Japão se desfaz de Títulos da dívida dos EUA. FeD prepara compras maciças de Títulos com impressão de dólares

O Fed encerrou silenciosamente o aperto quantitativo. Não porque a inflação esteja sob controle — ela está subindo. Não porque seu balanço patrimonial esteja limpo — ele ainda está inchado com trilhões. Mas porque um dos maiores credores dos Estados Unidos, o Japão simplesmente abandonou o país.

Fonte: Zero Hedge

Os dez Maiores Credores dos títulos dos EUA: ranking atualizado de 2025

Os dados mais recentes sobre a dívida pública dos Estados Unidos revelam quem são os principais credores estrangeiros do país. Segundo levantamento da Geostrata, com base em números de maio de 2025, o Japão continua no topo do ranking dos maiores detentores de títulos do Tesouro americano, seguido por Reino Unido e a China, que nos últimos cinco anos reduziu pela metade a sua exposição da dívida dos EUA.

O cenário evidencia como a economia americana segue profundamente conectada ao sistema financeiro global, com países de diferentes continentes financiando parte substancial da dívida dos EUA, hoje estimada em torno de US$ 38 trilhões.

Top 10 credores estrangeiros dos EUA

  1. Japão – US$ 1,1 trilhão
  2. Reino Unido – US$ 809 bilhões
  3. China – US$ 756 bilhões
  4. Canadá – US$ 430 bilhões
  5. Bélgica – US$ 415 bilhões
  6. Luxemburgo – US$ 412 bilhões
  7. França – US$ 375 bilhões
  8. Taiwan – US$ 292 bilhões
  9. Índia – US$ 235 bilhões
  10. Brasil – US$ 212 bilhões

O Japão, o maior detentor estrangeiro de dívida americana, está se desfazendo dos títulos do Tesouro dos EUA. À medida que os rendimentos desses títulos aumentam, o capital retorna a Tóquio — justamente quando os EUA mais precisam de compradores. Com mais de 38 trilhões de dólares em dívida e pagamentos de juros que agora superam todo o orçamento de defesa, a matemática não fecha mais.

Então, quem compra a dívida dos EUA agora? O Fed. O comprador de último recurso. A impressora de dinheiro está voltando a funcionar a todo vapor. Mas desta vez não se trata de estímulo. Trata-se de sobrevivência.

É assim que se desenrolam as redefinições cambiais. Demanda decrescente por dívida. Juros em alta. Intervenção do banco central. A confiança se deteriora. O dólar se desvaloriza. E, no fim, apenas os ativos reais sobrevivem, o ouro, a prata e as commodities.

Existe um motivo para o ouro estar superando ações, o Bitcoin e até mesmo as chamadas “Sete Magníficas”(‘Magnificent 7’). Não se trata de especulação. Trata-se de proteção.

Quem são as “Sete Magníficas” (‘Magnificent 7’) da bolsa? 

‘Magnificent 7’ (MAG-7) é uma expressão que ganhou força entre os investidores e analistas de mercado, referindo-se às sete empresas poderosas que demonstraram crescimento incomparável e influência no mercado. Originalmente o título de um filme Western na década de 1960 (onde os sete protagonistas eram conhecidos por toda parte por sua habilidade e influência), foi o analista do Bank of America, Michael Hartnett, quem primeiro usou a expressão em 2023 ao comentar sobre as sete empresas geralmente reconhecidas por seu domínio de mercado e impacto tecnológico.

Essas empresas são:

Juntas, elas representam uma parte significativa dos principais índices de ações, como o S&P 500, e são frequentemente consideradas indicadores da saúde do mercado.


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