, onde, para desgosto de nossos anfitriões maldequianos, nós poderíamos ir e vir como nos conviesse. Muitas vezes, nós de repente alçávamos voo, orbitávamos o planeta Maldek por uns poucos dias e tão repentinamente quando decolamos, nós aterrissávamos voltando ao nosso local de origem, que ficava em uma alta colina dentro do campo de visão do espaço destinado ao condomínio dos residentes não maldequianos. Embora nenhum maldequiano dissesse uma palavra, nós estávamos nos divertindo com o fato de que eles eram muito curiosos com o que nós fazíamos durante o período que estávamos em órbita de Maldek. Na realidade era durante estes momentos em órbita que os nossos telepatas Trakes enviavam às informações ao planeta Nodia.
Embora nós fossemos escoltados por soldados krates maldequianos para várias e bonitas áreas e locais recreação e negócios, somente o príncipe Sant regularmente visitava nosso quartel general à bordo de nossa espaçonave. O nosso local de estacionamento na colina e sua área adjacente dentro de 3.200 metros foram declaradas fora dos limites para qualquer cidadão não maldequiano e mesmo para maldequianos não autorizados.
Em uma ocasião uma orquestra maldequiana completa foi montada e conduziu uma apresentação musical próxima de nossa espaçonave. Entre os músicos haviam uns agentes espers (com poderes psíquicos) krates mal disfarçados que não puderam superar nossas defesas e mentalmente escanear o interior de nossa espaçonave, então eles tiveram que fazer um pouco de música. Depois que os músicos verdadeiros abandonaram a área, os agentes krates espers ficaram alheios ao fato. Quando eles deram por si mesmos, partiram murmurando algo entre si.
A visita à Terra
Durante a primeira das duas visitas que fiz ao sistema solar e Maldek em minha primeira vida, eu também visitei a Terra inúmeras vezes. Na minha primeira visita ao planeta Terra nossa espaçonave vez uma volta completa ao redor do planeta em uma vistoria de toda a sua superfície. Nós também gastamos quase um dia inteiro estacionados perto do local onde a Grande Pirâmide estava sendo construída (Egito atual). Nós assistimos milhares de trabalhadores em grupos compostos de nativos dos planetoides do Radiar Real (das luas de Júpiter) circulando pelo local da construção. Nós ficamos prazerosamente embevecidos pelos tons musicais emitidos pelos diapasões de afinamento dos mestres construtores de Gracyea, usados tanto para cortar as pedras assim como elevá-las (levitando-as) até o seu local específico e único dentro da magnífica construção.
Aproximadamente após uma hora ou duas depois de aterrissarmos nós fomos visitados por um grupo de gracianos (uma raça nunca considerada como tímida). Por meios telepáticos nós conversamos durante horas. Foi quando então pela primeira vez ficamos sabendo do envolvimento dos gracianos com os planos dos maldequianos nas construções similares às da Terra em Marte (em Cydonia). Esta informação mais tarde foi transmitida ao planeta Nodia telepaticamente e perguntamos se deveríamos investigar psiquicamente o projeto de construções da cidadela em Marte. Cre’ator nos respondeu que “não, pois a Casa de Comércio de Vonnor irá pesquisar a respeito”.
Pouco tempo mais tarde eu me encontrei na Terra novamente, mais uma vez, sentado em um bote que balançava sobre as ondas do rio que agora voces chamam de Nilo. Eu esperava impaciente dentro do barco enquanto Opatel Cre’ator conversava na margem do rio com Jaffer Ben- Rob, um homem nativo da Terra. Mais tarde Lord Opatel me contou o quanto ele estava triste por ter que recusar o pedido de Jaffer por ajuda militar nodiana para expulsar os maldequianos da Terra.
Outra visita à Terra eu fiz em resposta a um convite oficial dos maldequianos para que eu testemunhasse a colocação da Pedra de Topo de cristal Astrastone no topo da Grande Pirâmide. Esta foi uma breve visita, e apos deixar a área das pirâmides, nós encontramos o caminho que nos conduzia à nossa espaçonave coberto com corpos de animais mortos. Esta foi uma clara mensagem maldequiana enviada a nós para que a decifrássemos emocionalmente. Nós ignoramos o seu macabro insulto.
