Foi somente nos últimos dias que os líderes israelenses confirmaram que um sistema de mísseis antibalísticos THAAD fornecido pelos EUA se tornou operacional em solo israelense. Isso marcou um grande desenvolvimento que efetivamente colocou as tropas americanas diretamente em perigo em um momento em que Israel ainda está “se preparando” para retaliar contra o Irã pelo ataque de mísseis balísticos de 1º de outubro.
Fonte: Zero Hedge
Mas logo após a chegada do primeiro THAAD (ou Terminal High Altitude Area Defense), o governo israelense já está solicitando que um segundo seja enviado dos EUA, de acordo com o Canal 12 de Israel na sexta-feira, afinal seu “poderoso” Domo de Ferro não funcionou no último ataque do Irã.
O Times of Israel observa que “Cada bateria consiste em seis lançadores montados em caminhões, 48 interceptores, equipamentos de rádio e radar e requer 95 soldados para operar”.
Já há cerca de 100 soldados americanos no solo tripulando o primeiro THAAD, mas uma segunda bateria elevaria esse total para cerca de 200 soldados americanos destacados em Israel e expostos ao fogo dos mísseis iranianos. Ainda não há nenhuma indicação de que o Pentágono planeja enviar uma segunda bateria.
A porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, descreveu na terça-feira que “Uma equipe avançada de militares e alguns dos componentes iniciais necessários para operar a bateria de mísseis chegaram a Israel ontem [segunda-feira] , com pessoal e componentes adicionais programados para chegar nos próximos dias com o objetivo de tornar o THAAD totalmente capaz em um futuro próximo.”
“Essa decisão foi tomada como parte dos ajustes mais amplos que os militares dos EUA fizeram nos últimos meses para apoiar a defesa de Israel e proteger os americanos judeus khazares sionistas de ataques do Irã e de milícias alinhadas ao Irã”, ela continuou.
A Casa Branca diz que foi informada pelo governo Netanyahu sobre quais alvos no Irã devem ser atingidos, já que a retaliação de Israel continua iminente. Mas parece que Tel Aviv já está implorando por mais e mais equipamentos e mísseis do Pentágono, pois o minúsculo estado judeu khazar não sobrevive sem a ajuda do ocidente.
“Israel enfrenta uma iminente escassez de mísseis interceptadores enquanto reforça suas defesas aéreas para proteger o país de ataques do Irã e seus aliados, de acordo com executivos da indústria, ex-oficiais militares e analistas”, escreveu o FT esta semana.
“Os EUA estão correndo para ajudar a fechar lacunas no antes “invencível” escudo protetor de Israel, anunciando no domingo a implantação de uma bateria antimísseis de Defesa de Área de Alta Altitude Terminal (Thaad), antes de um esperado ataque retaliatório de Israel ao Irã, que corre o risco de uma maior escalada regional.”
Israel competindo com Zelensky na categoria “gimme gimme gimme”. Por que não podemos usar as armas de defesa de mísseis que NÓS pagamos para proteger NOSSO país?
Um analista e ex-alto funcionário da defesa dos EUA, Dana Stroul, foi citado no mesmo relatório dizendo que “o problema de munições de Israel é sério“. Stroul, um falcão pró-Israel e anti-Irã, descreveu que “se o Irã responder a um ataque de Israel [com uma campanha massiva de ataques aéreos], e o Hezbollah também se juntar a ele, as defesas aéreas de Israel serão sobrecarregadas“.
É provável que Israel continue pedindo mais e, apesar dos bilhões de dólares já prometidos – e com base em padrões anteriores – Washington provavelmente atenderá… assim como tem feito com os constantes pedidos semelhantes da Ucrânia.