Desde aquele momento em diante Lord Opatel e aqueles da nossa missão então passamos constantemente a discutir a Grande Pirâmide. Todos nós estávamos emocionalmente inspirados para nos referirmos sobre a Grande Pirâmide e sua estrutura simples mas de beleza estonteante. O real propósito em nossas discussões era determinar exatamente qual a finalidade por que os maldequianos ergueram essa imensa estrutura. Talves se nós tivéssemos descoberto o seu propósito naqueles dias passados, o pedido de ajuda militar feito por Jaffer Ben-Rob aos nodianos tivesse sido atendido instantaneamente.
A explosão do planeta MALDEK e a subsequente perda de Lady Aranella e Sharmarie
Eu estava no planeta Nodia quando as notícias chegaram de que a transmissão da energia VRIL da Terra através da Grande Pirâmide de Gizé causou a explosão do planeta Maldek. Estas notícias tiveram muito pouca repercussão sobre os habitantes de Nodia, nativos ou estrangeiros lá residentes. Devido ao fato de que os planetas restantes do sistema solar não sentirem imediatamente os efeitos da destruição de Maldek até alguns anos mais tarde, pouca atenção foi dada para aqueles que demonstravam preocupação com o fato e/ou eram cientificamente capazes de prever o que viria a acontecer mais tarde no sistema solar da Terra.
Quando os profetas do juízo final (que provaram estar certos) alertaram que o nosso sistema solar eventualmente iria começar a se ajustar a perda da massa do enorme planeta Maldek de seu meio eles foram zombados. (n.t. O planeta Maldek tinha cerca de 4,2 vezes o tamanho da Terra e com 140 milhões de habitantes quando explodiu, cujos fragmentos da explosão hoje são conhecidos como o Cinturão de Asteroides, entre as órbitas de Marte e Júpiter, local da órbita original de Maldek, literalmente “no meio” do sistema solar). Eu tenho certeza de que os líderes das casas de comércio nodianas tomaram esses avisos bastante seriamente, fazendo estudos e pesquisas privadas e organizando planos de contingenciamento para atender a todos os possíveis cenários de desastres.
Estes planos e estudos provaram ser muitos valiosos quando tudo no sistema solar realmente começou a mudar drasticamente, até o ponto em que a maioria de seus planetas e planetoides não mais poderiam suportar qualquer tipo de vida em suas superfícies. Quando os eventos catastróficos começaram a acontecer nos planetas e planetoides do sistema solar eu participei na execução dos planos para mover as populações em perigo para a Terra (que foi o último planeta a sofrer as modificações em sua biosfera) em segurança.
Quando essa movimentação para transportar milhões de seres humanos de diferentes planetas e planetoides estavam se aproximando do fim, eu acompanhei Lady Aranella Cre’ator, Lord Opatel Cre’ator e o marciano Sharmarie em uma viagem espacial desde o planeta Nodia até à Terra. O meu trabalho na Terra seria analisar o efeito que estas várias e diferentes populações teriam umas sobre as outras e sobre a população nativa do planeta Terra.
Eu encontrei todos os tipos de pessoas e população na Terra sendo completamente incompatíveis umas com as outras, principalmente devido às suas diferenças culturais e das diferenças entre a linguagem. Realmente o planeta Terra estava em um completo estado de caos cultural. Eu cheguei a conclusão de que para corrigir esses problemas nós deveríamos começar por encorajar cada povo de fora da Terra a eleger uma liderança que nós, os nodianos, pudéssemos dialogar diretamente e que também atuaria como mediadores com os líderes de outros povos com cultura de fora da Terra.
Este arranjo iria ajudar na distribuição de alimentos especiais e outros tipos de necessidades físicas inerentes a cada cultura de fora da Terra, que eram grandemente diferentes de cultura para cultura. Eu devo confessar que eu estava feliz por estar na Terra apenas para avaliar a situação, e não para fazer algo a respeito. Eu sabia que um exército de experts em culturas de diferentes planetas chegariam na Terra para lidar com o problema. Eu rezava para que este tipo de invasão benigna acontecesse logo antes que as coisas ficassem piores ainda. Guerras entre diferentes raças são muito difíceis de se por um fim. Eu pessoalmente relatei as minhas sugestões e descobertas para Nodia telepaticamente.
Eu passei em visita o palácio de Her-Hood o maldequiano que era o governador da Terra. Em vez disso eu preferi viver à bordo de nossa espaçonave. O clima estava excelente durante os três primeiros dias desde nossa chegada ao planeta, e a tripulação e eu gastamos a maior parte do tempo caminhando e fazendo nossas refeições ao ar livre. Eu estava encontrando dificuldades para dormir. Eu dei de ombros para o problema que relacionei com as diferenças que existem entre o dia e a noite da Terra e e as várias formas de dia e de noite que ocorrem em meu planeta natal de Nodia (como se fosse uma espécie de diferença de fuso horário cósmico). {n.t. aqui vale lembrar que o planeta Nodia não orbita apenas um sol como a Terra e eventualmente por causa disso às vezes a noite como a conhecemos quase não existe em determinados períodos quando o planeta sofre iluminação do seu sol – a estrela Polaris – e do radiar em que orbita)
Após o terceiro dia de nossa visita, chuvas leves começaram a ocorrer quase que o dia inteiro. Os pés d’agua se mantiveram por mais vários dias, então o céu começou a ficar cinza escuro. Começou a chover agora pesadamente, com trovões e relâmpagos que poderiam ser vistos bem longe à distancia. Nós estávamos conscientes de que chuvas torrenciais daquela magnitude não eram naturais para a latitude e para a estação do ano.
Nós fomos fisicamente visitados por Opatel Cre’ator que nos avisou para estarmos prontos para abandonar o planeta assim que ele retornasse com Lady Aranella Cre’ator e o marciano Sharmarie. Durante os dois dias seguintes a chuva continuou caindo sem nenhuma trégua. Relâmpagos e trovões aconteciam sem parar, um relâmpago com trovão atrás do outro. Vários terremotos sacudiram a nossa espaçonave violentamente. Agora todos nós estávamos ansiosos esperando os demais membros de nossa tripulação chegar para então podermos abandonar a Terra, agora um mundo escuro, úmido e frio.
Um exausto e molhado Opatel Cre’ator afinal retornou para a espaçonave junto com um igualmente molhado e cansado trakiano. Opatel relatou que o trakiano havia ouvido que Lady Aranella Cre’ator, Sharmarie e uma mulher maldequiana chamada por DOY haviam embarcado em um carro aéreo. A decisão de levantar voo e procurar por qualquer carro aéreo que sobrevoasse áreas inapropriadas foi tomada. Após decolarmos em meio à chuva torrencial, nós procuramos por várias horas mas sequer encontramos um único carro aéreo em voo. Raios atacaram a nossa espaçonave várias vezes o que tornou a nossa espaçonave difícel de ser controlada em voo. Nós fomos forçados pelas condições climáticas a ganhar altitude a fim de evitar um fatal ataque de um raio.
Da grande altitude que agora estávamos nós finalmente pudemos ver o carro aéreo que estivéramos procurando pairando sobre o local onde nossa espaçonave estivera estacionada. Mas cada tentativa que fazíamos para reduzir a nossa altitude era recebida com o ataque de uma saraivada de raios e relâmpagos que causava ao casco externo da espaçonave brilhar na cor laranja avermelhado e o seu interior ser preenchido com fumaça tóxica de cheiro acre. Nós subimos acima da camada atmosférica da Terra em direção ao espaço. Abaixo havia uma visão que jamais esquecerei. Milhões de raios explodindo estava acontecendo ao mesmo tempo. A exibição, a imagem era impressionante.
Nós permanecemos em órbita da Terra durante um dia e fizemos os reparos internos que pudemos e que eram necessários. Durante todo esse tempo a Terra abaixo de nós parecia estar em chamas com os relâmpagos dos raios. Levou mais trinta e oito dias da Terra para que a nossa prejudicada espaçonave alcançasse um planeta em que houvesse uma representação da Casa de Comércio de Cre’ator. Nós esperamos nesse planeta somente um dia enquanto uma nova espaçonave viesse de Nodia para nos apanhar e nos levar de volta para casa.
Continua . . .